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Ossos do Crânio

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Ossos do Crânio
O crânio possui 22 ossos, além dos ossos da orelha média. 
Eles podem ser subdivididos em duas subcategorias: os 
ossos do crânio propriamente dito e os ossos da face. Os 
ossos do crânio comportam e protegem o encéfalo. São 
eles o osso frontal, dois parietais, dois temporais, um osso 
occipital, um etmoide e um esfenoide. Os ossos da face 
são dois nasais, dois lacrimais, duas maxilas, uma mandí-
bula, dois palatinos, duas conchas nasais inferiores e o 
osso vômer. Assim, dos 22 ossos do crânio, 8 são do 
crânio propriamente dito e os outros 14 são da face. 
 OSSO FRONTAL 
Esse osso forma a parte anterior do crânio, o teto das 
órbitas e a maior parte da região anterior do assoalho do 
crânio. O seu lado esquerdo e direito são unidos pela su-
tura frontal, que normalmente some depois dos 6 anos 
de idade. 
Na margem superior das órbitas, o osso frontal se es-
pessa, formando a margem subraorbital. A partir dessa 
margem, o osso frontal se estende posteriormente para 
formar o teto da órbita. Esse teto faz parte do assoalho 
do crânio. Na margem supraorbital, há um orifício cha-
mado de forame supraorbital. As vezes essa estrutura 
é incompleta, sendo chamada de incisura supraorbital. Por 
essas estruturas, passam a artéria e o nervo supraor-
bitais. 
Os seios, ou seios paranasais são cavidades mucosas re-
vestidas por túnica mucosa no interior de determinados 
ossos do crânio 
 OSSOS PARIETAIS 
Formam as partes laterais e o teto da cavidade craniana. 
As superfícies internas dos parietais contam com de-
pressões e protrusões que acomodarão os vasos sanguí-
neos que suprem a dura-máter, camada de tecido con-
juntivo superficial que recobre o encéfalo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incisura Supraorbital 
 Osso Frontal 
Escama Frontal 
Forame Supraorbital 
Osso Temporal 
Osso Parietal 
Lacrimal 
Zigomático 
Sutura Coronal 
Osso Nasal 
Osso Maxilar 
Osso Esfenoide 
Forame Mentual 
Osso Vômer 
Concha Nasal Inferior 
Lâmina Perpendicular do Etmoide 
Concha Nasal Média 
Margem Supraorbital 
Osso Etmoide 
Osso Palatino 
Órbita 
Esfenoide 
Sutura Escamosa 
Forame Zigomaticofacial 
Forame Infraorbital 
Processo Alveolar da Maxila 
Processo Alveolar da Mandíbula 
Forame Óptico 
Fissura Orbital Superior 
Fissura Orbital Inferior 
Mandíbula 
Leo Descomplica / @ericklsmd 
 
Os ossos parietais esquerdo e direito articulam-se pela 
sutura sagital, e ambos irão se articular com o osso fron-
tal pela sutura coronal. Lateralmente, eles se articulam 
com os temporais pela sutura escamosa. 
 
 OSSOS TEMPORAIS 
O par de temporais forma as faces inferiores e laterais 
do crânio. Ele conta com uma estrutura chamada de pro-
cesso zigomático, que irá se articular com o processo 
temporal do osso zigomático. Assim, os processos tem-
poral (do zigomático) e zigomático (do temporal) formarão 
o arco zigomático. 
Na superfície posteroinferior do processo zigomático, 
está uma depressão chamada de fossa mandibular. An-
teriormente à fossa mandibular, é possível observar uma 
elevação arredondada, chamada de tubérculo articular. 
Juntos, a fossa mandibular e o tubérculo articular se ar-
ticulam com a mandíbula para formar a articulação tem-
poromandibular. 
A parte mastóidea do temporal está localizada posteroin-
feriormente ao meato acústico externo, o que fará com 
que ondas sonoras sejam direcionadas para dentro da 
orelha. O meato acústico interno é a abertura por onde 
passam os nervos facial (VII) e vestibulococlear (VIII). 
O processo estiloide se projeta inferiormente da super-
fície inferior do osso temporal e serve de ponto de fixa-
ção de músculos e ligamentos da língua e pescoço. Entre 
o processo estiloide e o processo mastoide está o forame 
estilomastóideo, pelo qual passará o nervo facial (VII) e a 
artéria estilomastóidea. 
No assoalho da cavidade craniana se encontra a parte 
petrosa do temporal. Ela é uma parte triangular localizada 
entre os ossos esfenoide e occipital, alojando as orelhas 
interna e média. Além disso, essa estrutura contém o 
canal carotídeo, através do qual passará a artéria caró-
tida. Posteriormente à abertura externa do canal carotí-
deo, encontra- se o forame jugular, uma passagem para 
a veia jugular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mandíbula 
 Osso Frontal 
Sutura Coronal 
 Osso Occipital 
 Osso Sutural 
Sutura 
Lambdóidea 
Forames 
Parietais 
Ossos Parietais 
Sutura 
Sagital 
Osso Frontal 
Esfenoide 
Zigomático 
Etmoide 
Lacrimal 
Ducto Lacrimal 
Osso Nasal 
Tubérculo 
Articular 
Mandíbula 
Processo Temporal 
Fossa Mandibular 
Maxila 
Sutura Coronal 
Parietal 
Escama Temporal 
Processo Zigomático 
Região Mastoide 
Meato Acústico Ext. 
Processo Mastoide 
Côndilo Occipital 
Processo Estiloide 
Protuberância 
Occipital Ext. 
Osso Occipital 
Sutura Lambdoide 
Sutura Escamosa 
Temporal 
Sutura Coronal Frontal 
Seio Frontal 
Lâmina Perpendicular 
Vômer 
Osso Nasal 
Lâmina Cribriforme 
Crista Etmoidal 
Mandíbula 
Hióide 
Palatinos 
Maxila 
Concha Nasal Inf. 
Esfenoide 
Parietal 
Temporal 
Sutura Escamosa 
Sutura Lambdóide 
Parte Petrosa 
Meato Acústico Int. 
Protuberância 
Occipital Ext. 
Parte Mastóidea 
 
Occipital 
Canal do Hipoglosso 
Côndilo Occipital 
Processo Estilóide 
Parietais 
Ossos Suturais 
Sutura Lambdóide 
Linha Nucal Sup. 
Linha Nucal Inferior 
Forame Magno 
Concha Nasal Inf. 
Osso Palatino 
Maxila 
Sutura Sagital 
Occipital 
Protuberância 
Occipital Ext. 
Temporal 
Processo Mastoide 
Processo Estiloide 
Côndilo Occipital 
Vômer 
Mandíbula 
Seio Esfenoidal 
Dorso da Sela Turca 
Fossa Hipofisária 
Tubérculo Da Sela 
Processo Pterigoide 
Forame da Mandíbula 
 OCCIPITAL
Esse formará a parte posterior e a maior parte da base do crânio. O 
forame magno se encontra na região inferior do osso. O bulbo (parte 
inferior do encéfalo) se conecta com a medula espinal dentro desse fo-
rame e as artérias espinais e vertebrais também passam por ele junto 
com o nervo acessório (XI). 
Os côndilos occipitais, processos ovais com superfícies convexas nos dois 
lados do forame magno, se articulam com depressões na primeira vér-
tebra cervical para formar a articulação atlantoccipital. Superiormente 
a cada côndilo occipital, no assoalho do crânio se encontra o canal do 
hipoglosso. 
Um grande ligamento fibroso e elástico, o ligamento nucal, se estende da 
protuberância occipital externa até a sétima vértebra cervical para aju-
dar a sustentar a cabeça. 
 ESFENOIDE 
O esfenoide se encontra na parte média da base do crânio. Esse osso 
se articula com todos os outros ossos do crânio, mantendo-os unidos. Ele 
tem o formato de uma borboleta, possuindo um par de asas menores e 
um par de asas maiores. O corpo de esfenoide é a parte médial cuboide 
entre o etmoide e o occipital. 
O espaço dentro do corpo é o seio esfeinodal, que drenará para a cavi-
dade nasal. A sela turca é uma estrutura óssea em forma de sela na 
superfície superior do corpo do esfenoide. Sua parte anterior é uma 
elevação chamada de tubérculo da sela. Seu assento é uma depressão, 
chamada de fossa hipofisal, a qual conterá a glândula hipófise. Já sua 
parte posterior é uma outra elevação chamada de dorso da sela. 
As asas maiores do esfenoide se projetam lateralmente a partir do 
corpo e formam o assoalho anterolateral do crânio. Entre as asas maio-
res e menores está a fissura orbital superior. Além disso, entre o corpo 
e a asa menor está localizado o canal óptico, logo anteriormente à sela 
turca. 
Os processos pterigoides se projetam inferiormente a partir dos pontos 
em que o corpo do esfenoide e suas asas maiores se unem. Esses pro-
cessos formam a região lateral posterior da cavidade nasal. Na região 
próxima aonde os
processos pterigoides estão inseridos, estão presen-
tes alguns orifícios como os forames redondo, oval, espinhoso e lacerado. 
O ramo maxilar do nervo trigêmeo (V) passa pelo forame redondo. 
 ETMOIDE 
Situa- se anteriormente ao esfenoide e posteriormente aos ossos nasais. 
O etmoide forma parte da porção anterior do assoalho craniano; forma 
a parede medial das órbitas; a parte superior do septo nasal; a maior 
parte das paredes laterais superiores da cavidade nasal. 
A lâmina cribriforme do etmoide repousa na parte anterior do assoalho 
do crânio e forma o teto da cavidade nasal. Essa lâmina cribriforme con-
tém forames, através dos quais passam filamentos dos nervos olfató-
rios. Projetando- se superiormente a partir da lâmina cribriforme está 
um processo triangular chamado de crista etmoidal, que atuará como um 
ponto de fixação para a foice do cérebro, membrana que separa os dois 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentes Incisivos 
Forame Incisivo 
Maxila 
Zigomático 
Palatino 
Concha Nasal Inf. 
Temporal 
Processo Estiloide 
Canal Carotídeo 
Forame Jugular 
Côndilo Occipital 
Tubérculo Articular 
Meato acústico Ext. 
Processo Mastoideo 
Forame 
Estilomastoideo 
Forame Magno 
Forame Mastoideo 
Parietal 
Sutura Lambdoide 
Arco Zigomático 
Linha Nucal 
Inferior 
Linha Nucal 
Superior 
Protuberância 
Occipital Externa 
Occipital 
Vômer 
Esfenoide 
Forame Oval 
Forame Espinhoso 
Fossa Mandibular 
Processo Pterigoide 
Forame Lacerado 
Frontal 
Crista Etmoidal 
Forames da Lâmina 
Cribriforme 
Lâmina Cribriforme 
Canal do Hipoglosso 
Occipital 
Forame Magno 
Sutura Lambdóide 
Parietal 
Forame Jugular 
Meato Acústico 
Interno 
Parte Petrosa 
Sutura Escamosa 
Sutura Coronal 
Asa Menor do Esfenoide 
Tubérculo da Sela Turca 
Fossa Hipofisária 
Dorso da Sela Turca 
Asa Maior 
Fissura Orbital Superior 
Forame Redondo 
Forame Oval 
Forame Espinhoso 
Forame Lacerado 
Asa Maior 
Asa Menor 
Canal Óptico 
Seio Esfenoidal 
Forame Redondo 
Processo 
Pterigoide 
Corpo 
Fissura Orbital 
Superior 
Seio Frontal 
Crista Etmoidal 
Forames da Lâmina 
Cribriforme 
Lâmina Cribriforme 
Concha Nasal Sup 
Concha Nasal Med 
Concha Nasal Inf 
Palatinos 
Maxila 
lados do encéfalo. Projetando-se inferiormente da lâmina cribriforme 
está a lâmina perpendicular do etmoide, que irá formar a parte superior 
do septo nasal. 
As massas laterais do etmoide compõem a maior parte da parede entre 
a cavidade nasal e as órbitas. Essas massas laterais possuem duas pro-
jeções espirais voltadas ao septo: as conchas nasais superior e média. A 
concha nasal inferior é um osso a parte e todas elas servem para au-
mentar a superfície umidificadora, aquecedora e filtradora da mucosa. 
RESUMO FEITO POR ERICK LEONARDO, 2021 
REFERÊNCIAS: Princípios de Anatomia e Fisiologia; Tortora & Der-
rickson , 14° edição 
Crista Etmoidal 
Células do seio 
etmoidal 
Massa Lateral 
Concha Nasal 
Superior 
Concha Nasal 
Média 
Lâmina Perpen-
dicular 
Seio Frontal 
Esfenoide 
Seio Maxilar 
Vômer 
Maxila Meato Nasal 
Inferior 
Concha Nasal Inferior 
Concha Nasal Média 
Meato Nasal Médio 
Meato Nasal Superior 
Concha Nasal Superior 
Lâmina Perpendicular

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