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Saúde Pública aplicada a Medicina Veterinária

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Vetor, hospedeiro, reservatório, portador,
amplificador ou suspeito para alguma
zoonose de relevância para a saúde
pública, quanto à transmissão de agente
etiológico para humanos;
Suscetível para alguma zoonose de
relevância para a saúde pública, quando
em situações de risco quanto à transmissão
de agente etiológico para humanos; 
Venenoso ou peçonhento de relevância
para a saúde pública;
Causador de agravo que represente risco
de transmissão de doença para a
população humana.
Considera-se animais de relevância para a
saúde pública:
Agravo de notificação compulsória,
independentemente de o paciente ter
sido submetido à soroterapia. 
Notificação compulsória/ imediata (até
24 horas)
 O registro da notificação no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação
(SINAN) é realizado mediante o
preenchimento da Ficha de Investigação de
Acidentes por Animais Peçonhentos.
 
Portaria N° 1.138, DE 23 DE MAIO DE 2014 
“Defini as ações e os serviços de saúde voltados
para vigilância, prevenção e controle de zoonoses
e de acidentes causados por animais peçonhentos
e venenosos, de relevância para a saúde pública.”
São aqueles que possuem glândulas
produtoras de veneno ou substâncias
tóxicas, além de aparelho especializado
por onde o veneno é inoculado;
Os animais peçonhentos de importância
para a saúde pública no Brasil:
Serpentes, aranhas, escorpiões, lagartas,
abelhas e alguns animais aquáticos
Diagnóstico etiológico 
 
 
Animais Sinantrópicos
 
�Abelhas, Aranhas, Baratas, Barbeiro,
Carrapatos, Escorpiões, Formigas, Lacraias e
Centopeias, Morcegos, Moscas, Mosquitos,
Pombos, Ratos, Pulgas, Taturanas, Vespas.
�Aqueles que se adaptaram a viver junto ao
homem, a despeito de sua vontade 
Os animais sinantrópicos causam danos ao
homem desde os tempos mais remotos, seja
através dos agravos, doenças transmitidas, ou
pelos prejuízos causados por estocagem de
alimentos, contaminando os produtos, as
embalagens e o meio ambiente.
Além dos sinais e sintomas apresentados
pelo acidentado. É requerida a
identificação física (por profissional
competente) do animal causador do
acidente, apresentado pelo vítima ou
familiar. 
Notificação
 
Animais Peçonhentos
Animais de relevância para a saúde
Portaria 1138/2014
Fatores predisponentes – 4 As 
 
ÁGUA – ALIMENTO – ABRIGO – ACESSO 
As glândulas secretoras de veneno ficam
localizadas de cada lado da cabeça,
recobertas por músculos compressores,
conectadas, por ductos, às presas
inoculadoras;
Essas presas tem tamanho diferenciado dos
demais dentes e podem estar localizadas
nas regiões anterior ou posterior da boca.
Possibilita a dispensa imediata da maioria
dos pacientes picados por serpentes não
peçonhentas;
Viabiliza o reconhecimento das espécies de
importância médica; 
Auxilia na indicação mais precisa do anti-
veneno a ser administrado;
Apesar da importância do diagnóstico
clínico, que orienta a conduta na grande
maioria dos acidentes, o animal causador
deve, na medida do possível, ser
encaminhado para identificação por
técnico treinado. 
Importância da identificação de serpentes 
Ambiente úmidos como: matas e áreas
cultivadas, e locais onde haja facilidade
para a proliferação de roedores - Paióis,
celeiros, depósitos de lenha;
Hábito noturno, crepuscular;
Coloração esverdeada com desenhos
semelhantes a um “V” invertido, corpo
fino medindo aproximadamente 1 m; 
Sua picada causa muita dor e edema no
local, podendo haver sangramento
também nas gengivas ou em outros
ferimentos pré-existente (tirar anéis,
pulseiras, ou qualquer tipo de acessório
que possa garrotear o local).
Bothrops Jararaca
Fosseta Loreal (Sensível à radiação térmica)
 
Bothrops: Acidentes Botrópico –
Jararaca (de maior importância e
distribuição dentre os acidentes ofídicos
no Brasil.);
Crotalus: Acidente Crotálico – Cascavel; 
Lachesis: Acidentes Laquético –
Surucucu ou pico-de-jaca;
Micrurus: Acidente Elapídico – Família
Elapidae) – Coral Verdadeira.
Agente causais 
 Cauda lisa – Bothrops;
 Guizo ou Chocalho – Crotalus; 
 Escamas eriçadas – Lachesis. 
A identificação entre os gêneros das
serpentes referidos também pode ser feita
pelo tipo de cauda:
JARARACA
Identificação pela
cauda
Caracterização de
serpentes
Envenenamento causado pela inoculação de
toxinas, por intermédio das presas de
serpentes (aparelho inoculador).
Acidentes com serpentes 
Acidente Ofídico: 
Ofidismo
Coloração marrom-amarelado, corpo
robusto, medindo aproximadamente 1m;
Apresenta chocalho na ponta da cauda
(ruído característico);
Após a picada, o paciente apresenta visão
dupla e borrada e sua face se apresenta
alterada (pálpebras caídas, aspectos
sonolento);
Campos abertos, áreas secas, arenosas e
pedregosas; 
Habitualmente não ataca.
Crotalus Durissus
 
Possui anéis vermelhos, pretos e brancos
ao redor do corpo, medindo entre 70 e
80 cm;
Se esconde em buracos, montes de
lenha e troncos de árvores;
Após a picada, o paciente apresenta a
visão dupla e borrada, a face se
apresenta alterada (pálpebras caídas,
aspecto sonolento), dores musculares e
aumento da salivação;
Insuficiência respiratória pode ocorrer
como complicação do acidente.
Micrurus Frontalis
CORAL VERDADEIRACASCAVEL
SURUCUCU
Também conhecida como pico-de-jaca;
A cauda apresenta escamas eriçadas como
umas escova;
É a maior das serpentes peçonhentas das
Américas atingindo até 3,5m;
São encontradas apenas em áreas de
floresta tropical densa, como a Amazônia,
pontos da Mata Atlântica e alguns enclaves
de matas úmidas do Nordeste. 
Lachesis Muta
 Os anéis não dão continuidade, a
barriga é branca/não fecha o anel
embaixo.
FALSA CORAL
A maioria dos acidentes ofídicos no Brasil é
ocasionada por serpentes do gênero Bothrops,
seguido pelo gênero Crotalus;
Região brasileira de maior incidência: NORTE;
Meses quentes e chuvosos (setembro a março);
Os acidentes ofídicos são mais frequentes na
população rural, no sexo masculino e em faixa
etária economicamente ativa (15 a 49 anos) e
ocorrem principalmente em pés/pernas
seguido de mãos/antebraços;
A maioria dos acidentes é classificada
clinicamente como leve, porém, a demora no
atendimento médico e soroterápico como
elevar consideravelmente a taxa de letalidade.
Telson - estrutura final da cauda – aparelho
inocular de veneno;
O maior de todos os escorpiões pode
atingir até 21 cm e o menor chega no
máximo a 12 mm quando adulto;
Duração de vida que vai dos 2 aos 6 anos;
O maior tempo de vida registrado para um
escorpião chega até 8 anos.
Alta incidência;
Gravidade dos casos – principalmente em
crianças menores de 7 anos ou desnutridas;
Todas as espécies de escorpião são
venenosas;
Os escorpiões de importância médica no
Brasil pertencem ao gênero Tityus:
BA, ES, GO, MG, PR, RJ, SP
GO, SP, MS, MG, OR, RS, SC
Escorpiões:
Acidentes com escorpiões:
Tityus serrulatus (escorpião amarelo);
Tityus bahiensis (escorpião-marrom);
Tityus stigmurus (escorpião-amarelo do
Nordeste);
Tityus obscurus (escorpião-preto da
Amazônia).
Escorpionismo
Características
Epidemiológicas
Podem ser encontrados em áreas secas,
úmidas, áreas costeiras e regiões urbanas;
Os escorpiões podem viver tanto em lugares
desertos quanto nas matas;
Vivem também debaixo de pedra, tijolos,
telhas e nas fendas das árvores;
Dentro das casas, podem se esconder em
armários, calçados ou sob peças de roupas
deixadas no chão, aumentando o risco de
acidentes;
Entulhos de obras e lixo em quintais e
terrenos baldios onde se propaga insetos,
constituem um ótimo ambiente para os
escorpiões encontrarem uma dieta
constituída de: aranhas, baratas, grilos e
moscas;
Os escorpiões podem sobreviver vários meses
sem alimento e mesmo sem água, o que torna
seu combate muito difícil;
O veneno dos escorpiões é neurotóxico –
Dor intensa nas primeiras horas após o
acidente;
Sua ação é muito rápida e forte;
Gravidade:
Espécie;
Tamanho;
Quantidade de veneno;
Massa corporal do acidentado;
Sensibilidade do paciente.
Diagnóstico
diferencial
Quando não há histórico de picada
e/ou identificação do agente causal, o
diagnóstico diferencialdeve ser feito
com acidente por aranha do gênero
Phoneutria (aranha-armadeira), que
provoca quadro local e sistêmico
semelhante ao do escorpionismo.
Vem se verificando um aumento
significativo no número de casos ao
longo do tempo;
MG e SP: 50% dos casos. 
Discreta predominância no sexo
masculino e a faixa etária de 25 a 49
anos é a mais acometida -Membros
superiores à 65% em mãos e antebraço 
Letalidade 0,58%
De caráter predominantemente urbano, o
escorpionismo tem se elevado,
particularmente nos estados das regiões
Nordeste e Sudeste. 
Na época de calor e chuvas (setembro a
dezembro), período de maior atividade
dos escorpiões, há um aumento no
número de acidentes.
Tityus Serralatus
 -Escorpião amarelo;
 -Mede cerca de até 7 cm de comprimento;
 -Apresenta o tronco escuro, patas,
pedipalpos e cauda amarela sendo esta
serrilhada no lado dorsal;
 -Considerado o mais venenoso da América
do Sul.
As aranhas peçonhentas de interesse
médico no Brasil são representadas
pelos gêneros:
Apresentam aspectos biológicos e
distribuição geográfica bastante
distintos.
 Loxosceles (aranha-marrom);
 Phoneutria (armadeira);
 Latrodectus (viúva-negra);
Características
epidemiológicasEscorpiões
Araneísmo
O gênero Loxosceles é encontrado em
todo o país, no entanto sua importância é
mais destacadas na região Sul e,
particularmente, no Paraná, onde vem se
proliferando de maneira significativa na
última década;
Várias são as espécies descritas no Brasil,
sendo as principais causadoras de
acidentes as seguintes: 
Podem atingir 1 cm de corpo e até 3 cm
de envergadura de pernas;
Não são agressivas e picam somente
quando comprimidas contra o corpo;
Constroem teias irregulares em fendas de
barrancos, sob cascas de árvores, telhas
e tijolos, atrás de quadros e móveis e em
roupas, geralmente ao abrigo da luz.
Loxosceles
Loxosceles intermedia;
Loxosceles laeta;
Loxosceles gaúcho.
Encontradas principalmente no litoral
da região Nordeste;
Constroem teias irregulares entre
vegetação arbustivas e gramíneas,
podendo também apresentar hábitos
domiciliares e peridomiliciares;
Somente as fêmeas, que apresentam
corpo de 1 cm de comprimento e 3 cm
de envergadura de pernas, são
causadoras de acidentes, que ocorrem
normalmente quando são comprimidas
contra o corpo.
A maioria dos casos tem evolução
benigna; sendo bastante comuns as
chamadas “queimaduras”;
No entanto, o contato com lagartas do
gênero Lonomia pode causar
manifestações sistêmicas com risco
potencial de complicações e óbitos;
Ocorrem entre os meses de outubro e
abril, característicos da zona rural;
As crianças constituem o grupo etário
mais acometido, já os casos graves têm
sido registrados em idosos com
patologias prévias;
O veneno da Lonomia provoca distúrbio
na coagulação sanguínea, propiciando
o surgimento de manifestações
hemorrágicas – sangramento na
gengiva, urina e outras regiões do
corpo. 
Lonomia obliqua:
Assumem comportamento de defesa e saltam em
direção à presa ou ao homem – até 30cm;
De 3 a 4 cm de corpo e até 15 cm de
envergadura de pernas;
São agressivas, e se apoiam nas patas traseiras,
levantando as dianteiras quando molestadas;
Não constroem teia geométrica e são de hábitos
noturnos;
Os acidentes ocorrem frequentemente, dentro
das residências – Calçar sapatos ou manusear
materiais de construção, entulho ou lenha. 
Phoneutria
Viúva NegraAranha Marrom
Lonomia
Ação demonecrótica
Aranha armadeira
Manter a vítima calma e deitada;
Localizar a marca da picada e limpar o
local com água e sabão;
Cobrir com um pano limpo;
Remover anéis, pulseiras e outros objetos
que possam garrotear, em caso de
inchaço do membro afetado;
Evitar que a vítima se movimente para
não favorecer a absorção do veneno;
Tentar manter a área afetada no mesmo
nível do coração ou, se possível, acima
dele;
Afastar o acidentado do animal, e se for
possível, captura-lo com muito cuidado;
A identificação do animal causador do
acidente pode ajudar no diagnóstico,
portanto deve-se leva-la ao serviço de
saúde;
Levar o acidentado o quanto antes para
o serviço de saúde mais próximo;
Monitorar sinais vitais (pressão arterial e
FC).
O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTES:
Não amarrar ou fazer torniquete;
Não aplicar nenhum tipo de substâncias
sobre o local da picada (fezes, álcool,
querosene, fumo, ervas, urina);
Não fazer curativos que ocluam o local –
favorece a ocorrência das infecções;
Não cortar, perfurar ou queimar o local
da picada;
Não esperar para dar atendimento à
vitima em serviços de saúde, de maior
complexidade e mais distantes. Deve-se
procurar o local mais próximo, o quanto
antes;
Não dar bebida alcoólica ao acidentado
ou outro líquidos como álcool, gasolina,
querosene etc., pois não têm efeito
contra o veneno e podem causar
problemas gastrointestinais na vítima.
O QUE NÃO FAZER EM CASO DE ACIDENTE:
O tratamento é feito com a aplicação do
antiveno (soro) específico para cada tipo de
acidente, de acordo com a gravidade do
envenenamento;
O ministério da Saúde compra os soros e
envia às Secretarias de Saúde para a
aplicação gratuita pelo SUS;
Pode ser encontrado em postos de saúde e
hospitais credenciados;
Existem soros específicos para cada gênero
e devem ser aplicados de acordo com a
gravidade.
Outros tipos de
acidentes
Tratamento
No verão, as taturanas costumam aparecer em
árvores nativas ou frutíferas – observe
atentamente as folhas e tronco de árvores;
Cuidado ao colher frutas ou manusear folhas e
gravetos, lembrando sempre que o uso de luvas
evita o acidentes;
Atenção especial deve ser dada às crianças que
costumam subir em árvores e colocar as mãos
nas taturanas;
Pinte de branco os troncos das árvores próximas
às residências – Facilita a visualização das
lagartas urticantes; 
A limpeza da casa e dos terrenos baldios é a
medida mais adequada para diminuir a
ocorrência de aranhas e escorpiões;
Ao manusear materiais de construção, usar luvas
de raspa de roupo e calçados;
Rebocar paredes e muros para que não
apresentem vãos e frestas;
Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;
Acondicionar o lixo em recipientes fechados
para evitar baratas e outros insetos;
Realizar roçagem de terrenos;
Manter berços e camas afastados das paredes;
Examinar calçados e roupas.
Usar botinas com perneiras ou botas de
cano alto no trabalho;
Usar luvas de couro nas atividade rurais e
de jardinagem; não colocar as mão em
buracos na terra, ocos na árvores,
cupinzeiros, utilizando para isso um
pedaço de pau ou enxada;
Examinar os calçados;
Vedar frestas e buracos em paredes e
assoalhos;
Limpar as proximidades das casas,
evitando folhagens densas junto delas;
Evitar acúmulo de lixo, entulhos e
materiais de construção;
Avaliar bem o local onde montar
acampamentos e fazer piqueniques;
Preservar inimigos naturais (raposa,
gambá, gaviões e corujas, lagartixas).
Prevenção
Medidas preventivas
Chiro = mão
Ptera = asa
Mais de 1150 espécies de morcegos do
mundo;
Cerca de 178 já foram registradas no
Brasil; 
Único mamífero capaz de voar; 
Hábitos noturnos.
MORCEGOS
 
Os morcegos pertencem à Ordem
Chiroptera
Podem ser encontrados em ambientes
naturais, como cavernas, tocas de
pedras, ocos de árvores, do mesmo
modo que em construções, como
telhados, interior de churrasqueiras,
forros de prédios.
Quente, escuro e com alta umidade.
Insetívoros – Insetos (Área urbana);
Fitófagos/frutívoros – Frutos, Néctar,
Pólen, Folhas (Área Urbana);
Carnívoros – Pequenos vertebrados
terrestres (Área rural); 
Piscívoros – Peixes (Área rural);
Onívoros – Tanto de carne, quanto
de vegetais (Área rural);
Hematófagos – Exclusivamente de
sangue (Área rural).
Hábitos alimentares
Porte médio: envergadura de 37 cm
e peso 29g;
 Grupos de 20 a 200 indivíduos;
 Estrutura social complexa;
Haréns (macho dominante,
geralmente são 12 fêmeas e os
filhotes);
Machos jovens são expulsos da
colônia;
Comportamento de lamber outros
indivíduos da sua espécie – partilha
do alimento.
Abrigos
De todos as espécies de morcegos,
apenas três apresentam hábitos
hematófagos e todas ocorrem na
América Latina, desde o sul do Méxicoaté o norte da argentina (Desmodus
rotundus, Diphylla ecaudata e Diaemus
youngi).
DESMODUS
ROTUNDUS
Dispersão de sementes.
Raiva
CONFLITOS
Importância ecológica:
Doenças:
Antropozoonose;
Transmitida ao homens pela
inoculação do vírus presente na
saliva e secreções do animal
infectado principalmente pela
mordedura e lambedura;
Encefalite progressiva e aguada;
Letalidade de aproximadamente
100%.
Insetívoros – Insetos (Área urbana);
Fitófagos/frutívoros – Frutos, Néctar,
Pólen, Folhas (Área Urbana);
Carnívoros – Pequenos vertebrados
terrestres (Área rural); 
Piscívoros – Peixes (Área rural);
Onívoros – Tanto de carne, quanto
de vegetais (Área rural);
Hematófagos – Exclusivamente de
sangue (Área rural).
Hábitos alimentares
Raiva
No brasil, caninos e felinos constituem as
principais fontes de infecção nas áreas urbanas;
Apenas os mamíferos transmitem e são
acometidos pelo vírus da raiva. 
Reservatórios 
Contato direto – Penetração do vírus
contido na saliva do animal infectado,
principalmente pela mordedura e, mais
raramente, pela arranhadura e
lambedura de mucosas. 
Modo de transmissão
da raiva
Os quirópteros são os responsáveis pela
manutenção da cadeia silvestre;
Na zona rural, a doença afeta animais de
produção, como bovinos, equinos e outros.
IN 5, 2002 – Normas Técnicas para o
controle da raiva em herbívoros
domésticos;
O método para o controle de morcegos
hematófagos está baseado na utilização
de substâncias anticoagulantes,
especificamente a warfarina;
Devem ser seletivos – Desmodus rotundos;
Morcego é protegido por lei.
CONTROLE DE MORCEGOS
HEMATÓFAGOS
 
Captura do morcego;
Aplicação tópica do vampiricida no
dorso; 
Somente deverá ser executado pelos
serviços oficiais – MV.
Aplicação tópica de pasta vampiricida
ao redor das mordeduras recentes de
morcegos hematófagos;
Eliminação apenas dos morcegos
hematófagos agressores;
Deve ser realizada pelo proprietário do
animal espoliado, sob orientação de um
MV. 
Método seletivo direto
Método seletivo indireto 
Para que o controle da raiva dos herbívoros seja efetivo, é importante que o Serviço
Estadual de Defesa Sanitário Animal mantenha uma rotina de cadastro dos
refúgios/abrigos de Desmodus rotundos (Ficha de cadastramento de abrigos de
morcegos hematófagos), com monitoramento pelo menos uma vez por ano, respeitando
as características regionais de cada estado;
Abrigos devem ser georreferenciados (GPS)
CADASTRO DE MONITORAMENTO DE ABRIGOS
Adentramento é definido como a
entrada de morcegos no interior de
edificações;
As edificações representam os
principais abrigos diurnos dos
morcegos insetívoros
Na área urbana
Manejo ambiental para controle da fauna
sinantrópica nociva;
Eliminação ou alteração de recursos
utilizados pela fauna sinantrópica, com
intenção de alterar sua estrutura e
composição, e que não inclua manuseio,
remoção ou eliminação diretas dos
espécimes;
A eliminação direta de indivíduos das
espécies em questão deve ser efetuada
comente quando tiverem sido esgotadas
as medidas de manejo ambiental.
 
INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA 
N° 141 DE 19/12/2006
 
Os morcegos são espécies silvestres
e, no Brasil, estão protegidos pela Lei
de proteção à Fauna;
Sua perseguição, caça ou destruição
são considerados como crime;
Não se deve utilizar inseticidas;
Manejo dos abrigos, visando impedir
o acesso; 
Avaliar o risco de exposição;
Evitar contato com outros animais;
Isolar o animal (caixa ou balde);
Contato com as autoridades de
saúde;
Captura e remoção;
Diagnóstico laboratorial da raiva;
Caso a pessoa tenha entrado em
contato – procurar o atendimento
médico para a profilaxia da raiva
humana. 
 
CONDUTA EM CASOS DE
ADENTRAMENTO DE MORCEGOS NAS
RESIDÊNCIAS
Vacinação dos animais (herbívoros, cães e gatos);
Comunicar as autoridades;
Abrigos de morcegos na propriedade;
Mordedura de morcegos dos animais;
 Animais com sinais clínicos suspeitos de raiva;
 Morcegos dentro das casas/edifícios;
Procurar atendimento médico o mais rápido
possível em caso de contato com morcegos ou
mordedura ou arranhadura causada por cão ou
gato.
Adaptados ao convívio do ser
humano
Inconvenientes:
Transmissão de doenças;
Roeduras;
Contaminação física;
Esses animais não desenvolvem a
doenças quando infectados e
albergam a leptospira nos rins,
eliminando-a viva no meio ambiente
e contaminando água, colo e
alimentos. 
ROEDORES
 
 
Roedores urbanos 
Rattus novergicus – “ratazana”, o
maior de todos. É a espécie principal
portadora de um sorotipo da leptospira,
sendo o mais perigoso para o homem. 
Rattus rattus – Rato preto ou rato de
telhado.
Mus musculus – Camundongo, o
menorzinho e mais ágil.
Papel da sociedade
A infecção humana resulta da
exposição direta ou indireta à urina
de animais infectados;
Através da pele com presença de
lesões;
Pele íntegra imersa por longos
períodos em água contaminada;
Através de mucosas – olhos, boca,
nariz, etc.
Ocorrência favorecida pelas
condições ambientais dos países de
clima tropical e subtropical (épocas
com elevados índices
pluviométricos);
Leptospira precisa de ambiente
úmidos para sobreviver; 
Período de incubação (desde o
momento que a pessoa entra em
contato com a leptospira, até o
desenvolvimento dos sintomas): vária
de 1 a 30 dias (média entre 5 e 15
dias)
O homem é apenas hospedeiro
acidental e terminal, dentro da
cadeia de transmissão.
Penetração do microrganismo:
A leptospirose tem distribuição
universal;
No Brasil, é uma doença endêmica;
Torna-se epidêmica em períodos
chuvosos, principalmente nas
capitais e áreas metropolitanas:
Enchentes
Aglomeração populacional de baixa
renda;
Condições inadequadas de
saneamento;
Alta infestação de roedores
infectados.
Nos últimos 10 anos:
1.
2.
3.
4.
 
Média anual de 3.600 casos e 375
óbitos no país;
As regiões Sudeste e Sul concentram o
maior número de casos confirmados.
Modo de transmissão -
Lectospirose
Características
epidemiológicas 
Compreende todas as medidas
empregadas para a eliminação de
roedores, através de:
Essas ações deverão ser
acompanhadas de medidas de
saneamento e controle ambiente;
Para maior eficiência, a
desratização deve ser realizada
paralela ao trabalho de
antirratização, limpeza e
saneamento, a fim de se evitar a
disseminação da população de
roedores.
 
Métodos mecânicos (ratoeiras);
Métodos biológicos (animais
predadores);
Métodos químicos (raticidas);
Inspeção do local infestado;
Identificação da espécie infestante;
Medidas de eliminação
(desratização);
Medidas preventivas e corretivas
(antirratização).
Manejo Integrado
Controle
Conjunto de medidas que visam
modificar as características
ambientais que favorecem a
penetração, instalação e livre
proliferação de roedores: acesso,
alimento, abrigo e água;
Compreende também ações de
educação em saúde, através de
informação, orientação e
esclarecimento às pessoas ligadas
diretamente ao problema, escolares
e população em geral;
Melhorar os serviços de coleta de
lixo, aprimorar a utilização de
aterros sanitários, aperfeiçoar a
legislação sanitária e promover o
envolvimento e participação da
comunidade;
Armazenamento apropriado dos
alimentos em locais inacessíveis aos
roedores;
Nas áreas urbanas, deve-se ter
atenção com o armazenamento e
destinação do lixo doméstico:
Manutenção de terrenos, murados,
limpos e libres de mato e entulhos,
evitando condições propícias à
instalação e proliferação de
roedores. 
As latas de lixo devem ser bem vedadas,
e seu conteúdo, destinado ao serviço de
coleta público.
DESRATIZAÇÃO
ANTIRRATIZAÇÃO
Columbia livia;
Alimentam-se preferencialmente de
grãos e sementes, mas podem
reaproveitar restos de alimentos;
Nos centros urbanos, podem viver
aproximadamente de 3 a 5 anos;
Extremamente bem adaptada aos
ambientes urbanos;
Constroem seus ninhos em locais
altos como prédios, torres de igreja, 
Inconvenientes;
Contaminação física: 
Envolvimento na transmissão de
doenças:
POMBOS 
 
forros de casas e beiras de janelas, vãos
de ar condicionado, etc.; 
 Corrosão
Histoplasmose, criptococose.
Cryptococcus neoformans
Micose sistêmica;Porta de entrada – via inalatória;
É um fungo oportunista;
Meningoencefalite, da evolução grave e
fatal, acompanhada ou não, de lesão
pulmonar evidente, fungemia e focos
secundários para pele, ossos, rins,
suprarrenal, entre outros;
Cryptococcus neoformans é cosmopolita,
ocorre em diversos substratos orgânicos,
frequentemente associa-se a habitat de
aves, excretas secas, ricas em fontes de
nitrogênio, como ureia e creatinina. 
Reduzir a disponibilidade de alimento,
água e, principalmente, abrigos.
Não alimentar
Recolher as sobras de alimentos dos
animais domésticos
Colocar o lixo em sacos plásticos bem
fechados
Evitar acumulo de restos de alimentos
Impedir a formação de ninhos e o pouso,
através de barreiras físicas como: telas,
fios de nylon ou arame e fechamento dos
acessos. 
Utilização de equipamentos de proteção
individual (EPI), sobretudo de máscaras,
na limpeza de locais onde estejam
acumuladas fezes e ninhos de pombos;
Os locais com acúmulo de fezes desses
animais devem ser umidificados para que
os fungos possam ser removidos com
segurança;
Umedeça as fezes secas com solução
desinfetante antes de removê-los, sempre
usando luvas, mascaras ou pano úmido
para proteger nariz e boca;
Mantenha os alimentos protegidos.
Criptocose
Medidas
preventivas
Doença infecciosa febril aguda;
Transmitida por carrapatos - estrela;
Gravidade variável – formas leves e
atípicas até formas graves com elevada
taxa de letalidade;
A transmissão geralmente ocorre quando o
artrópode permanece aderido ao
hospedeiro por um período de 4 a 6 horas.
Evitar contato com o carrapato;
Vestimentas (inclusive calçados e meias)
sejam de cor clara, a fim de facilitar a
visualização do vetor;
Calça com parte inferior dentro das
meias e vedadas com fita adesiva;
Calçados fechados e de cor clara;
Roupas de mangas longas, botar calça
comprida com a parte inferior dentro das
botas;
Vistoriar o corpo a cada 3 horas;
Não esmagar o carrapato pois ele pode
liberar as bactérias e contaminar partes
do corpo com lesões;
Quando for retirar carrapatos, não se
deve utilizar fósforo aceso ou outros
objetos aquecidos, bem como produtos
químicos;
Deve-se girar levemente o corpo do
carrapato até que se desprenda.
Rhipicephalus sp. – cães
Amblyomma sp. – Carrapato estrela
CARRAPATOS
 
Infestam a casinha do cachorro, postes,
frestas em madeira e alvenaria,
podendo escalar paredes abrigando-se
em forros, batentes e portas.
Terrenos baldios, parques, praças e
próximos a represas e lagos onde há
presença de cavalos pastando ou
capivaras.
Febre maculosa
Medidas
preventivas
Identificar, quantificar e caracterizar a
distribuição e a magnitude dos
problemas de saúde nas populações;
Identificar o agente causal ou fatores
de risco relacionados a causa dos
agravos a saúde;
Identificar e explicar os padrões de
distribuição das doenças;
Proporcionar dados para planejar,
executar e avaliar o impacto de ações
de prevenção, controle e tratamento
das doenças;
Auxiliar o planejamento e
desenvolvimento de serviços de saúde;
Prover dados para a administração e
avaliação de serviços de saúde.
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE
HUMANA E ANIMAL
Pq quantificar as doenças em uma
população?
Através da pesquisa epidemiológica.
Como quantificar as doenças em uma
população?
São os INDIVÍDUOS SUSCETÍVEIS;
Dependente do tipo e tamanho da
população;
Abortamentos - vacas prenhas (suscetível);
Mastite - Fêmeas em lactação;
Toxoplasmose congênita - Gestantes.
Quem é a população de risco?
 
 Exemplos:
Conjunto de indivíduos que são o objeto
do estudo;
Variáveis: tamanho e características da
população;
Pode ser conhecida (canil, rebanho em
uma propriedade).
POPULAÇÃO
Processo saúde-doença
DETERMINANTES SOCAIS DA SAÚDE
Situação de saúde – Relacionada às
condições de vida e trabalho.
Os agravos à saúde não ocorrem por
acaso em uma população;
Sendo assim, a distribuição desigual dos
agravos à saúde é produto da ação de
fatores que se distribuem desigualmente
na população;
A identificação e estimativa dos valores
relativos dos fatos determinantes das
doenças permite a aplicação de
medidas preventivas.
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Estudo das relações entre o agente
etiológico e os demais componentes do
ecossistema.
...
 
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
 
 
Quem, Onde quando ocorre
determinada doença?
Há grupos especiais mais vulneráveis?
Existe alguma época do ano em que
aumenta o número de casos?
Em que áreas do município ou regiões do
país a doença é mais frequente? Há
disparidades regionais ou locais?
Indivíduos idosos são mais atingidos do
que crianças?
Pertencer a uma dada classe social
determina essa doença?
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
 
Objetivos e aplicações
CAUSALIDADE DAS DOENÇAS 
...
 
PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
A distribuição cronológica pode ser aplicada
no estudo de correlações entre a doença e
variáveis climáticas. 
RACIOCÍNIO EPIDEMIOLÓGICO
 
 
SURTO: O surto é uma ocorrência de
casos em um local BEM LOCALIZADO.
(ex: gastroenterite em uma festa após
comer uma maionese estragada);
EPIDEMIA: A epidemia acontece em um
local mais abrangente, por exemplo em
um município todo, em um estado;
PANDEMIA: Um aumento nos números de
casos de forma generalizada, em vários
países. 
Autóctone: é o caso oriundo do mesmo
local onde ocorre a doença;
Alóctone/importado: caso de uma
doença importada de uma outra
localidade.
 Medidas curativas
 Promoção a saúde
 Medidas preventivas 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES 
 
São medidas-síntese que contêm
informação relevante sobre
determinados atributos e dimensões do
estado de saúde, bem como do
desempenho do sistema de saúde;
Qualquer medida contada ou calculada
para evidenciar uma situação de saúde
da população;
Os indicadores de saúde foram
desenvolvidos para facilitar a
quantificação e a avaliação das
informações produzidas;
Vistos em conjunto, devem refletir a
situação sanitária de uma população e
servir para vigilância das condições de
saúde daquela população;
Valores absolutos podem ser utilizados
como indicadores, porém sua
interpretação exige cautela.
A simples quantificação do número de
casos de uma doença, sem fazer
referência à população em risco, pode
ser utilizada para dar uma ideia da
magnitude do problema de saúde ou da
sua tendência, em curto prazo, em uma
população como, por exemplo, durante
uma epidemia.
INDICADORES DE SAÚDE
 
 
 
 
 
 
VALORES ABSOLUTOS
 
 
Geralmente utilizam-se valores relativos
para se medir a frequência de eventos;
A padronização dos valores absolutos
permite criar taxas e realizar
comparações;
Um valor relativo (fração) é composto
por um numerador (frequência absoluta)
e um denominador (população em risco).
INDICADORES DE SAÚDE 
As proporções representam uma parte
do total de casos ou mortes, indicando a
importância desses casos ou mortes no
conjunto total;
 A proporção não expressa risco.
PROPORÇÃO
 
 
Os coeficientes (ou taxas) representam o
“risco” de determinado evento ocorrer na
população (que pode ser a população
do país, estado, município, população de
nascidos vivos, de mulheres, etc.);
No numerador (casos) – doença,
incapacidade, óbito, indivíduos com
determinada característica etc. (é um
subconjunto do denominador); 
No Denominador – população sob risco
(de adoecer, de se tornar incapacitado,
de morrer etc); 
Múltiplo de 10: 100, 1000, 10000 etc. (10%,
10 por mil etc). 
COEFICIENTE
Coeficiente: Nº de casos x múltiplo de 10 
População sob risco
 
 
 
O numerador e o denominador são
elementos de mesma natureza e mesma
dimensão, mas são de grupos
excludentes, ou seja, o numerador não
está incluído no denominador. A razão
mede relação entre eventos;
 Ex: razão entre duas doenças, razão
masculino/feminino.
RAZÃO
 
 
Índices não expressam uma
probabilidade (ou risco) como os
coeficientes, pois o que está contido no
denominador não está sujeito ao risco
de sofrer o evento descrito no
numerador;
Pode ser multidimensional –
escore/pontuação ou, razão entre duas
quantias que expressemdimensões de
natureza diferentes;
Ex.: Índice de massa corporal – peso X
altura.
ÍNDICE
 
 
 Demográficos;
Socioeconômicos;
Mortalidade à Taxa de mortalidade e
letalidade;
Morbidade à Prevalência e incidência;
Fatores de risco;
Recursos;
Cobertura.
INDICADORES DE SAÚDE
 
 
 
 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
 
PREVALÊNCIA:
Relação entre o número de casos existentes
de uma determinada doença e o número de
indivíduos na população, em um
determinado período. 
 
INCIDÊNCIA:
Relação entre o número de casos novos de
uma determinada doença e número de
indivíduos na população, em determinado
período.
Conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção
de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de
saúde individual ou coletiva, com a
finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das
doenças ou agravos;
DEFINIR PRIORIDADES DE AÇÃO
PROMOÇÃO DA SAÚDE;
Fornece orientação técnica permanente
para os profissionais de saúde; 
Auxilia na tomada de decisão sobre a
execução de ações de controle de
doenças e agravos;
Importante instrumento para o
planejamento, organização e
operacionalização dos serviços de
saúde.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 
 
É o número de casos da doença na
população, em um determinado
momento;
Dado estático;
Expressa como frequência (%);
Denominador: população de risco; 
PREVALÊNCIA
Número de casos x 100 = PREVALÊNCIA (%) 
População de risco
 
 
É o número de novos casos da doença
na população, em um determinado
período;
Dado dinâmico;
Está aumentando ou diminuindo;
Expressa como frequência (%) relativa
Denominador: população de risco.
INCIDÊNCIA
Número de casos x 100 = INCIDÊNCIA (%) 
População de risco x tempo
Vacinação em massa;
Isolamento;
Vazio sanitário;
Tratamento dos casos; 
Ações de educação em saúde; 
Saneamento ambiental.
RECOMENDAÇÃO DE MEDIDAS
 DE CONTROLE
 
 
 
 
Os resultados das intervenções adotadas
no controle das doenças e agravos
devem ser monitorados e avaliados
periodicamente, tanto através do
acompanhamento de INDICADORES pré
estabelecidos pelo serviço, como a partir
de pesquisas avaliativas;
Avaliar os resultados alcançados e se há
necessidade de ajustes no processo de
trabalho;
O impacto das ações de controle
adotadas na ocorrência de novos casos
pode ser avaliado relacionando-se a
medida dessas ocorrências com alguns
parâmetros, que variam com as ações
desenvolvidas vacinação à casos da
doença.
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
CONLUINDO...

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