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Avaliação - ED XII Patrimônio Cultural

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Avaliação
PERGUNTA 1
1. Sobre os bens culturais, Aloísio Magalhães afirmou no início da década de 1980: “...existe vasta gama de bens – procedentes sobretudo do fazer popular – que por estarem inseridos na dinâmica viva do cotidiano não são considerados como bens culturais nem utilizados na formulação das políticas econômicas e tecnológicas. No entanto, é a partir deles que se afere o potencial, se reconhece a vocação e se descobrem os valores mais autênticos de uma nacionalidade. Além disso, é deles e de sua reiterada presença que surgem expressões de síntese de valor criativo que constitui o objeto de arte..” MAGALHÃES, Aloísio- E Triunfo?. A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Fundação Pró-Memória, 1985, p. 53.
 Ele estava se referindo aos:
	
	a.
	Bens imateriais ou intangíveis.
	
	b.
	Bens móveis e imóveis.
	
	c.
	Patrimônios históricos.
	
	d.
	Bens patrimoniais arqueológicos.
	
	e.
	Documentos históricos.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. O campo da preservação do patrimônio era, há algumas décadas, guiado pela ideia de autenticidade, originalidade e permanência. A seleção dos bens a serem preservados se dava de acordo com a ideia de excepcionalidade artística, singularidade ou representatividade histórica de acordo com uma visão marcadamente comprometida com a história das elites. A absorção na área do patrimônio do conceito de cultura como sistema de significados, o declínio das histórias nacionais com o questionamento das narrativas oficiais e a proliferação de histórias alternativas conduziu a uma nova situação na qual temos:
	
	a.
	A diversificação dos passados considerados merecedores de escapar do esquecimento.
	
	b.
	A criação de museus e tombamento de bens relacionados à vida das pessoas comuns.
	
	c.
	A valorização das diferenças sociais e culturais na seleção dos bens a serem preservados.
	
	d.
	A construção de identidades de acordo com a pluralidade existente na sociedade.
	
	e.
	Todas as alternativas anteriores estão corretas.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. “Desde os anos 1970, o mundo do patrimônio cultural, inserido que está num contexto mais amplo, foi levado a refletir sobre novas possibilidades de fronteiras ou clivagens, motivadas por outas dimensões de pertencimento que não à nação. O mundo do patrimônio mergulhou no universo particular das identidades locais e das singularidades, que dialogam com o nacional, extrapolam esse recorte e, ao mesmo tempo, vivem a ambiguidade de estarem contidos nele”. CHUVA, Márcia – “Preservação do patrimônio cultural no Brasil: uma perspectiva histórica, ética e política”. In CHUVA, M. e NOGUEIRA, A. G. (orgs) – Patrimônio Cultural. Políticas e perspectivas de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2012, p. 73.
 
Como decorrência dessa situação descrita acima temos:
	
	a.
	O total abandono da ideia de que há um patrimônio nacional.
	
	b.
	A incorporação de manifestações e práticas culturais de diferentes grupos sociais reconhecendo-se a diversidade existente no interior do patrimônio nacional.
	
	c.
	A substituição da noção de patrimônio pela de identidade cultural.
	
	d.
	A fusão do patrimônio nacional no patrimônio cultural.
	
	e.
	O não reconhecimento da alteridade e da singularidade no conceito de patrimônio.
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. Se a memória é viva, a História é operação intelectual que recria o passado. Nas sociedades que vivem sob o signo da História, alguns lugares funcionam como “refúgios” da memória por darem a ela materialidade. Esses locais são chamados de:
	
	a.
	Lugares de memória.
	
	b.
	Sítios arqueológicos.
	
	c.
	Memoriais.
	
	d.
	Refúgios da memória.
	
	e.
	Locais sagrados.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. “[...] o grande projeto de democratização do saber, herdado do iluminismo e reanimado pela vontade moderna de erradicar as diferenças e os privilégios do usufruto dos valores intelectuais e artísticos, a par do desenvolvimento da sociedade de lazer e do seu correlativo, o turismo cultural, dito de massas, estão na origem da expansão talvez mais significativa, a do público dos monumentos históricos. Às pequenas capelas de iniciados, de conhecedores e de eruditos, sucedeu uma igreja mundial, uma audiência “milionária”, como se diz das aglomerações que se conta em milhões de habitantes”. CHOAY, Françoise – A alegoria do patrimônio. Lisboa, Edições 70,2000, p. 184.
De acordo com as ideias contidas no parágrafo acima podemos afirmar que:
	
	a.
	O turismo cultural de massas explica o aumento do número de monumentos considerados patrimônio mundial.
	
	b.
	A grande afluência de público aos monumentos está relacionada à busca de conhecimento e à expansão do turismo cultural no contexto do desenvolvimento de uma sociedade do lazer.
	
	c.
	O iluminismo elevou os monumentos históricos à categoria de patrimônio da humanidade.
	
	d.
	A democratização do saber tem no turismo uma de suas principais motivações.
	
	e.
	O patrimônio deixou de interessar apenas a grupos de iniciados a partir do iluminismo.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. A UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura – criou uma lista de bens reconhecidos como patrimônio da humanidade e estabeleceu um programa de preservação para salvaguardar a herança das diferentes culturas existentes no mundo, tendo em vista a concepção que:
	
	a.
	A valorização das diferentes culturas é caminho de construção da paz entre as nações.
	
	b.
	A herança cultural é fonte de identidade e coesão social para as sociedades humanas.
	
	c.
	Somente um desenvolvimento econômico baseado no respeito mútuo e diálogo entre as culturas conduz a resultados inclusivos, igualitários e sustentáveis.
	
	d.
	Todas as alternativas anteriores estão corretas.
	
	e.
	Apenas as alternativas “b” e “c” estão corretas.
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. A partir dos anos 1970 surgem novas formulações discursivas no então Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) proposta pelo grupo liderado por Aloísio Magalhães. Na visão ali proposta:
	
	a.
	A cultura nacional passa a ser a principal preocupação desse órgão de preservação.
	
	b.
	A heterogeneidade cultural brasileira é entendida como um bem maior a ser preservado.
	
	c.
	Bens arqueológicos passam a figurar no patrimônio a ser preservado.
	
	d.
	Conjuntos arquitetônicos deixaram de ter interesse de preservação.
	
	e.
	Todas as alternativas anteriores estão corretas.
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. “A especificidade do monumento prende-se então, precisamente, com seu modo de ação sobre a memória. Não só ele a trabalha como também a mobiliza pela mediação da afetividade, de forma a recordar o passado, fazendo-o vibrar à maneira do presente. Mas, esse passado invocado e convocado, de certa maneira encantado, não é um passado qualquer: foi localizado e selecionado para fins vitais, na medida em que pode, diretamente, contribuir para manter e preservar e identidade de uma comunidade étnica ou religiosa, nacional, tribal ou familiar”. CHOAY, Françoise – A alegoria do patrimônio. Lisboa, Edições 70, 2000, p. 16.
Enquanto o monumento pode ser criado com a finalidade de promover a rememoração, o monumento histórico também se constitui a posteriori, investindo edificações de uma função de memória. De toda forma, o efeito do monumento sobre a memória, conforme o texto acima, é de:
	
	a.
	Mobilizá-la e atualizá-la no presente a partir da seleção daquilo que se estabelece como componente a ser preservado da identidade do grupo social a que se refere.
	
	b.
	Recordar todo o passado da comunidade étnica, religiosa, nacional, tribal ou familiar.
	
	c.
	Promover de forma afetiva a recordação do passado vivido.
	
	d.
	Manter vivo o encantamento do passado para servir de inspiração para o presente
	
	e.
	Selecionar o que deve ser lembrado e garantir que não seja de um passado qualquer, mas algo que possa produzir encantamento.
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. “Nascida nos meandros e contradições do autoritarismo do Estado Novo, esta concepção de patrimônio histórico, mescladade rebeldia modernista, acabou por cristalizar os elementos do nacionalismo autoritário com as intenções modernistas, na tentativa e com o objetivo de recuperar o passado para alcançar uma definição da identidade nacional”. FENELON, Dea R. – “Políticas culturais e patrimônio histórico”. In Secretaria Municipal de cultura/DPH - O direito à memória. Patrimônio histórico e cidadania.  São Paulo: DPH, 1992.
No Brasil, coube ao SPHAN as primeiras iniciativas oficiais de salvaguardar o patrimônio histórico e artístico no Brasil. Criado em 1937, durante a ditadura do Estado Novo, formado a partir de forte influência de ideias modernistas, aproximava-se da ideologia do regime varguista na valorização do:
	
	a.
	Regime autoritário.
	
	b.
	Nacional.
	
	c.
	Corporativismo.
	
	d.
	Antigo.
	
	e.
	Inédito.
1 pontos   
PERGUNTA 10
1. A criação do SPHAN em 1937 foi feita levando-se em conta um projeto anterior de Mário de Andrade para um órgão de preservação, mas não resultou em uma concepção de patrimônio que incluísse manifestações culturais dos diferentes grupos sociais, como propunha esse modernista. Para esse órgão os bens a serem preservados deveriam ser selecionados a partir de:
	
	a.
	Sua filiação à influência da alta cultura europeia.
	
	b.
	Critérios específicos para cada grupo social.
	
	c.
	Evidências de sua vinculação à tradição portuguesa, a única a ser reconhecida.
	
	d.
	Sua vinculação a fatos memoráveis da História do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. CORRETA
	
	e.
	Sua importância como exemplar histórico do passado colonial brasileiro.

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