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Cromatografia em camada delgada

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CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA – CCD 
É uma técnica físico-química de separação 
analítica de substâncias que consiste numa 
migração diferencial sobre uma camada 
delgada de adsorvente retido sobre uma 
superfície plana. 
PRINCÍPIO 
Está fundamentada no fenômeno de 
adsorção, onde as moléculas unem-se a 
superfície do adsorvente por meio de 
interações moleculares. 
Pode ocorrer fenômenos de partição ou 
troca iônica quando a fase estacionária for 
tratada, resultando na separação de 
substâncias hidrofóbicas e hidrófilas. 
EQUIPAMENTO UTILIZADO 
Suporte – placa de vidro ou alumínio, 
materiais inertes. 
Fase estacionária – Adsorventes. 
Fase móvel – Solventes. 
Revelador ou agente cromogênico – 
Agentes físicos, químicos ou biológicos. 
PROCEDIMENTO 
1) Seleção da FE; 
Escolha do adsorvente levando em 
consideração a sua polaridade, a capacidade 
adsorvedora e se necessita de ativos. 
• Sílica (SiO2) 
Caráter francamente ácido e polar; 
G: Presença de aglutinantes; 
H: Sem aglutinantes; 
P: Uso em camada preparativos; 
F: Com substâncias fluorescentes; 
R: Adsorvente extra puro; 
Proporção: 30g de adsorvente para 60-70 
mL de H2O. 
Separação: compostos lipofílicos. 
• Alumina (Al2O3) 
- Pode ter características básicas, ácidas ou 
neutras. 
- Ocorre condensação de compostos 
carbonílicos. 
E: 120-180 m²/g em temperaturas baixas 
T: 60-90 m²/g em temperaturas elevadas 
Proporção: 30g de adsorvente para 40mL de 
H2O 
Separação: compostos lipofílicos. 
• Terra diatomácea 
- Cromatografia de partição. 
- Menor adsorção e resolução em relação a 
SiO2 e Al2O3. 
- Composição: Sílica opalina, e pode ter Al, 
Fe, Ca, Mg, Na e K. 
- Comercialmente possui com ou sem 
aglutinantes. 
Proporção: 1:2 Adsorvente e água. 
Separação: A mesma de SiO2 e Al2O3. 
• Celulose 
- Cromatografia de partição ou troca 
iônica. 
Tipo de Celulose Separação 
PEI Nucleotídeos e 
nucleosídeos. 
CM Proteínas. 
DEAE Proteínas e ácidos 
nucleicos. 
ECTEOLA Proteínas e ácidos 
nucleicos. 
Microcristalina A mesma de CP 
Proporção: 25g de adsorvente para 90mL de 
H2O. 
• Poliamida 
- Polímero termoplástico. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
Instituto De Ciências Exatas / Departamento De Química 
DISCIPLINA: IEQ645 – Introdução à cromatografia / PROFESSOR: Emmanoel Vilaça Costa 
DISCENTE: Jéssica Fernandes Auzier / Matrícula: 21851606 
DATA DE ENTREGA: 15/04/2021 
Resumo do capítulo cromatografia em papel (CP) 
 
 
Poliamida 11: A partir do ácido 
poliaminoundecanoico. 
Poliamida 6: aminopolicaprolactama. 
- Dificuldade: baixa aderência ao suporte. 
Proporção: 15g de adsorvente para 60mL de 
MeOH. 
Separação: fenóis e ácidos carboxílicos. 
➢ Misturas resultam em uma boa 
separação. 
Adição de sílica à celulose: Antocianinas. 
Adição de poliamida à celulose: Flavonoides. 
2) Preparação de placas; 
Limpeza: Detergente, solução 
sulfocrômica e água corrente; 
Deposição: Espalhadores, preparação 
manual ou imersão da placa. 
Secagem: tempo variável conforme o 
adsorvente e a umidade do local. 
3) Ativação das placas; 
Necessário para retirar aderentes e retirar 
a água. 
Adsorventes Temp. 
°C 
Tempo 
SiO2, Al2O3 
e diatomácea 
105 – 110 
°C 
30 – 50 
min 
Celulose 105 °C Até 10 
min 
 
4) Seleção da FM; 
Deve-se levar em consideração a polaridade 
do analito. 
Pode ser utilizado uma mistura de solventes. 
Solventes 
Éter de petróleo 
Hexano 
Benzeno 
Éter dietílico 
Clorofórmio 
Acetato de etila 
Diclorometano 
Butan-2-ol 
Acetona 
Etanol 
Metanol 
H2O 
Ácido acético 
 
5) Aplicação da amostra; 
Utiliza-se capilares de vidro, micropipetas 
ou microserringas. 
A quantidade varia com a sensibilidade do 
revelador. 
Soluções muito diluídas exigem um volume 
maior de amostra aumentando o diâmetro 
da mancha. 
A demarcação ocorre da seguinte forma: 
- Placas analíticas 
- Placas preparativas 
 
6) Preparação da cuba; 
É necessário que a cuba tenha um fundo 
plano e seja hermeticamente fechada. 
Para saturação da placa coloca-se um papel 
de filtro embebecido com a FM nas paredes 
do recipiente. 
7) Desenvolvimento da técnica; 
Tipo Procedimento 
P
o
larid
ad
e
 
Ascendente 
A eluição ocorre 
de baixo para cima 
Bidimensional 
A placa é eluida 
duas vezes de 
forma 
perpendicular 
Ascendente 
unidimensional 
A placa sofre 
sucessivas eluições 
na mesma FM 
 
8) Revelação do cromatograma; 
Aplicado na visualização de substâncias 
incolores. 
Método Procedimento/ 
Agente 
cromogênico 
Substâncias 
Físico Radiação 
ultravioleta 
Cromóforas 
(Alcaloides) 
Químico 
Drangendorf, 
Rager e Mayer 
Substâncias 
nitrogenadas 
(Alcaloides) 
Anisaldeído 
Terpenos, 
esteroides e 
saponinas 
Vapor de iodo e 
solução de 
CaSO4 
Compostos 
fenólicos, 
saponinas e 
terpenoides 
Cloreto férrico 
(FeCl3) 
Compostos 
fenólicos 
Biológico 
Reações 
enzimáticas ou 
microbianas 
Antifúngicas 
 
 
9) Cálculo do Rf; 
Rf – fator de retenção 
 
 
 
 
 
 
FALTA DE REPRODUTIBILIDADE 
• Insolubilidade na FM; 
• Forte adsorção na FE; 
• Quantidade de amostra aplicada; 
• Vedação da cuba; 
• Variação de temperatura (<5°C); 
• Alinhamento do ponto de aplicação da 
amostra. 
ANÁLISE QUANTITATIVA 
- Diretamente sobre a camada de 
adsorvente ou retirando a área da mancha 
da substância. 
- Por densiométria determinando a área e a 
intensidade da mancha, porém em casos de 
substâncias incolores ocorre uma 
distribuição desigual da mancha 
ocasionando um erro. 
- Fluorescência e radioatividade. 
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA 
DE ALTA EFICIÊNCIA – CCDAE 
• Melhor resolução da CCD. 
• Com parâmetros controlados, é mais 
rápida, eficiente e sensível. 
• Análises quantitativas e qualitativas. 
APLICAÇÕES 
• Análise de componentes do extrato 
orgânico (estudo fitoquímico). 
• Pureza de compostos. 
• Monitoramento do progresso de uma 
reação química.

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