WebAula 1 - Homeopatia - Princípios da Homeopatia

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Princípios da Homeopatia
Web Aula 6
25/10/20
HOMEOPATIA
Web Aula 1
23 de Outubro de 2020
Profª. Farmª. Jennifer Ferreira 
De Oliveira Silva
CRF-MG 34.336
Muitos procuram a 
homeopatia depois de 
várias tentativas de cura 
sem sucesso. Entretanto, 
a homeopatia não é um 
milagre ou um 
tratamento que visa uma 
crença, e sim um 
tratamento médico cujo 
objetivo é a cura do 
indivíduo em sua 
totalidade. 
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Segundo a perspectiva
da homeopatia, a doença é
resultado da interação em
desequilíbrio entre o homem
e a natureza, ocasionando
sinais e sintomas.
Assim, os medicamentos
homeopáticos são dinamizados
e administrados para
restabelecer o equilíbrio por
meio da “força vital”, ou seja,
do estímulo provocado pelo
medicamento administrado a
fim de que o organismo reaja
de forma orgânica e retorne ao
equilíbrio.
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Histórico da Homeopatia
A homeopatia é estudada desde a antiguidade
460-350 a.C
Século XVI
A obra do médico grego Hipócrates (considerado o pai da Medicina)
introduziu a avaliação dos sinais e sintomas para a obtenção de um
diagnóstico, bem como três princípios básicos de tratamento, entre
eles, o princípio da homeopatia.
O princípio da homeopatia foi reavivado no século XVI por
Paracelso, que empregou o método terapêutico da “cura pelos
semelhantes”. Segundo Paracelso, a doença é produzida pelos
semelhantes e pelos semelhantes o paciente retorna à saúde; portanto,
cabe ao médico tratar o paciente imitando a natureza, a fim de
reconduzi-lo a um perfeito estado de equilíbrio.
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Século XVIII O médico alemão Samuel Hahnemann caracterizou o
tratamento a partir da administração de drogas – não
pela quantidade, mas por suas características de atuação
no organismo.
Ele desenvolveu e aplicou, em 1796, os quatro princípios
da homeopatia, sendo esse o seu marco inicial como
ciência.
Histórico da Homeopatia
A homeopatia é estudada desde a antiguidade 
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Princípios da homeopatia
A homeopatia apresenta quatro princípios. 
Lei dos Semelhantes
Todas as substâncias químicas e biológicas
podem promover alguma alteração orgânica
em organismos sadios, mas também podem
ser usadas para a cura, visto que, segundo o
princípio da homeopatia, a cura é obtida
com o uso da mesma substância que causa o
sintoma.
Por exemplo, o extrato de café, quando
tomado pela manhã, desperta o indivíduo,
logo, é possível afirmar que esse mesmo
extrato também pode ser aplicado em
tratamento de pessoas com insônia.
Experimento em homem sadio
A experimentação de substâncias em
indivíduos sadios torna-se necessária para a
obtenção da descrição detalhada dos
sintomas observados e causados por elas, ou
seja, será determinado o quadro
patogenético.
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Doses Mínimas Medicamento Único
Deve-se administrar doses mínimas das
substâncias que causam os mesmos
sintomas da doença a fim de que o
medicamento estimule o organismo e
essa reação orgânica restabeleça a
saúde, o estado de equilíbrio.
A experimentação em sujeito sadio deve
ser feita com apenas um único
medicamento, para evitar a sobreposição
dos sintomas observados.
Princípios da homeopatia
A homeopatia apresenta quatro princípios. 
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A homeopatia considera o
indivíduo como um todo,
ou seja, um ser que age
(físico), sente (emocional)
e pensa (mental).
Assim, baseia-se na cura
da doença promovendo o
equilíbrio desse organismo
sistêmico por meio da
reação orgânica a certas
substâncias.
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Medicamentos Policrestos, 
consultas e escolas homeopáticas
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Sabemos, por meio da Lei dos Semelhantes em Homeopatia, que qualquer
substância que provoca uma alteração em nosso organismo também pode ser aplicada
para promover o seu equilíbrio; agora, vamos ver como se dá a prescrição homeopática, a
qual baseia-se em:
Escolas 
homeopáticas
Raciocínio 
Clínico
Consulta 
homeopática 
Prescrição Homeopática
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As escolas homeopáticas foram criadas devido à individualização e massificação dos
atendimentos após a Segunda Guerra Mundial.
Escola Unicista
Escola tradicional, a qual busca a
prescrição do medicamento único que
atenda a totalidade do indivíduo, ou seja, o
medicamento Simillimum, definido segundo
a Lei dos Semelhantes.
Escola Pluralista ou 
Alternista
Os medicamentos são prescritos de forma
a se complementarem no tratamento
homeopático. São administrados em
horários alternados e denominados
medicamentos complementares.
Escolas Homeopáticas
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Escola 
Complexista
Os medicamentos são preparados para atender a população
sem análise do indivíduo; tratam apenas um dos níveis
dinâmicos, o físico, e não se preocupam com a cura, agindo
apenas como paliativos.
Escolas Homeopáticas
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Outra influência que o médico homeopático segue é o seu raciocínio clínico, no qual
analisa o indivíduo sob quatro pontos:
Patogenético:
pesquisa em referências que 
indicam o quadro 
patogenético associado às 
substâncias.
Anatomopatológico: 
faz-se a analogia das 
informações tóxicas e/ou 
fisiopatológicas provocadas 
pelas substâncias.
Etiológico: 
identificação de fatores que 
desencadeiam o quadro 
sintomático atual. A partir dele, 
produz-se o medicamento que 
emprega o próprio 
microrganismo.
Biotipológico: 
identifica-se as características 
físicas e a propensão do 
indivíduo a desenvolver 
determinadas doenças
Raciocínio Clínico
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Baseada na escola homeopática e no raciocínio clínico, a consulta homeopática é
realizada a partir da análise dos sintomas descritos pelo doente.
Assim, a repertorização é o modo pelo qual se realiza a sugestão de possíveis
substâncias que podem ser assumidas potencialmente como semelhantes ao caso;
entretanto, a decisão caberá sempre à comparação com as patogenesias descritas
nas Matérias Médicas.
Consulta Homeopática
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Tratamento na 
Homeopatia
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Para compreender melhor a farmacologia homeopática, 
temos que trabalhar com os princípios da similitude no 
tratamento das doenças e ver porque na homeopatia se 
parte do princípio “Semelhante cura semelhante”.
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Baseia-se na força vital que realiza o “conserto” de nosso organismo agindo em
duas fases. Clique nas abas e conheça essas duas fases distintas:
Efeito Primário
Para Hahnemann (1877), toda força que atua sobrea vida,
todo medicamento afeta, em maior ou menor escala, a força
vital, causando certa alteração no estado de saúde do
homem por um período de tempo maior ou menor. A isto
se chama ação primária. Ou seja, é a ação do medicamento.
Farmacologia Homeopática
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Efeito 
Secundário
A esta ação do efeito primário, nossa força vital se
empenha para opor sua própria energia. Tal ação oposta
faz parte de nossa força de conservação, constituindo uma
atividade automática dela, chamada ação secundária ou
reação.
Assim, é a reação ao medicamento que gera a “cura”.
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O medicamento homeopático age
pela memória medicamentosa e
não pela quantidade carregada
pelo veículo (concentração),
levando o organismo a uma
reação.
E não se acumula no organismo e
nem é eliminado, como ocorre
com os medicamentos alopáticos.
A posologia do medicamento
homeopático não está na dose,
mais sim a sua capacidade de
promover o estimula da reação
vital.
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A escolha criteriosa do Simillimum é dada pela hierarquização de importantes
sintomas característicos do paciente: peculiares, raros, raríssimos, repetitivos e
inexplicáveis, promovendo a individualização do medicamento e que devem
corresponder a sua patogenesia.
A hierarquização atribuída aos sintomas relevantes pode ser esquematizada em:
Sintomas etiológicos 
endógenos ou 
exógenos, físicos ou 
mentais.
Sintomas e sinais do 
quadro clínico 
homeopático individual: 
mentais (emocionais e 
intelectuais), gerais e 
localização.
Sintomas extraídos da 
história clínica 
característicos de lesões.
Hierarquização dos Sintomas
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Agravação dos Sintomas
São necessárias a diluição e a
potencialização da droga por meio da
dinamização, para que não ocorra a
agravação da doença, causando piora do
indivíduo doente.
Este processo desperta a reação vital da
cura.
A diluição faz com que a agravação seja
controlada e a resposta do organismo seja
promovida pela potencialização.
A potencialização do medicamento
homeopático é realizada pela agitação
ritmada, representada pela numeração que
acompanha a identificação dos ativos.
Este número indica quantas vezes o
insumo foi dinamizado.
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Supressão dos Sintomas
Em alguns casos pode
ocorrer a eliminação dos
sintomas, mas sem que haja
melhorias na condição
mórbida, percebida pela
evolução da doença. Nesse
caso, houve a supressão de
uma doença e não a cura do
paciente, e a determinação
do aparecimento de
metástase, ou seja, em
outros sintomas e locais.
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Para Rîndasu (2014), o processo de cura poderá ser observado por algumas
tendências que foram sistematizadas por Constantine Hering nas Leis de Cura ou
Leis de Hering:
Os sintomas devem 
desaparecer na ordem 
inversa de seu 
aparecimento.
A cura progride da 
cabeça para os pés.
Antigos sintomas podem 
reaparecer.
Os sintomas são 
exteriorizados para a 
pele, órgão mais externo.
Processo de cura
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AGRADEÇO A ATENÇÃO DE TODOS!
POR HOJE É SÓ.
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