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Procedimento 
Operacional Padrão 
POP/NSP/006/2020 
PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
Versão 2.0 
 
Núcleo de Segurança do 
Paciente 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento Operacional 
Padrão 
 
POP/NSP/006/2020 
PRÁTICAS SEGURAS NA PRESCRIÇÃO, 
DISPENSAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 2.0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
® 2020, Ebserh. Todos os direitos reservados 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh 
www.ebserh.gov.br 
 
 
 
Material produzido pelo Núcleo de Segurança do Paciente / Ebserh 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação 
 
POP: Práticas seguras na prescrição, dispensação e administração de 
medicamentos – Núcleo de Segurança do paciente – Campina Grande: 
EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2020. 28p. 
 
Palavras-chaves: 1 – Protocolos; 2 – Medicamentos; 3 – Segurança do 
Paciente 
 
 
 
 
 
 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL 
DE CAMPINA GRANDE 
ADMINISTRADO PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES 
(EBSERH) 
Rua Carlos Chagas, S/N 
Bairro São José | CEP: 58400-398 | Campina Grande - PB 
Telefone: (83) 2101-5508 | E-mail: superint.huac@ebserh.gov.br 
 
 
HOMERO GUSTAVO CORREIA RODRIGUES 
Superintendente 
 
CONSUELO PADILHA VILAR SALVADORE 
Gerente de Atenção à Saúde 
 
 
DAISY FERREIRA RIBEIRO 
Gerente Administrativa 
 
 
ALANA ABRANTES NOGUEIRA DE PONTES 
Gerente de Ensino e Pesquisa 
 
ANDRÉIA OLIVEIRA BARROS SOUSA 
Chefe do Setor de Gestão de Qualidade e Vigilância em Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
Data Versão Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável por 
alterações 
01/08/2019 1.0 
Trata dos procedimentos 
operacionais para garantir a 
práticas seguras na 
prescrição, dispensação e 
administração de 
medicamentos 
Andréia Oliveira Barros 
Sousa 
Andréia Oliveira Barros 
Sousa 
10/12/2020 2.0 
Trata dos procedimentos 
operacionais para garantir a 
práticas seguras na 
prescrição, dispensação e 
administração de 
medicamentos 
Andréia Oliveira Barros 
Sousa 
- Andréia Oliveira Barros 
Sousa 
- Roosevelt Albuquerque 
Gomes 
- Gustavo Pereira Souto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................7 
2 OBJETIVOS.................................................................................................................................7 
3 ABRANGÊNCIA.........................................................................................................................7 
4 DEFINIÇÕES...............................................................................................................................8 
4.1 Prescrição.......................................................................................................................8 
4.2 Dispensação...................................................................................................................8 
4.3 Administração de Medicamentos ................................................................................ 8 
5 DESCRIÇÃO DAS PRATICAS SEGURAS NA PRESCRIÇÃO..............................................8 
5.1 Prescrição Ambulatorial................................................................................................8 
5.2 Prescrição Hospitalar ....................................................................................................9 
5.3 Tarefas do Prescritor .....................................................................................................9 
5.3.1 Modificação da Prescrição............................................................................10 
5.3.2 Prescrições Verbais ......................................................................................11 
5.3.3 Prescrição Segura de Medicamentos de Alta Vigilância..............................11 
5.3.4 Tarefas do Enfermeiro..................................................................................11 
6 DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS SEGURAS NA DISPENSAÇÃO.........................................11 
6.1 Práticas Seguras .........................................................................................................12 
6.1.1Farmácia Central...........................................................................................12 
6.1.2 Dispensação Farmacêutica ..........................................................................12 
6.1.2.1 Subunidade Dispensação Farmacêutica....................................................12 
6.1.2.2 Subunidade Farmácia Ambulatorial .........................................................13 
7 DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS SEGURAS NA DISPENSAÇÃO.........................................14 
7.1 Os 13 Certos da Enfermagem.....................................................................................14 
7.1.1 Paciente Certo..............................................................................................14 
7.1.2 Medicamento Certo......................................................................................14 
7.1.3 Via de Administração...................................................................................14 
7.1.4 Horário Certo................................................................................................15 
7.1.5 Dose Certa....................................................................................................15 
7.1.6 Registro Certo...............................................................................................15 
7.1.7 Orientação Certa...........................................................................................15 
7.1.8 Forma Certa..................................................................................................15 
7.1.9 Resposta Certa .............................................................................................16 
7.1.10 Validade Certa ...........................................................................................16 
7.1.11 Compatibilidade Certa ...............................................................................16 
7.1.12 Tempo de Administração Correto..............................................................16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.1.13 Prescrição Correta.......................................................................................17 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................17 
ANEXO I.......................................................................................................................................18 
ANEXO II.....................................................................................................................................19 
ANEXO III....................................................................................................................................22 
 
 
EBSERH/NSP- PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS /2020 
Versão 2.0 
Protocolo de práticas seguras na 
prescrição, dispensação e administração 
de medicamentos 
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Hospital Universitário Alcides 
Carneiro 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO 
NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE 
PRÁTICAS SEGURAS NA PRESCRIÇÃO, 
DISPENSAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
 
POP/NSP/PDAM 
006/2020 
VERSÃO 2.0 
1. INTRODUÇÃO 
 
Em todo o mundo, os eventos adversos no processo de assistência à saúde são frequentes. Emresposta 
a esse preocupante quadro, a Organização Mundial de Saúde – OMS lançou, em 2004, o programa Aliança 
Mundial para a Segurança do Paciente, que conclama todos os países-membros a adotarem medidas para 
assegurar a qualidade e segurança da assistência prestada nas unidades de saúde. 
Dentre esses eventos referidos anteriormente os associados a medicamentos são aqueles que se 
destacam não só pela potencialidade na prevenção, como também pela gravidade quando da sua incidência. 
Dados dos Estados Unidos corroboram com essa afirmativa quando elencam que anualmente morrem 
no país 7000 americanos em decorrência de erros medicamentos. 
Isso corresponde aproximadamente a um evento, por dia, por paciente. Isso implica em um aumento 
considerável nos custos relacionados ao sistema de saúde. 
2. OBJETIVOS 
 
 O objetivo deste Procedimento Operacional Padrão é descrever as principais atividades relacionadas ao 
processo de prescrição e inerentes aos três principais profissionais envolvidos nesse processo, o médico, o 
farmacêutico e o enfermeiro, 
3. ABRANGÊNCIA 
 
O protocolo para Práticas Seguras na Prescrição de Medicamentos deverá ser aplicado em todos os locais 
do Hospital Universitário Alcides Carneiro em que sejam realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer 
diagnósticos, que impliquem em incisão no corpo humano ou em introdução de equipamentos endoscópios, 
dentro ou fora de centro cirúrgico, por qualquer profissional de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
EBSERH/NSP- PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS /2020 
Versão 2.0 
Protocolo de práticas seguras na 
prescrição, dispensação e administração 
de medicamentos 
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4. DEFINIÇÕES 
 
4.1 Prescrição 
 É entendida como uma parte do processo do fornecimento de medicamentos seja para uso interno em 
hospitais ou não, devendo ser redigida de forma clara, simples, sem abreviações e econômica com informações 
do paciente e do prescritor, tendo que ser revisada por farmacêuticos e enfermeiros, se tratando de uma tarefa 
multiprofissional de modo a garantir identificação de erros e garantir o êxito da terapia aplicada visando a 
segurança do paciente (PAZIN-FILHO et al, 2013; NÉRI et al, 2011). 
 
4.2 Dispensação 
 Muitas vezes compreendida como o ato de entrega do medicamento é um processo de atenção à saúde 
de atividade exclusiva do farmacêutico, que também se integra com outros profissionais da saúde, no qual há 
orientação e informação sobre o uso do medicamento, com o cuidado não só neste, mas também no paciente. É 
uma etapa que se inicia desde a seleção e padronização do medicamento, passando pela aquisição, 
armazenamento e distribuição (ato de entrega ao usuário). Em hospitais antes da distribuição é realizado o 
fracionamento de doses, até a orientação ao profissional prescritor e/ou administrador (ANGONESI; RENNÓ, 
2011. GALATO et al, 2008). 
 
4.3 Administração de Medicamentos 
 Esta atividade se baseia no contato do medicamento, (substância) com a via a ser introduzida para 
absorção no organismo, sendo geralmente de responsabilidade da enfermagem esse ato de administrar e de 
identificar possíveis erros surgidos nas etapas de prescrição e dispensação. É extremamente relevante seguir as 
etapas de conferência, confirmando todos os “certos da administração”, e possuir conhecimento técnico-
científico, buscando identificar qualquer alteração e/ou reação após medicar o usuário. 
5. DESCRIÇÃO DAS PRATICAS SEGURAS NA PRESCRIÇÃO 
 
Deve ser seguido no HUAC as seguintes práticas de prescrição para que venha garantir a segurança 
do paciente. 
 5.1 Prescrição Ambulatorial 
 Nome completo do paciente (sem abreviaturas); 
 Data da prescrição; 
 Endereço (deverão estar obrigatoriamente em receitas especiais conforme a Portaria 344/98 e 
Resolução RDC nº 20/11); 
 Data de nascimento; 
 
 
EBSERH/NSP- PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS /2020 
Versão 2.0 
Protocolo de práticas seguras na 
prescrição, dispensação e administração 
de medicamentos 
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 Número de prontuário (para prescrições de antirretrovirais e quimioterápicos). 
 
 5.2 Prescrição Hospitalar 
 Nome de hospital; 
 Nome completo do paciente (sem abreviaturas); 
 Data da prescrição; 
 Número do prontuário ou registro do atendimento 
 Unidade de Internação e/ou enfermaria; 
 Leito. 
 
 5.3 Tarefa do Prescritor 
O mesmo deve preencher a prescrição de forma legível e sem rasuras, digitalizada e seguindo os 
seguintes passos: 
 Identificação da instituição 
 Nome e endereço completo: 
 Identificação do paciente 
 Nome completo do paciente; 
 Número do prontuário ou registro do atendimento; 
 Clínica; 
 Leito; 
 Enfermaria. 
Obs: Se houver casos de alergia, estas devem ser relatas e destacadas na prescrição. 
 
 Identificação do prescritor 
 Nome completo legível e número do registro profissional; 
 Carimbo com nome completo e número do registro profissional; 
 Em ambos, a assinatura deve estar presente. 
Todas as informações presentes na prescrição devem ser transmitidas com clareza, de forma objetiva e 
legível, sem rasuras, sem abreviações e devem informar a data de aviamento, de forma a definir o prazo de 
validade da prescrição. 
 Informações do medicamento 
 Nome do medicamento deve estar, obrigatoriamente, de acordo com a Denominação Comum 
Brasileira (DCB); 
 
 
EBSERH/NSP- PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS /2020 
Versão 2.0 
Protocolo de práticas seguras na 
prescrição, dispensação e administração 
de medicamentos 
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 Concentração (usando unidades de pesos e medidas do sistema métrico nacional e não 
abreviação das expressões de medidas); 
 Quando se tratar de microgramas, esta medida deve ser escrita por extenso. 
 Se doses ou volumes forem fracionados, observar a posição da vírgula para não utilizar ponto 
ou zero antes da vírgula. 
 Forma farmacêutica; 
 Posologia, devendo obrigatoriamente dispor as seguintes informações: 
 - Diluição, com indicação expressa do tipo e volume; 
- Velocidade de infusão e o tempo, para medicamentos prescritos por via intravenosa; 
- Via de administração, obrigatoriamente prescrita de forma legível e clara seguindo a Lista de 
Siglas disponibilizadas no AGHU (Anexo II). 
 
Para prescrições de antimicrobianos, antineoplásicos deverá ser especificado a duração do 
tratamento e preenchida a ficha de antimicrobianos. 
Não deve utilizar informações vagas, portanto o uso do “se necessário” deve obrigatoriamente definir: 
 Dose 
 Posologia 
 Dose diária máxima ou intervalo mínimo entre as doses 
 Condição de uso e ou suspenção do medicamento 
Outras expressões como “uso habitual” “como de costume” “uso continuo” não devem ser utilizadas 
nas prescrições. 
 
Obs: A prescrição terá validade de 24 horas em unidades de internação/observação 
 
5.3.1 Modificação de prescrição 
Na alteração da PM deve estar claro qual o tipo de modificação pretendida: 
 Acréscimo; 
 Suspensão; 
 Alterações: Via de administração, frequência, dose, posologia. 
Qualquer acréscimo deverá obrigatoriamente gerar uma nova prescrição do (s) item (ns) alterado (s) em 
duas vias, de forma legível, constando data, horário e informações do prescritor. 
A modificação de apenas uma das vias pode aumentar a chance de erros de dispensação e 
administração dos medicamentos. 
 
 
EBSERH/NSP- PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS /2020 
Versão 2.0 
Protocolo de práticas seguras na 
prescrição, dispensação e administração 
de medicamentos 
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5.3.2 Prescrições Verbais 
O prescritor deve utilizar exclusivamente em casos de emergência, sendo necessário que o mesmocite 
o nome, a dose, a via de administração do medicamento de forma clara, sendo dispensado o mais rápido possível 
pelo setor de dispensação da farmácia. 
Após a situação emergencial a prescrição deve ser imediatamente feita e entregue a farmácia 
 
5.3.3 Prescrição Segura de Medicamentos de Alta Vigilância 
Devem seguir a lista dos medicamentos potencialmente perigosos do hospital (ANEXO III) devendo 
constar na prescrição os seguintes aspectos: 
 Indicação; 
 Dose usual; 
 Dose máxima diária 
 Reconstituição; 
 Diluição; 
 Tempo de administração; 
 Via de administração. 
Além de indicar a dose máxima no espaço de observações presente na prescrição. 
 
5.4 Tarefas do Enfermeiro 
 
 O profissional enfermeiro fica responsável por organizar os horários de administração de cada item 
prescrito, especificando tais horários na via da prescrição. 
 Ao receber os medicamentos dispensados no setor, o enfermeiro realizará a dupla checagem na coluna 
correspondente da prescrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EBSERH/NSP- PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS /2020 
Versão 2.0 
Protocolo de práticas seguras na 
prescrição, dispensação e administração 
de medicamentos 
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6. DESCRIÇÃO DAS PRATICAS SEGURAS NA DISPENSAÇÃO 
 
Para uma dispensação segura é preciso condições de ambiente e armazenamento: 
 Possuir um fluxo restrito de pessoas; 
 Isento de fontes de distração: rádios, televisões e outros; 
 Ser tranquilo; 
 Limpo, organizado e iluminado. 
Quanto ao armazenamento: 
 Devem ser separados em ordem alfabética; 
 Restrito acesso; 
 Controle de temperatura, iluminação, umidade. 
 
 6.1. Práticas Seguras 
6.1.1. Farmácia Central 
Abaixo estão descritas as atividades desenvolvidas pelo Setor da Farmácia Central, com vistas à segurança 
nos procedimentos apontando as barreiras de segurança aplicada nos processos: 
 Seleção e padronização; 
 Aquisição; 
 Recebimento; 
 Armazenamento; 
 Fracionamento; 
 Distribuição; 
 Visita técnica. 
 
6.1.2 Dispensação Farmacêutica 
6.1.2.1 Subunidade Dispensação Farmacêutica 
 Expedição - checagem dos itens de verificação da prescrição, como: 
 Nome completo do paciente, número do prontuário, unidade de internação, leito, data de 
prescrição, carimbo e assinatura do prescritor. 
 Triagem – Avaliação da prescrição pelo farmacêutico quanto aos itens de identificação e aspectos 
técnicos da prescrição tais como: 
 Dose, via de administração, posologia, velocidade de infusão, dentre outros. 
 
 
EBSERH/NSP- PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS /2020 
Versão 2.0 
Protocolo de práticas seguras na 
prescrição, dispensação e administração 
de medicamentos 
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Caso haja algum erro ou ilegibilidade em qualquer um dos itens de verificação da prescrição segura, 
durante a expedição e triagem, a prescrição não é atendida e imediatamente devolvida à unidade de 
internação; 
 
Os erros de prescrição detectados nessas etapas devem ser notificados no VIGIHOSP. 
 
 Separação – separação dos medicamentos a serem enviados conforme triagem do farmacêutico. 
Os medicamentos destinados àquele paciente são acondicionados em embalagens e devidamente 
identificados. 
 Digitação – saída dos medicamentos prescritos no AGHU, por meio de leitura dos mesmos no leitor 
óptico um a um, com adequado registro de: 
 Quantidade, lote e validade, de forma a garantir a rastreabilidade do processo de dispensação de 
medicamentos da instituição. 
 Entrega – encaminhamento de todos os kits às unidades de internação. 
Esta barreira de segurança é feita no momento da conferência dos medicamentos, enviados com a 
prescrição, pela equipe de enfermagem da unidade. 
Caso haja alguma não-conformidade, no momento do recebimento do kit, o (s) item (ns) não conformes 
devem ser devolvidos para correção, juntamente com a prescrição. 
 Visita Técnica – realizada pelo farmacêutico residente do Setor da Farmácia Central, para 
monitoramento do uso correto dos medicamentos que são dispensados, por meio de um check list, verificando 
os seguintes itens: 
 Condições de armazenamento; 
 Identificação dos itens armazenados; 
 Validade; 
 Informando aos responsáveis técnicos as inconformidades e medidas a serem tomadas pela 
unidade. 
 
6.1.2.2 Subunidade Farmácia Ambulatorial 
 Triagem do Paciente: para atender aos requisitos de segurança é realizado: 
 Identificação do paciente (nome completo e número do prontuário); 
 Identificação do medicamento (nome, dose e posologia); 
 Identificação do prescritor (nome por extenso e número do registro no CRM); 
 Data e/ prazo de validade; 
 
 
EBSERH/NSP- PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS /2020 
Versão 2.0 
Protocolo de práticas seguras na 
prescrição, dispensação e administração 
de medicamentos 
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 Emendas, rasuras e/ou ilegíveis. 
 Digitação – saída do medicamento por lote e prontuário do paciente, garantindo o rastreamento. 
 Dispensação – dupla checagem da identificação do paciente e dos requisitos contemplados nos itens 
anteriores. O farmacêutico realiza a orientação do paciente quanto: 
 Dose, posologia, condições de armazenamento, reações adversas, potenciais interações 
medicamentosas e adesão ao tratamento. 
Medicamentos com embalagens semelhantes são identificados com etiquetas coloridas, facilitando sua 
diferenciação e minimizando erros de medicação, assim como os medicamentos para pacientes em poli 
farmácia, de forma a melhorar a visualização da posologia. 
Somente o farmacêutico realiza a dispensação de medicamentos. 
 Registro – após o atendimento, o farmacêutico realiza o registro do mesmo no AGHU. 
7. DESCRIÇÃO DAS PRATICAS SEGURAS NA ADMINISTRAÇÃO 
 
Deve ser seguido no HUAC as seguintes práticas de administração de medicamentos, pela equipe de 
enfermagem, para que venha garantir a segurança do paciente. 
 
7.1. Os 13 Certos da Administração de Medicamentos 
 
7.1.1 Paciente Certo 
Para identificação do paciente correto, é necessário verificar: 
 Nome identificado na pulseira; 
 Nome identificado no leitor; 
 Nome identificado no prontuário. 
Sendo necessário conferir o nome completo no paciente por, no mínimo, dois identificadores, antes da 
administração do medicamento. 
Para minimizar erros na administração de medicamentos, recomenda-se que dois pacientes que 
apresentam o mesmo nome, não estejam internados na mesma enfermaria, simultaneamente. 
 
7.1.2 Medicamento Certo 
 Verificar se o medicamento a ser administrado confere com o que foi prescrito; 
 Verificar o diluente (tipo de volume) prescrito; 
 Verificar a velocidade de infusão estabelecida; 
É importante conferir se o paciente não apresenta alergia ao medicamento prescrito. 
 
 
 
EBSERH/NSP- PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS /2020 
Versão 2.0 
Protocolo de práticas seguras na 
prescrição, dispensação e administração 
de medicamentos 
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7.1.3 Via de administração Certa 
 Identificar a via de administração prescrita; 
 Em caso de administração por sonda nasogástrica, nasoentérica ou via parenteral, é necessário 
identificar qual a conexão correta para a via de administração no paciente; 
Antes da administração por parenteral, é de extrema importância realizar a desinfecção do local, 
utilizando algodão embebido com álcool (70%) para friccionar o local de aplicação, no mínimo, três vezes. 
Em casos de dúvida ou ilegibilidade da prescrição, esclarecê-las com o supervisor da enfermagem ou 
farmacêutico, ou então diretamente com o prescritor, antes da administração, notificando se necessário no 
VIGIHOSP. 
 
7.1.4 Horário Certo 
 Garantir que o medicamento seja administrado no horário correto, evitandoa antecipação ou o atraso 
da administração, de forma a garantir a resposta terapêutica adequada. 
 Se a antecipação ou atraso for necessário, esta modificação poderá ser feita apenas com o 
consentimento do prescritor e do enfermeiro. 
 
7.1.5 Dose Certa 
 Conferir a dose atentamente; 
 Realizar dupla checagem dos cálculos do preparo e da programação da bomba de infusão. 
Não se deve administrar medicamentos de prescrições que apresentem informações vagas, portanto o uso 
do “se necessário” deve obrigatoriamente estar empregado junto das demais informações: dose, intervalo e 
condição para uso. 
 
7.1.6 Registro Certo 
Deve conter: 
 Registro do horário que o medicamento foi administrado; 
 A cada dose administrada, checar o horário da administração; 
 Registro de todas as ocorrências relacionadas ao medicamento. 
 
7.1.7 Orientação Certa 
O enfermeiro deve estar apto para orientar e instruir o paciente de forma clara, informando: 
 
 
EBSERH/NSP- PRÁTICAS SEGURAS NA 
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS /2020 
Versão 2.0 
Protocolo de práticas seguras na 
prescrição, dispensação e administração 
de medicamentos 
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 Orientações sobre qual medicamento (nome) o paciente está fazendo uso, assim como a 
justificativa da indicação terapêutica e os possíveis efeitos adversos, além de instruir sobre a 
necessidade de acompanhamento ou monitoramento do tratamento, se for o caso. 
 Garantir ao paciente o direito de reconhecer os aspectos (cor e formato) do medicamento 
recebido para o tratamento, assim como a posologia (frequência de administração). De forma a 
minimizar os erros de medicação. 
 
7.1.8 Forma Certa 
 Checar se a forma farmacêutica e a via de administração conferem com a prescrição e se estão 
apropriadas à condição clínica do paciente. 
 
7.1.9 Resposta Certa 
 Observar cuidadosamente se o medicamento apresentou o efeito desejado, quando possível; 
 Registrar no prontuário se houve qualquer efeito inesperado, seja de intensidade ou em formas 
diferentes, sendo necessário informar o prescritor. 
 Comunicação clara entre paciente e/ou o cuidador do mesmo; 
 Considerar as observações relatadas pelo paciente e/ou seu cuidador sobre os efeitos 
apresentados pelo uso do medicamento, principalmente se incluir respostas diferentes do 
padrão; 
 Registrar os parâmetros de monitorização adequados. 
 
7.1.10 Validade Certa 
A validade diz respeito às características descritas na embalagem do produto pelos fabricantes 
e que garantem que ele atuará de forma assertiva no paciente, além de auxiliar no descarte de produtos que 
já não devem mais ser utilizados pela equipe de enfermagem. 
 Realizar a conferência na embalagem do medicamento antes do preparo; 
 Identificar o aprazamento dos medicamentos que encontram-se diluídos sob refrigeração 
especificando o tempo de estabilidade após reconstituição. 
 
7.1.11 Compatibilidade Certa 
 Analisar a compatibilidade do medicamento, com a via de administração prescrita, 
principalmente quando a administração é por via endovenosa. 
 
 
 
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7.1.12 Tempo de Administração Correto 
 Conferir a velocidade de gotejamento, a programação e o funcionamento das bombas de infusão 
contínua, se for o caso; 
 
7.1.13 Prescrição Correta 
 A Prescrição Médica (PM) deve ser legível, preferencialmente emitida a partir de sistema 
informatizado que possua alerta para inadequações ou discordâncias da prescrição ou, no mínimo, 
digitada, mas não mais manuscrita. 
 A PM deve conter data e identificação do prescritor com carimbo e assinatura. 
 A PM deve conter as informações necessárias dos medicamentos, tais como, nome, dosagem, via, 
horário, frequência e velocidade de infusão tendo duração de validade de 24 horas. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CARNEIRO, H. U.A. (2015). Práticas Seguras na Prescrição de Medicamentos . Protocolo NSP 
HUAC. Campina Grande - PB: Núcleo de Segurança do Paciente. 
 
Federais, E. H. (2018). Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Dispensação de Medicamentos 
Versão 1.0. Procedimento Operacional Padrão POP/NUSP/001/2018. Goiânia -Goiás: HC-UFG 
Hospital das Clínicas. 
 
 
Elaborado por: 
Nome: Andréia Oliveira 
Barros Sousa 
Função: Chefe do setor de 
GQVS 
Data: 20/11/2020 
Assinatura: 
Atualizado por: 
Nome: Roosevelt 
Albuquerque Gomes e 
Gustavo Pereira Souto 
Função: Farmacêutico 
Data: 22/11/20 
Assinatura: 
Revisado por: 
Nome: Karina Tavares de 
Araújo Vilar 
Função: Enfermeira da 
CCIRaS 
Data:10/12/2020 
Assinatura: 
Aprovado por: 
Nome: Consuelo Padilha 
Vilar Salvador 
Função: Gerente de Atenção 
à Saúde 
Data: 10/12/2020 
Assinatura: 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO I – FLUXOGRAMA DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO II 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO 
SERVIÇO DE FARMÁCIA CLÍNICA 
NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE 
LISTA DE SIGLAS UTILIZADAS NO AGHU 
DESCRIÇÃO DA SIGLA SIGLA 
BOMBA DE INFUSÃO 
BI 
BUCAL 
TB 
CAUDAL 
CA 
CONJUNTIVAL 
CT 
DIALISADOR 
VD 
EPIDURAL 
PD 
GASTROSTOMIA 
VG 
INALATÓRIA 
NA 
INALATÓRIA ORAL 
IO 
INTRA-ARTERIAL 
IA 
INTRA-ARTICULAR 
AR 
INTRABRONQUIAL 
IB 
INTRACANAL 
IL 
INTRA-DÉRMICA 
ID 
INTRA-EPIDÉRMICA 
IE 
INTRA-MUSCULAR 
IM 
INTRA-ÓSSEA 
IS 
INTRA-PERITONIAL 
IP 
 
 
 
 
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DESCRIÇÃO DA SIGLA SIGLA 
INTRAPLEURAL 
PL 
INTRA-TECAL 
IT 
INTRATRAQUEAL 
IQ 
INTRA-VAGINAL 
VV 
INTRA-VENOSA 
IV 
INTRA-VESICAL 
BX 
JEJUNOSTOMIA 
VJ 
NASAL 
VN 
OFTÁLMICA 
OC 
ORAL 
VO 
OTOLÓGICA 
OT 
PERIBULBAR 
PB 
PERINEURAL 
PN 
POR SONDA 
VS 
PÓS-DIALISADOR 
DD 
PRÉ-DIALISADOR 
AD 
RETAL 
VR 
SUBCONJUNTIVAL 
SJ 
SUBCUTÂNEA 
SC 
SUBLINGUAL 
SL 
TÓPICA OCULAR 
TO 
TRANSDÉRMICA 
TD 
TRAQUEOSTOMIA 
TR 
URETRAL 
UR 
 
 
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DESCRIÇÃO DA SIGLA SIGLA 
USO TOPICO 
UT 
VIA BLOQUEIO NERVOSO 
BN 
VIA CAMPO OPERATÓRIO 
CO 
VIA CATETER PERIDURAL 
CP 
VIA ENDOVENOSA 
EV 
VIA INFILTRAÇÃO LOCAL 
NL 
VIA INTRA-CAVITARIA 
IC 
VIA OCULAR 
VC 
VIA TRAQUEO-PULMONAR 
TP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO III 
 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO 
SERVIÇO DE FARMÁCIA CLÍNICA 
NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE 
LISTA DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS PADRONIZADOS 
CLASSES TERAPÊUTICAS MEDICAMENTOS SELECIONADOS 
Agonistas adrenérgicos endovenosos Clonidina, dobutamina, dopamina, epinefrina, 
norepinefrina. 
Água estéril para injeção, inalação, e irrigação 
em embalagensde 100 mL ou superior 
Água destilada injetável 100 mL, água 
destilada injetável 500 mL. 
Analgésicos opióides endovenosos 
transdérmicos e de uso oral 
Metadona, morfina, petidina (meperidina), 
fentanila, alfentanila, remifentanila, tramadol. 
Anestésicos gerais, inalatórios e endovenosos Bupivacaína, dextrocetamina, etomidato, 
lidocaína, propofol, sevoflurano. 
Antagonistas adrenérgicos endovenosos Metoprolol, esmolol. 
Antiarrítmicos endovenosos Amiodarona, lidocaína. 
Antineoplásicos de uso oral e parenteral (Todos os antineoplásicos selecionados – vide 
lista de medicamentos antineoplásicos da lista 
de medicamentos padronizados HUAC-
UFCG, 2019). 
Antitrombóticos (anticoagulantes) Varfarina, enoxaparina, clopidogrel 
(antiagregante plaquetário). 
Antitrombóticos (trombolíticos) Alteplase. 
Bloqueadores neuromusculares Rocurônio, cisatracúrio, suxametônio 
(succinilcolina). 
Cloreto de sódio hipertônico injetável com 
concentração maior que 0,9% 
Cloreto de sódio 20% (10 mL) Glicose 
hipertônica com concentração maior ou igual a 
20% Glicose hipertônica 25% (10 mL), glicose 
hipertônica 50% (500 mL e 10 mL). 
Inotrópicos endovenosos Deslanosídeo, milrinona. 
 
 
 
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Insulina subcutânea e endovenosa Insulina humana NPH, insulina humana 
regular. 
Medicamentos administrados por via epidural 
ou intratecal 
(Todos administrados por essas vias) 
Medicamentos na forma lipossomal e seus 
correspondentes na forma convencional 
Anfotericina B. 
Sedativos de uso oral de ação mínima Midazolam. 
Sedativos endovenosos de ação moderada Dexmedetomidina, Midazolam, Fenobarbital, 
Diazepam. 
 
Soluções de nutrição parenteral Bolsas de nutrição parenteral tri 
compartimentadas prontas, soluções 
manipuladas por empresa terceirizada. 
 
 
MEDICAMENTOS QUE MERECEM DESTAQUE 
Cloreto de potássio concentrado injetável 10% ampola 10mL 
Epinefrina subcutânea 
Epinefrina subcutânea 
Nitroprusseto de sódio injetável 
Prometazina injetável 
Sulfato de magnésio injetável 10% e 50% ampola 10mL 
Digoxina 0,25 mg (Comprimido) 
 
Fonte: BRASIL. Institute for Safe Medication Practices (ISMP Brasil). Medicamentos Potencialmente 
Perigosos de Uso Hospitalar. Boletim ISMP Brasil. Vol. 8, n.1, p. 2-5. 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO IV 
 
MODELOS DE PRESCRIÇÕES DE MEDICAMENTOS ATRAVÉS DO APLICATIVO DE 
GESTÃO PARA HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS (AGHU) 
A segurança na administração de um determinado medicamento passa por uma elaboração mais 
técnica da prescrição via AGHU. Para um melhor entendimento faz-se necessário seguir os seguintes 
exemplos: 
a) Medicamento por via de administração parenteral na apresentação em Ampola 
 Visando uma maior praticidade é possível prescrever medicamentos de uso parenteral na 
apresentação em Ampola da seguinte maneira: 
 
Na parte do campo “complemento” é possível inserir a posologia, fazendo com que a prescrição 
do medicamento se torne mais clara. 
 
 
 
 
 
 
 
OPCIONAL: Não há necessidade do 
preenchimento destes campos. 
Utilizar esta opção para 
escrever a posologia. 
 
 
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Após digitar a posologia no campo “complemento”, observa-se uma maior clareza na prescrição, 
favorecendo uma maior segurança ao paciente. 
 
 
 
b) Medicamento sólido por via oral (Comprimido, drágea e cápsula) 
 
b) Medicamento sólido (Comprimido, drágea e cápsula) por via de administração oral em 
diferentes horários e diferentes doses 
Os medicamentos por via oral faz-se necessário que a prescrição apresente o máximo de clareza 
nos horários da administração, principalmente, quando há doses diferentes: 
 
Observe a maneira como ficará a prescrição, lembrando a DOSE CORRESPONDE À 
QUANTIDADE QUE O PACIENTE IRÁ TOMAR NAQUELE HORÁRIO ESPECÍFICO, ou seja, no 
exemplo abaixo será 2 cápsulas às 8:00 e 2 cápsulas às 20:00
 
 
 
Especificar o aprazamento 
neste campo. 
 
 
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Caso haja necessidade de adicionar outro horário com outra dose diferente, adota-se o seguinte 
procedimento: 
 
Com a adoção dessa prática a prescrição ficará bem mais clara: 
 
 
c) Medicamento sólido por via oral (Comprimido, drágea e cápsula) DILUÍDO: 
 Para os comprimidos que são diluídos em água não é necessário preencher o espaço reservado ao 
diluente, apenas os campos básicos, lembrando mais uma vez que a dose corresponde ao volume de 
líquido que o paciente irá tomar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como será uma nova dose em horário 
diferente, deve-se realizar outra 
prescrição do mesmo medicamento. 
OPCIONAL: Não há 
necessidade do 
preenchimento destes 
campos. 
Utilizar esta opção para especificar a diluição 
Dose corresponde ao volume a ser 
administrado 
 
 
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Na parte do “complemento” é possível a maneira como será a diluição do 
comprimido. 
 
 
 
 
 
 
 
Após digitar a posologia no campo “complemento”, observa-se uma maior clareza na 
prescrição, favorecendo uma maior segurança ao paciente. 
 
 
d) Medicamento que exige reconstituição em diluente (próprio ou não) e administração em doses 
específicas (Ex.: Antimicrobianos) 
O exemplo a seguir é típico de medicamentos antimicrobianos administrados por via parenteral, 
onde é exigida uma reconstituição do medicamento com um diluente específico no próprio frasco ampola 
para, em seguida, ocorrer sua administração. 
 
 
 
 
 
 
 
Deve-se especificar a dose do medicamento (em 
mL) a ser administrada, após sua reconstituição. 
O campo que corresponde à diluição 
também deve ser preenchido 
Especificar o volume para reconstituição 
 
 
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Para uma melhor segurança, especificar no campo complemento, o volume para reconstituição do 
medicamento: 
 
Após estes procedimentos, verifica-se que a prescrição aparece de uma maneira bem mais clara 
para o entendimento de todos os profissionais envolvidos:

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