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Fisioterapia pediatrica Atividade prática supervisionada São Paulo, Novembro de 2020. Relato do caso Página 3 Diagnóstico Página 4 Intervenção Página 5 Objetivo e condutas 1 Página 6 Objetivo e condutas 2 Página 7 Objetivo e condutas 3 Página 8 Objetivo e condutas 4 Página 9 Objetivo e condutas 5 Página 10 Plano de tratamento Página 11 Bibliografia Página 12 Créditos Página 13 Sumário Queixa principal: Transtorno do desenvolvimento infantil Paciente L.M.M, do sexo feminino, 3 anos e 6 meses de vida. Idade corrigida: 3 anos 4 meses e 15 dias, nascida de parto vaginal, prematura (com 34 semanas); Foi amamentada com leite materno até o 7º mês de vida, pesa 15kg, tem 99cm e é filha única de mãe solteira. A mesma nega intercorrências no pré-natal e pós-parto e afirma que a gravidez não foi planejada e durante a gestação ela fez o constante consumo de álcool e sofria agressões físicas e verbais vindas do pai da criança (com quem não mantinha uma relação estável). Após o nascimento, a mãe apresentou um quadro (diagnosticado) de depressão e até a presente entrevista informou que não interage muito com a filha, deixando ela a maior parte do dia sentada no sofá fazendo o uso de smartphone. Afirma também que desde que nasceu, L. não teve o desenvolvimento motor dentro de uma média esperada. Com 1 ano e seis meses, L. realizou 7 sessões de fisioterapia, (visto que sentava apenas sem apoio e não andava) mas a mãe começou a trabalhar em home office e o tratamento teve de ser interrompido. A mesma relata que a filha anda esbarrando nos móveis da casa, não tem muito equilíbrio e muitas vezes cai sozinha, em casa permanece a maior parte do tempo muito quieta, não interage com outras crianças e tem dificuldade em segurar talheres e lápis para desenhar. Na última consulta pediátrica foi diagnosticada com dispraxia motora. Atualmente faz 3 refeições por dia, sem sinais de constipação intestinal. São Paulo, Novembro de 2020. Relato do caso 3 Paciente com diagnóstico de dispraxia motora. A mesma apresenta dificuldades em atividades comuns do dia-a-dia como: Andar, correr, desenhar, escrever, pentear o cabelo, usar talheres e escovar os dentes. Em avaliação em consultório foi relatado que a mesma não consegue realizar simples comandos que foram lhe dados, como manter o equilíbrio sem auxilio ou encaixar argolas em pinos da mesma cor, em todas as tentativas ela apresenta um quadro de grande dificuldade. A dispraxia motora é a incapacidade de realizar tarefas básicas que envolvem a capacidade de coordenação. Isso ocorre devido neurónios motores não maduros, logo, há uma má comunicação na ação quando esses neurônios enviam informações para o cérebro. Diagnóstico: São Paulo, Novembro de 2020. 4 A intervenção em caso de dispraxia motora conta não só com a fisioterapia e sim com diversas outras áreas e profissionais, o intuito da intervenção é ajudar a paciente a progredir a nível motor, a linguagem, convívio e psicológico. A intervenção fisioterapêutica irá focar a nível motor. Com isso iremos focar no trabalho da força muscular, equilíbrio, coordenação motora e postural. Após os procedimentos, também é importante a orientação aos país e professores da criança, pois o incentivo precisa ser constante, tanto em consultas como dentro de casa, com atividades pró ativas do dia-a-dia e com o tempo ir aumentando o grau de dificuldade, para que se torne um desafio novo a cada dia, afim de obter bons resultados finais. São Paulo, Novembro de 2020. Intervenção Objetivo: Estimular a coordenação motora fina. Conduta: 1.1- Em uma vasilha colocar bolinhas azuis e vermelhas e pedir para que a criança coloque bolinhas dentro de cada pote de acordo com suas respectivas cores (bolinha azul na vasilha azul e bolinha vermelha na vasilha vermelha). 1.2- Com seis potes de cores diferentes e com os botões das mesmas cores dos potes, pedir para a criança colocar os botões nos potes de suas respectivas cores. São Paulo, Novembro de 2020. Objetivo: 2. Estimular a coordenação motora grossa Conduta: 2.1- Colocar alguns copos plásticos próximos e com uma bolinha, estimular a criança a chutar até acertar os copos. 2.2 - Colocar algumas almofadas no chão com uma distância entre elas e pedir para que a criança ande por cima delas, sem cair. São Paulo, Novembro de 2020. Objetivo: 3. Estimular o equilíbrio. Conduta: 3.1-Colocar a criança sentada em cima de uma bola suíça e pedir para que tire os pés do chão, assim irá estimular o seu equilíbrio. 3.2.- Com a criança de pé em uma cama elástica, pedir para ela tente se manter em pé em uma perna só. E propor desafios, por exemplo: “Vamos ver quem consegue ficar mais tempo em uma perna só. ” ... Isso ajuda muito na interação da criança. 3.3 - Posicionar a criança em cima de superfícies de diferente texturas (por exemplo almofada, sofá, cama, chão e outras) e pedir para que ela levante uma das pernas. Assim irá se manter em equilíbrio e assumir apoio unipodal. São Paulo, Novembro de 2020. Objetivo: 4. Fortalecer os MMII Conduta: 4.1- Brincar com a criança de vivo ou morto, pedir para que ela se agache e levante e se possível, fazer isso com outras crianças no local, para que tenham uma maior interação. 4.2 - Pedir para a criança subir e descer de um banquinho (com auxilio e supervisão). 4.3 - Colocar uma bola entre as pernas da criança e pedir para ela aperte a bola. 4.4- Colocá-la em uma cama elástica e pedir para que pule por alguns minutos. São Paulo, Novembro de 2020. Objetivo: Orientar a mãe e familiares Conduta: – Brincar com a criança, pois a interação desperta a vontade de se comunicar e de expressar o que realmente sente, o que certamente levará a uma melhora em resposta ao tratamento. – Propor novas atividades, como por exemplo, pintar desenhos e modelar com massinha; É muito legal (e importante) incluir as sequências numéricas nas brincadeiras, assim a criança já passa a ter uma familiarização e isso despertará o interesse em aprender cada vez mais. – Diminuir o acesso a dispositivos eletrônicos o máximo possível, uma vez que isso pode trazer diversos problemas futuros. – Sempre que possível, deixar a L.M.M. interagir e brincar com outras crianças. São Paulo, Novembro de 2020. Inicialmente a paciente será acompanhada 3 vezes por semana na clínica de fisioterapia, com sessões de 1 hora por dia durante um período de 3 meses. A mãe será orientada a seguir as recomendações pediátricas de continuar o tratamento fisioterapêutico e acompanhamentos com neuro e psicólogo A mãe está ciente da importância de interagir e brincar com a criança, tendo em mente que não há forma de estímulo mais poderosa do que o contato. Quando interagimos com o a criança, desperta na mesma uma vontade de se relacionar com outros seres humanos e consequentemente desperta o desejo de se comunicar, movimentar-se e expressar o que e como se sente. Plano de tatamento São Paulo, Novembro de 2020. Dispraxia Autora: Dra. Raquel Gonçalves Disponível em: Itad dispraxia Transtorno do desenvolvimento da coordenação Autora : Graciele Massoli Disponível em: Transtorno do desenvolvimento Questionários de coordenação motora Autores: Tatiana Teixeira, Lívia de Castro e Márcia Bastos Disponível em: Questionário coordenação motora Bibliografia São Paulo, Novembro de 2020.
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