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Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos Protocolo coordenado pelo Ministério da Saúde e ANVISA em parceria com FIOCRUZ e FHEMIG 1. Finalidade Promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde 2. Justificativa Assegurar a qualidade e a segurança da assistência prestada Prevenção dos erros de medicação e dos riscos de dano em função da sua ocorrência Identificar a natureza e os determinantes dos erros, como forma de dirigir ações para a prevenção As falhas consideradas no processo de utilização de medicamentos são fatores que reduzem a segurança do paciente 3. Abrangência (âmbito, ponto de cuidado, local de aplicação) O protocolo deverá ser aplicado em todos os estabelecimentos que prestem cuidados à saúde 4. Definições • Uso seguro de medicamentos • Erros de medicação • Erros de prescrição • Erros de dispensação • Erros de administração 5. Práticas seguras para prescrição de medicamentos Classificação: Urgência/Emergência; Caso necessário; Baseada em protocolos; Padrão; Padrão com data de fechamento; Verbal • Urgência/emergência: indica a necessidade do início imediato de tratamento • Caso necessário: o tratamento prescrito deve ser administrado de acordo com a necessidade específica do paciente • Baseada em protocolos: são preestabelecidos com critérios de início do uso, decurso e conclusão • Padrão: inicia o tratamento até que o prescritor o interrompa • Padrão com data de fechamento: o prescritor indica o início e o fim do tratamento • Verbal: utilizada em situações de emergência As prescrições podem ser ambulatoriais, hospitalares ou provenientes de outros estabelecimentos de saúde e os medicamentos podem ser fabricados pela indústria, magistrais ou farmacopeicos 5.1 Intervenções 5.1.1 Itens de verificação para a prescrição segura de medicamentos a) Identificação do paciente A utilização do nome incompleto e do nome abreviado deve ser excluída da prática cotidiana dos estabelecimentos de saúde Caso o paciente seja admitido numa unidade de saúde sem possibilidade de identificação (emergência e situação de catástrofes) deve-se adotar códigos diferentes por pacientes, acrescido minimamente do número de prontuário ou registro de atendimento Não se deve utilizar a abreviatura ‘’NI’’ (não identificado) ou qualquer outra abreviatura para os pacientes, em virtude do risco de erro de medicação b) Identificação do prescritor na prescrição A identificação do prescritor deverá ser realizada contendo o nome completo e número de registro do conselho profissional e assinatura • Pode ser manuscrito ou com a utilização de carimbo contendo os elementos de identificação c) Identificação da instituição na prescrição Deverá constar a identificação completa do estabelecimento de saúde (nome, endereço e telefone) • Para que o paciente mantenha contato com os profissionais de saúde d) Identificação da data de prescrição No ambiente ambulatorial: Nome completo do paciente Endereço Data de nascimento No ambiente hospitalar: Nome do hospital Nome completo do paciente Número de prontuário ou registro de atendimento Leito Enfermaria/apartamento Andar/ala É imprescindível para a dispensação e a administração dos medicamentos • Em meio ambulatorial, a validade da prescrição deve ser registrada na própria prescrição • A supressão da data de prescrição está relacionada à ocorrência de vários erros de medicação, como a utilização por tempo inadequado e a administração sem indicação para a condição clínica atual do paciente e) Legibilidade Problemas na legibilidade da prescrição podem comprometer a comunicação entre prescritor e paciente Recomenda-se a utilização de prescrições digitadas e eletrônicas como forma de melhorar a legibilidade – não é recomendado a impressão frente e verso Para a impressão, recomenda-se o uso de formulários sem pauta a fim de evitar erros de medicação com o encontro das linhas com as letras e números da prescrição f) Uso de abreviaturas Recomenda-se que os medicamentos sejam prescritos SEM o uso de abreviaturas Caso uma instituição precise realmente usar, a mesma deve elaborar, formalizar e divulgar uma lista de abreviaturas padronizadas, mas sem o uso de abreviaturas de ‘’unidades’’ (U) e ‘’unidades internacionais’’ (UI), fórmulas químicas e nomes abreviados de medicamentos g) Denominação dos medicamentos Devem ser prescritos utilizando-se a denominação comum brasileira e em sua ausência a denominação comum internacional h) Prescrição de medicamentos com nomes semelhantes Devem ser prescritos com destaque na escrita da parte do nome que os diferencia, e pode ser utilizada letra maiúscula ou negrita Exemplo: DOPAmina ou DOBUtamina • Para evitar que isso ocorra, o núcleo de segurança do paciente deve organizar lista de medicamentos com nomes ou embalagens semelhantes no estabelecimento e que possam ser fonte de erros, para a divulgação entre os profissionais da instituição i) Expressão de doses O sistema métrico deve ser adotado para expressar as doses desejadas, e caso se trate de microgramas, este deve ser escrito por extenso • Devem ser eliminadas das prescrições as unidades de medidas não métricas (colher, ampola, frasco) Ao prescrever doses ou volumes com números fracionados, observar nas duas vias da prescrição se a vírgula está bem- posicionada e clara • Não utilizar ‘’ponto’’ em substituição à vírgula, pois aumenta o risco de erros Para definir a concentração de um medicamento, o uso do zero antes da vírgula ou ponto deve ser evitado • Pode gerar confusão e erro de 10x na dose prescrita 5.1.2 Indicação, cálculos de doses e quantidades dos medicamentos a) Alergias Deve-se registrar com destaque na prescrição as alergias relatadas pelo paciente, familiares ou cuidadores • O registro do relato de alergias contribui para adequada análise farmacêutica b) Informações importantes Qualquer informação considerada relevante para a segurança e efetividade da assistência ao paciente deve ser registrada na prescrição c) Padronização de medicamentos O estabelecimento de saúde deve ter uma lista de medicamentos selecionados/padronizados considerando-se critérios de efetividade, segurança e custo • É recomendado que o estabelecimento de saúde elabore uma relação de medicamentos por especialidade com indicação, contraindicação, doses, reações adversas, entre outros aspectos relacionados aos medicamentos d) Doses Recomenda-se que as doses prescritas sejam conferidas pelo prescritor antes da assinatura da prescrição • Caso o medicamento apresente doses dependentes de peso, superfície corporal e clearance de creatinina, recomenda-se que o prescritor anote tais informações na prescrição para facilitar a análise farmacêutica e a assistência de enfermagem • Deve-se implantar a dupla checagem das doses prescritas principalmente para medicamentos perigosos/ de alta vigilância • Antes da administração do medicamento, uma nova dupla checagem deve ser feita pela equipe de enfermagem 5.1.3 Duração do tratamento Para que os medicamentos não sejam consumidos continuamente sem indicação, a prescrição deve conter toda informação sobre o período de duração do tratamento • Ambulatorial: a prescrição de medicamentos de uso crônico deve indicar a duração do tratamento • A expressão ‘’uso contínuo’’ ou ‘’usar sem parar’’, sem prazo para o paciente ser reavaliado, não deve ser utilizada em prescrições ambulatoriais 5.1.4 Utilização de expressões vagas Ao invés de utilizar expressões vagas como ‘’usar como de costume’’, ‘’ a critério médico’’, ‘’se necessário’’, deve-se utilizar a expressão ‘’se necessário’’ com a indicação da dose, posologia, dosemáxima diária e condições que determinam o uso ou interrupção do uso do medicamento 5.1.5 Posologia, diluição, velocidade, tempo de infusão e via de administração a) Posologia: Recomenda-se que a posologia desejada para o medicamento seja prescrita observando-se as doses máximas preconizadas e a comodidade do paciente. • Prescrever medicamentos com menor número de doses diárias a fim de facilitar a adesão do paciente ao tratamento b) Diluição: Etapa importante para a estabilidade e a efetividade do medicamento • Para medicamentos de uso endovenoso, intramuscular, subcutâneo e em neuroeixo e plexos nervosos, a prescrição deve conter informações sobre diluente (tipo e volume), velocidade e tempo de infusão (para endovenosos) c) Velocidade de infusão: associada a reações adversas d) Via de administração: deve ser prescrita de forma clara e observando a via recomendada pelo fabricante do medicamento • Lembrar que o uso de abreviaturas para expressar a via de administração deve ser restrito somente às padronizadas no estabelecimento de saúde 5.1.6 Modificação da prescrição atual ou vigente Alterações devem ser feitas pelo prescritor na primeira e na segunda via da prescrição de forma clara, legível e sem rasuras • A suspensão ou alteração em só uma via pode acarretar dispensação e aumento do risco de erro de administração 5.1.7 Prescrições verbais Devem ser restritas às situações de urgência/emergência, devendo ser imediatamente escritas no formulário da prescrição após a administração do medicamento • O prescritor deve falar o nome, a dose e a via de administração do medicamento de forma clara • Quem recebeu a ordem verbal deve repetir o que foi dito 5.1.8 Pontos de transição do paciente Na admissão de pacientes em unidades de saúde deverão ser relacionados quais medicamentos o paciente estava usando antes da internação • os pacientes devem ser orientados a não permanecem com seus medicamentos na unidade hospitalar – para que não ocorra a utilização de doses duplicadas • âmbito ambulatorial: chama-se de ponto crítico os casos em que o paciente é transferido entre os níveis de atenção (primário, secundário ou terciário) – por conta do expressivo número de erros de medicação que ocorre nessas situações devido a informações incorretas ou incompletas sobre os medicamentos utilizados pelos pacientes • na transferência entre leitos de duas unidades de uma mesma instituição hospitalar e entre instituições hospitalares distintas, deve-se encaminhar o resumo de internação e o prontuário atualizado e organizado (transferência interna), bem como o resumo de alta (em caso de transferência externa) 5.1.9 Prescrição segura de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância As unidades de saúde devem divulgar a sua lista com as doses máximas, formas de administração, indicação e dose usual dos medicamentos • Deve ser limitado o número de apresentações e concentrações disponíveis de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância • Deve-se realizar a dupla checagem na fase dos cálculos para a prescrição e análise farmacêutica desses medicamentos • Obs: há um site que indica quais são os medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância de uso hospitalar e ambulatorial www.ismp-brasil.org/faq/medicamentos potencialmente perigosos.php 5.1.10 Suporte eletrônico para prescrição Utilização de programas informatizados para prescrição de medicamentos com suporte clínicos que forneça as doses máximas para medicamentos de alta vigilância, as interações http://www.ismp-brasil.org/faq/medicamentos%20potencialmente%20perigosos.php http://www.ismp-brasil.org/faq/medicamentos%20potencialmente%20perigosos.php medicamentosas, as alergias e apresentações padronizadas disponíveis na instituição • As prescrições pré-digitadas dão mais seguranças no uso de medicamentos • É melhor utilizar formulários sem pautas pois as linhas podem encobrir pontos e vírgulas ou até mesmo transformar um ‘’0’’ em ‘’8’’ • O sistema de prescrição deve ser acompanhado para a identificação e correção de erros decorrentes do uso do sistema 5.1.11 Outras informações importantes para a prescrição segura O prescritor deve conhecer a história clínica e os medicamentos de que o paciente faz uso e conciliá-los com a nova a prescrição • Ficar atento para que não ocorra duplicidades, interações, doses inadequadas • Utilizar fontes de informação sobre medicamentos atualizados e baseados nos melhores níveis de evidência cientifica • Uso ambulatorial: deixar registrado na prescrição o tempo que o paciente deve permanecer em observação no estabelecimento de saúde após a administração do medicamento • O Núcleo de Segurança do Paciente deve ser notificado das suspeitas de reações adversas ou a ocorrência de eventos adversos no processo assistencial 5.2 Procedimento operacional padrão da prescrição por via de administração Todas as informações devem estar e completas em cada item prescrito É recomendado que os medicamentos sejam prescritores conforme a estrutura a seguir: ❖ Uso Oral: Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + posologia + via de administração + orientações de uso ❖ Uso tópico: Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + via de administração + posologia + orientações de uso ❖ Uso endovenoso: Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume + via de administração + velocidade de infusão + posologia + orientações de administração e uso ❖ Uso intramuscular: Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume + via de administração + posologia + orientações de administração e uso ❖ Uso subcutâneo: Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + volume + via de administração + posologia + orientações de administração e uso ❖ Uso intratecal: Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume + via de administração + posologia + orientações de administração e uso ❖ Uso inalatório: Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + via de administração + dose + posologia + orientações de administração e uso 5.3 Monitoramento e indicadores para prescrição segura de medicamentos O processo de prescrição deve estar padronizado e com o respectivo procedimento operacional padrão escrito, atualizado, validado, divulgado e disponível em local de fácil acesso 5.3.1 Indicador 6. Práticas seguras para distribuição de medicamentos Podem ser classificados em: coletivo, individualizado, misto, dose unitária e sistema automatizado • O tipo de sistema esta relacionado com a frequência de erros Sistema coletivo: distribuição dos medicamentos por unidade de internação ou serviço, mediante solicitação da enfermagem; a reposição é feita periodicamente, em nome da unidade, por meio de requisições enviadas à farmácia – SISTEMA INSEGURO QUE DEVE SER ABOLIDO Sistema misto: correlaciona o sistema coletivo e o individualizado – o individualizado é utilizado nas unidades de internação mediante prescrição, enquanto o coletivo é utilizado nos serviços de radiologia, endoscopia, urgência, ambulatórios, mediante requisições – SISTEMA QUE APRESENTA RISCOS ELEVADOS POR CONTA DA DISTRIBUIÇÃO COLETIVA Sistema de dose unitária: a distribuição dos medicamentos com doses prontas para a administração ocorre de acordo com a prescrição médica do paciente - É O SISTEMA RECOMENDADO Sistema automatizado: relacionado as dispensações eletrônicas capazes de realizar o atendimento de 100% das prescrições médicas ou conforme a rotina da instituição 6.1 Intervenções Funções da farmácia: dispensação dos medicamentos no tempo e doses corretas, manutenção das características físicas, químicas e microbiológicas• Deve ter uma estrutura organizada, bem como processos de trabalhos escritos e difundidos para a prevenção, identificação e redução de erros de prescrição e dispensação 6.1.1 Itens de verificação para a distribuição segura de medicamentos O ambiente destinado à dispensação deve ser reservado, contar com fluxo restrito de pessoas e ser tranquilo Os ambientes de armazenamento e dispensação devem ser limpos, organizados, bem iluminados e com adequado controle e registro de temperatura, umidade e controle de pragas Dispensação segura: seleção – padronização – aquisição – recebimento – armazenamento – fracionamento – identificação segura dos medicamentos 6.1.2 Estratégias para dispensação segura relacionadas ao armazenamento O ambiente deve possuir todas as condições de temperatura, iluminação, umidade e ruídos adequados para o armazenamento e dispensação segura dos medicamentos a) Restrição de acesso – principalmente para os produtos de riscos elevados, potencialmente perigosos b) Procedimento operacional – precisa ser atualizado e contemplar a validação e conferência do armazenamento do produto certo e no local certo, além de ser de conhecimento de todos os profissionais da farmácia c) Boas práticas de armazenamento – pode-se organizar por ordem alfabética ou por forma farmacêutica associado a identificação, sinalizar os medicamentos que apresentam grafias e sons semelhantes com etiquetas de alertas que destaquem a diferença apresentada d) Centrais de abastecimento farmacêutico ambulatorial – toda a movimentação de medicamentos deve ser realizada por um eficiente sistema de controle de estoque, preferencialmente eletrônico; os medicamentos devem ser corretamente separados, organizados, identificados e realizada a dupla checagem; os medicamentos potencialmente perigosos devem ser identificados diferentemente dos demais; o transporte deve ser feito de modo correto e seguro; durante o recebimento, nova conferência deve ser feita 6.1.3 Estratégias para dispensação segura relacionadas à prescrição Observar a concentração, viabilidade, compatibilidade físico-química e farmacológica dos componentes, dose, dosagem, forma farmacêutica, via e horários de administração É recomendado que o farmacêutico faça utilização de programas informatizado com o suporte terapêutico que incorpore a triagem para duplicidade terapêutica, alergias, interações medicamentosas, intervalos de dose adequados, alerta para doses superiores as máximas e alertas para nomes semelhantes Essa atividade deve ser realizada em um ambiente restrito e silencioso Farmácias ambulatoriais e hospitalares: as etapas de recebimento da prescrição, separação e dispensação devem ser realizadas com dupla conferência dos medicamentos 6.2 Procedimento operacional padrão para dispensação de medicamentos O farmacêutico deve analisar as prescrições antes do início da separação dos medicamentos, conferindo se todos os elementos de identificação estão disponíveis – nome da instituição, do paciente, do prescritor e data Deve-se analisar os medicamentos prescritos para que possíveis erros de prescrição não se tornem erros de dispensação Sanar todas as dúvidas, inclusive quanto à grafia, diretamente com o prescritor Analisar os medicamentos de acordo com a dose, forma farmacêutica, concentração, via de administração, posologia, diluente, velocidade de infusão, tempo de infusão, indicação, contraindicação, duplicidade terapêutica, interação medicamento-medicamento e medicamento- alimento e possíveis alergias Conferir se as informações disponíveis no rotulo dos medicamentos são iguais as da prescrições Identificar quais são os medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância Verificar se na prescrição existem medicamentos com nomes ou embalagens semelhantes Realizar a conferência final da prescrição com o resultado da dispensação Ao dispensar medicamentos para o paciente, deve-se conferir e identificar, principalmente aqueles de embalagem semelhantes, utilizando identificadores que possam diferenciá-los Deve existir restrição formal e registro 6.3 Monitoramento e indicadores para a dispensação segura I. Nome do indicador II. Objetivo do indicador III. Fórmula do indicador IV. Periodicidade mínima de verificação V. Explicação da fórmula VI. Fonte de informação VII. Coleta de dados VIII. Observações IX. Responsável 7. Práticas seguras na administração de medicamentos É a última barreira para evitar um erro de medicação derivado dos processos de prescrição e dispensação, aumentando, com isso, a responsabilidade do profissional que administra os medicamentos. Um erro na administração de medicamento pode trazer graves consequências aos pacientes, devendo-se observar: a ação, as interações e os efeitos colaterais. Os 9 Certos: o Paciente certo o Medicamento certo o Via certo o Dose certa o Hora certa o Documenta certa (Registro certo) o Orientação certa o Forma certa o Resposta certa o 7.3 Monitoramento e indicador para a administração segura de medicamento Os eventos adversos relacionados à administração de medicamentos devem ser notificados ao Núcleo de Segurança do Paciente. Por fim, é bom relembrar os conceitos da Portaria N° 529
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