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SANTOS DUMONT Concursos 1 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO RESUMO DE AFO PROF. JÚNIOR RIBEIRO SEMESTRAL SANTOS DUMONT Concursos 1 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO AFO – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Conteúdo: Funções do Estado Evolução Legal Princípios Leis Orçamentárias - PPA/LDO/LOA/Créditos Adicionais Ciclo Orçamentário Despesas – Planejamento/Execução/Classificação/Controle Receitas - Planejamento/Execução/Classificação/Controle Técnicas Orçamentárias. Atividade Financeira do Estado A finalidade essencial do Estado é a realização do bem comum por meio da satisfação das necessidades públicas, tais como segurança, educação, saúde, previdência, justiça, habitação, através da obtenção de receitas , criação de do crédito público e ainda a geração,planejamento e aplicação dos recursos públicos. Influência do Pensamento Econômico Pensamento Liberal – Clássicos - Adam Smith - defende- se o Estado mínimo garantindo apenas as necessidades como justiça e segurança. Pensamento Socialista – Karl Marx - defende-se o Estado máximo garantindo todas as necessidades coletivas, o Estado participa ativamente, inclusive, da atividade econômica. Pensamento Social – Democrata – Neo-Clássicos- Keynes - o Governo deve intervir para eviter/combater a inflação,recessão, gerar emprego; O governo deve ter uma participação mais intensa na economia, atuando como produtor, consumidor, regulador e empregador. Formas de Intervenção Política Fiscal – entende-se a atuação do governo no que tange a arrecadação de impostos e aos gastos, além do cumprimento de metas e objetivos governamentais no orçamento. Política Regulatória - engloba o uso de medidas legais como decretos, leis, portarias, etc., expedidos como alternativa para se alocar, distribuir os recursos e estabilizar a economia. Com o uso das normas, diversas condutas podem ser banidas, como a criação de monopólios, cartéis, práticas abusivas, poluição, etc. Política Monetária – envolve o controle da oferta de moeda, da taxa de juros e do crédito em geral, para efeito de estabilização da economia e influência na decisão de produtores e consumidores. Com a política monetária, pode-se controlar a inflação, preços, restringir a demanda, etc. Funções do Estado Utilizando os instrumentos de intervenção econômica de que dispõe, o Estado desenvolve as seguintes funções consubstanciadas no orçamento público: Função Distributiva, Alocativa e estabilizadora. Função Distributiva - A função distributiva tem como finalidade atenuar as injustiças e desigualdades sociais, através de uma distribuição mais igualitária da riqueza produzida em um país, já que o mercado por si só não consegue gerar a distribuição considerada justa pela maioria da sociedade. Para alcançar a igualdade considerada justa e desejada pela sociedade o governo utiliza-se de instrumentos como: transferências, impostos, subsídios, isenções, etc. Função Alocativa - Existem certas atividades que pelo alto capital a ser aplicado, pelo longo tempo de retorno do capital, pelo baixo retorno ou mesmo por simples desinteresse da área privada, exigem a presença do Estado. Portanto, a função alocativa consiste na aplicação de recursos públicos, pelo Estado, nas atividades em que não houver interesse da área privada ou a presença do Estado se faz necessária, como, por exemplo: investimentos na infra-estrutura econômica: transporte, energia, comunicação, armazenamento; provisão bens públicos: infra-estrutura urbana, saneamento básico, meio ambiente; e semipúblicos ou meritórios: educação e saúde. Função Estabilizadora - Das três funções do Estado, esta é a mais recente e tem como objetivos principais: manutenção de um equilibrado nível de emprego, estabilidade dos níveis de preços, equilíbrio na balança de pagamentos e razoável taxas de crescimento econômico. O governo, por meio da função estabilizadora, atua sobre a economia aumentando ou diminuindo a demanda agregada. Se o objetivo for estimular a demanda os gastos públicos, com consumo e investimentos, podem ser aumentados ou os impostos reduzidos. No entanto se a intenção é conter a demanda, o governo diminuirá seus gastos ou aumentará os impostos, o que provocará a redução da renda e conseqüentemente dos níveis de consumo. Nesse sentido fica clara a importância do orçamento como instrumento de política fiscal estabilizadora, já que as alterações nas despesas do governo, bem como as alterações de alíquotas do impostos causam expressivos reflexos na demanda agregada. Além da utilização das políticas fiscais, a função estabilizadora também utiliza políticas monetárias para promover a estabilidade da economia, dentre as quais se destacam: controle da quantidade de moeda no mercado, das taxas de juros e lançamentos de títulos públicos. ORÇAMENTO PÚBLICO O orçamento é um instrumento de gestão e de intervenção por parte do Estado ,para a realização de suas funções. Segundo a teoria keynesiana o orçamento é um instrumento de política econômica, na medida em que influencia a atividade econômica. Se, por exemplo, a economia entrar em recessão, decorrente da ineficácia da procura, o Estado pode compensar a diminuição das despesas privadas pelo aumento das despesas públicas. Evolução Legal das Normas Orçamentárias Constituição de 1824 (Artigo 172): • Ao executivo cabia a elaboração do Orçamento; • À assembléia Geral (Congresso) a aprovação e iniciativa das leis sobre impostos; • Ao Tesouro cabia a consolidação do balanço geral de receitas e despesas do ano anterior e proposta para o futuro. Constituição de 1891(artigos esparsos): • Elaboração passou a ser privativa do Congresso; • Introção da função controle (TCU); • Estados e Municípios passaram a ter autonomia 1922 Foi aprovado o Código de Contabilidade da União: • Possibilitou a organização procedimentos orçamentário, Financeiros, contábeis e patrimoniais. Constituição de 1934 (uma seção): • A elaboração voltou a ser competência do Executivo; • Ao Congresso cabia a votação e controle de contas, com auxílio do TCU. • Não havia limitação do Congresso emendar o Orçamento (co- participação). Constituição de 1937 (um Capítulo): • A elaboração era elaborada por um Departamento Administrativo da Presidência da República; • A Câmara e o Conselho Federal votavam; • Em 1939 a autonomia de estados e municípios foi transferida para a Presidência; • O Departamento Administrativo passa a elaborar e fiscalizar os orçamentos de estados e municípios. Constituição de 1946: • A elaboração era competência do Executivo; • Ao Congresso cabia a votação e controle de contas, • Evidenciava de forma mais clara o papel do TCU; • O Congresso podia emendar o Orçamento; • Introduziu dispositivos constitucionais que consagravam os princípios: Unidade, Universalidade, Exclusividade e Especialização. Lei 4.320/64 Instituiu normas de direito financeiro e contabilidade pública para União , Estados e Municípios Constituição de 1967 (oito artigos): • Foi retirada a prerrogativas do Legislativo de iniciativa de emendas ao projeto de Lei Orçamentária; • A Ação fiscalizadora também foi reduzida. Constituição de 1988 (Um capítulo): • Devolve as prerrorgativas perdidas no período autoritário; • Explicita os princípios orçamentários; • Fixa os marcos legais da gestão pública. • Instituiu o PPA,LDO SANTOS DUMONT Concursos 2 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO Lei Complementar 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal: Estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e execução orçamentária. 01. (UnB/CESPE – STF Cargo1: Analista Judiciário – Área: Administrativa) A adoção do orçamento moderno está associada à concepção do modelo de Estado que, desde antes do final do século XIX, deixa de caracterizar-se por mera postura de neutralidade, própria do laissez-faire, e passa a ser mais intervencionista, no sentido de corrigir as imperfeições do mercado e promover o desenvolvimento econômico. (UnB/CESPE – STF Cargo 1: Analista Judiciário – Área: Administrativa) 02. Com a Constituição de 1891, que se seguiu à Proclamação da República, a elaboração da proposta orçamentária passou a ser privativa do Poder Executivo, competência que foi transferida para o Congresso Nacional somente na Constituição de 1934. 3. (Cargo 2: Analista Judiciário – Área: Administrativa) O orçamento público passa a ser utilizado sistematicamente como instrumento da política fiscal do governo a partir da década de 30 do século XX, por influência da doutrina keynesiana, tendo função relevante nas políticas de estabilização da economia, na redução ou expansão do nível de atividade. 04. (UnB/CESPE – TST Cargo 2: Analista Administrativo)Segundo a teoria keynesiana, a intervenção econômica estatal, especialmente na dinamização da demanda agregada e na utilização dos instrumentos de política de estabilização econômica, é necessária e justificável, principalmente, para compensar as falhas dos mecanismos de mercado. 05.(Cargo 2: Analista Judiciário – Área: Administrativa)94 A utilização da política orçamentária para os propósitos de estabilização econômica implica promover ajustes no nível da demanda agregada, expandindo-a ou restringindo-a, e provocando a ocorrência de déficits ou superávits. 06. A provisão de serviços de utilidade pública, tais como saneamento e serviços de segurança pública, que não são ofertados adequadamente pelos mercados privados, exemplifica a função alocativa do governo. 07. A teoria de finanças públicas consagra ao Estado o desempenho de três funções primordiais: alocativa, distributiva, e estabilizadora. A função distributiva deriva da incapacidade do mercado de suprir a sociedade de bens e serviços de consumo coletivo. Como esses bens e serviços são indispensáveis para a sociedade, cabe ao Estado destinar recursos de seu orçamento para produzi-los e satisfazer sua demanda. 08. No que se refere à racionalidade econômica do governo, assinale a opção correta. A) A função alocativa do governo obriga-o a fornecer bens públicos à sociedade, e o financiamento da produção desses bens ocorre por meio da obtenção voluntária de recursos. B) A função distributiva do governo leva-o a impor tributos, subsídios ou transferências na consecução de tal função. C) Com base na função alocativa, o governo pode impor alíquotas de impostos mais altas para indivíduos de alta renda. 29 D) A função estabilizadora do governo se justifica pela crença de que o mercado tem capacidade de se auto-ajustar ao nível de pleno emprego da economia. 1. V 2.F 3.V 4.V 5.V 6.V 7.F 8.B Princípios Orçamentários: 1) Princípio da Unidade ou da Totalidade (doutrina) O princípio orçamentário da unidade ou totalidade, previsto pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, determina a existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – com a finalidade de se evitar múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a LOA. Todos os orçamentos devem ser consolidados em uma única lei (LOA). Art. 165 CF – Três tipos de orçamento Orçamento Fiscal – Administração direta e indireta Orçamento de Investimento – Empresas estatais Orçamento da Seguridade fiscal – Saude, previdência, assistência social. Exceções: Créditos Adicionais – Suplementares; Especiais e Extraordinários Não estão, a princípio, na LOA. Serão adicionados posteriormente. Obs.: Cada ente da federação tem seu orçamento, tem suas PPA/LDO/LOA aprovadas pelo legislativo respectivo. U/E/DF/M – Cada um tem seu orçamento independente. 2) Princípio da Universalidade O princípio orçamentário da universalidade, estabelecido pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Todas as receitas (previstas) e todas as despesas (fixadas) de todos os órgãos devem constar no orçamento para melhor execução e controle. Exceções: Créditos Adicionais – Suplementares; Especiais; Extraordinários. 3) Princípio da Anualidade/Periodicidade O princípio orçamentário da anualidade ou periodicidade, estipulado pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320, de 1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil e, por isso, será de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. O orçamento deve ser elaborado para um exercício financeiro = 1 ano – ano civil – de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Exceções: Créditos Especiais e Extraordinários. 4) Princípio da Especificação/Especialização ou Discriminação As receitas e despesas deverão ser detalhadas para controle da origem e aplicação dos recursos. Exceção: Reservas de contingências. Obs.: Reserva de contingência é uma dotação (valor) global – não detalhado – não vinculada a órgãos, programas ou despesas. Pode ser utilizada como fonte de recurso para créditos adicionais, desde que autorizado pela LDO. O valor da reserva é estabelecido pela LDO tendo como base a receita corrente líquida. São destinados a atender passivos contingentes – eventualidades Ex. Decisões judiciais. 5) Princípio do Equilíbrio A fixação das despesas não pode ser superior à estimativa das receitas. (princípio não expresso na CF). R = D – Esse equilíbrio é relativo, pois se R > D será positivo – pode gastar mais, se R < D será negativo. Quando a despesa for maior que a receita – para compensar, autoriza -se, no orçamento, as operações de crédito (empréstimos) – será um equilíbrio relativo. Art. 167. São vedados: III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; SANTOS DUMONT Concursos 3 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO Receitas Despesas Operações de Créditos 6) Princípio da Exclusividade O princípio orçamentário da exclusividade, previsto no § 8º do art. 165 da Constituição, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. O orçamento - Loa – não conterá matéria estranha à previsão das receitas e fixação das despesas. Exceções: Autorização para operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária e autorização para créditos suplementares até determinado limite (limite dado pela LDO). 7) Princípio do Orçamento Bruto O princípio do orçamento bruto, previsto pelo art. 6o da Lei no 4.320, de 1964, obriga o registro de receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Ex. União arrecada 100 de imposto. CF determina repasse a estados e municípios no valor de 60. Lançamento no orçamento: receita = 100 e despesa = 60. 8) Princípioda Não-Afetação das Receitas de Impostos O princípio orçamentário da não vinculação da receita de impostos, estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da Constituição, veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções por ela fixadas. Exceções: Podem ser vinculadas para: Saúde Educação Pagar dívidas (com a União, por exemplo) Garantia de empréstimos Atividades da administração tributária Fundo de participação de estados e municípios. Obs.: O orçamento brasileiro é considerado extremamente rígido, mesmo diante das exceções do princípio da não-afetação e das receitas de impostos). 9) Princípio da Publicidade O princípio orçamentário da publicidade é a base da atividade da Administração Pública no regime democrático, previsto pelo caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Aplica-se ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa. Ex.: Relatório de gestão Fiscal – a cada quadrimestre. Relatório Resumido da Execução Orçamentária – a cada bimestre. 10) Princípio da Programação De acordo com a LRF o orçamento deve ser executado conforme a programação financeira (quadro de cotas – de como os recursos serão liberados). Objetiva manter o equilíbrio entre receita e despesa observando a arrecadação. 11) Princípio da legalidade O orçamento deve ser elaborado e executado de acordo com as leis que o regulam. 12) Princípio da Unidade de Caixa/Tesouraria As receitas devem ser recolhidas a uma única conta (conta única do tesouro nacional). 13) Princípio Participativo Fundamentado no estatuto das cidades Estabelece a realização de debates, audiências públicas, como condição obrigatória para aprovação da LOA pela Câmara Municipal 14)Princípio da Uniformidade O orçamento deverá apresentar uma estrutura uniforme que permita uma comparação ao longo dos diversos mandatos, possibilitando uma análise gerencial. 15)Princípio da Precedência O orçamento deve ser aprovado no exercício anterior ao da sua vigência. 16)Princípio da legalidade de tributação De acordo com o princípio da legalidade e da anterioridade de tributação. Um tributo só deve começar sua vigência no exercício seguinte ao de sua aprovação. Exceções: imposto sobre produtos estrangeiros,imposto sobre produtos industrializados, imposto sobre operações de crédito,etc 17)Princípio do estorno de verbas È vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. Art.167 inciso VI 18)Todos os Princípios da Administração Pública (LIMPE e outros). Acerca de princípios orçamentários, julgue os itens subseqüentes. (MPU Cargo 30: Analista de Orçamento)01. O princípio da exclusividade foi proposto com a finalidade de impedir que a lei orçamentária, em razão da natural celeridade de sua tramitação no legislativo, fosse utilizada como mecanismo de aprovação de matérias diversas às questões financeiras. (MPU Cargo 30: Analista de Orçamento)02. De acordo com o princípio da não afetação, o montante das despesas não deve superar o montante das receitas previstas para o período. (MPU Cargo 30: Analista de Orçamento)03. A aplicação do princípio do orçamento bruto visa impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público. Com relação à prática orçamentária no Brasil, julgue os itens subsequentes. (Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência –)04. A legislação brasileira permite que o exercício financeiro dos órgãos públicos não se inicie no primeiro dia de janeiro, desde que o período total do exercício corresponda a doze meses. (Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )05. De acordo com o princípio orçamentário da não afetação das receitas, a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve apresentar todas as receitas por seus valores brutos e incluir um plano financeiro global em que não haja receitas estranhas ao controle da atividade econômica estatal. (Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )06. A ocorrência de déficit freqüente na atividade financeira do Estado constitui prova de que o orçamento, no âmbito do governo federal, não observa o princípio do equilíbrio entre receitas e despesas. A CF reforçou a integração entre planejamento e orçamento público, delineada pela Lei n.º 4.320/1964, estabelecendo-se formalmente e definitivamente, a partir de sua promulgação, o entendimento de que a determinação de uma estratégia de atuação governamental mais ampla e que permita delimitar o que fazer e que metas devem ser alcançadas é condição necessária para a elaboração da lei de meios. No que diz respeito a orçamento público, julgue os itens que se seguem, de acordo com o que dispõe a CF. (Cargo 1: Oficial Técnico de Inteligência) 07.O princípio da não afetação de impostos de que trata o art. 167, inciso IV, da CF aplica-se aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, sendo permitida a vinculação de impostos da competência desses entes federativos somente para a prestação de garantia SANTOS DUMONT Concursos 4 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO ou contra garantia à União e para o pagamento de débitos com ela contraídos. (UnB/CESPE – TCE/AC Cargo 1: Analista de Controle Externo – Especialidade: Administração Pública e/ou de Empresas) 08. Os princípios orçamentários são premissas e linhas norteadoras de ação a serem observadas na elaboração do orçamento público. A Lei n.º 4.320/1964, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal (DF), determina a obediência aos princípios de unidade, universalidade e anualidade. Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção correta acerca dos princípios orçamentários. A O princípio da unidade permite que o Poder Legislativo conheça, a priori, todas as receitas e despesas do governo e, assim, possa dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização. B Em consonância com os princípios da unidade e da universalidade, a Constituição Federal determina a inclusão, na Lei Orçamentária Anual (LOA), de três orçamentos: orçamento fiscal; orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital com direito a voto; e orçamento da seguridade social. C O princípio da anualidade foi reforçado pela Constituição Federal, que proíbe a incorporação dos créditos especiais e extraordinários ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. D Pelo princípio da anualidade, a LOA deve dispor das alterações na legislação tributária, que influenciarão as estimativas de arrecadação. E De acordo com o princípio do equilíbrio, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, sendo que esse princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da Constituição Federal e da Lei n.º 4.320/1964. 09. (AGU/2008) O princípio da não-afetação refere-se à impossibilidade de vinculação da receita de impostos a órgãos, fundo ou despesa, com exceção de alguns casos previstos na norma constitucional. 10. (ANA/ANALISTA 2006) De acordo com o princípio da periodicidade, o orçamento público será elaborado e autorizado para um período específico. Já o princípio da universalidade faz que o orçamento deva conter todas as receitase todas as despesas do Estado. 11. (ANATEL/ANALISTA – CONTABILIDADE 2009) A inclusão do serviço da dívida no orçamento público, na década de 80 do século passado, é compatível com vários princípios orçamentários, entre os quais, pelo menos, a universalidade, o equilíbrio e a clareza. 12. (ANATEL/ANALISTA – CONTABILIDADE 2009) Só tem sentido relacionar o princípio da não-vinculação aos impostos, pois as taxas e contribuições são instituídos e destinados ao financiamento de serviços e ao custeio de atribuições específicos sob a responsabilidade do Estado. 13. (ANATEL/ANALISTA – CONTABILIDADE 2004) Com base na Lei n.º 4.320/1964, a LOA conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico- financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade. A partir da Constituição Federal de 1988, nenhum outro princípio poderá ser relacionado ao orçamento público. 14. (ANATEL/ANALISTA – CONTABILIDADE 2004) O orçamento não deve conter matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de créditos suplementares até determinado limite e para a realização de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária. Esta matéria está relacionada ao princípio da anualidade. 15. (ANCINE/ANALISTA – CONTABILIDADE 2006) De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento (uno) deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado, regra tradicional amplamente aceita pelos tratadistas clássicos e considerada indispensável para o controle parlamentar sobre as finanças públicas. 16. (ANCINE/ANALISTA – CONTABILIDADE 2006) De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro, o qual, conforme a legislação brasileira, não necessariamente precisa coincidir com o ano civil. 17. (ANS/ANALISTA – CONTABILIDADE 2005) O princípio do equilíbrio considera que nenhuma parcela da receita pode ser reservada ou comprometida para atender determinado gasto que não esteja definido em lei específica. 18. (CENSIPAM/ANALISTA – FINANÇAS PÚBLICAS 2006) O princípio orçamentário da não-afetação ou não-vinculação tem como única exceção a previsão constitucional para a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento de ensino. 19. (CENSIPAM/ANALISTA – FINANÇAS PÚBLICAS 2006) O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento e não mais que um para dado exercício financeiro. Visa-se com esse princípio eliminar a existência de orçamentos paralelos e possibilitar uma visão e uma gestão globais das finanças públicas. 20. (INEP/CONTADOR 2005) Ao determinar que a lei do orçamento não poderia consignar dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências e quaisquer outras, como uma regra geral, a Lei n.º 4.320/1964 estava em consonância com o princípio orçamentário da especialização. 21. (IPEA/TÉCNICO – GESTÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS 2008) A CF prevê várias hipóteses que constituem exceções ao princípio orçamentário da não-afetação das receitas. 22. (MCT/ANALISTA PLENO 2008) O princípio orçamentário da universalidade possibilita ao Poder Legislativo conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação. 23. (MS/TÉCNICO SUPERIOR – FINANÇAS E ORÇAMENTO 2008) A inclusão da reserva de contingência no orçamento visa, entre outras finalidades, assegurar o atendimento ao princípio do equilíbrio. 24. (MS/TÉCNICO SUPERIOR – GESTÃO ECONÔMICO- FINANCEIRA 2008) Em geral, o princípio orçamentário do equilíbrio somente é respeitado por meio da realização de operações de crédito. 25. (STM/ANALISTA ADMINISTRATIVO 2004) O princípio da legalidade dispõe que o orçamento deve ser objeto de uma lei resultante de processo legislativo completo. Isso não impede que o orçamento seja às vezes entendido como uma lei especial, ou lei apenas no sentido formal, já que o seu conteúdo guarda mais correlação com os atos administrativos que propriamente com preceitos legais. 26. (STM/TÉCNICO – CONTABILIDADE 2004) O princípio da especialização prevê que a lei orçamentária deve conter apenas matéria financeira, excluindo-se dela qualquer dispositivo estranho à estimativa da receita e à fixação da despesa. 27. (TCE-PE/AUDITOR 2004) Pelo princípio da não-vinculação da receita de impostos, é proibido vincular a receita de impostos a órgãos, fundos e a despesas. Apesar disso, é admissível a utilização da receita de impostos para a realização de atividades de administração tributária. 28. (TCU/PROCURADOR 2003) Em observância ao princípio da especificação, que comporta exceções, o orçamento não contém dispositivo estranho à previsão das receitas e à fixação das despesas. 29. (TCU/AUDITOR 2006) A inclusão do serviço da dívida e das receitas de convênios e demais recursos próprios relativos aos diversos órgãos e entidades da administração pública nos orçamentos públicos resultou da aplicação do princípio da totalidade. 30. (TRT-10/ANALISTA – CONTABILIDADE 2004) A norma constitucional que veda a inclusão, na lei orçamentária anual, de dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa está em consonância com o princípio da especialização ou discriminação. 31. (ANTAQ/ANALISTA ADMINISTRATIVO 2009) Prevista na lei orçamentária anual, a autorização para abertura de créditos suplementares é uma das exceções de cumprimento do princípio do orçamento bruto. (DPU/CESPE Cargo 1 : Analista)32. Acerca dos princípios orçamentários, assinale a opção correta. A O princípio do orçamento bruto determina que o orçamento deva abranger todo o universo das receitas a serem arrecadadas e das despesas a serem executadas pelo Estado. B O princípio da legalidade, um dos primeiros a serem incorporados e aceitos nas finanças públicas, dispõe que o SANTOS DUMONT Concursos 5 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO orçamento será, necessariamente, objeto de uma lei, resultante de um processo legislativo completo, isto é, um projeto preparado e submetido, pelo Poder Executivo, ao Poder Legislativo, para apreciação e posterior devolução ao Poder Executivo, para sanção e publicação. C O princípio da anualidade ou da periodicidade estabelece que o orçamento obedeça a determinada periodicidade, geralmente um ano, já que esta é a medida normal das previsões humanas, para que a interferência e o controle do Poder Legislativo possam ser efetivados em prazos razoáveis, que permitam a correção de eventuais desvios ou irregularidades verificados na sua execução. No Brasil, a periodicidade varia de um a dois anos, dependendo do ente federativo. D O princípio da totalidade, explícito de forma literal na legislação brasileira, determina que todas as receitas e despesas devem integrar um único documento legal. Mesmo sendo os orçamentos executados em peças separadas, as informações acerca de cada uma dessas peças são devidamente consolidadas e compatibilizadas em diversos quadros demonstrativos. E O princípio da especificação determina que, como qualquer ato legal ou regulamentar, as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. Além disso, exige que as informações acerca da discussão, elaboração e execução dos orçamentos tenham a mais ampla publicidade, de forma a garantir a transparência na preparação e execução do orçamento, em nome da racionalidade e da eficiência. (UnB/CESPE – TJCE Caderno D Cargo 2:: Administração)33. Se um parlamentar apresentar projeto de lei permitindo às entidades estatais publicar suas demonstrações contábeis de forma condensada, a pretexto de reduzir suas despesas, a aprovação dessa medida ferirá o princípio do orçamentobruto. (UnB/CESPE – STJ Cargo 1: Analista Judiciário) 34. O princípio do equilíbrio orçamentário é o parâmetro para a elaboração da LOA, o qual prescreve que os valores fixados para a realização das despesas deverão ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas. Contudo, durante a execução orçamentária, poderá haver frustração da arrecadação, tornando-se necessário limitar as despesas para adequá-las aos recursos arrecadados. (UnB/CESPE – MS/PS Nível III Área de Atuação 23: Contabilidade Pública)35. A inclusão da reserva de contingência no orçamento visa, entre outras finalidades, assegurar o atendimento ao princípio do equilíbrio. (UnB/CESPE – IPEA Cargo 6) 36. Se um administrador público municipal contrai, em nome do município, uma operação de crédito por antecipação da receita, poderá vincular a receita de IPTU à operação, dando-a como garantia da dívida. (UnB/CESPE – IPEA Cargo 6) 37. Se o Poder Executivo Federal promover a transposição de recursos de uma categoria de programação orçamentária para outra, ainda que com autorização legislativa, incorrerá em violação de norma constitucional. (UnB/CESPE – TRE/TO / Cargo 1) 38. Os princípios orçamentários são regras que cercam a instituição orçamentária, visando a dar-lhe consistência, principalmente no que se refere ao controle pelo Poder Legislativo. Relativamente aos princípios orçamentários, assinale a opção correta. A Pelo princípio da anualidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento para o exercício financeiro, para cada ente da Federação. B Em observância ao princípio da universalidade, as despesas devem ser classificadas de forma detalhada, o que facilita sua análise e compreensão. C O princípio da exclusividade dispõe que o conteúdo orçamentário deve ser divulgado por meio dos veículos oficiais de comunicação, para conhecimento público e para a eficácia de sua validade. D Conforme estabelece o princípio da unidade, as previsões de receita e de despesa devem fazer referência, sempre, a um período limitado de tempo. E Segundo a Lei n.º 4.320/1964, a Lei de Orçamento conterá discriminação da receita e da despesa, atendidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. (UnB / CESPE – ANATEL 2004 – Cargo 3) 39. Com base na Lei n.º 4.320/1964, a LOA conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade. A partir da Constituição Federal de 1988, nenhum outro princípio poderá ser relacionado ao orçamento público. (UnB / CESPE – ANATEL 2004 – Cargo 3) 40. O orçamento não deve conter matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de créditos suplementares até determinado limite e para a realização de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária. Esta matéria está relacionada ao princípio da anualidade. 41. Conforme estabelece o artigo 167, III, da Constituição Federal é vedada a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, dispositivo conhecido como “regra de ouro”. De acordo com esta regra, cada unidade governamental deve manter o seu endividamento vinculado à realização de investimentos e não à manutenção da máquina administrativa e demais serviços. 42..O princípio da “unidade de caixa”, previsto no artigo 56 da Lei 4.320/64 , segundo o qual todas as receitas e despesas convergem para um fundo geral (conta única), a fim de se evitar as vinculações de certos fundos a fins específicos. O objetivo é apresentar todas as receitas e despesas numa só conta, a fim de confrontar os totais e apurar o resultado: equilíbrio, déficit ou superávit. 43. De acordo com o princípio da universalidade, a Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Assim, o equilíbrio orçamentário pode ser obtido por meio de operações de crédito. (FCC) 44. Assinale a opção correta referente à aplicação dos princípios orçamentários. a) De acordo com o princípio da unidade, os orçamentos das três esferas da Administração deveriam ser unificados em um orçamento nacional. b) Em consonância com o princípio do orçamento bruto, as transferências no âmbito interno de cada esfera da Administração se anulam. c) A existência da conta única encontra respaldo no princípio da unidade de caixa. d) A destinação dos recursos das taxas para o custeio de serviços específicos contraria o princípio da não-afetação de receitas. e) A adoção do princípio da exclusividade condiciona a criação ou aumento de impostos a sua inclusão no orçamento. 1-V 7-F 13-F 19-V 25-V 31-F 37-F 43- V 2-F 8-B 14-F 20-V 26-F 32-B 38-E 44-C 3-V 9-V 15-V 21-V 27-V 33-F 39-F 4-F 10-V 16-F 22-V 28-F 34-V 40-F 5-F 11-V 17-F 23-V 29-F 35-V 41-V 6-F 12-V 18-F 24-V 30-V 36-V 42-V Leis Orçamentárias: Características: São Leis Ordinárias, privativas do chefe do Executivo. Reguladas por Lei Complementar (LC 101/2000). São leis apenas no sentido formal, não no sentido material. (na forma de elaboração e aprovação, são vinculadas a atos administrativos). Os prazos dessas leis encontram-se no ADCT, art. 35 e deverão ser definitivamente disciplinadas por lei complementar. CF - Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o Plano Plurianual – PPA; II - as Diretrizes Orçamentárias – LDO; III - os Orçamentos Anuais – LOA; IV – a Lei dos Créditos Orçamentários. I - Plano Plurianual - PPA O PPA é a lei que define as prioridades do Governo pelo período de 4 (quatro) anos. O projeto de lei do PPA deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano de seu mandato (4 meses antes do encerramento da sessão legislativa). De acordo com a Constituição Federal, o PPA estabelecerá de forma regionalizada as DIRETRIZES, OBJETIVOS e METAS (DOM) da administração pública FEDERAL para as despesas de capital SANTOS DUMONT Concursos 6 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO (investimentos) e outras delas decorrentes(despesas correntes – relacionadas à manutenção) e para as relativas aos programas de duração continuada (superiores a um ano). Ex.: Ensino fundamental – Programa de duração continuada. Construção de um hospital – Despesa de capital. Manutenção deste hospital – Despesa corrente. Prazos do PPA: I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; Vigência do PPA: Início: No começo do 2º ano de mandato. Término: No final do 1º ano do mandato subseqüente. Obs.: O chefe do Executivo, no 1º ano de mandato governa com o PPA, LDO e LOA que foram aprovados no mandato anterior, embora não esteja impedido de propor, ao CN, alterações. O PPA tem o mesmo tempo de duração do mandato do chefe do Executivo – 4 anos. Se o mandato passar para 5 ano, o PPA passará a valer para 5 anos. Art. 167 § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. A Lei nº 10.933 também estabelece que o Poder Executivo deverá enviar ao Congresso Nacional, até o dia 15 de setembro de cada exercício, relatório de avaliação contendo as estimativas das metas físicas e dos valores financeiros, tanto nas ações constantes do PPA e suas alterações, como das novas ações previstas, para os três exercícios subseqüentes ao da proposta orçamentária enviada em 31 de agosto.Fica assim estabelecido o `PPA deslizante` ou `rolante`, que deverá sempre projetar indicadores e ações para os exercícios subseqüentes ao PPA 2004-2007, assegurando, dessa forma, a perspectiva plurianual de programações. II - Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO. A LDO é a lei que define as METAS e PRIORIDADES (MP) em termos de PROGRAMAS a executar pelo Governo. Inclui despesas de capital (investimento) para o exercício seguinte e orientará a elaboração da LOA. A Lei de Diretrizes Orçamentárias é elaborada anualmente, estabelecendo as regras gerais para elaboração e execução do Orçamento do ano seguinte. De acordo com a Constituição Federal, a LDO estabelece: a) as metas e prioridades para o exercício financeiro subseqüente; b) orienta a elaboração do Orçamento (Lei Orçamentária Anual); c) dispõe sobre alterações na legislação tributária; e d) estabelece a política de aplicação das agências financeiras de fomento. e)autorizará a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração de servidores, a criação de cargos, empregos , funções ou alteração na estrutura de carreira, bem como a admissão e contratação de pessoal a qualquer título nos órgãos e entidades da Administração Pública, com exceção das empresas públicas e as sociedades de economia mista. A LRF acrescentou à LDO: a) Dispor sobre equilíbrio de receitas e despesas; b) Estabelecer critérios de limitação de empenhos; c) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos. d) Anexo das Metas Fiscais: Metas de resultados primário e nominal para o exercício que entra em vigor e para os dois subseqüentes; Avaliação do cumprimento das metas do exercício anterior; Evolução do patrimônio líquido nos últimos 3 anos; Avaliação financeira e atuarial dos regimes de previdência; Demonstrativo da estimativa de renúncia de receita e critério para as despesas obrigatórias de caráter continuado (superiores a 2 anos). e) Anexo dos Riscos Fiscais: Avaliação do passivo contingente e outros riscos capazes de afetar as contas públicas informando as providências a serem tomadas caso se concretizem. Prazos da LDO: II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro(15/4) e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa(17/07); Vigência da LDO: No primeiro ano de mandato a LDO é aprovada antes do PPA, causando o “vazio orçamentário”. Em um mesmo exercício financeiro temos duas LDO’s em vigência, uma em relação à execução da LOA e outra em relação à elaboração da próxima LOA. Considerando a elaboração e execução da LOA, a LDO tem a vigência superior a um exercício financeiro. Obs.: O primeiro período da sessão legislativa somente será encerrado após a aprovação da LDO. III - Lei Orçamentária Anual - LOA Estima as receitas e autoriza as despesas do Governo de acordo com a previsão de arrecadação. Representa a materialização dos OBJETIVOS E METAS estabelecidos pelo PPA e priorizados para o ano seguinte pela LDO. Obs.: PPA – planeja / LDO – prioriza / LOA – executa. A Lei Orçamentária Anual compreenderá: a) o Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; b) o Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; c) o Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Prazos da LOA: III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro(31/08) e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa(22/12). Vigência: Para o exercício financeiro – 1 ano civil – de 1º/01 a 31/12. Obs.: CF/Art. 165 - § 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. § 7º - Os orçamentos Fiscal e de Investimento, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. È vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º(orçamentos fiscal, de investimentos e da seguridade social); (UnB/CESPE – MJ/DPF Cargo: Agente de Polícia Federal) 01. É função do Ministério da Justiça fazer que o governo federal contemple em seu orçamento, que terá vigência de quatro anos, os recursos necessários ao pleno funcionamento do Departamento de Polícia Federal.f SANTOS DUMONT Concursos 7 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO (UnB/CESPE – ANTAQ Cargo 12: Técnico Administrativo)02. O plano plurianual representa a mais abrangente peça de planejamento governamental, com o estabelecimento de prioridades e no direcionamento das ações do governo, para um período de quatro anos.v (UnB/CESPE – STJ Cargo 1: Analista Judiciário) 03. A função previdência social executada na unidade orçamentária STJ não pertence ao orçamento da seguridade social, pois o tribunal não integra a esfera institucional da saúde, da previdência social ou da assistência social, ou seja, não está vinculado aos ministérios correspondentes a essas áreas.f (UnB/CESPE – STJ Cargo 1: Analista Judiciário) 04. Na esfera federal, o Poder Executivo é obrigado, anualmente, a enviar ao Poder Legislativo um conjunto de informações que permitam o acompanhamento e a avaliação do cumprimento das metas estabelecidas para as programações definidas no PPA, contemplando: a execução física e orçamentária das ações para os exercícios já encerrados; demonstrativo, por programa e por indicador, dos índices alcançados ao término do exercício anterior e dos índices finais previstos; avaliação, por programa, da possibilidade de alcance do índice final previsto para cada indicador e de cumprimento de metas, com indicação das medidas corretivas necessárias; e as estimativas das metas físicas e valores financeiros não só para o exercício a que se refere a proposta orçamentária, mas também para os três exercícios subseqüentes.v (UnB/CESPE – STJ Cargo 1: Analista Judiciário) 05. Dependerá de lei complementar a regulamentação do PPA, da LDO e do orçamento anual, no tocante a exercício financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização. A referida lei deverá estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta e condições para instituição e funcionamento dos fundos. Enquanto isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão estabelecidos no ADCT.v (UnB/CESPE – ME Cargo 5) 06. O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento que estabelece a ligação entre as prioridades de longo prazo e a Lei Orçamentária Anual (LOA).v (UnB/CESPE – IPEA Cargo 6) 07. Determina a CF que os PPAs sejam elaborados em consonância com os planos e programas nacionais, regionais e setoriais. (UnB/CESPE – AUGE/MG Cargo: Auditor Interno) 08. Assinale a opção correta, com relação ao Plano Plurianual (PPA), que, sob o aspecto orçamentário, é uma das novidades da Constituição Federal de 1988 (CF). A A regionalização de que trata o conceito do PPA na CF somente se aplica à esfera federal. B Nenhuma despesa cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciada sem prévia inclusãono PPA. C Somente as despesas de capital estarão relacionadas no PPA. D As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o PPA. E No âmbito federal, o projeto de lei do PPA será encaminhado, pelo Poder Executivo, ao Congresso Nacional até quatro meses após o início do exercício financeiro do primeiro ano do mandato do presidente da República. (MPU Cargo 01: Analista de Administrativo)09. Apesar de possuir três peças — fiscal, da seguridade social e de investimento —, o orçamento geral da União é único e válido para os três poderes. (MPU Cargo 01: Analista de Administrativo)10. As garantias às operações de crédito são exceções ao princípio orçamentário da não afetação. (MPU Cargo 01: Analista de Administrativo)11. Para que se atinja o equilíbrio distributivo e se reduzam as possíveis desigualdades inter-regionais, o orçamento fiscal deve ser compatível com o plano plurianual. (MPU Cargo 01: Analista de Administrativo)12. O projeto de lei orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para sanção presidencial, até o dia 31 de agosto do ano anterior à sua aplicação. (MPU Cargo 01: Analista de Administrativo)13. De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em recesso sem que tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes orçamentárias. (Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )14. O projeto de Plano Plurianual (PPA) deve ser enviado ao Congresso Nacional quatro meses antes do encerramento do mandato do presidente da República e devolvido para sanção até o encerramento do segundo período da sessão legislativa seguinte. (Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )15. As condições para a instituição e o funcionamento dos fundos de natureza contábil só podem ser estabelecidas por meio de lei complementar. (Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )16. O orçamento fiscal e o orçamento de investimento das empresas estatais têm como função, entre outras, a de redução de desigualdades inter- regionais, observados, obrigatoriamente, o critério populacional e o do inverso da renda per capita. (Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )17. É desnecessária a inclusão do orçamento de investimentos de uma empresa binacional na LOA da União caso o Brasil detenha apenas 50% do capital social da empresa com direito a voto. (Cargo 1: Oficial Técnico de Inteligência )18.Segundo a CF a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve compreender as metas fiscais e prioridades da administração pública federal e dispor sobre as alterações na legislação tributária. (UnB/CESPE – TJCE Caderno D Cargo 2: Analista Judiciário) 19. A razão de caber à LDO dispor sobre as alterações na legislação tributária é, por um lado, possibilitar a elaboração de um orçamento, contando-se somente com os recursos esperados, e, por outro lado, permitir que os agentes econômicos não sejam submetidos a modificações bruscas, que alterem suas expectativas.v (UnB/CESPE – Prefeitura Municipal de Vila Velha / ES Caderno J Cargo 9: Técnico Municipal de Nível Superior I) 20. É classificada como empresa estatal dependente a empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal que não sejam caracterizados como provenientes de aumento de participação acionária.v (CESPE/Analista/TCE/AC/2009) 21. Com relação as características da lei orçamentária anual (LOA), no âmbito federal, assinale a opção correta. a) No orçamento de investimentos, somente constarão as empresas estatais dependentes. b) O orçamento de investimentos, contempla apenas as despesas correntes que serão realizadas pelas empresas que o compõem. c) O orçamento da seguridade social cobre as despesas classificáveis como de seguridade social e não apenas as entidades ou órgãos da seguridade social. d) O orçamento de capital das estatais dependentes e controlado pelo Departamento de Controle das Empresas Estatais. e) O orçamento fiscal não contempla a administração indireta. (CESPE/Analista/TCE/AC/2009)22. A LOA, que tem por objetivo a concretização das diretrizes, objetivos e metas estabelecidas no plano plurianual (PPA), a) deve conter, em anexo, o demonstrativo da compatibilidade da programação do orçamento com as metas do PPA. b) poderá consignar credito com finalidade imprecisa, desde que destinado a créditos adicionais. c) devera conter a forma de utilização e o montante da reserva de contingência. d) poderá conter a autorização para a abertura de créditos suplementares, como exceção ao principio orçamentário da exclusividade. e) deve conter, com relação ao orçamento de investimento das empresas, a estimativa da receita e a fixação das despesas das empresas publicas e sociedades de economia mista. (Cespe/ACE-TCU/2004) 23. Considere a seguinte situação hipotética: Encerrou-se o exercício financeiro sem que o projeto de lei orçamentária tenha sido votado pelo Legislativo. Nessa situação, ate o momento em que entre em vigor a lei orçamentária do novo exercício, devera ser tomada como base para a realização das despesas a lei orçamentária do período recém-encerrado.f (UnB/CESPE – INMETRO Cargo 2: Contador)24. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.v (UnB/CESPE – SEPLAG/IBRAM Cargo 1)25. A vigência do plano plurianual não coincide com o mandato do chefe do Poder Executivo.v SANTOS DUMONT Concursos 8 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO (DPU/CESPE Cargo 5: Contador)26. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que o projeto de lei de diretrizes orçamentárias (LDO) deverá conter reserva de contingência, cujo montante é definido com base na receita corrente líquida. Tal disposição está em consonância com o princípio do(a) A orçamento bruto. B discriminação. C equilíbrio. D universalidade. E não afetação das receitas. (DPU/CESPE Cargo 5: Contador)27. Com relação aos instrumentos de planejamento e orçamento, assinale a opção correta. A O critério adotado para a redução das desigualdades inter- regionais, no orçamento fiscal, levava em conta o fator populacional. B O plano plurianual deve compatibilizar-se com os planos nacionais, regionais e setoriais. C As disposições relativas às alterações na legislação tributária para o exercício subseqüente devem constar detalhadamente da LDO, no anexo de metas fiscais. D A lei orçamentária anual (LOA) contém, destacadamente, as despesas de custeio das empresas estatais não dependentes. E O orçamento da seguridade social abrange a chamada área social e, destacadamente, previdência, saúde e educação. (UnB/CESPE – TRE/TO / Cargo 1) 28. O plano plurianual (PPA) é o instrumento que expressa o planejamento dos governos federal, estadual, distrital e municipal para um período de quatro anos, iniciando-se no segundo ano de mandato do chefe do Poder Executivo e terminando no primeiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo subseqüente, objetivando garantir a continuidade dos planos e programas instituídos pelo governo anterior. Com relação ao PPA, assinale a opção incorreta. A A lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de educação continuada. B O objetivo principal do PPA é conduzir os gastos públicos de maneira racional, de modo a possibilitar a manutenção do patrimônio público e a realização de novos investimentos. C Cada programa será apresentado no PPA com seus respectivos dados qualitativos e quantitativos. D Programa é o instrumento da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensuradopor indicadores estabelecidos no PPA. E O PPA deve ser acompanhado pelos anexos de metas fiscais e de riscos fiscais. UnB / CESPE – TCU 2004) 29. Instituído pela Constituição Federal de 1988, o plano plurianual, de vigência coincidente com a do mandato do chefe do Poder Executivo, estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (UnB / CESPE – CEARÁPORTOS 2004 – Cargo 2) 30. O PPA deve ser encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo até o quarto mês do primeiro mandato do governo e deverá ser aprovado, no máximo, até seis meses após ter sido recebido pelo Legislativo. (UnB / CESPE – ANATEL 2004 – Cargo 3) 31. O PPA é um planejamento com características orçamentárias e tem a duração de quatro anos, com vigência que se estende até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, a princípio, objetivando garantir a continuidade dos planos e programa s instituídos pelo governo anterior.v (UnB / CESPE – ANATEL 2004 – Cargo 3) 32. A LDO compreende o conjunto de metas e prioridades da administração pública federal, estadual e municipal, orientando a elaboração do orçamento propriamente dito, dispondo sobre as alterações na legislação tributária e estabelecendo a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.v (Cargo 2: Analista Judiciário – Área: Administrativa)33. De acordo com a atual legislação brasileira, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) disporá sobre as alterações na legislação tributária, que, para todos os fins, não estarão sujeitas aos princípios da anterioridade e da anualidade. (UnB/CESPE – STF Cargo 1: Analista Judiciário – Área: Administrativa)34. Tem-se observado, no Brasil, que o calendário das matérias orçamentárias e a falta de rigor no cumprimento dos prazos comprometem a integração entre planos plurianuais e leis orçamentárias anuais. Julgue os itens seguintes com base no que dispõe a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). (MPU Cargo 30: Analista de Orçamento) 35. A LDO deverá ser acompanhada por anexos de metas orçamentárias. (MPU Cargo 30: Analista de Orçamento) 36. De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as alterações na legislação tributária e orientará a elaboração do Plano Plurianual (PPA). (MPU Cargo 30: Analista de Orçamento) 37. De acordo com a Lei Complementar n.o 101/2000 (LRF), cabe à LDO disciplinar o equilíbrio entre as receitas e as despesas. (IJPR CargO 03) 38. Em um exercício financeiro temos duas LDO em vigência, uma em relação a elaboração da lei orçamentária para o próximo exercício, a outra em relação a execução do Orçamento aprovado no exercício anterior. (FCC) 39. De acordo com o calendário vigente, o presidente da República, no primeiro ano de seu mandato, governa o país com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária anual aprovados pelo seu antecessor, embora não esteja impedido de propor alterações. 40. É INCORRETO o que se afirma em: (A) O projeto de lei orçamentária anual deve ser elaborado de forma compatível com o Plano Plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas da Lei de Responsabilidade Fiscal. (B) A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. (C) A lei de diretrizes orçamentárias disporá sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos. (D) A lei orçamentária poderá consignar dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no Plano Plurianual. (E) O Plano Plurianual, a lei de Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento anual são instrumentos relativos ao processo orçamentário. (ESAF) 41. Considere as seguintes afirmativas: I. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e o orçamento da seguridade social. II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano plurianual. III. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, por meio do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas fixadas para um período de dez anos. IV. A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a conseqüente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. V. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública. (A) II e IV. (B) IV e V. (C) I, II e V. (D) I, III e V. (E) I, II, IV e V. 1-F 7-F 13-F 19-V 25-V 31-V 37-V 2-V 8-D 14-F 20-V 26-C 32-V 38-V 3-F 9-V 15-V 21-C 27-A 33-F 39-V 4-V 10-V 16-F 22-D 28-E 34-V 40-D 5-V 11-V 17-V 23-F 29-F 35-F 41-E 6-V 12-F 18-F 24-V 30-F 36-F Créditos Orçamentários: Crédito = autorização de gasto Dotação = valor quantificado Créditos orçamentários: a) Créditos iniciais ou ordinários São todas as autorizações de gastos que constam na LOA, na data de sua publicação. SANTOS DUMONT Concursos 9 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO b) Créditos adicionais: São os créditos que serão acrescentados posteriormente ao e que são destinados a atender despesas insuficientemente dotadas ou não computadas na LOA. Os créditos adicionais podem ser: l) Créditos suplementares 2) Créditos especiais 3) Créditos extraordinários. Obsimp: dos créditos adicionais o único que pode estar previamente autorizado na própria LOA é o crédito suplementar, caracterizando uma exceção ao princípio da exclusividade. 1) Créditos Adicionais Suplementares: Destinados a atender despesas insuficientemente dotadas, ou seja, reforço de Requer recursos disponíveis Requer recursos disponíveis Requer indicação da fonte de recursos Requer exposição justificada Requer prévia autorização legislativa Abertos por decreto executivo (Lei 4.320/64). Obsimp: No âmbito da União os créditos suplementares serão considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei que o está autorizando,dispensando o decreto executivo para a abertura. Vigência: adstrito ao exercício financeiro. 2) Créditos Adicionais Especiais: Destinados a atender despesas não computadas na LOA, ou seja, são novos créditos/despesas que serão incorporados à LOA Requer recursos disponíveis Requer indicação da fonte de recursos Requer exposição justificada Requer prévia autorização legislativa Abertos por decreto executivo (Lei 4.320/64) Obsimp: No âmbito da União os créditos especiais serão considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei que o está autorizando, dispensando o decreto executivo para a abertura. Vigência: os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. Obsimp: Lei nº 12309 Art. 64. A reabertura dos créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 167, § 2º, da Constituição, será efetivada, se necessária, mediante ato próprio de cada Poder e do MPU, até 31 de janeiro de 2011,observado o disposto no art. 59 desta Lei. 3) Créditos Adicionais Extraordinários: Destinados a atender despesas urgentes e imprevisíveis “A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública” - CF art. 167 § 3º. Não requer recursos disponíveis Não requer indicação da fonte de recursos Não requer prévia autorização legislativa, contudo deve-se comunicar imediatamente ao CN Abertos por medida provisória para a União e por decreto para os estados e municípios, salvo se a constituição estadual ou lei orgânica estabelecer de outra maneira. Vigência: os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. Obs.: Não poderá haver créditos ilimitados – é necessário dotação com limite de valor. Fontes de Recursos: Recursos destinados a abertura de créditos adicionais. 1) Superavit Financeiro: É a diferença positiva apurada em balanço patrimonial do exercício anterior, entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando- se ainda os créditos transferidos e/ou reabertos (especiais e extraordinários) e as operações de crédito a eles vinculadas. Sendo: Ativo financeiro (disponibilidades) – (menos) passivo financeiro (obrigações) = superávit financeiro; Superávit financeiro – (menos) créditos reabertos + (mais) operações de crédito vinculadas aos créditos reabertos que não foram arrecadados no exercício anterior = recursos disponíveis (do superávit financeiro). + Ativo Financeiro (disponibilidades) - Passivo Financeiro (obrigações) ________________ = Superavit Financeiro - Créditos Reabertos + Operações de Créditos (vinculadas aos créditos reabertos que não foram arrecadados ____________________ no exercício anterior). = Recursos Disponíveis (do superávit financeiro). 2) Operações de Crédito 3) Reservas de Contingência: É a dotação global destinada a atender passivo contingente e se autorizada na LOA pode ser utilizada como fonte de recurso. 4) Anulação Parcial ou Total de Despesas: 5) Recursos sem Despesas Correspondentes: São recursos que em decorrência de veto, emenda ou rejeição no projeto da LOA, ficando, consequentemente, sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos suplementares e especiais com a prévia e específica autorização legislativa. 6) Excesso de Arrecadação: È a diferença positiva apurada mês a mês entre a receita arrecadada e a receita prevista, considerando a tendência do exercício e os créditos extraordinários abertos. Sendo: Receita de Arrecadação – (menos) Receita Prevista = Excesso de Arrecadação Excesso de Arrecadação – (menos) Créditos Extraordinários abertos no mês – (menos) Tendência de Arrecadação do exercício (de receita) = Recursos Disponíveis (do excesso de arrecadação). + Receita de Arrecadação - Receita Prevista ________________ = Excesso de Arrecadação - Créditos Extraordinários abertos no mês - Tendência do exercício (de receita) ____________________ = Recursos Disponíveis (do excesso de arrecadação). 01. Considere a seguinte situação hipotética. Para atender despesas urgentes, que decorreram de situação de calamidade pública, um prefeito municipal editou decreto abrindo crédito extraordinário, sem, no entanto, indicar os recursos compensatórios. Nessa situação, a solução adotada tem amparo legal, havendo a obrigatoriedade, entretanto, de que o v alor do crédito extraordinário se a compensado quando da utilização de recurso s provenientes de excesso de arrecadação para a abertura de créditos adicionais. 02. Considere a seguinte situação hipotética. Um parlamentar apresentou, junto a uma das casas do Congresso Nacional, projeto de lei estabelecendo que a parcela do governo federal do produto da arrecadação do imposto territorial rural passaria a ser destinada ao financiamento do programa de reforma agrária. Nessa situação, embora seja pequeno o montante de recursos envolvidos, o projeto deverá receber aprovação quanto a sua constitucionalidade. 03. A medida provisória que contenha a abertura de crédito extraordinário não é passível de rejeição, pelos efeitos da utilização imediata dos recursos correspondentes. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp101.htm#art167%C2%A72 SANTOS DUMONT Concursos 10 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 04. Considere que um órgão necessite realizar uma atividade restrita ao exercício financeiro em curso, não prevista no orçamento, e que disponha dos seguintes dados até novembro: < a previsão de arrecadação para o ano era de R$ 500.000,00, sendo arrecadados até então R$ 550.000,00. Entretanto, não se espera arrecadar nada em dezembro; < a despesa realizada acumulada é de R$ 450.000,00, não sendo necessário efetuar novas despesas até o final do exercício; < o resultado patrimonial acumulado é de R$ 30.000,00 e o superávit financeiro do balanço patrimonial, no início do exercício, era de R$ 20.000,00. Nessa situação, é correto concluir que há possibilidade legal de abertura de um crédito especial de até R$ 150.000,00. 05. O superávit financeiro ocorre quando há diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, considerandose, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. 07 . A Constituição Federal estabelece, quanto aos créditos extraordinários, que sua abertura se destina a atender despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. 08 . Com os créditos especiais, que se destinam às despesas para as quais não haja categoria de programação orçamentária específica, visa-se atender a objeto não-previsto no orçamento, e sendo eles autorizados em lei especial e abertos por meio de medida provisória e com autorização independente. 09 . Os créditos suplementares, que são autorizados por lei e abertos por decreto do Poder Executivo, somente podem ser prorrogados para o exercício seguinte mediante autorização concedida em um dos quatro últimos meses do exercício. 10 . No caso de iminência de guerra contra outro país, as despesas podem ser autorizadas mediante medida provisória, sem definição dos tetos dos valores a serem despendidos. 11. A realização de obra cuja execução perdure dois anos depende de sua prévia inclusão na lei do Plano Plurianual. 12. É possível introduzir na Lei de Diretrizes Orçamentárias um programa não previsto na lei do Plano Plurianual, como forma de viabilizar dotações orçamentárias para esse programa na Lei Orçamentária Anual. 13. É possível introduzir na Lei Orçamentária Anual ação não prevista na lei do Plano Plurianual, desde que possa se adequar a programa já existente. 14. Em situações emergenciais, é possível autorizar dotações orçamentárias sem indicar as receitas correspondentes que as financiarão. 15. A elaboração do orçamento anual deve respeitar a metas fiscais estabelecidas na lei do Plano Plurianual para o quadriênio. 16. São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento. Acerca de créditos adicionais, assinale a opção correta. A) Os créditos especiais são autorizados por lei, incluída a própria Lei Orçamentária Anual, e abertos por decreto executivo. B) A solicitação dos créditos extraordinários, que se destinam a atender a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública é encaminhada ao Poder Legislativo por intermédio de projeto delei com regime de urgência. C) Inexiste a necessidade de indicação das fontes de recursos que financiarão as despesas nos casos de créditos extraordinários. D) Os créditos adicionais são classificados em créditos plurianuais, créditos especiais, créditos de investimento, créditos de despesas de exercícios anteriores e créditos extraordinários. 17. Durante a execução orçamentária, o Poder Executivo pode solicitar empréstimos, tanto para a abertura de créditos adicionais como para atender a eventuais necessidades de caixa. No primeiro caso, trata-se de nova dotação; no segundo, de mero ajuste no fluxo de recursos financeiros. 18. Suponha que, em um órgão público, pouco antes do final do exercício, se verifique ter havido excesso de arrecadação de R$ 500 mil, hajam sido abertos créditos extraordinários de R$ 50 mil, tenha havido economia de despesas de R$ 150 mil e que dotações de R$ 200 mil possam ser canceladas. Diante dessa situação, caso esse órgão pleiteie crédito especial, este poderá atingir o valor de R$ 800 mil. 19. O superavit financeiro, apurado bimestralmente no balanço patrimonial do exercício, é fonte de recursos para abertura de crédito adicional. 20. O crédito adicional especial deverá ser empregado em casos de calamidade pública. 21. Supondo que, pouco antes do encerramento do exercício, a receita arrecadada (já com a estimativa final) seja de R$ 6.000.000,00; a despesa empenhada e liquidada, R$ 5.500.000,00, dos quais R$ 5.000.000,00 serão pagos até o final do exercício; R$ 500.000,00 em dotações devem ser cancelados; e que o orçamento fora aprovado nos montantes iniciais de R$ 5.500.000,00, seria possível, ainda, abrir um crédito especial de até R$ 1.500.000,00. Considere, por mera hipótese, que o presidente do STJ resolva abrir, ao orçamento fiscal do tribunal, crédito suplementar no valor de R$ 100.000,00 para atender ao pagamento de precatório de sentença judicial transitada em julgado. Em face dessa consideração, julgue os itens subseqüentes. 22. Os recursos para abertura do referido crédito suplementar podem ser constituídos pelo excesso de arrecadação, pelo superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, do produto de operações de crédito autorizadas e pela anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais. Contudo, as alterações promovidas na programação orçamentária têm de compatibilizar-se com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida no Anexo de Metas Fiscais da LDO. 23. Por se tratar de despesa que não estava prevista, o presidente do STJ poderia abrir um crédito especial ou um crédito extraordinário respaldado na LOA, que assegura o crédito orçamentário extraordinário para as despesas não computadas ou insuficientemente dotadas de recursos. 24. Com base na Constituição Federal de 1988, identifique a opção correta com relação aos créditos adicionais. a)Os créditos adicionais são classificados em crédito complementar, crédito especial e crédito extraordinário. b)Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. c)O crédito especial destina-se ao reforço de categoria de programação orçamentária já existente. d)O crédito extraordinário destina-se às despesas para as quais não haja categoria de programação orçamentária específica, visando atender objetivo não previsto no orçamento. e)É vedada a abertura de crédito especial ou extraordinário sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. 25. Os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em que forem abertos. Os créditos especiais e os extraordinários poderão ser reabertos, dependendo de seus saldos, no exercício seguinte, desde que autorizados pelo Congresso Nacional. 26. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem abertos, salvo se o ato de abertura for publicado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, por decreto legislativo, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 27. Ocorrendo grave acidente natural gerador de situação de calamidade pública, o presidente da República pode, por intermédio de decreto, proceder à abertura de créditos extraordinários, dando imediato conhecimento ao Poder Legislativo. 28. De acordo com a Constituição Federal, a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender as despesas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, por meio da edição de medida provisória. 29. A lei determina que a abertura de créditos adicionais só seja feita mediante a comprovação de disponibilidade de recursos. 30. Para a abertura de crédito suplementar ou especial, não é suficiente apenas a respectiva autorização legislativa. 31. Determinar a parcela do crédito adicional a ser reaberta no exercício de 2006 considerando os seguintes dados: I. O crédito especial foi aberto no mês de novembro de 2005. II. Os valores contidos no Balanço Orçamentário abaixo. SANTOS DUMONT Concursos 11 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO Balanço Orçamentário (em R$) Título s Previsã o Execuç ão Difer ença Títulos Fixaç ão Execu ção Diferenç a Recei ta Corre nte 40.000 47.500 7.50 0 Crédito Orçamen tário 80.0 00 77.00 0 (3.000) Recei ta de Capit al 12.000 7.500 (4.50 0) Crédito. Especial 3.00 0 2.200 (800) Som a 52.000 55.000 3.00 0 Soma 83.0 00 79.20 0 (3.800) Défici t 31.000 24.200 (6.80 0) TOTA L 83.000 79.200 (3.80 0) TOTAL 83.0 00 79.20 0 (3.800) (A) R$ 6.800 (B) R$ 3.000 (C) R$ 3.800 (D) R$ 3.000 (E) R$ 800 32. Os créditos adicionais especiais têm por característica (A) independerem de autorização legislativa. (B) dependerem da existência de recursos para financia-los. (C) destinarem-se ao reforço de dotação orçamentária insuficiente. (D) serem previstos na lei orçamentária anual. (E) atenderem a despesas de caráter urgente e imprevisto. 33. Dos Créditos Adicionais abaixo relacionados poderão estar previamente autorizados na Lei Orçamentária Anual (LOA) os (A) Ordinários. (B) Suplementares. (C) Simples. (D) Especiais. (E) Extraordinários. 34. A reabertura de créditos adicionais abrange, no seu todo, (A) os suplementares. (B) os especiais e os extraordinários. (C) os extraordinários. (D) os suplementares e especiais. (E) os especiais. 35. Denominam-se créditos orçamentários, no entender de Giacomoni, a quantidade de recursos financeiros com que conta uma unidade orçamentária. 36. Machado Júnior e Reis afirmam que o crédito orçamentário seria portador de uma dotação e esta, o limite autorizado, quantificado monetariamente. 37. A reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, desde que autorizada na LDO. 38. Quando da apuração do superávit financeiro, o balanço patrimonial do exercício anterior Indicava para o ativo financeiro o valor de $110 e para o passivo financeiro o de $65. No exercício havia sido reabertos um crédito especial pelo saldo de $15. O montante de recursos disponíveis para a abertura de crédito adicional será de $ 50. 39. Os créditos adicionais: a)são vedados em qualquer hipótese. b)compreendem os créditos suplementares, os extraordinários e os excepcionais. c)compreendem os créditos suplementares, que se destinam ao reforço de dotação orçamentária
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