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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAQUERA Prof. MIGUEL REALE TECNOLOGO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 4ºSEMESTRE/TARDE SENSORES E INSTRUMENTAÇÃO – PROF. ALEX NUNES GEOVANI LIMA BASÍLIO/ RA: 2570901712008 LETÍCIA CASTANHEIRA DOS SANTOS / RA: 2570901712039 SÃO PAULO – 2018 Trabalho Descreva cada um dos sensores a baixo, e pesquisar qual tem saídas analógicas de 4 a 20mA. Sensor óptico: Os sensores Ópticos ou fotoelétricos tem como princípio de funcionamento o uso da propagação da luz, este tipo de sensor é utilizado comumente para indexação de objetos ou para medições de distância em que um objeto se encontra em relação ao sensor A luz emitida pelos sensores ópticos pode ser dos seguintes tipos: Vermelha; Laser Vermelho; Infravermelho. https://www.citisystems.com.br/sensor-voce-sabe-que-quais-tipos/ https://www.citisystems.com.br/sensor-voce-sabe-que-quais-tipos/ https://www.citisystems.com.br/sensor-voce-sabe-que-quais-tipos/ https://www.citisystems.com.br/sensor-voce-sabe-que-quais-tipos/ Cada tipo de luz é indicado para uma determinada aplicação, por exemplo, a luz vermelha é indicada para detecção de objetos opacos de médio e grande porte, como caixas de papelão e embalagens não metalizadas. Já a luz Laser é utilizada para detecções mais precisas envolvendo objetos de pequeno porte, devido ao feixe de emissão da luz ser estreito e focalizado. Por último, a luz Infravermelha é utilizada quando há a necessidade de se detectar objetos transparentes, como vidro, garrafas plásticas entre outros objetos. TIPO DE LUZ DETECÇÃO VISÍVEL A OLHO NÚ VERMELHA OBJETOS MÉDIOS OU GRANDES SIM LASER OBJETOS PEQUENOS SIM INFRAVERMELHA OBJETOS TRANSPARENTES NÃO Sensor óptico reflexivo: Este tipo de Sensor Óptico é dividido em dois componentes, possui uma unidade emissora que é responsável por emitir a luz, e outra unidade denominada receptora responsável por captar a luz emitida pelo receptor, criando-se um feixe de luz, onde ao objeto interceptar este feixe luminoso por completo, o sensor será atuado. Existem diversas aplicações que usam este tipo de sensor, como por exemplo, portas de garagem automáticas, a qual a função deste tipo de sensor é evitar que a porta se feche sobre algo. Trabalham em um range de operação de até 10m nos modelos com espelho prismático. Sensor óptico difuso: Sensores ópticos difusos possuem como característica principal o fato de o emissor e o receptor de luz estar no mesmo componente, dispensando o uso de outro componente com característica receptora ou de reflexão. O emissor envia um feixe de luz, podendo ser de qualquer tipo, e ao um objeto refletor passar por este feixe de luz, a luz é refletida pelo objeto de volta para a unidade receptora, que está localizada no mesmo componente, este tipo de Sensor Óptico possui um range de detecção inferior aos outros tipos, devido à reflexão depender exclusivamente do objeto a ser analisado, lembrando que quanto mais escuro for o objeto menor será o range de detecção. Os receptores difusos não bloqueiam luz não polarizada, permitindo que ele identifique a luz refletida pelo objeto. Trabalham em um range de operação de até 1m. Sensor óptico barreira: Este tipo de Sensor Óptico é composto de um emissor e outro receptor separados em 2 peças, a unidade denominada receptora é responsável por captar a luz emitida pelo receptor, criando-se um feixe de luz, onde ao objeto interceptar este feixe luminoso por completo, o sensor será atuado. São os modelos de sensores ópticos de maior alcance, versões com alcance de até 150m. https://www.citisystems.com.br/sensores-opticos/ Sensor ultrassônico: Um sensor ultrassônico é um dispositivo que utiliza alta frequência de som para medir a distância entre itens determinados. Estes sensores são também conhecidos como transceptores, e são capazes de operar semelhante ao sonar. Enquanto o sonar é principalmente utilizado debaixo da água, os transceptores de ultrassom podem ser utilizados no ambiente terrestre, tendo o ar como meio de transmissão. Os sensores de ondas ultrassônicas são comuns em aplicações industriais e médicas, além de outras aplicações. Este tipo de sensor consiste tipicamente de uma unidade de transceptor único, que é capaz de emitir e detectar o som. Este dispositivo cria um pulso sonoro que está além da faixa de audição do ouvido humano. A maioria dos objetos sólidos é capaz de refletir ondas sonoras. O transceptor utiliza um temporizador para determinar com precisão quanto tempo um pulso ultrassônico leva para “saltar” em um objeto, e retornar à unidade. Um tipo de sensor de grande utilidade em automação, seja no sensoriamento de obstáculos para robô, de objetos em linhas de montagem (unidades fabris automobilísticas), basicamente é o sensor ultrassônico. Ele não precisa de contato físico com o objeto ou ainda de propriedades especiais desse produto, já que ele não só detecta sua presença, bem como ainda tem recursos para determinar qual é à distância em que ele se encontra. Além do mais, o princípio de funcionamento dos mesmos está baseado na emissão de uma onda sonora de alta frequência, e na medição do tempo levado para a recepção do eco produzido quando esta onda se choca com um objeto que seja capaz de refletir o som. Eles emitem pulsos ultrassônicos ciclicamente. Na verdade, quando um objeto reflete estes pulsos, o resultado será um eco recebido e convertido em um sinal elétrico, podendo ser um sinal de saída digital ou analógico, existe no mercado versões com sinal de saída analógico e digital na mesma peça. Sensor capacitivo: Antes de compreender o funcionamento de um sensor capacitivo é importante saber alguns conceitos sobre capacitor. Um capacitor é um dispositivo bastante simples. Um capacitor é um componente eletrônico passivo que armazena carga e energia no campo eletrostático. Consiste em dois condutores elétricos (conhecidos como placas) que armazenam cargas opostas. Essas placas são separadas por um tipo especial de isolador (isto é, um não condutor) conhecido como dielétrico. Por estas placas possuírem cargas opostas, o processo de armazenamento é caracterizado pela movimentação e transferência de elétrons de uma placa para outra. A diferença potencial causada por essa movimentação é o mesmo que a energia potencial armazenada na placa. A capacitância de um capacitor é a razão entre a diferença de potencial (DDP) entre as placas e a carga em cada uma das placas. Por sua vez, a capacitância é inversamente proporcional a distância entre as placas e diretamente proporcional a área das placas e a constante dielétrica do material isolante baseando neste conceito sobre capacitor, os sensores capacitivos funcionam de modo bem semelhante ao capacitor. A diferença está na forma em que são arranjadas as placas, nos sensores as placas são dispostas paralelamente uma a outra. O princípio de funcionamento baseia-se na mudança da capacitância da placa detectora localizada na região denominada sensível, ou seja, quando o dielétrico do meio varia. O funcionamento deste sensor capacitivo por sua vez, baseia-se na variação do campo elétrico no espaço em frente ao do eletrodo do sensor, o qual chamamos de zona ativa. O sensor será acionado quando o objeto se aproxima a uma certa distância e ele é posicionado em frente a zona ativa. A distância em que o sensor é acionado é chamada de distância de comutação, a qual pode variar muito dependendo da constante de permissividade do diâmetro do sensor, do material e da massa do corpo aproximado e na posição ao qual sensor é colocado. O sensor também é composto por um circuito de oscilador RC integrado. Com a aproximação de uma substância metálica ou não metálicana zona ativa, o valor da capacitância alterará. Com a variação da capacitância, a frequência do circuito oscilador muda. Esta mudança de frequência é enviada para um outro circuito chamado de detector, onde este irá transformar a variação da frequência ocasionada pela variação da capacitância em sinal de tensão. Vantagens na utilização: Entre as vantagens de utilizar sensores capacitivos, destacam-se as seguintes: • Detectam objetos e materiais líquidos, sólidos, gasosos, metais e não metais; • Capazes de detectar materiais ou objetos através de outros; • Detectam objetos com dimensões reduzidas; • Possui diversas configurações que facilitam a montagem; • Alta resolução e precisão na diferenciação dos materiais; • Acionamento sem contato físico; • Chaveamento em estado sólido, que aumenta a durabilidade; • Alta velocidade de resposta. Desvantagens na utilização: Entre as desvantagens, destacam-se as seguintes: • Sensibilidade altíssima a fatores ambientais, como umidade, temperatura; podendo afetar a distância sensora (distância em que o objeto ativa o sensor) • Este tipo de sensor só é capaz de medir e detectar objetos a uma distância muito pequena, esta é variada de acordo com o material a ser detectado. Sensor indutivo: Sensor indutivo é dispositivo eletrônico que é capaz de reagir a proximidade de objetos metálicos, esses dispositivos exploram o princípio da impedância de uma bobina de indução, que ao conduzir uma corrente alternada tem esta alterada quando um objeto metálico ou corrente elétrica é posicionado dentro do fluxo do campo magnético radiante. Isso ocorre, pois, o objeto absorve parte do campo magnético essa variação é detectada pelo circuito do sensor que produz um sinal de saída, podendo ser a atuação de um contato NA ou NF para corrente alternada ou contínua, um transistor ou ainda um sinal variável de tensão ou de corrente (saída analógica 4-20mA ou 0 a 10V). Um sensor indutivo é composto por quatro parte sendo: Um oscilador verifica as mudanças de corrente contínua (DC) para corrente alternada (AC); Um núcleo de ferro envolto em fios ou em uma bobina cria um campo magnético que será afetado pela presença de metal; Os dispositivos de sensoriamento monitoram o circuito do campo magnético e as mudanças de campo causadas por metais passando nas proximidades; Um processador de saída leva a informação ao circuito do sensor e envia um sinal para outros equipamentos. Aplicações do sensor indutivo: Foram introduzidos no mercado na em meados de 1960, geralmente aplicados para a substituição de chaves-fim-de-curso pois não requerem contato físico para atuar. esse fator proporciona uma maior durabilidade, segurança e velocidade de trabalho do equipamento. Possuem grande aplicação também na industrial para sendo utilizados em máquinas para contar peças, medir velocidade, detectar materiais de baixa resistência mecânica, entre muitas outras aplicações. É a opção de melhor custo-benefício para a automação de máquinas e equipamentos, muito robusto para o ambiente industrial.
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