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Farmacologia básica - Princípios básicos pt.1

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SEÇÃO I
Princípios gerais
Elaborado por: Stéphanie Colin
RESUMO FARMACOLOGIA
Ensaios clínicos
FDA: Agência reguladora federal dentro do DHHS-US. Responsável por proteger a saúde pública,
garantindo a eficácia e e segurança dos medicamentos, produtos biológicos, aparelhos médicos e
etc.
A obrigação para estabelecer a eficácia e segurança dos medicamentos ocorreu em 1938 após a
morte de mais de 100 crianças devido ao elixir de sulfanilamida devido ao solvente dietilenoglicol
Obrigatório estudo de toxicidade (segurança) porém
não era necessário comprovar a eficácia
1960: Talidomida responsável por efeitos teratogênicos. Em 1962 os Estados Unidos estabeleceu:
Exigência de provas de eficácia, bem como
documentação relativa à segurança em termos de
relação risco-benefício para a entidade nosológica a ser
tratada
Objetivo: Adquirir informações sobre as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas. O NIH
dos Estados Unidos identifica sete princípios éticos que devem ser atendidos antes de serem
iniciados os ensaios clínicos: 
Valor social e clínico
Validade científica
Seleção justa dos indivíduos
Consentimento informado
Relação risco-benefício favorável 
Revisão independente
Respeito pelos indivíduos potenciais e 
inscritos
SEÇÃO I
 
I a III
RESUMO FARMACOLOGIA
São conduzidos em quatro fases:
IVSegurança e eficácia Riscos, dose e posologia
SEÇÃO I
 
RESUMO FARMACOLOGIA
Farmacocinética: ADME
Absorção e biodisponibilidadeA
DistribuiçãoD
MetabolizaçãoM
ExcreçãoE
Membrana plasmática
Bicamada lipídica anfipática, as cadeias de ácido graxo se dispõem no interior (hidrofóbico) enquanto
que os polos hidrofílicos estão orientados para o exterior.
As moléculas lipídicas conferem à membrana fluidez, flexibilidade, organização, resistência elétrica
alta e impermeabilidade relativa às moléculas altamente polares.
As proteínas funcionam como "âncoras" estruturais, receptores, canais iônicos ou transportadores
para a transdução dos sinais elétricos ou químicos, atuando como alvos seletivos para a ação dos
fármacos.
SEÇÃO I
 
RESUMO FARMACOLOGIA
Difusão passiva
A molécula do fármaco segue um gradiente de concentração decorrente da sua solubilidade na
camada lipídica dupla. 
A passagem do fármaco é diretamente proporcional à amplitude do gradiente de concentração,
ao coeficiente de partição hidrolipídica do fármaco e a área de superfície da membrana exposta.
No estado de equilíbrio, a concentração do fármaco livre é igual nos dois lados da membrana
quando ele não é um eletrólito.
No caso dos compostos iônicos, as concentrações no estado de equilíbrio dependem do gradiente
eletroquímico do íon e das diferenças de pH através da membrana.
Influência do pH nos fármacos ionizáveis
Alguns fármacos são ácidos e bases fracas, presentes em solução, tanto na forma não ionizada
quanto na forma ionizada.
A passagem transmembrana de um eletrólito fraco é influenciada pelo seu pKa e pelo pH.
pKa = É o pH em que metade do fármaco está na sua forma ionizada
A razão entre as formas ionizada e não ionizada do fármaco em determinado pH pode ser calculado
pela equação de Henderson-Hasselbalch:
SEÇÃO I
 
RESUMO FARMACOLOGIA
Um fármaco ácido, no estado de equilíbrio, se acumula no lado mais básico da membrana
Um fármaco básico, no estado de equilíbrio, se acumula no lado mais ácido da membrana
Um ácido fraco dissocia-se em graus diferentes no plasma (pH de 7,4)
e no ácido gástrico (pH de 1,4). o pH mais alto facilita a dissociação,
enquanto o pH mais baixo dificulta a dissociação.
Nos túbulos renais, o pH urinário pode variar amplamente de 4,5 a 8.
Desse modo, a urina alcalina facilita a excreção dos ácidos fracos.
A urina ácida favorece a excreção das bases fracas.
Transporte de membrana mediado por carreadores
As proteínas da membrana plasmática intermedeiam o transporte transmembrana de alguns
solutos fisiológicos.
Também realizam o transporte transmembrana dos fármacos e podem ser alvos de ação
farmacológica. 
Difusão facilitada1.
A força motriz é simplesmente o gradiente eletroquímico do soluto transportado.
Os carreadores facilitam o transporte do soluto para dentro ou para fora das células,
dependendo da direção do gradiente eletroquímico.
A proteína carreadora pode ser altamente seletiva para a estrutura conformacional específica
2. Transporte ativo
Necessidade direta de energia, possibilidade de transportar solutos contra o gradiente de
concentração, saturabilidade, seletividade e inibição competitiva por compostos cotransportados
Exemplo de carreador: Glicoproteína P, MDR1
O fármaco absorvido passa pelo fígado, onde podem ocorrer metabolismo e
excreção biliar antes que ele chegue à circulação sistêmica. Desse modo, apenas
uma parte da dose administrada consegue chegar à circulação sistêmica e ser
distribuída para os locais de ação do fármaco.
É o percentual com que a dose de um fármaco administrado alcança seu local de
ação ou a circulação sistêmica.
SEÇÃO I
 
RESUMO FARMACOLOGIA
ABSORÇÃO
ABSORÇÃO e BIODISPONIBILIDADE
É o processo de transferência de um fármaco do seu local de administração para
o compartimento central
No caso das preparações sólidas, a absorção depende inicialmente da dissolução
do comprimido ou da cápsula
Via oral: Deve ser absorvido pelo TGI, mas a absorção final pode ser limitada
pelas características da preparação posológica, pelas propriedades físico-
químicas do fármaco, pelo ataque metabólico no intestino e pelo transporte
através do epitélio intestinal para a circulação porta.
 
BIODISPO
NIBILIDADE
EFEITO DE 1º PASSAGEM
Quando a capacidade metabólica ou
excretora do fígado e do intestino for
grande para o fármaco, a
biodisponibilidade será reduzida
significativamente
A via de administração escolhida para o fármaco interfere diretamente na sua biodisponibilidade (F)
A BD (F) é definida como:
0 < F ≤ 1
SEÇÃO I
 
RESUMO FARMACOLOGIA
VIA
ORAL
VIA DE AMINISTRAÇÃO
Método mais comum de administração
Vantagens: Mais seguro, conveniente e econômico
Desvantagens: Absorção limitada de alguns fármacos em função de suas
características, vômitos, baixa adesão terapêutica, irregularidades na absorção,
etc
Absorção do TGI: determinada por fatores como área de absorção, fluxo
sanguíneo, estado físico e hidrossolubilidade do fármaco e sua concentração no
local de absorção
Fármacos sólidos: Taxa de dissolução pode limitar sua absorção. É favorecida
quando o fármaco está na forma não ionizada mais lipofílica
A taxa de absorção de um fármaco pelo intestino é maior que a do estômago,
mesmo que o fármaco esteja predominantemente em sua forma ionizada no
intestino e na forma não ionizada no estômago devido a maior área de superfície
(microvilosidades) e a ausência de muco
Taxa de esvaziamento gástrico: Pode ser afetada por diversos fatores como o volume, a
osmolalidade, a temperatura e o pH do líquido ingerido, as variações diurnas e entre os indivíduos;
o estado metabólico e a temperatura ambiente
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
ACELERADO DIMINUÍDO
Aumenta a taxa de absorção Diminui a taxa de absorção
Os fármacos que são destruídos pelas secreções gástricas e
pelo pH ácido ou os que irritam o estômago, algumas vezes,
são administrados em preparações com revestimento entérico,
o que impede a dissolução do fármaco no conteúdo ácido do
estômago
Preparações farmacêuticas de liberação controlada, liberação prolongada, liberação retardada e
longa ação são desenvolvidas para produzir absorção lenta e uniforme do fármaco ao longo de 
 8 horas ou mais
Vantagens: Redução da frequência de administração do fármaco, maior adesão, manutenção do
efeito terapêutico ao longo da noite e redução da incidência e/ou intensidade dos efeitos
indesejáveis e dos níveis sanguíneos não terapêuticos do fármaco
São mais apropriadas para os fármacos que têm t1/2 curta (< 4 h) ou em determinados grupos de
pacientes, inclusive os que são tratados com anticonvulsivantes ou antipsicóticos
SEÇÃO I
 
RESUMO FARMACOLOGIA
VIA DE AMINISTRAÇÃOLIBERAÇÃO CONTROLADA
SUB
LINGUAL
A drenagem venosa da boca é realizada pela veia cava superior, que, desse
modo, faz um bypass da circulação porta
Por essa razão, um fármaco administrado por via sublingual e absorvido nesse
local é protegido do metabolismo rápido no intestino e na primeira passagem
pelo fígado
PARENTERAL
A biodisponibilidade é mais rápida, ampla e previsível
A dose eficaz pode ser administrada com mais precisão 
Esta via é apropriada à administração de uma dose de saturação antes de ser
iniciado o tratamento de manutenção oral (digoxina)
Desvantagens: Injeção pode causar dor; e, em alguns casos, é difícil para os
pacientes aplicar as injeções em si próprios
As principais vias de administração parenteral são intravenosa, subcutânea e
intramuscular
A absorção a partir dos tecidos subcutâneos e intramusculares ocorre por
difusão simples, seguindo o gradiente existente entre o depósito do fármaco e
o plasma
Os fármacos administrados na circulação sistémica por qualquer via, com
exceção da intra-arterial, estão sujeitos à eliminação potencial na primeira
passagem pelos pulmões, antes da distribuição para o restante do corpo
SEÇÃO I
 
RESUMO FARMACOLOGIA
VIA DE AMINISTRAÇÃO
INTRAVENOSA
A absorção é evitada, efeito potencialmente imediato. Conveniente para volumes grandes
Importante em situações de emergência, permite a titulação da dose
Aumenta o risco de efeitos adversos, em geral devem ser injetadas lentamente e é inadequada
para soluções oleosas ou pouco solúveis
SUBCUTÂNEA
Imediata no caso das soluções aquosas, lenta e prolongada no caso das preparações de depósito
Adequada para algumas suspensões pouco solúveis e para instalação de implantes de liberação
lenta
Inadequada para grandes volumes as substâncias irritantes podem causar dor ou necrose
INTRAMUSCULAR
Imediata no caso das soluções aquosas, lenta e prolongada no caso das preparações de depósito
Adequada para volumes moderados, veículos oleosos e algumas substâncias irritantes, adequada
para a autoadministração (p. ex., insulina)
Contraindicada durante o tratamento anticoagulante, ode interferir na interpretação de alguns
exames diagnósticos (p. ex., creatina-cinase)
F = 1
0,75 < F < 1
0,75 < F < 1

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