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SANTOS_DUMONT_Concursos_1_AFO_PROF_JUNIO (1)

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SANTOS DUMONT Concursos 1 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
 
RESUMO DE AFO 
PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
 
 
 
SEMESTRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS DUMONT Concursos 1 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
AFO – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
Conteúdo: 
 
 Funções do Estado 
 Evolução Legal 
 Princípios 
 Leis Orçamentárias - PPA/LDO/LOA/Créditos Adicionais 
 Ciclo Orçamentário 
 Despesas – Planejamento/Execução/Classificação/Controle 
 Receitas - Planejamento/Execução/Classificação/Controle 
 Técnicas Orçamentárias. 
 
Atividade Financeira do Estado 
 
A finalidade essencial do Estado é a realização do bem comum 
por meio da satisfação das necessidades públicas, tais como 
segurança, educação, saúde, previdência, justiça, habitação, 
através da obtenção de receitas , criação de do crédito público e 
ainda a geração,planejamento e aplicação dos recursos públicos. 
 
Influência do Pensamento Econômico 
Pensamento Liberal – Clássicos - Adam Smith - defende-
se o Estado mínimo garantindo apenas as necessidades como 
justiça e segurança. 
Pensamento Socialista – Karl Marx - defende-se o Estado 
máximo garantindo todas as necessidades coletivas, o Estado 
participa ativamente, inclusive, da atividade econômica. 
Pensamento Social – Democrata – Neo-Clássicos- Keynes 
- o Governo deve intervir para eviter/combater a 
inflação,recessão, gerar emprego; O governo deve ter uma 
participação mais intensa na economia, atuando como produtor, 
consumidor, regulador e empregador. 
 
Formas de Intervenção 
Política Fiscal – entende-se a atuação do governo no que tange 
a arrecadação de impostos e aos gastos, além do cumprimento 
de metas e objetivos governamentais no orçamento. 
Política Regulatória - engloba o uso de medidas legais como 
decretos, leis, portarias, etc., expedidos como alternativa para 
se alocar, distribuir os recursos e estabilizar a economia. Com o 
uso das normas, diversas condutas podem ser banidas, como a 
criação de monopólios, cartéis, práticas abusivas, poluição, etc. 
Política Monetária – envolve o controle da oferta de moeda, da 
taxa de juros e do crédito em geral, para efeito de estabilização 
da economia e influência na decisão de produtores e 
consumidores. Com a política monetária, pode-se controlar a 
inflação, preços, restringir a demanda, etc. 
 
Funções do Estado 
Utilizando os instrumentos de intervenção econômica de que 
dispõe, o Estado desenvolve as seguintes funções 
consubstanciadas no orçamento público: 
Função Distributiva, Alocativa e estabilizadora. 
 
Função Distributiva - A função distributiva tem como 
finalidade atenuar as injustiças e desigualdades sociais, através 
de uma distribuição mais igualitária da riqueza produzida em um 
país, já que o mercado por si só não consegue gerar a 
distribuição considerada justa pela maioria da sociedade. 
Para alcançar a igualdade considerada justa e desejada pela 
sociedade o governo utiliza-se de instrumentos como: 
transferências, impostos, subsídios, isenções, etc. 
Função Alocativa - Existem certas atividades que pelo alto 
capital a ser aplicado, pelo longo tempo de retorno do capital, 
pelo baixo retorno ou mesmo por simples desinteresse da área 
privada, exigem a presença do Estado. 
Portanto, a função alocativa consiste na aplicação de recursos 
públicos, pelo Estado, nas atividades em que não houver 
interesse da área privada ou a presença do Estado se faz 
necessária, como, por exemplo: investimentos na infra-estrutura 
econômica: transporte, energia, comunicação, armazenamento; 
provisão bens públicos: infra-estrutura urbana, saneamento 
básico, meio ambiente; e semipúblicos ou meritórios: educação 
e saúde. 
Função Estabilizadora - Das três funções do Estado, esta é a 
mais recente e tem como objetivos principais: manutenção de 
um equilibrado nível de emprego, estabilidade dos níveis de 
preços, equilíbrio na balança de pagamentos e razoável taxas de 
crescimento econômico. 
O governo, por meio da função estabilizadora, atua sobre a 
economia aumentando ou diminuindo a demanda agregada. Se o 
objetivo for estimular a demanda os gastos públicos, com 
consumo e investimentos, podem ser aumentados ou os 
impostos reduzidos. No entanto se a intenção é conter a 
demanda, o governo diminuirá seus gastos ou aumentará os 
impostos, o que provocará a redução da renda e 
conseqüentemente dos níveis de consumo. Nesse sentido fica 
clara a importância do orçamento como instrumento de política 
fiscal estabilizadora, já que as alterações nas despesas do 
governo, bem como as alterações de alíquotas do impostos 
causam expressivos reflexos na demanda agregada. 
Além da utilização das políticas fiscais, a função estabilizadora 
também utiliza políticas monetárias para promover a 
estabilidade da economia, dentre as quais se destacam: controle 
da quantidade de moeda no mercado, das taxas de juros e 
lançamentos de títulos públicos. 
ORÇAMENTO PÚBLICO 
O orçamento é um instrumento de gestão e de intervenção por 
parte do Estado ,para a realização de suas funções. Segundo a 
teoria keynesiana o orçamento é um instrumento de política 
econômica, na medida em que influencia a atividade econômica. 
Se, por exemplo, a economia entrar em recessão, decorrente da 
ineficácia da procura, o Estado pode compensar a diminuição das 
despesas privadas pelo aumento das despesas públicas. 
 
Evolução Legal das Normas Orçamentárias 
 
Constituição de 1824 (Artigo 172): 
• Ao executivo cabia a elaboração do Orçamento; 
• À assembléia Geral (Congresso) a aprovação e iniciativa das 
leis sobre impostos; 
• Ao Tesouro cabia a consolidação do balanço geral de receitas 
e despesas do ano anterior e proposta para o futuro. 
Constituição de 1891(artigos esparsos): 
• Elaboração passou a ser privativa do Congresso; 
• Introção da função controle (TCU); 
• Estados e Municípios passaram a ter autonomia 
1922 Foi aprovado o Código de Contabilidade da União: 
• Possibilitou a organização procedimentos orçamentário, 
Financeiros, contábeis e patrimoniais. 
Constituição de 1934 (uma seção): 
• A elaboração voltou a ser competência do Executivo; 
• Ao Congresso cabia a votação e controle de contas, com 
auxílio do TCU. 
• Não havia limitação do Congresso emendar o Orçamento (co-
participação). 
Constituição de 1937 (um Capítulo): 
• A elaboração era elaborada por um Departamento 
Administrativo da Presidência da República; 
• A Câmara e o Conselho Federal votavam; 
• Em 1939 a autonomia de estados e municípios foi transferida 
para a Presidência; 
• O Departamento Administrativo passa a elaborar e fiscalizar 
os orçamentos de estados e municípios. 
Constituição de 1946: 
• A elaboração era competência do Executivo; 
• Ao Congresso cabia a votação e controle de contas, 
• Evidenciava de forma mais clara o papel do TCU; 
• O Congresso podia emendar o Orçamento; 
• Introduziu dispositivos constitucionais que consagravam os 
princípios: Unidade, Universalidade, Exclusividade e 
Especialização. 
Lei 4.320/64 Instituiu normas de direito financeiro e 
contabilidade pública para União , Estados e Municípios 
 
Constituição de 1967 (oito artigos): 
• Foi retirada a prerrogativas do Legislativo de iniciativa de 
emendas ao projeto de Lei Orçamentária; 
• A Ação fiscalizadora também foi reduzida. 
Constituição de 1988 (Um capítulo): 
• Devolve as prerrorgativas perdidas no período autoritário; 
• Explicita os princípios orçamentários; 
• Fixa os marcos legais da gestão pública. 
• Instituiu o PPA,LDO 
SANTOS DUMONT Concursos 2 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
Lei Complementar 101/2000 – Lei de Responsabilidade 
Fiscal: Estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal e execução orçamentária. 
01. (UnB/CESPE – STF Cargo1: Analista Judiciário – Área: 
Administrativa) A adoção do orçamento moderno está associada 
à concepção do modelo de Estado que, desde antes do final do 
século XIX, deixa de caracterizar-se por mera postura de 
neutralidade, própria do laissez-faire, e passa a ser mais 
intervencionista, no sentido de corrigir as imperfeições do 
mercado e promover o desenvolvimento econômico. 
 
(UnB/CESPE – STF Cargo 1: Analista Judiciário – Área: 
Administrativa) 02. Com a Constituição de 1891, que se seguiu à 
Proclamação da República, a elaboração da proposta 
orçamentária passou a ser privativa do Poder Executivo, 
competência que foi transferida para o Congresso Nacional 
somente na Constituição de 1934. 
 
3. (Cargo 2: Analista Judiciário – Área: Administrativa) O 
orçamento público passa a ser utilizado sistematicamente como 
instrumento da política fiscal do governo a partir da década de 
30 do século XX, por influência da doutrina keynesiana, tendo 
função relevante nas políticas de estabilização da economia, na 
redução ou expansão do nível de atividade. 
04. (UnB/CESPE – TST Cargo 2: Analista 
Administrativo)Segundo a teoria keynesiana, a intervenção 
econômica estatal, especialmente na dinamização da demanda 
agregada e na utilização dos instrumentos de política de 
estabilização econômica, é necessária e justificável, 
principalmente, para compensar as falhas dos mecanismos de 
mercado. 
05.(Cargo 2: Analista Judiciário – Área: Administrativa)94 A 
utilização da política orçamentária para os propósitos de 
estabilização econômica implica promover ajustes no nível da 
demanda agregada, expandindo-a ou restringindo-a, e 
provocando a ocorrência de déficits ou superávits. 
 
06. A provisão de serviços de utilidade pública, tais como 
saneamento e serviços de segurança pública, que não são 
ofertados adequadamente pelos mercados privados, exemplifica 
a função alocativa do governo. 
07. A teoria de finanças públicas consagra ao Estado o 
desempenho de três funções primordiais: alocativa, distributiva, 
e estabilizadora. A função distributiva deriva da incapacidade do 
mercado de suprir a sociedade de bens e serviços de consumo 
coletivo. Como esses bens e serviços são indispensáveis para a 
sociedade, cabe ao Estado destinar recursos de seu orçamento 
para produzi-los e satisfazer sua demanda. 
08. No que se refere à racionalidade econômica do governo, 
assinale a opção correta. 
A) A função alocativa do governo obriga-o a fornecer bens 
públicos à sociedade, e o financiamento da produção desses 
bens ocorre por meio da obtenção voluntária de recursos. 
B) A função distributiva do governo leva-o a impor tributos, 
subsídios ou transferências na consecução de tal função. 
C) Com base na função alocativa, o governo pode impor 
alíquotas de impostos mais altas para indivíduos de alta renda. 
29 
D) A função estabilizadora do governo se justifica pela crença de 
que o mercado tem capacidade de se auto-ajustar ao nível de 
pleno emprego da economia. 
 
1. V 2.F 3.V 4.V 5.V 6.V 7.F 8.B 
 
Princípios Orçamentários: 
 
1) Princípio da Unidade ou da Totalidade (doutrina) 
 
O princípio orçamentário da unidade ou totalidade, previsto pelo 
caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, determina a 
existência de orçamento único para cada um dos entes 
federados – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – com 
a finalidade de se evitar múltiplos orçamentos paralelos dentro 
da mesma pessoa política. 
Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em 
cada exercício financeiro, devem integrar um único documento 
legal dentro de cada esfera federativa: a LOA. 
Todos os orçamentos devem ser consolidados em uma única lei 
(LOA). 
Art. 165 CF – Três tipos de orçamento 
 Orçamento Fiscal – Administração direta e indireta 
 Orçamento de Investimento – Empresas estatais 
 Orçamento da Seguridade fiscal – Saude, previdência, 
assistência social. 
Exceções: Créditos Adicionais – Suplementares; Especiais e 
Extraordinários 
Não estão, a princípio, na LOA. Serão adicionados 
posteriormente. 
 
Obs.: Cada ente da federação tem seu orçamento, tem suas 
PPA/LDO/LOA aprovadas pelo legislativo respectivo. 
U/E/DF/M – Cada um tem seu orçamento independente. 
 
 
2) Princípio da Universalidade 
 
O princípio orçamentário da universalidade, estabelecido pelo 
caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, recepcionado e 
normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição, determina 
que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as 
receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, 
fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. 
Todas as receitas (previstas) e todas as despesas (fixadas) de 
todos os órgãos devem constar no orçamento para melhor 
execução e controle. 
Exceções: Créditos Adicionais – Suplementares; Especiais; 
Extraordinários. 
 
 
3) Princípio da Anualidade/Periodicidade 
 
O princípio orçamentário da anualidade ou periodicidade, 
estipulado pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, 
delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo 
ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas 
registradas na LOA irão se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 
4.320, de 1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil 
e, por isso, será de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. 
O orçamento deve ser elaborado para um exercício financeiro = 
1 ano – ano civil – de 1º de janeiro a 31 de dezembro. 
Exceções: Créditos Especiais e Extraordinários. 
 
4) Princípio da Especificação/Especialização ou Discriminação 
As receitas e despesas deverão ser detalhadas para controle da 
origem e aplicação dos recursos. 
Exceção: Reservas de contingências. 
 
Obs.: Reserva de contingência é uma dotação (valor) global – 
não detalhado – não vinculada a órgãos, programas ou 
despesas. Pode ser utilizada como fonte de recurso para créditos 
adicionais, desde que autorizado pela LDO. 
 
O valor da reserva é estabelecido pela LDO tendo como base a 
receita corrente líquida. 
São destinados a atender passivos contingentes – 
eventualidades 
Ex. Decisões judiciais. 
 
 
5) Princípio do Equilíbrio 
A fixação das despesas não pode ser superior à estimativa das 
receitas. 
(princípio não expresso na CF). 
R = D – Esse equilíbrio é relativo, pois se R > D será positivo – 
pode gastar mais, se 
R < D será negativo. 
Quando a despesa for maior que a receita – para compensar, 
autoriza -se, no orçamento, as operações de crédito 
(empréstimos) – será um equilíbrio relativo. 
Art. 167. São vedados: 
III - a realização de operações de créditos que excedam o 
montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas 
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade 
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; 
SANTOS DUMONT Concursos 3 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
Receitas Despesas 
 
Operações de Créditos 
6) Princípio da Exclusividade 
 
O princípio orçamentário da exclusividade, previsto no § 8º do 
art. 165 da Constituição, estabelece que a LOA não conterá 
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para 
abertura de créditos suplementares e a contratação de 
operações de crédito, nos termos da lei. 
O orçamento - Loa – não conterá matéria estranha à previsão 
das receitas e fixação das despesas. 
Exceções: Autorização para operações de crédito, ainda que por 
antecipação de receita orçamentária e autorização para créditos 
suplementares até determinado limite (limite dado pela LDO). 
 
7) Princípio do Orçamento Bruto 
 
O princípio do orçamento bruto, previsto pelo art. 6o da Lei no 
4.320, de 1964, obriga o registro de receitas e despesas na LOA 
pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. 
Ex. União arrecada 100 de imposto. CF determina repasse a 
estados e municípios no valor de 60. Lançamento no orçamento: 
receita = 100 e despesa = 60. 
 
8) Princípioda Não-Afetação das Receitas de Impostos 
 
O princípio orçamentário da não vinculação da receita de 
impostos, estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da 
Constituição, veda vinculação da receita de impostos a órgão, 
fundo ou despesa, salvo exceções por ela fixadas. 
Exceções: Podem ser vinculadas para: 
 Saúde 
 Educação 
 Pagar dívidas (com a União, por exemplo) 
 Garantia de empréstimos 
 Atividades da administração tributária 
 Fundo de participação de estados e municípios. 
 
Obs.: O orçamento brasileiro é considerado extremamente 
rígido, mesmo diante das exceções do princípio da não-afetação 
e das receitas de impostos). 
 
9) Princípio da Publicidade 
 
O princípio orçamentário da publicidade é a base da atividade da 
Administração Pública no regime democrático, previsto pelo 
caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Aplica-se ao 
orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A 
e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar 
o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar 
relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; 
disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a 
arrecadação da receita e a execução da despesa. 
Ex.: Relatório de gestão Fiscal – a cada quadrimestre. 
Relatório Resumido da Execução Orçamentária – a cada 
bimestre. 
 
10) Princípio da Programação 
De acordo com a LRF o orçamento deve ser executado conforme 
a programação financeira (quadro de cotas – de como os 
recursos serão liberados). 
Objetiva manter o equilíbrio entre receita e despesa observando 
a arrecadação. 
 
11) Princípio da legalidade 
O orçamento deve ser elaborado e executado de acordo com as 
leis que o regulam. 
 
12) Princípio da Unidade de Caixa/Tesouraria 
As receitas devem ser recolhidas a uma única conta (conta única 
do tesouro nacional). 
13) Princípio Participativo 
 Fundamentado no estatuto das cidades 
 Estabelece a realização de debates, audiências públicas, 
como condição obrigatória para aprovação da LOA pela Câmara 
Municipal 
 
14)Princípio da Uniformidade 
O orçamento deverá apresentar uma estrutura uniforme que 
permita uma comparação ao longo dos diversos mandatos, 
possibilitando uma análise gerencial. 
 
15)Princípio da Precedência 
O orçamento deve ser aprovado no exercício anterior ao da sua 
vigência. 
 
16)Princípio da legalidade de tributação 
 De acordo com o princípio da legalidade e da anterioridade 
de tributação. 
 Um tributo só deve começar sua vigência no exercício 
seguinte ao de sua aprovação. 
 Exceções: imposto sobre produtos estrangeiros,imposto 
sobre produtos industrializados, imposto sobre operações de 
crédito,etc 
 17)Princípio do estorno de verbas 
È vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de 
recursos de uma categoria de programação para outra ou de um 
órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. Art.167 
inciso VI 
 
18)Todos os Princípios da Administração Pública (LIMPE e 
outros). 
 
Acerca de princípios orçamentários, julgue os itens 
subseqüentes. 
(MPU Cargo 30: Analista de Orçamento)01. O princípio da 
exclusividade foi proposto com a finalidade de impedir que a lei 
orçamentária, em razão da natural celeridade de sua tramitação 
no legislativo, fosse utilizada como mecanismo de aprovação de 
matérias diversas às questões financeiras. 
(MPU Cargo 30: Analista de Orçamento)02. De acordo com o 
princípio da não afetação, o montante das despesas não deve 
superar o montante das receitas previstas para o período. 
(MPU Cargo 30: Analista de Orçamento)03. A aplicação do 
princípio do orçamento bruto visa impedir a inclusão, no 
orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas 
do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as 
receitas e as despesas de determinado serviço público. 
Com relação à prática orçamentária no Brasil, julgue os itens 
subsequentes. 
(Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência –)04. A legislação 
brasileira permite que o exercício financeiro dos órgãos públicos 
não se inicie no primeiro dia de janeiro, desde que o período 
total do exercício corresponda a doze meses. 
 (Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )05. De acordo com o 
princípio orçamentário da não afetação das receitas, a Lei 
Orçamentária Anual (LOA) deve apresentar todas as receitas por 
seus valores brutos e incluir um plano financeiro global em que 
não haja receitas estranhas ao controle da atividade econômica 
estatal. 
(Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )06. A ocorrência de 
déficit freqüente na atividade financeira do Estado constitui 
prova de que o orçamento, no âmbito do governo federal, não 
observa o princípio do equilíbrio entre receitas e despesas. 
A CF reforçou a integração entre planejamento e orçamento 
público, delineada pela Lei n.º 4.320/1964, estabelecendo-se 
formalmente e definitivamente, a partir de sua promulgação, o 
entendimento de que a determinação de uma estratégia de 
atuação governamental mais ampla e que permita delimitar o 
que fazer e que metas devem ser alcançadas é condição 
necessária para a elaboração da lei de meios. No que diz 
respeito a orçamento público, julgue os itens que se seguem, de 
acordo com o que dispõe a CF. 
(Cargo 1: Oficial Técnico de Inteligência) 07.O princípio da não 
afetação de impostos de que trata o art. 167, inciso IV, da CF 
aplica-se aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, 
sendo permitida a vinculação de impostos da competência 
desses entes federativos somente para a prestação de garantia 
SANTOS DUMONT Concursos 4 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
ou contra garantia à União e para o pagamento de débitos com 
ela contraídos. 
 (UnB/CESPE – TCE/AC Cargo 1: Analista de Controle Externo – 
Especialidade: Administração Pública e/ou de Empresas) 08. Os 
princípios orçamentários são premissas e linhas norteadoras de 
ação a serem observadas na elaboração do orçamento público. A 
Lei n.º 4.320/1964, que estatui normas gerais de direito 
financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços 
da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal (DF), 
determina a obediência aos princípios de unidade, universalidade 
e anualidade. 
Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção 
correta acerca dos princípios orçamentários. 
A O princípio da unidade permite que o Poder Legislativo 
conheça, a priori, todas as receitas e despesas do governo e, 
assim, possa dar prévia autorização para a respectiva 
arrecadação e realização. 
B Em consonância com os princípios da unidade e da 
universalidade, a Constituição Federal determina a inclusão, na 
Lei Orçamentária Anual (LOA), de três orçamentos: orçamento 
fiscal; orçamento de investimentos das empresas em que a 
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital 
com direito a voto; e orçamento da seguridade social. 
C O princípio da anualidade foi reforçado pela Constituição 
Federal, que proíbe a incorporação dos créditos especiais e 
extraordinários ao orçamento do exercício financeiro 
subseqüente. 
D Pelo princípio da anualidade, a LOA deve dispor das alterações 
na legislação tributária, que influenciarão as estimativas de 
arrecadação. 
E De acordo com o princípio do equilíbrio, o orçamento deve 
conter todas as receitas e despesas referentes aos poderes da 
União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta 
e indireta, sendo que esse princípio está consagrado na 
legislação brasileira por meio da Constituição Federal e da Lei 
n.º 4.320/1964. 
09. (AGU/2008) O princípio da não-afetação refere-se à 
impossibilidade de vinculação da receita de impostos a órgãos, 
fundo ou despesa, com exceção de alguns casos previstos na 
norma constitucional. 
10. (ANA/ANALISTA 2006) De acordo com o princípio da 
periodicidade, o orçamento público será elaborado e autorizado 
para um período específico. Já o princípio da universalidade faz 
que o orçamento deva conter todas as receitase todas as 
despesas do Estado. 
11. (ANATEL/ANALISTA – CONTABILIDADE 2009) A inclusão do 
serviço da dívida no orçamento público, na década de 80 do 
século passado, é compatível com vários princípios 
orçamentários, entre os quais, pelo menos, a universalidade, o 
equilíbrio e a clareza. 
12. (ANATEL/ANALISTA – CONTABILIDADE 2009) Só tem 
sentido relacionar o princípio da não-vinculação aos impostos, 
pois as taxas e contribuições são instituídos e destinados ao 
financiamento de serviços e ao custeio de atribuições específicos 
sob a responsabilidade do Estado. 
13. (ANATEL/ANALISTA – CONTABILIDADE 2004) Com base na 
Lei n.º 4.320/1964, a LOA conterá a discriminação da receita e 
da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-
financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os 
princípios da unidade, universalidade e anualidade. A partir da 
Constituição Federal de 1988, nenhum outro princípio poderá ser 
relacionado ao orçamento público. 
14. (ANATEL/ANALISTA – CONTABILIDADE 2004) O orçamento 
não deve conter matéria estranha à previsão da receita e à 
fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de 
créditos suplementares até determinado limite e para a 
realização de operações de crédito por antecipação da receita 
orçamentária. Esta matéria está relacionada ao princípio da 
anualidade. 
15. (ANCINE/ANALISTA – CONTABILIDADE 2006) De acordo 
com o princípio da universalidade, o orçamento (uno) deve 
conter todas as receitas e todas as despesas do Estado, regra 
tradicional amplamente aceita pelos tratadistas clássicos e 
considerada indispensável para o controle parlamentar sobre as 
finanças públicas. 
16. (ANCINE/ANALISTA – CONTABILIDADE 2006) De acordo 
com o princípio da anualidade, o orçamento deve ter vigência 
limitada a um exercício financeiro, o qual, conforme a legislação 
brasileira, não necessariamente precisa coincidir com o ano civil. 
17. (ANS/ANALISTA – CONTABILIDADE 2005) O princípio do 
equilíbrio considera que nenhuma parcela da receita pode ser 
reservada ou comprometida para atender determinado gasto 
que não esteja definido em lei específica. 
18. (CENSIPAM/ANALISTA – FINANÇAS PÚBLICAS 2006) O 
princípio orçamentário da não-afetação ou não-vinculação tem 
como única exceção a previsão constitucional para a destinação 
de recursos para manutenção e desenvolvimento de ensino. 
19. (CENSIPAM/ANALISTA – FINANÇAS PÚBLICAS 2006) O 
orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um 
orçamento e não mais que um para dado exercício financeiro. 
Visa-se com esse princípio eliminar a existência de orçamentos 
paralelos e possibilitar uma visão e uma gestão globais das 
finanças públicas. 
20. (INEP/CONTADOR 2005) Ao determinar que a lei do 
orçamento não poderia consignar dotações globais destinadas a 
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, 
serviços de terceiros, transferências e quaisquer outras, como 
uma regra geral, a Lei n.º 4.320/1964 estava em consonância 
com o princípio orçamentário da especialização. 
21. (IPEA/TÉCNICO – GESTÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS 
2008) A CF prevê várias hipóteses que constituem exceções ao 
princípio orçamentário da não-afetação das receitas. 
22. (MCT/ANALISTA PLENO 2008) O princípio orçamentário da 
universalidade possibilita ao Poder Legislativo conhecer a priori 
todas as receitas e despesas do governo e dar prévia 
autorização para a respectiva arrecadação. 
23. (MS/TÉCNICO SUPERIOR – FINANÇAS E ORÇAMENTO 2008) 
A inclusão da reserva de contingência no orçamento visa, entre 
outras finalidades, assegurar o atendimento ao princípio do 
equilíbrio. 
24. (MS/TÉCNICO SUPERIOR – GESTÃO ECONÔMICO-
FINANCEIRA 2008) Em geral, o princípio orçamentário do 
equilíbrio somente é respeitado por meio da realização de 
operações de crédito. 
25. (STM/ANALISTA ADMINISTRATIVO 2004) O princípio da 
legalidade dispõe que o orçamento deve ser objeto de uma lei 
resultante de processo legislativo completo. Isso não impede 
que o orçamento seja às vezes entendido como uma lei especial, 
ou lei apenas no sentido formal, já que o seu conteúdo guarda 
mais correlação com os atos administrativos que propriamente 
com preceitos legais. 
26. (STM/TÉCNICO – CONTABILIDADE 2004) O princípio da 
especialização prevê que a lei orçamentária deve conter apenas 
matéria financeira, excluindo-se dela qualquer dispositivo 
estranho à estimativa da receita e à fixação da despesa. 
27. (TCE-PE/AUDITOR 2004) Pelo princípio da não-vinculação 
da receita de impostos, é proibido vincular a receita de impostos 
a órgãos, fundos e a despesas. Apesar disso, é admissível a 
utilização da receita de impostos para a realização de atividades 
de administração tributária. 
28. (TCU/PROCURADOR 2003) Em observância ao princípio da 
especificação, que comporta exceções, o orçamento não contém 
dispositivo estranho à previsão das receitas e à fixação das 
despesas. 
29. (TCU/AUDITOR 2006) A inclusão do serviço da dívida e das 
receitas de convênios e demais recursos próprios relativos aos 
diversos órgãos e entidades da administração pública nos 
orçamentos públicos resultou da aplicação do princípio da 
totalidade. 
30. (TRT-10/ANALISTA – CONTABILIDADE 2004) A norma 
constitucional que veda a inclusão, na lei orçamentária anual, de 
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa 
está em consonância com o princípio da especialização ou 
discriminação. 
31. (ANTAQ/ANALISTA ADMINISTRATIVO 2009) Prevista na lei 
orçamentária anual, a autorização para abertura de créditos 
suplementares é uma das exceções de cumprimento do princípio 
do orçamento bruto. 
 (DPU/CESPE Cargo 1 : Analista)32. Acerca dos princípios 
orçamentários, assinale a opção correta. 
A O princípio do orçamento bruto determina que o orçamento 
deva abranger todo o universo das receitas a serem arrecadadas 
e das despesas a serem executadas pelo Estado. 
B O princípio da legalidade, um dos primeiros a serem 
incorporados e aceitos nas finanças públicas, dispõe que o 
SANTOS DUMONT Concursos 5 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
orçamento será, necessariamente, objeto de uma lei, resultante 
de um processo legislativo completo, isto é, um projeto 
preparado e submetido, pelo Poder Executivo, ao Poder 
Legislativo, para apreciação e posterior devolução ao Poder 
Executivo, para sanção e publicação. 
C O princípio da anualidade ou da periodicidade estabelece que o 
orçamento obedeça a determinada periodicidade, geralmente um 
ano, já que esta é a medida normal das previsões humanas, 
para que a interferência e o controle do Poder Legislativo 
possam ser efetivados em prazos razoáveis, que permitam a 
correção de eventuais desvios ou irregularidades verificados na 
sua execução. No Brasil, a periodicidade varia de um a dois 
anos, dependendo do ente federativo. 
D O princípio da totalidade, explícito de forma literal na 
legislação brasileira, determina que todas as receitas e despesas 
devem integrar um único documento legal. Mesmo sendo os 
orçamentos executados em peças separadas, as informações 
acerca de cada uma dessas peças são devidamente consolidadas 
e compatibilizadas em diversos quadros demonstrativos. 
E O princípio da especificação determina que, como qualquer ato 
legal ou regulamentar, as decisões sobre orçamento só têm 
validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. 
Além disso, exige que as informações acerca da discussão, 
elaboração e execução dos orçamentos tenham a mais ampla 
publicidade, de forma a garantir a transparência na preparação e 
execução do orçamento, em nome da racionalidade e da 
eficiência. 
 (UnB/CESPE – TJCE Caderno D Cargo 2:: Administração)33. Se 
um parlamentar apresentar projeto de lei permitindo às 
entidades estatais publicar suas demonstrações contábeis de 
forma condensada, a pretexto de reduzir suas despesas, a 
aprovação dessa medida ferirá o princípio do orçamentobruto. 
 (UnB/CESPE – STJ Cargo 1: Analista Judiciário) 34. O princípio 
do equilíbrio orçamentário é o parâmetro para a elaboração da 
LOA, o qual prescreve que os valores fixados para a realização 
das despesas deverão ser compatíveis com os valores previstos 
para a arrecadação das receitas. Contudo, durante a execução 
orçamentária, poderá haver frustração da arrecadação, 
tornando-se necessário limitar as despesas para adequá-las aos 
recursos arrecadados. 
(UnB/CESPE – MS/PS Nível III Área de Atuação 23: 
Contabilidade Pública)35. A inclusão da reserva de contingência 
no orçamento visa, 
entre outras finalidades, assegurar o atendimento ao princípio do 
equilíbrio. 
 (UnB/CESPE – IPEA Cargo 6) 36. Se um administrador público 
municipal contrai, em nome do município, uma operação de 
crédito por antecipação da receita, poderá vincular a receita de 
IPTU à operação, dando-a como garantia da dívida. 
(UnB/CESPE – IPEA Cargo 6) 37. Se o Poder Executivo Federal 
promover a transposição de recursos de uma categoria de 
programação orçamentária para outra, ainda que com 
autorização legislativa, incorrerá em violação de norma 
constitucional. 
 (UnB/CESPE – TRE/TO / Cargo 1) 38. Os princípios 
orçamentários são regras que cercam a instituição orçamentária, 
visando a dar-lhe consistência, principalmente no que se refere 
ao controle pelo Poder Legislativo. Relativamente aos princípios 
orçamentários, assinale a opção correta. 
A Pelo princípio da anualidade, o orçamento deve ser uno, isto é, 
deve existir apenas um orçamento para o exercício financeiro, 
para cada ente da Federação. 
B Em observância ao princípio da universalidade, as despesas 
devem ser classificadas de forma detalhada, o que facilita sua 
análise e compreensão. 
C O princípio da exclusividade dispõe que o conteúdo 
orçamentário deve ser divulgado por meio dos veículos oficiais 
de comunicação, para conhecimento público e para a eficácia de 
sua validade. 
D Conforme estabelece o princípio da unidade, as previsões de 
receita e de despesa devem fazer referência, sempre, a um 
período limitado de tempo. 
E Segundo a Lei n.º 4.320/1964, a Lei de Orçamento conterá 
discriminação da receita e da despesa, atendidos os princípios 
de unidade, universalidade e anualidade. 
 (UnB / CESPE – ANATEL 2004 – Cargo 3) 39. Com base na Lei 
n.º 4.320/1964, a LOA conterá a discriminação da receita e da 
despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e 
o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios da 
unidade, universalidade e anualidade. A partir da Constituição 
Federal de 1988, nenhum outro princípio poderá ser relacionado 
ao orçamento público. 
(UnB / CESPE – ANATEL 2004 – Cargo 3) 40. O orçamento não 
deve conter matéria estranha à previsão da receita e à fixação 
da despesa, exceto a autorização para a abertura de créditos 
suplementares até determinado limite e para a realização de 
operações de crédito por antecipação da receita orçamentária. 
Esta matéria está relacionada ao princípio da anualidade. 
41. Conforme estabelece o artigo 167, III, da Constituição 
Federal é vedada a realização de operações de crédito que 
excedam o montante das despesas de capital, dispositivo 
conhecido como “regra de ouro”. De acordo com esta regra, 
cada unidade governamental deve manter o seu endividamento 
vinculado à realização de investimentos e não à manutenção da 
máquina administrativa e demais serviços. 
42..O princípio da “unidade de caixa”, previsto no artigo 56 da 
Lei 4.320/64 , segundo o qual todas as receitas e despesas 
convergem para um fundo geral (conta única), a fim de se evitar 
as vinculações de certos fundos a fins específicos. O objetivo é 
apresentar todas as receitas e despesas numa só conta, a fim de 
confrontar os totais e apurar o resultado: equilíbrio, déficit ou 
superávit. 
43. De acordo com o princípio da universalidade, a Lei de 
Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de 
operações de crédito autorizadas em lei. Assim, o equilíbrio 
orçamentário pode ser obtido por meio de operações de crédito. 
(FCC) 44. Assinale a opção correta referente à aplicação dos 
princípios orçamentários. 
a) De acordo com o princípio da unidade, os orçamentos das três 
esferas da Administração deveriam ser unificados em um 
orçamento nacional. 
b) Em consonância com o princípio do orçamento bruto, as 
transferências no âmbito interno de cada esfera da 
Administração se anulam. 
c) A existência da conta única encontra respaldo no princípio da 
unidade de caixa. 
d) A destinação dos recursos das taxas para o custeio de 
serviços específicos contraria o princípio da não-afetação de 
receitas. 
e) A adoção do princípio da exclusividade condiciona a criação ou 
aumento de impostos a sua inclusão no orçamento. 
 
1-V 7-F 13-F 19-V 25-V 31-F 37-F 43- V 
2-F 8-B 14-F 20-V 26-F 32-B 38-E 44-C 
3-V 9-V 15-V 21-V 27-V 33-F 39-F 
4-F 10-V 16-F 22-V 28-F 34-V 40-F 
5-F 11-V 17-F 23-V 29-F 35-V 41-V 
6-F 12-V 18-F 24-V 30-V 36-V 42-V 
 
Leis Orçamentárias: 
 
Características: 
São Leis Ordinárias, privativas do chefe do Executivo. 
Reguladas por Lei Complementar (LC 101/2000). 
São leis apenas no sentido formal, não no sentido material. (na 
forma de elaboração e aprovação, são vinculadas a atos 
administrativos). 
Os prazos dessas leis encontram-se no ADCT, art. 35 e deverão 
ser definitivamente disciplinadas por lei complementar. 
 
CF - Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo 
estabelecerão: 
I - o Plano Plurianual – PPA; 
II - as Diretrizes Orçamentárias – LDO; 
III - os Orçamentos Anuais – LOA; 
IV – a Lei dos Créditos Orçamentários. 
I - Plano Plurianual - PPA 
 
O PPA é a lei que define as prioridades do Governo pelo período 
de 4 (quatro) anos. O projeto de lei do PPA deve ser enviado 
pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até o dia 31 
de agosto do primeiro ano de seu mandato (4 meses antes do 
encerramento da sessão legislativa). 
De acordo com a Constituição Federal, o PPA estabelecerá de 
forma regionalizada as DIRETRIZES, OBJETIVOS e METAS (DOM) 
da administração pública FEDERAL para as despesas de capital 
SANTOS DUMONT Concursos 6 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
(investimentos) e outras delas decorrentes(despesas correntes – 
relacionadas à manutenção) e para as relativas aos programas 
de duração continuada (superiores a um ano). 
Ex.: Ensino fundamental – Programa de duração continuada. 
 Construção de um hospital – Despesa de capital. 
 Manutenção deste hospital – Despesa corrente. 
 
Prazos do PPA: 
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do 
primeiro exercício financeiro do mandato presidencial 
subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do 
encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para 
sanção até o encerramento da sessão legislativa; 
 
Vigência do PPA: 
 
Início: No começo do 2º ano de mandato. 
Término: No final do 1º ano do mandato subseqüente. 
 
Obs.: O chefe do Executivo, no 1º ano de mandato governa com 
o PPA, LDO e LOA que foram aprovados no mandato anterior, 
embora não esteja impedido de propor, ao CN, alterações. 
 
O PPA tem o mesmo tempo de duração do mandato do chefe do 
Executivo – 4 anos. 
Se o mandato passar para 5 ano, o PPA passará a valer para 5 
anos. 
 
Art. 167 § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse 
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão 
no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena 
de crime de responsabilidade. 
 
A Lei nº 10.933 também estabelece que o Poder Executivo 
deverá enviar ao Congresso Nacional, até o dia 15 de setembro 
de cada exercício, relatório de avaliação contendo as estimativas 
das metas físicas e dos valores financeiros, tanto nas ações 
constantes do PPA e suas alterações, como das novas ações 
previstas, para os três exercícios subseqüentes ao da proposta 
orçamentária enviada em 31 de agosto.Fica assim estabelecido 
o `PPA deslizante` ou `rolante`, que deverá sempre projetar 
indicadores e ações para os exercícios subseqüentes ao PPA 
2004-2007, assegurando, dessa forma, a perspectiva plurianual 
de programações. 
 
II - Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO. 
 
A LDO é a lei que define as METAS e PRIORIDADES (MP) em 
termos de PROGRAMAS a executar pelo Governo. Inclui 
despesas de capital (investimento) para o exercício seguinte e 
orientará a elaboração da LOA. 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias é elaborada anualmente, 
estabelecendo as regras gerais para elaboração e execução do 
Orçamento do ano seguinte. 
 
De acordo com a Constituição Federal, a LDO estabelece: 
a) as metas e prioridades para o exercício financeiro 
subseqüente; 
b) orienta a elaboração do Orçamento (Lei Orçamentária Anual); 
c) dispõe sobre alterações na legislação tributária; e 
d) estabelece a política de aplicação das agências financeiras de 
fomento. 
e)autorizará a concessão de qualquer vantagem ou aumento de 
remuneração de servidores, a criação de cargos, empregos , 
funções ou alteração na estrutura de carreira, bem como a 
admissão e contratação de pessoal a qualquer título nos órgãos 
e entidades da Administração Pública, com exceção das 
empresas públicas e as sociedades de economia mista. 
 
A LRF acrescentou à LDO: 
a) Dispor sobre equilíbrio de receitas e despesas; 
b) Estabelecer critérios de limitação de empenhos; 
c) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos 
resultados dos programas financiados com recursos dos 
orçamentos. 
d) Anexo das Metas Fiscais: 
 Metas de resultados primário e nominal para o exercício que 
entra em vigor e para os dois subseqüentes; 
 Avaliação do cumprimento das metas do exercício anterior; 
 Evolução do patrimônio líquido nos últimos 3 anos; 
 Avaliação financeira e atuarial dos regimes de previdência; 
 Demonstrativo da estimativa de renúncia de receita e 
critério para as despesas obrigatórias de caráter continuado 
(superiores a 2 anos). 
e) Anexo dos Riscos Fiscais: 
 Avaliação do passivo contingente e outros riscos capazes de 
afetar as contas públicas informando as providências a serem 
tomadas caso se concretizem. 
 
Prazos da LDO: 
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será 
encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do 
exercício financeiro(15/4) e devolvido para sanção até o 
encerramento do primeiro período da sessão legislativa(17/07); 
 
Vigência da LDO: 
 No primeiro ano de mandato a LDO é aprovada antes do PPA, 
causando o “vazio orçamentário”. Em um mesmo exercício 
financeiro temos duas LDO’s em vigência, uma em relação à 
execução da LOA e outra em relação à elaboração da próxima 
LOA. 
 Considerando a elaboração e execução da LOA, a LDO tem a 
vigência superior a um exercício financeiro. 
 
Obs.: O primeiro período da sessão legislativa somente será 
encerrado após a aprovação da LDO. 
 
III - Lei Orçamentária Anual - LOA 
 
Estima as receitas e autoriza as despesas do Governo de acordo 
com a previsão de arrecadação. 
Representa a materialização dos OBJETIVOS E METAS 
estabelecidos pelo PPA e priorizados para o ano seguinte pela 
LDO. 
 
Obs.: PPA – planeja / LDO – prioriza / LOA – executa. 
 
A Lei Orçamentária Anual compreenderá: 
a) o Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus 
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, 
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; 
b) o Orçamento de Investimento das empresas em que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com 
direito a voto; 
c) o Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as 
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou 
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos 
pelo Poder Público. 
 
Prazos da LOA: 
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado 
até quatro meses antes do encerramento do exercício 
financeiro(31/08) e devolvido para sanção até o encerramento 
da sessão legislativa(22/12). 
Vigência: 
 Para o exercício financeiro – 1 ano civil – de 1º/01 a 31/12. 
 
Obs.: CF/Art. 165 - § 6º - O projeto de lei orçamentária será 
acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as 
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, 
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e 
creditícia. 
§ 7º - Os orçamentos Fiscal e de Investimento, compatibilizados 
com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir 
desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. 
È vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de 
recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir 
necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, 
inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º(orçamentos fiscal, 
de investimentos e da seguridade social); 
 
(UnB/CESPE – MJ/DPF Cargo: Agente de Polícia Federal) 01. É 
função do Ministério da Justiça fazer que o governo federal 
contemple em seu orçamento, que terá vigência de quatro anos, 
os recursos necessários ao pleno funcionamento do 
Departamento de Polícia Federal.f 
SANTOS DUMONT Concursos 7 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
(UnB/CESPE – ANTAQ Cargo 12: Técnico Administrativo)02. O 
plano plurianual representa a mais abrangente peça de 
planejamento governamental, com o estabelecimento de 
prioridades e no direcionamento das ações do governo, para um 
período de quatro anos.v 
(UnB/CESPE – STJ Cargo 1: Analista Judiciário) 03. A função 
previdência social executada na unidade orçamentária STJ não 
pertence ao orçamento da seguridade social, pois o tribunal não 
integra a esfera institucional da saúde, da previdência social ou 
da assistência social, ou seja, não está vinculado aos ministérios 
correspondentes a essas áreas.f 
(UnB/CESPE – STJ Cargo 1: Analista Judiciário) 04. Na esfera 
federal, o Poder Executivo é obrigado, anualmente, a enviar ao 
Poder Legislativo um conjunto de informações que permitam o 
acompanhamento e a avaliação do cumprimento das metas 
estabelecidas para as programações definidas no PPA, 
contemplando: a execução física e orçamentária das ações para 
os exercícios já encerrados; demonstrativo, por programa e por 
indicador, dos índices alcançados ao término do exercício 
anterior e dos índices finais previstos; avaliação, por programa, 
da possibilidade de alcance do índice final previsto para cada 
indicador e de cumprimento de metas, com indicação das 
medidas corretivas necessárias; e as estimativas das metas 
físicas e valores financeiros não só para o exercício a que se 
refere a proposta orçamentária, mas também para os três 
exercícios subseqüentes.v 
(UnB/CESPE – STJ Cargo 1: Analista Judiciário) 05. Dependerá 
de lei complementar a regulamentação do PPA, da LDO e do 
orçamento anual, no tocante a exercício financeiro, vigência, 
prazos, elaboração e organização. A referida lei deverá 
estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da 
administração direta e indireta e condições para instituição e 
funcionamento dos fundos. Enquanto isso, na esfera federal, os 
prazos para o ciclo orçamentário estão estabelecidos no ADCT.v 
(UnB/CESPE – ME Cargo 5) 06. O Plano Plurianual (PPA) é o 
instrumento que estabelece a ligação entre as prioridades de 
longo prazo e a Lei Orçamentária Anual (LOA).v 
(UnB/CESPE – IPEA Cargo 6) 07. Determina a CF que os PPAs 
sejam elaborados em consonância com os planos e programas 
nacionais, regionais e setoriais. 
(UnB/CESPE – AUGE/MG Cargo: Auditor Interno) 08. Assinale a 
opção correta, com relação ao Plano Plurianual (PPA), que, sob o 
aspecto orçamentário, é uma das novidades da Constituição 
Federal de 1988 (CF). 
A A regionalização de que trata o conceito do PPA na CF somente 
se aplica à esfera federal. 
B Nenhuma despesa cuja execução ultrapasse um exercício 
financeiro poderá ser iniciada sem prévia inclusãono PPA. 
C Somente as despesas de capital estarão relacionadas no PPA. 
D As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não 
poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o PPA. 
E No âmbito federal, o projeto de lei do PPA será encaminhado, 
pelo Poder Executivo, ao Congresso Nacional até quatro meses 
após o início do exercício financeiro do primeiro ano do mandato 
do presidente da República. 
(MPU Cargo 01: Analista de Administrativo)09. Apesar de 
possuir três peças — fiscal, da seguridade social e de 
investimento —, o orçamento geral da União é único e válido 
para os três poderes. 
(MPU Cargo 01: Analista de Administrativo)10. As garantias às 
operações de crédito são exceções ao princípio orçamentário da 
não afetação. 
(MPU Cargo 01: Analista de Administrativo)11. Para que se 
atinja o equilíbrio distributivo e se reduzam as possíveis 
desigualdades inter-regionais, o orçamento fiscal deve ser 
compatível com o plano plurianual. 
 (MPU Cargo 01: Analista de Administrativo)12. O projeto de lei 
orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, 
para sanção presidencial, até o dia 31 de agosto do ano anterior 
à sua aplicação. 
(MPU Cargo 01: Analista de Administrativo)13. De acordo com a 
Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar 
em recesso sem que tenha sido aprovado o projeto de lei de 
diretrizes orçamentárias. 
(Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )14. O projeto de 
Plano Plurianual (PPA) deve ser enviado ao Congresso Nacional 
quatro meses antes do encerramento do mandato do presidente 
da República e devolvido para sanção até o encerramento do 
segundo período da sessão legislativa seguinte. 
 (Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )15. As condições 
para a instituição e o funcionamento dos fundos de natureza 
contábil só podem ser estabelecidas por meio de lei 
complementar. 
(Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )16. O orçamento 
fiscal e o orçamento de investimento das empresas estatais têm 
como função, entre outras, a de redução de desigualdades inter-
regionais, observados, obrigatoriamente, o critério populacional 
e o do inverso da renda per capita. 
 (Cargo 18: Agente Técnico de Inteligência )17. É desnecessária 
a inclusão do orçamento de investimentos de uma empresa 
binacional na LOA da União caso o Brasil detenha apenas 50% 
do capital social da empresa com direito a voto. 
(Cargo 1: Oficial Técnico de Inteligência )18.Segundo a CF a Lei 
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve compreender as metas 
fiscais e prioridades da administração pública federal e dispor 
sobre as alterações na legislação tributária. 
(UnB/CESPE – TJCE Caderno D Cargo 2: Analista Judiciário) 19. 
A razão de caber à LDO dispor sobre as alterações na legislação 
tributária é, por um lado, possibilitar a elaboração de um 
orçamento, contando-se somente com os recursos esperados, e, 
por outro lado, permitir que os agentes econômicos não sejam 
submetidos a modificações bruscas, que alterem suas 
expectativas.v 
(UnB/CESPE – Prefeitura Municipal de Vila Velha / ES Caderno J 
Cargo 9: Técnico Municipal de Nível Superior I) 20. É classificada 
como empresa estatal dependente a empresa controlada que 
receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento 
de despesas com pessoal que não sejam caracterizados como 
provenientes de aumento de participação acionária.v 
(CESPE/Analista/TCE/AC/2009) 21. Com relação as 
características da lei orçamentária anual (LOA), no âmbito 
federal, assinale a opção correta. 
a) No orçamento de investimentos, somente constarão as 
empresas estatais dependentes. 
b) O orçamento de investimentos, contempla apenas as 
despesas correntes que serão realizadas pelas empresas que o 
compõem. 
c) O orçamento da seguridade social cobre as despesas 
classificáveis como de seguridade social e não apenas as 
entidades ou órgãos da seguridade social. 
d) O orçamento de capital das estatais dependentes e controlado 
pelo Departamento de Controle das Empresas Estatais. 
e) O orçamento fiscal não contempla a administração indireta. 
 
(CESPE/Analista/TCE/AC/2009)22. A LOA, que tem por objetivo 
a concretização das diretrizes, objetivos e metas estabelecidas 
no plano plurianual (PPA), 
a) deve conter, em anexo, o demonstrativo da compatibilidade 
da programação do orçamento com as metas do PPA. 
b) poderá consignar credito com finalidade imprecisa, desde que 
destinado a créditos adicionais. 
c) devera conter a forma de utilização e o montante da reserva 
de contingência. 
d) poderá conter a autorização para a abertura de créditos 
suplementares, como exceção ao principio orçamentário da 
exclusividade. 
e) deve conter, com relação ao orçamento de investimento das 
empresas, a estimativa da receita e a fixação das despesas das 
empresas publicas e sociedades de economia mista. 
(Cespe/ACE-TCU/2004) 23. Considere a seguinte situação 
hipotética: Encerrou-se o exercício financeiro sem que o projeto 
de lei orçamentária tenha sido votado pelo Legislativo. Nessa 
situação, ate o momento em que entre em vigor a lei 
orçamentária do novo exercício, devera ser tomada como base 
para a realização das despesas a lei orçamentária do período 
recém-encerrado.f 
(UnB/CESPE – INMETRO Cargo 2: Contador)24. Nenhum 
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro 
pode ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou 
sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de 
responsabilidade.v 
(UnB/CESPE – SEPLAG/IBRAM Cargo 1)25. A vigência do plano 
plurianual não coincide com o mandato do chefe do Poder 
Executivo.v 
SANTOS DUMONT Concursos 8 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
(DPU/CESPE Cargo 5: Contador)26. A Lei de Responsabilidade 
Fiscal estabelece que o projeto de lei de diretrizes orçamentárias 
(LDO) deverá conter reserva de contingência, cujo montante é 
definido com base na receita corrente líquida. Tal disposição está 
em consonância com o princípio do(a) 
A orçamento bruto. 
B discriminação. 
C equilíbrio. 
D universalidade. 
E não afetação das receitas. 
(DPU/CESPE Cargo 5: Contador)27. Com relação aos 
instrumentos de planejamento e orçamento, assinale a opção 
correta. 
A O critério adotado para a redução das desigualdades inter-
regionais, no orçamento fiscal, levava em conta o fator 
populacional. 
B O plano plurianual deve compatibilizar-se com os planos 
nacionais, regionais e setoriais. 
C As disposições relativas às alterações na legislação tributária 
para o exercício subseqüente devem constar detalhadamente da 
LDO, no anexo de metas fiscais. 
D A lei orçamentária anual (LOA) contém, destacadamente, as 
despesas de custeio das empresas estatais não dependentes. 
E O orçamento da seguridade social abrange a chamada área 
social e, destacadamente, previdência, saúde e educação. 
(UnB/CESPE – TRE/TO / Cargo 1) 28. O plano plurianual (PPA) é 
o instrumento que expressa o planejamento dos governos 
federal, estadual, distrital e municipal para um período de quatro 
anos, iniciando-se no segundo ano de mandato do chefe do 
Poder Executivo e terminando no primeiro ano de mandato do 
chefe do Poder Executivo subseqüente, objetivando garantir a 
continuidade dos planos e programas instituídos pelo governo 
anterior. Com relação ao PPA, assinale a opção incorreta. 
A A lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, 
as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública 
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e 
para as relativas aos programas de educação continuada. 
B O objetivo principal do PPA é conduzir os gastos públicos de 
maneira racional, de modo a possibilitar a manutenção do 
patrimônio público e a realização de novos investimentos. 
C Cada programa será apresentado no PPA com seus respectivos 
dados qualitativos e quantitativos. 
D Programa é o instrumento da ação governamental visando à 
concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensuradopor 
indicadores estabelecidos no PPA. 
E O PPA deve ser acompanhado pelos anexos de metas fiscais e 
de riscos fiscais. 
UnB / CESPE – TCU 2004) 29. Instituído pela Constituição 
Federal de 1988, o plano plurianual, de vigência coincidente com 
a do mandato do chefe do Poder Executivo, estabelece, de forma 
regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da 
administração pública federal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada. 
(UnB / CESPE – CEARÁPORTOS 2004 – Cargo 2) 30. O PPA deve 
ser encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo até o 
quarto mês do primeiro mandato do governo e deverá ser 
aprovado, no máximo, até seis meses após ter sido recebido 
pelo Legislativo. 
(UnB / CESPE – ANATEL 2004 – Cargo 3) 31. O PPA é um 
planejamento com características orçamentárias e tem a 
duração de quatro anos, com vigência que se estende até o final 
do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial 
subseqüente, a princípio, objetivando garantir a continuidade 
dos planos e programa s instituídos pelo governo anterior.v 
(UnB / CESPE – ANATEL 2004 – Cargo 3) 32. A LDO compreende 
o conjunto de metas e prioridades da administração pública 
federal, estadual e municipal, orientando a elaboração do 
orçamento propriamente dito, dispondo sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelecendo a política de aplicação das 
agências financeiras oficiais de fomento.v 
(Cargo 2: Analista Judiciário – Área: Administrativa)33. De 
acordo com a atual legislação brasileira, a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO) disporá sobre as alterações na legislação 
tributária, que, para todos os fins, não estarão sujeitas aos 
princípios da anterioridade e da anualidade. 
 (UnB/CESPE – STF Cargo 1: Analista Judiciário – Área: 
Administrativa)34. Tem-se observado, no Brasil, que o 
calendário das matérias orçamentárias e a falta de rigor no 
cumprimento dos prazos comprometem a integração entre 
planos plurianuais e leis orçamentárias anuais. 
Julgue os itens seguintes com base no que dispõe a Lei de 
Diretrizes 
Orçamentárias (LDO). 
(MPU Cargo 30: Analista de Orçamento) 35. A LDO deverá ser 
acompanhada por anexos de metas orçamentárias. 
(MPU Cargo 30: Analista de Orçamento) 36. De acordo com a 
Constituição Federal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as 
alterações na legislação tributária e orientará a elaboração do 
Plano Plurianual (PPA). 
(MPU Cargo 30: Analista de Orçamento) 37. De acordo com a Lei 
Complementar n.o 101/2000 (LRF), cabe à LDO disciplinar o 
equilíbrio entre as receitas e as despesas. 
(IJPR CargO 03) 38. Em um exercício financeiro temos duas LDO 
em vigência, uma em relação a elaboração da lei orçamentária 
para o próximo exercício, a outra em relação a execução do 
Orçamento aprovado no exercício anterior. 
(FCC) 39. De acordo com o calendário vigente, o presidente da 
República, no primeiro ano de seu mandato, governa o país com 
o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei 
orçamentária anual aprovados pelo seu antecessor, embora não 
esteja impedido de propor alterações. 
40. É INCORRETO o que se afirma em: 
(A) O projeto de lei orçamentária anual deve ser elaborado de 
forma compatível com o Plano Plurianual, com a lei de diretrizes 
orçamentárias e com as normas da Lei de Responsabilidade 
Fiscal. 
(B) A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos 
Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros 
riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as 
providências a serem tomadas, caso se concretizem. 
(C) A lei de diretrizes orçamentárias disporá sobre normas 
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos 
programas financiados com recursos dos orçamentos. 
(D) A lei orçamentária poderá consignar dotação para 
investimento com duração superior a um exercício financeiro que 
não esteja previsto no Plano Plurianual. 
(E) O Plano Plurianual, a lei de Diretrizes Orçamentárias e o 
Orçamento anual são instrumentos relativos ao processo 
orçamentário. 
(ESAF) 41. Considere as seguintes afirmativas: 
I. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o 
orçamento de investimento das empresas em que o Estado, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com 
direito a voto e o orçamento da seguridade social. 
II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear 
a elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública, 
estabelecidos no plano plurianual. 
III. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, por meio do 
qual procura-se ordenar as ações do governo que levem à 
realização dos objetivos e metas fixadas para um período de dez 
anos. 
IV. A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a 
conseqüente materialização do conjunto de ações e objetivos 
que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da 
coletividade. 
V. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública. 
(A) II e IV. (B) IV e V. (C) I, II e V. 
(D) I, III e V. (E) I, II, IV e V. 
 
1-F 7-F 13-F 19-V 25-V 31-V 37-V 
2-V 8-D 14-F 20-V 26-C 32-V 38-V 
3-F 9-V 15-V 21-C 27-A 33-F 39-V 
4-V 10-V 16-F 22-D 28-E 34-V 40-D 
5-V 11-V 17-V 23-F 29-F 35-F 41-E 
6-V 12-F 18-F 24-V 30-F 36-F 
 
Créditos Orçamentários: 
Crédito = autorização de gasto 
Dotação = valor quantificado 
Créditos orçamentários: 
a) Créditos iniciais ou ordinários 
 São todas as autorizações de gastos que constam na LOA, na data 
de sua publicação. 
SANTOS DUMONT Concursos 9 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
 
b) Créditos adicionais: 
 São os créditos que serão acrescentados posteriormente ao e que 
são destinados a atender despesas insuficientemente dotadas ou não 
computadas na LOA. 
Os créditos adicionais podem ser: 
l) Créditos suplementares 
2) Créditos especiais 
3) Créditos extraordinários. 
Obsimp: dos créditos adicionais o único que pode estar previamente 
autorizado na própria LOA é o crédito suplementar, caracterizando 
uma exceção ao princípio da exclusividade. 
 
1) Créditos Adicionais Suplementares: 
Destinados a atender despesas insuficientemente dotadas, ou seja, 
reforço de Requer recursos disponíveis 
 Requer recursos disponíveis 
 Requer indicação da fonte de recursos 
 Requer exposição justificada 
 Requer prévia autorização legislativa 
 Abertos por decreto executivo (Lei 4.320/64). 
Obsimp: No âmbito da União os créditos suplementares serão 
considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da 
respectiva lei que o está autorizando,dispensando o decreto executivo 
para a abertura. 
 Vigência: adstrito ao exercício financeiro. 
 
2) Créditos Adicionais Especiais: 
Destinados a atender despesas não computadas na LOA, ou seja, são 
novos créditos/despesas que serão incorporados à LOA 
 Requer recursos disponíveis 
 Requer indicação da fonte de recursos 
 Requer exposição justificada 
 Requer prévia autorização legislativa 
 Abertos por decreto executivo (Lei 4.320/64) 
Obsimp: No âmbito da União os créditos especiais serão 
considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da 
respectiva lei que o está autorizando, dispensando o decreto 
executivo para a abertura. 
 Vigência: os créditos especiais e extraordinários terão vigência no 
exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de 
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele 
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão 
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 
Obsimp: Lei nº 12309 Art. 64. A reabertura dos créditos especiais e 
extraordinários, conforme disposto no art. 167, § 2º, da Constituição, 
será efetivada, se necessária, mediante ato próprio de cada Poder e 
do MPU, até 31 de janeiro de 2011,observado o disposto no art. 59 
desta Lei. 
3) Créditos Adicionais Extraordinários: 
Destinados a atender despesas urgentes e imprevisíveis “A abertura 
de crédito extraordinário somente será admitida para atender a 
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, 
comoção interna ou calamidade pública” - CF art. 167 § 3º. 
 Não requer recursos disponíveis 
 Não requer indicação da fonte de recursos 
 Não requer prévia autorização legislativa, contudo deve-se 
comunicar imediatamente ao CN 
 Abertos por medida provisória para a União e por decreto para os 
estados e municípios, salvo se a constituição estadual ou lei orgânica 
estabelecer de outra maneira. 
 
Vigência: os créditos especiais e extraordinários terão vigência no 
exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de 
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele 
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão 
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 
 
Obs.: Não poderá haver créditos ilimitados – é necessário dotação 
com limite de valor. 
 
Fontes de Recursos: 
Recursos destinados a abertura de créditos adicionais. 
 
1) Superavit Financeiro: 
É a diferença positiva apurada em balanço patrimonial do exercício 
anterior, entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-
se ainda os créditos transferidos e/ou reabertos (especiais e 
extraordinários) e as operações de crédito a eles vinculadas. 
Sendo: 
 Ativo financeiro (disponibilidades) – (menos) passivo financeiro 
(obrigações) 
 = superávit financeiro; 
Superávit financeiro – (menos) créditos reabertos + (mais) operações 
de crédito vinculadas aos créditos reabertos que não foram 
arrecadados no exercício anterior = recursos disponíveis (do superávit 
financeiro). 
 
+ Ativo Financeiro (disponibilidades) 
- Passivo Financeiro (obrigações) 
________________ 
= Superavit Financeiro 
- Créditos Reabertos 
+ Operações de Créditos (vinculadas aos créditos reabertos que não 
foram arrecadados 
____________________ no exercício anterior). 
= Recursos Disponíveis (do superávit financeiro). 
 
 
2) Operações de Crédito 
 
3) Reservas de Contingência: 
É a dotação global destinada a atender passivo contingente e se 
autorizada na LOA pode ser utilizada como fonte de recurso. 
 
4) Anulação Parcial ou Total de Despesas: 
 
5) Recursos sem Despesas Correspondentes: 
São recursos que em decorrência de veto, emenda ou rejeição no 
projeto da LOA, ficando, consequentemente, sem despesas 
correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante 
créditos suplementares e especiais com a prévia e específica 
autorização legislativa. 
 
6) Excesso de Arrecadação: 
È a diferença positiva apurada mês a mês entre a receita arrecadada 
e a receita prevista, considerando a tendência do exercício e os 
créditos extraordinários abertos. 
Sendo: 
Receita de Arrecadação – (menos) Receita Prevista = Excesso de 
Arrecadação 
Excesso de Arrecadação – (menos) Créditos Extraordinários abertos 
no mês – (menos) Tendência de Arrecadação do exercício (de receita) 
= Recursos Disponíveis (do excesso de arrecadação). 
 
+ Receita de Arrecadação 
- Receita Prevista 
________________ 
= Excesso de Arrecadação 
- Créditos Extraordinários abertos no mês 
- Tendência do exercício (de receita) 
____________________ 
= Recursos Disponíveis (do excesso de arrecadação). 
 
01. Considere a seguinte situação hipotética. 
Para atender despesas urgentes, que decorreram de situação de 
calamidade pública, um prefeito municipal editou decreto abrindo 
crédito extraordinário, sem, no entanto, indicar os recursos 
compensatórios. 
Nessa situação, a solução adotada tem amparo legal, havendo a 
obrigatoriedade, entretanto, de que o v alor do crédito extraordinário 
se a compensado quando da utilização de recurso s provenientes de 
excesso de arrecadação para a abertura de créditos adicionais. 
02. Considere a seguinte situação hipotética. 
Um parlamentar apresentou, junto a uma das casas do Congresso 
Nacional, projeto de lei estabelecendo que a 
parcela do governo federal do produto da arrecadação do imposto 
territorial rural passaria a ser destinada ao financiamento do 
programa de reforma agrária. 
Nessa situação, embora seja pequeno o montante de recursos 
envolvidos, o projeto deverá receber aprovação quanto a sua 
constitucionalidade. 
03. A medida provisória que contenha a abertura de crédito 
extraordinário não é passível de rejeição, pelos efeitos da 
utilização imediata dos recursos correspondentes. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp101.htm#art167%C2%A72
SANTOS DUMONT Concursos 10 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
04. Considere que um órgão necessite realizar uma atividade restrita 
ao exercício financeiro em curso, não prevista no orçamento, e que 
disponha dos seguintes dados até novembro: 
< a previsão de arrecadação para o ano era de R$ 500.000,00, sendo 
arrecadados até então R$ 550.000,00. Entretanto, não se espera 
arrecadar nada em dezembro; 
< a despesa realizada acumulada é de R$ 450.000,00, não 
sendo necessário efetuar novas despesas até o final do exercício; 
< o resultado patrimonial acumulado é de R$ 30.000,00 e o superávit 
financeiro do balanço patrimonial, no início do exercício, era de R$ 
20.000,00. 
Nessa situação, é correto concluir que há possibilidade legal de 
abertura de um crédito especial de até R$ 150.000,00. 
05. O superávit financeiro ocorre quando há diferença positiva entre o 
ativo financeiro e o passivo financeiro, considerandose, 
ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de 
crédito a eles vinculadas. 
07 . A Constituição Federal estabelece, quanto aos créditos 
extraordinários, que sua abertura se destina a atender 
despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, 
comoção interna ou calamidade pública. 
08 . Com os créditos especiais, que se destinam às despesas para as 
quais não haja categoria de programação orçamentária 
específica, visa-se atender a objeto não-previsto no orçamento, e 
sendo eles autorizados em lei especial e abertos por meio de medida 
provisória e com autorização independente. 
09 . Os créditos suplementares, que são autorizados por lei e abertos 
por decreto do Poder Executivo, somente podem ser 
prorrogados para o exercício seguinte mediante autorização 
concedida em um dos quatro últimos meses do exercício. 
10 . No caso de iminência de guerra contra outro país, as despesas 
podem ser autorizadas mediante medida provisória, 
sem definição dos tetos dos valores a serem despendidos. 
11. A realização de obra cuja execução perdure dois anos depende de 
sua prévia inclusão na lei do Plano Plurianual. 
12. É possível introduzir na Lei de Diretrizes Orçamentárias um 
programa não previsto na lei do Plano Plurianual, como forma de 
viabilizar dotações orçamentárias para esse programa na Lei 
Orçamentária Anual. 
13. É possível introduzir na Lei Orçamentária Anual ação não prevista 
na lei do Plano Plurianual, desde que possa se adequar a programa já 
existente. 
14. Em situações emergenciais, é possível autorizar dotações 
orçamentárias sem indicar as receitas correspondentes que as 
financiarão. 
15. A elaboração do orçamento anual deve respeitar a metas fiscais 
estabelecidas na lei do Plano Plurianual para o 
quadriênio. 
16. São créditos adicionais as autorizações de despesas não 
computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento. 
Acerca de créditos adicionais, assinale a opção correta. 
A) Os créditos especiais são autorizados por lei, incluída a própria Lei 
Orçamentária Anual, e abertos por decreto executivo. 
B) A solicitação dos créditos extraordinários, que se destinam a 
atender a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso 
de guerra, comoção interna ou calamidade pública é encaminhada ao 
Poder Legislativo por intermédio de projeto delei com regime de 
urgência. 
C) Inexiste a necessidade de indicação das fontes de recursos que 
financiarão as despesas nos casos de créditos extraordinários. 
D) Os créditos adicionais são classificados em créditos plurianuais, 
créditos especiais, créditos de investimento, 
créditos de despesas de exercícios anteriores e créditos 
extraordinários. 
17. Durante a execução orçamentária, o Poder Executivo pode 
solicitar empréstimos, tanto para a abertura de créditos adicionais 
como para atender a eventuais necessidades de caixa. No primeiro 
caso, trata-se de nova dotação; no segundo, de mero ajuste no fluxo 
de recursos financeiros. 
18. Suponha que, em um órgão público, pouco antes do final do 
exercício, se verifique ter havido excesso de arrecadação de R$ 500 
mil, hajam sido abertos créditos extraordinários de R$ 50 mil, tenha 
havido economia de despesas de R$ 150 mil e que dotações de R$ 
200 mil possam ser canceladas. Diante dessa situação, caso esse 
órgão pleiteie crédito especial, este poderá atingir o valor de R$ 800 
mil. 
19. O superavit financeiro, apurado bimestralmente no balanço 
patrimonial do exercício, é fonte de recursos para abertura 
de crédito adicional. 
20. O crédito adicional especial deverá ser empregado em casos de 
calamidade pública. 
21. Supondo que, pouco antes do encerramento do exercício, a 
receita arrecadada (já com a estimativa final) seja de R$ 
6.000.000,00; a despesa empenhada e liquidada, R$ 5.500.000,00, 
dos quais R$ 5.000.000,00 serão pagos até o final do exercício; R$ 
500.000,00 em dotações devem ser cancelados; e que o orçamento 
fora aprovado nos montantes iniciais de R$ 5.500.000,00, seria 
possível, ainda, abrir um crédito especial de até R$ 1.500.000,00. 
Considere, por mera hipótese, que o presidente do STJ resolva abrir, 
ao orçamento fiscal do tribunal, crédito suplementar no valor de R$ 
100.000,00 para atender ao pagamento de precatório de sentença 
judicial transitada em julgado. Em face dessa consideração, julgue os 
itens subseqüentes. 
 
22. Os recursos para abertura do referido crédito suplementar 
podem ser constituídos pelo excesso de arrecadação, pelo superávit 
financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, do 
produto de operações de crédito autorizadas e pela anulação parcial 
ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais. 
Contudo, as alterações promovidas na programação orçamentária 
têm de compatibilizar-se com a obtenção da meta de resultado 
primário estabelecida no Anexo de Metas Fiscais da LDO. 
 
23. Por se tratar de despesa que não estava prevista, o presidente 
do STJ poderia abrir um crédito especial ou um crédito 
extraordinário respaldado na LOA, que assegura o crédito 
orçamentário extraordinário para as despesas não computadas ou 
insuficientemente dotadas de recursos. 
 
24. Com base na Constituição Federal de 1988, identifique a opção 
correta com relação aos créditos adicionais. 
a)Os créditos adicionais são classificados em crédito complementar, 
crédito especial e crédito extraordinário. 
b)Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício 
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização 
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em 
que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao 
orçamento do exercício financeiro subseqüente. 
c)O crédito especial destina-se ao reforço de categoria de 
programação orçamentária já existente. 
d)O crédito extraordinário destina-se às despesas para as quais não 
haja categoria de programação orçamentária específica, visando 
atender objetivo não previsto no orçamento. 
e)É vedada a abertura de crédito especial ou extraordinário sem 
prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos 
correspondentes. 
 
25. Os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em 
que forem abertos. Os créditos especiais e os extraordinários poderão 
ser reabertos, dependendo de seus saldos, no exercício seguinte, 
desde que autorizados pelo Congresso Nacional. 
 
26. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício 
financeiro em que forem abertos, salvo se o ato de abertura for 
publicado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, 
reabertos nos limites de seus saldos, por decreto legislativo, serão 
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 
 
27. Ocorrendo grave acidente natural gerador de situação de 
calamidade pública, o presidente da República pode, por intermédio 
de decreto, proceder à abertura de créditos extraordinários, dando 
imediato conhecimento ao Poder Legislativo. 
 
28. De acordo com a Constituição Federal, a abertura de crédito 
extraordinário somente será admitida para atender as despesas 
decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, por 
meio da edição de medida provisória. 
 
29. A lei determina que a abertura de créditos adicionais só seja feita 
mediante a comprovação de disponibilidade de recursos. 
30. Para a abertura de crédito suplementar ou especial, não é 
suficiente apenas a respectiva autorização legislativa. 
31. Determinar a parcela do crédito adicional a ser reaberta no 
exercício de 2006 considerando os seguintes dados: 
I. O crédito especial foi aberto no mês de novembro de 2005. 
II. Os valores contidos no Balanço Orçamentário abaixo. 
SANTOS DUMONT Concursos 11 AFO – PROF. JÚNIOR RIBEIRO 
Balanço Orçamentário (em R$) 
Título
s 
Previsã
o 
Execuç
ão 
Difer
ença 
Títulos Fixaç
ão 
Execu
ção 
Diferenç
a 
Recei
ta 
Corre
nte 
40.000 47.500 7.50
0 
Crédito 
Orçamen
tário 
80.0
00 
77.00
0 
(3.000) 
Recei
ta de 
Capit
al 
12.000 7.500 (4.50
0) 
Crédito. 
Especial 
3.00
0 
2.200 (800) 
Som
a 
52.000 55.000 3.00
0 
Soma 83.0
00 
79.20
0 
(3.800) 
Défici
t 
31.000 24.200 (6.80
0) 
 
TOTA
L 
83.000 79.200 (3.80
0) 
TOTAL 83.0
00 
79.20
0 
(3.800) 
 
(A) R$ 6.800 (B) R$ 3.000 (C) R$ 3.800 
(D) R$ 3.000 (E) R$ 800 
32. Os créditos adicionais especiais têm por característica 
(A) independerem de autorização legislativa. 
(B) dependerem da existência de recursos para financia-los. 
(C) destinarem-se ao reforço de dotação orçamentária insuficiente. 
(D) serem previstos na lei orçamentária anual. 
(E) atenderem a despesas de caráter urgente e imprevisto. 
 
33. Dos Créditos Adicionais abaixo relacionados poderão estar 
previamente autorizados na Lei Orçamentária Anual (LOA) os 
(A) Ordinários. (B) Suplementares. 
(C) Simples. (D) Especiais. 
(E) Extraordinários. 
 
34. A reabertura de créditos adicionais abrange, no seu todo, 
(A) os suplementares. 
(B) os especiais e os extraordinários. 
(C) os extraordinários. 
(D) os suplementares e especiais. 
(E) os especiais. 
 
35. Denominam-se créditos orçamentários, no entender de 
Giacomoni, a quantidade de recursos financeiros com que conta uma 
unidade orçamentária. 
36. Machado Júnior e Reis afirmam que o crédito orçamentário seria 
portador de uma dotação e esta, o limite autorizado, quantificado 
monetariamente. 
37. A reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos 
contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, 
poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, desde que 
autorizada na LDO. 
38. Quando da apuração do superávit financeiro, o balanço 
patrimonial do exercício anterior Indicava para o ativo financeiro o 
valor de $110 e para o passivo financeiro o de $65. No exercício havia 
sido reabertos um crédito especial pelo saldo de $15. O montante de 
recursos disponíveis para a abertura de crédito adicional será de $ 50. 
 
39. Os créditos adicionais: 
a)são vedados em qualquer hipótese. 
b)compreendem os créditos suplementares, os extraordinários e os 
excepcionais. 
c)compreendem os créditos suplementares, que se destinam ao 
reforço de dotação orçamentária

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