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LÍQUIDOS CORPORAIS - RESUMO FISIOLOGIA

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Rômulo Roberto – FISIOLOGIA RENAL 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO: 
❖ A manutenção de volumerelativamente 
constante ede composição estável 
doslíquidos corporais é essen-cial para a 
homeostasia 
 
Entrada e Saída de Líquidos São Balanceadas 
nas Condições Estáveis 
❖ Existe troca constante de líquidos e solutos 
com o meio externo, bem como entre 
diferentes compartimentos do corpo. Por 
exemplo, a entrada de líquidos no corpo é 
muito variável e deve ser cuidadosamente 
combinada com a saída de água 
 
Entrada Diária de Água 
❖ Ingerida na forma de líquidos ou pela água 
nos alimentos, o que ao todo soma um total 
de 2.100 mL/dia de água adicionada aos 
líquidos corporais 
❖ Sintetizada pelo corpo como resultado da 
oxidação de car-boidratos, adicionando em 
torno de 200 mL/dia. 
❖ Entrada total de água em torno de 2.300 
mL/ dia 
❖ Depende do clima, do hábito e do nível de 
atividade física. 
 
Perda Insensível de Água 
❖ 700 mL/dia nas condições normais 
❖ Evaporação no trato respiratório, cerca de 
300 a 400 mL/dia 
❖ Pressão de vaporem torno de 47 mmHg, em 
climas mais frios, a pressão do vapor 
atmosférico diminuiaté quase 0, causando 
perda de água ainda maior pelos pulmões, 
com sensação de ressecamento 
❖ Difusão através da pele, 300 a 400 mL/dia e 
ocorre independentemente da sudorese e 
está presente mesmo em pessoas que 
nascem sem as glândulas sudoríparas 
❖ Essa perda é minimizada pela camada 
cornificada cheia de colesterol da pele 
❖ Queimaduras, a intensidade dessa 
evaporação pode aumentar por até 10 
vezes, devendo receber líquidos (via 
intravenosa) para contrabalançar a perda de 
líquido. 
 
 
 
Perda de Líquido no Suor. 
❖ 100 mL/dia, mas em climas muito quentes 
ou durante exercícios pesados a perda de 
água no suor geralmente aumenta para 1 a 
2 L/hora 
 
Perda de Água nas Fezes 
❖ 100 mL/dia 
 
Perda de Água pelos rins 
❖ Meio mais importante pelo qual o corpo 
mantém o balanço entre o ganho e a perda 
de água, bem como o balanço entre o 
ganho e a perda de eletrólitos. 
❖ 0,5 L/dia, em pessoa desidratada, como tão 
alto quanto 20L/dia em pessoa que vem 
ingerindo grande quantidade de água. 
 
Compartimentos de Líquidos Corporais 
❖ O líquido extracelular é dividido em líquido 
intersticiale plasma sanguíneo. 
❖ Líquido transcelular é um compartimento 
que inclui o líquido dos espaços sinoviais, 
peritoneais, pericárdicos, intraoculares e o 
líquido cefalorraquidiano 
❖ Em homem adulto com peso médio de 70 
quilos, a quantidade total de água fica em 
torno de 60% do seu peso corporal, algo 
emtorno de 42 litros. Esse percentual pode 
mudar, dependendo da idade, sexo e 
porcentagem de gordura corporal, 
associado ao aumento no percentual de 
tecido adiposo do corpo. 
❖ Mulheres têm sua água corporal total é em 
média de 50% do peso corporal. 
❖ Crianças prematuras ou recém-nascidos, a 
água corporal varia de 70% a 75% do peso 
corporal. 
 
Compartimento de Líquido Intracelular 
❖ Constitui cerca de 40% do total do peso 
corporal em pessoa “média”. 
❖ O líquido de cada célula contém sua 
composição individual de diferentes 
substâncias, porém as concentrações 
dessas substâncias são similares de uma 
célula para outra. 
 
Compartimento de Líquido Extracelular 
❖ Constituem em torno de 20% do peso 
corporal, algo em torno de 14 litros no 
homem adulto normal com 70 quilos. 
❖ Os dois maiores compartimentos do líquido 
↪LÍQUIDOS CORPORAIS 
Rômulo Roberto – FISIOLOGIA RENAL 
 
extracelular são o líquido intersticial, que 
corresponde a mais de três quartos (11 
litros) do líquido extracelular, e o 
plasma,responsável por quase um quarto 
do líquido extracelular, algo em torno de 3 
litros 
❖ Plasma troca substâncias com o líquido 
intersticial através dos poros das 
membranas capilares, que são altamente 
permeáveis a quase todos os solutos do 
líquido extracelular com exceção das 
proteínas. 
❖ O plasma e os líquidos intersticiais têm 
aproximadamente a mesma composição, 
exceto pelas proteínas em alta 
concentração no plasma. 
 
Volume Sanguíneo 
❖ O sangue contém tanto o líquido 
extracelular (o líquido do plasma) como o 
líquido intracelular (o líquido nas 
hemácias). 
❖ O volume sanguíneo médio no adulto é em 
torno de 7% do peso corporal, 
aproximadamente 5 litros. Cerca de 60% do 
sangue é plasma e 40% são hemácias 
 
Hematócrito (Volume Total das Hemácias) 
❖ Fração do sangue representada pelas 
hemácias, determinada pela centrifugação 
do sangue 
❖ Em homens, o hematócrito em torno de 
0,40, e nas mulheres, de 0,36 
❖ Anemia grave, o hematócrito pode cair até 
0,10 
 
As Composições lônicas do Plasma e do 
Líquido Intersticial São Similares 
❖ São separados apenas pela membrana 
capilar altamente permeável a íons 
❖ Maior concentração de proteínas no 
plasma; em função dos capilares terem 
baixa permeabilidade às proteínas plas-
máticas 
❖ Efeito Donnan,a concentração dos íons 
positivamente carregados (cátions) é pouco 
maior (em torno de 2%) no plasma do que 
no líquido intersticial. As proteínas do 
plasma têm carga negativa real no pH 
fisiológico 
❖ Íons com carga negativa (ânions) tendem a 
manter concentrações pouco maiores no 
líquido intersticial que no plasma, visto que 
as cargas negativas das proteínas 
plasmáticas tendem a repelir os ânions com 
carga negativa. 
❖ A composição do líquido extracelular é 
cuidadosamente regulada por muitos 
mecanismos, mas especialmente pelos rins 
 
 
 
Constituintes do Líquido Intracelular 
❖ É separado do líquido extracelular pela 
membrana celular que é muito permeável à 
água, mas não é permeável à grande 
maioria dos eletrólitos existentes no corpo. 
❖ Contém somente pequena quantidade dos 
íons sódio e cloreto e quantidades ainda 
muito menores de íons cálcio. 
❖ Tem grande quantidade de íons potássio e 
fosfato, além de considerável quantidade 
de íons magnésio e sulfato, que existem 
normalmente em baixas concentrações no 
líquido extracelular 
 
Medida dos Volumes dos Líquidos nos 
Diferentes Compartimentos do Corpo —o 
Princípio Indicador-Diluição 
❖ Se baseia no princípio de conservação das 
massas, o que significa que a massa total de 
substância, após a dispersão no 
compartimento líquido, será a mesma 
massa total injetada no compartimento. 
 
Rômulo Roberto – FISIOLOGIA RENAL 
 
 
 
❖ Caso nenhuma das substâncias vaze para 
fora do compartimento, a massa total da 
substância no compartimento (Volume B x 
Concentração B) será igual à massa total 
injetada (Volume A x Concentração A). 
 
 
Determinação do Volume de Diferentes 
Compartimentos Líquidos Corporais 
 
Medida da Água Total do Corpo 
❖ A água radioativa (trítio, 3H20) OU a água 
pesada (deutério, 2H20) podem ser 
utilizadas para medir a quantidade total de 
água do corpo 
❖ Antipirina,que é altamente lipossolúvel e 
pode rapidamente se difundir pelas 
membranas celulares e se distribuir 
uniformemente pelos compartimentos 
intracelulares e extracelulares. 
 
Medida do Volume de Líquido Extracelular 
❖ Pode ser estimado usan-do-se qualquer 
uma das muitas substâncias que se 
dispersam no plasma e no líquido 
intersticial, porém que não seja permeável 
pela membrana celular, incluem sódio 
radioativo, cloreto radioativo, iotalamato 
radioativo, íon tiossulfato e inulina 
 
Cálculo do Volume Intracelular= Água total do 
corpo -Volume extracelular 
 
Medida do Volume do Plasma. 
❖ Albumina sérica marcada com o iodo 
radioativo (125I-albumina). 
❖ Corantes que rapidamente se ligam às 
proteínas do plasma, como por exemplo o 
corante azul de Evans 
 
Medida do Volume Sanguíneo 
 
 
❖ Por exemplo, se o volume do plasma é de 3 
litros e o hematócrito é 0,40, o volume 
total sanguíneo é igual a 3/0,6= 5 litros 
 
 
 
 
EQUILÍBRIO E OS FATORES QUE INFLUENCIAM 
 
Regulação da Troca de Líquidos e Equilíbrio 
Osmótico Entre os Líquidos Intracelular e 
Extracelular 
❖ As quantidades relativas de líquido 
extracelular, distribuídas entre o plasma eos espaços inters-ticiais, são determinadas 
principalmente pelo equilíbrio das forças 
hidrostáticas e coloidosmóticas, através das 
membranas capilares. 
❖ A distribuição dos líquidos entre os 
compartimentos intracelular e extracelular, 
em contraste, é determinada 
principalmente pelo efeito osmótico de 
solutos menores—especialmente sódio, 
cloreto e outros eletrólitos 
❖ As membranas celulares são muito 
permeáveis à água, mas relativamente 
impermeáveis a íons menores, como sódio 
e cloreto 
❖ A água se move rapidamente através da 
membrana celular e o líquido intracelular 
permanece isotônico em relação ao líquido 
extracelular. 
 
Princípios Básicos da Osmose e da Pressão 
Osmótica 
❖ Osmose é a difusão efetiva de água através 
de membrana seletivamente permeável, de 
região de maior concentração de água para 
outra região de menor concentração 
❖ A água se difunde de região de baixa 
concentração de soluto (alta concentração 
de água) para região de alta concentração 
de soluto (baixa concentração de água). 
❖ A intensidade da difusão da água é 
conhecida como intensidade da osmose 
↪EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO 
Rômulo Roberto – FISIOLOGIA RENAL 
 
 
Relação Entre Moles e Osmóis. 
❖ O termo concentração é necessário para 
descrever a concentração total das 
partículas de soluto independente de sua 
exata composição. O número total de 
partículas em uma solução é medido em 
osmóis.Um osmol (osm) é igual a 1 mol 
(mol) (6,02 x 1023) de partículas de soluto. 
❖ O termo osmol refere-se ao número de 
partículas osmoticamente ativas na solução 
enão ao número de moléculas na solução 
que designa a concentração mola 
 
Osmolalidade e Osmolaridade 
❖ Osmolalidade quando a concentração é 
expressa em osmóis por quilo-grama de 
água-,já essa concentração expressa em 
osmóis por litro de solução éconhecida por 
osmolaridade 
 
Cálculo da Osmolaridade e Pressão Osmótica 
de uma Solução 
❖ Utilizando-se a lei de varít Hoff, pode-se 
calcular a pressão osmótica potencial de 
uma solução, assumindo que a membrana 
celular é impermeável ao soluto. 
❖ Por exemplo, a pressão osmótica de solução 
de cloreto de sódio a 0,9% écalculada da 
seguinte forma: solução de cloreto de sódio 
a 0,9% significa que existe 0,9 grama de 
cloreto de sódio por 100 mililitros de 
solução, ou 9 g/L. 
❖ Em razão do peso molecular do cloreto de 
sódio ser 58,5 g/mol, a molaridade da 
solução é 9 g/L divididos por 58,5 g/mol, ou 
algo em torno de 0,154 mol/L. Devido a 
cada molécula de cloreto de sódio ser igual 
a 2 osmóis, a osmolaridade da solução é 
0,154 x 2, ou 0,308 osm/L. Portanto, a 
osmolaridade dessa solução é 308 mOsm/L. 
A pressão osmótica potencialdessa solução 
seria 308 mOsm/L x 19,3mmHg/mOsm/L, 
ou 5.944 mmHg. 
❖ Para o cloreto de sódio, o coeficiente 
osmótico é em torno de 0,93. Logo, a 
osmolaridade real de uma solução de 
cloreto de sódio a 0,9% é 308 x 0,93, ou algo 
em torno de 286 mOsm/L. 
 
Osmolaridade dos Líquidos Corporais. 
❖ Quase 80% da osmolaridade total do líquido 
intersticial e do plasma sãodevidos aos íons 
sódio e cloreto, enquanto para o líquido 
intracelular quase a metade da 
osmolaridade é devida aos íons potássio, e 
o restante é dividido entre as muitas outras 
substâncias intracelulares 
 
Equilíbrio Osmótico É Mantido Entre os 
Líquidos Intracelular e Extracelular 
❖ Altas pressões osmóticas podem ser 
desenvolvidas através da membrana celular 
com alterações relativamente pequenas da 
concentração de solutos do líquido 
extracelular. 
❖ Alterações relativamente pequenas na 
concentração de solutos impermeantes do 
líquido extracelular podem causar grandes 
alterações no volume da célula. 
 
Líquidos Isotônicos, Hipotônicos e 
Hipertônicos 
❖ Se a célula for colocada em solução de 
solutos impermeantes com osmolaridade 
de 282 mOsm/L, a célula não terá seu 
volume alterado, pois as concentrações de 
água, nos líquidos intracelular e 
extracelular, são iguais e os solutos não 
podementrar ou sair da célula. Tal solução é 
dita isotônica por não alterar o volume das 
células 
❖ Exemplos de soluções isotônicas incluem a 
solução de cloreto de sódio a 0,9% ou a 
solução de glicose a 5%. Essas soluções são 
importantes na medicina clínica por 
poderem ser infundidas no sangue sem 
risco de perturbar o equilíbrio osmótico 
entre os líquidos intracelulares e 
extracelulares. 
❖ Se a célula for colocada em solução 
hipotônica,com concentração de solutos 
impermeantes (< 282 mOsm/L), água irá se 
difundir do líquido extracelular para a 
célula, causando inchamento; a água 
continuará a se difundir pela célula diluindo 
o líquido intracelular até que este se torne 
isotônico em relação ao extracelular 
❖ Se a célula for colocada em solução 
hipertônica,com concentração maior de 
solutos impermeantes que o líquido 
intracelular, água irá sair da célula para o 
líquido extracelular, concentrando o líquido 
intracelular e diluindo o líquido extracelular. 
 
Rômulo Roberto – FISIOLOGIA RENAL 
 
O Equilíbrio Osmótico Entre os Líquidos 
Intracelular e Extracelular É Rapidamente 
Atingido. 
❖ A transferência de líquido, através da 
membrana celular, ocorre tão rapidamente 
que qualquer diferença de osmolaridade 
entre estes dois compartimentos é em geral 
corrigida em segundos 
❖ o líquido geralmente entra no corpo pelo 
tubo digestivo e deve ser transportado pelo 
sangue para todos os tecidos antes que o 
equilíbrio osmótico completo possa ocorrer. 
Em geral, são necessários cerca de 30 
minutos para que seja alcançado o 
equilíbrio osmótico em todo o corpo depois 
de se ingerir água. 
 
Volume e Osmolalidade dos Líquidos 
Extracelular e Intracelular em Estados 
Anormais 
❖ Alguns fatores que podem causar alteração 
considerável nos volumes dos líquidos 
extracelular e intracelular são: a ingestão de 
água, a desidratação, a infusão intravenosa 
de diferentes tipos de soluções, a perda de 
grandes quantidades de líquidopelo trato 
gastrointestinal e a perda de quantidades 
anormais de líquidos através do suor ou dos 
rins. 
 
Efeito da Adição de Solução Salina ao 
Líquido Extracelular 
❖ Se solução salina isotônicafor adicionada ao 
compartimento de líquido extracelular, a 
osmolaridade do líquido extracelular não se 
altera; portanto, não ocorre osmose através 
das membranas celulares. O único efeito é o 
aumento no volume do líquido extracelular 
❖ Se solução hipertônica é adicionada ao 
líquido extracelular, a osmolaridade 
extracelular aumenta e causa osmose de 
água das células para o compartimento 
extracelular, e quase todo o cloreto de 
sódio adicionado permanece no 
compartimento extracelular, e a difusão de 
líquido das células para o espaço 
extracelular para alcançar o equilíbrio 
osmótico, aumento no volume extracelular 
(maior do que o volume de líquido 
adicionado), redução no volume 
intracelular, e aumento na osmolaridade de 
ambos os compartimentos. 
❖ Se solução hipotônicaé adicionada ao 
líquido extra-celular, a osmolaridade do 
líquido extracelular diminui e parte da água 
extracelular se difunde por osmose para as 
células, até que os compartimentos 
intracelular e extracelular tenham a mesma 
osmolaridade, ambos os volumes 
aumentam quando se adiciona líquido 
hipotônico, embora o volume intracelular 
aumente em maior grau. 
 
 
 
Cálculo de Deslocamento de Líquido e das 
Osmo-laridades após Infusão de Salina 
Hipertônica 
❖ Volume do líquido extracelular é 20% do 
peso corporal e o volume do líquido 
intracelular é de 40% do peso corporal 
HIPONATREMIA E HIPERNATREMIA 
❖ A concentração de sódio é indicador razoável 
de osmolaridade do plasma visto que o sódio 
e seus ânions associados contabilizam mais de 
90% do soluto do líquido extracelular. 
❖ HIPONATREMIA: concentração de sódio 
reduzida. 
❖ HIPERNATREMIA: concentração de sódio 
acima do normal. 
HIPONATREMIA 
Causas: 
❖ Pode resultar da perda de cloreto do líquido 
extracelular ou da adição excessiva de água 
ao líquido extracelular. 
❖ Perda primáriade cloreto de sódio resulta 
em hiponatremia-desidratação e é associada 
à redução do volume do líquido extracelular. 
❖ Uso excessivo de diuréticos inibem a 
reabsorção de sódio nos túbulos renais 
também pode ser uma causa. 
Rômulo Roberto – FISIOLOGIA RENAL 
 
❖ Doença de Addison: causa diminuição da 
secreção de aldosterona e, assim, diminui a 
reabsorção tubular renal de sódio. 
❖ Hiponatremia associada à retenção excessiva 
de água é referida como hiponatremina-
hiperidratação. Por exemplo, a secreção 
excessiva de hormônio antidiurético faz com 
que os túbulos renais reabsorvam mais água. 
Consequências: 
❖ Redução rápida no sódio plasmático pode 
causar edema nas células cerebrais e 
sintomas neurológicos que incluem dor de 
cabeça, náusea, letargia, etc. 
❖ O inchaço celular pode levar a convulsões, 
coma, dano cerebral, etc. Devido à rigidez do 
crânio, o cérebro não pode aumentar seu 
volume por mais de 10% sem que seja 
forçado o pescoço (herniação), que pode 
levar até a morte. 
❖ Quando a hiponatremia se desenvolve 
lentamente, o cérebro e outros tecidos 
respondem transportando sódio, cloreto, 
potássio e outros solutos das células para o 
compartimento extracelular. Isso atenua o 
fluxo osmótico de água para a célula e o 
inchaço para os tecidos. 
❖ Quando soluções hipertônicas são 
adicionadas muito rapidamente para corrigir 
a hipornatremia, isso pode ultrapassar a 
capacidade do cérebro de recuperar a perda 
de soluto das células e pode levar à lesão 
osmótica dos neurônios, associadas à 
desmielinização. 
❖ A lenta correção permite ao cérebro a 
recuperação dos osmoles perdidos. 
HIPERNATREMIA 
 Causas: 
❖ Pode ser devido à perda de água do líquido 
extracelular, concentrando íons sódio. Ou 
excesso de sódio no líquido extracelular. 
❖ Quando há perda primária de água do liq. 
ext. = hipernatremia-desidratação. Pode 
decorrer da deficiência da secreção do ADH, 
que é necessário para que os rins conservem 
a água do corpo. Quando há baixa de ADH, os 
rins secretam grande quantidade de urina 
diluída (diabetes insipidus), causando 
desidratação e aumento da concentração do 
NaCl no líquido extracelular. 
❖ Causa mais comum é a desidratação causada 
pelo menor ganho que a perda de água pelo 
corpo, o que pode ocorrer com o suor 
durante exercícios pesados e prolongados. 
❖ Quando há adição excessiva de cloreto de 
sódio ao líq. ext. = hipernatremia-
hiperidratação, porque o excesso de NaCl é 
normalmn=ente associado a algum grau de 
retenção de água pelos rins. Exemplo: 
secreção excessiva de aldosterona, que 
retém sódio, pode causar certo grau de 
hipernatremia e hiperidratação. 
Consequências: 
❖ É grave apenas quando há aumento rápido e 
muito alto da [Na], visto que a hipernatremia 
promove sede intensa que protege contra 
grande aumento de sódio no plasma e no 
fluido extracelular. 
❖ Hipernatremia grave pode ocorrer em 
pacientes com lesões hipotalâmicas que 
comprometeram o sentido de sede ou em 
crianças que não podem ter acesso imediato 
à água. 
❖ Correção: administração de NaCl hipo-
osmótico ou soluções de dextrose. Deve ser 
feita lentamente, já que a hipernatremia 
também ativa mecanismos de defesa que 
protegem a célula de alterações de volume. 
 
 
GLICOSE ADMINISTRADA 
❖ Glicose + utilizada, dps soluções de 
aminoácidos e gordura homogeneizada. 
❖ Quando soluções de glicose são 
administradas, as concentrações de 
substâncias osmoticamente ativas são em 
geral ajustadas à isotonicidade ou são 
infundidas lentamente para que não 
perturbem o equilíbrio dos líquidos corporais. 
❖ Depois que a glicose ou outros nutrientes são 
metabolizados, excesso de água ainda 
permanece e os rins secretam isso na forma 
de urina muito diluída. 
❖ Desidratação: glicose a 5% que é quase 
isosmótica e reduz a osmolaridade do LEC e 
ajuda a corrigir o aumento de osmolaridade 
do LEC na desidratação. 
SORO FISIOLÓGICO 
❖ Soro fisiológico é uma solução isotônica em 
relação aos líquidos corporais que contem 
0,9%, em massa, de NaCl em água destilada. 
Cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 
gramas do sal (0,354 gramas de Na+ e 0,546 
gramas de Cl-, com pH = 6,0). 
SORO GLICOSADO 
❖ Soro glicosado é uma solução isotônica em 
relação ao sangue, que contém 5%, em 
massa, de glicose (C6 H12 O6) em água 
destilada, ou seja, cada 100 mL de soro 
glicosado contém 5 gramas de glicose. 
❖ A glicose é uma fonte de energia que é 
facilmente absorvido pelas células, daí ser 
↪TIPOS DE SOLUÇÕES 
Rômulo Roberto – FISIOLOGIA RENAL 
 
extensivamente usado em medicina como 
nutriente energético, via endovenosa. 
❖ Existem soros glicosados com concentrações 
de 2,5% e 10% que são, respectivamente, 
hipotônico e hipertônico em relação ao 
sangue. 
❖ O soro glicosado é um medicamento, e 
portanto, só deve ser usado sob prescrição 
médica. 
SORO GLICOFISIOLÓGICO 
❖ Soro Glicofisiológico 5% é um medicamento 
destinado à reposição de líquidos, eletrólitos 
(sódio e cloro) e calorias. As soluções 
Glicofisiológicas atuam como renovadoras de 
líquidos, além de também suprir 
adicionalmente o corpo de calorias e 
eletrólitos. 
❖ O medicamento Soro Glicofisiológico é 
composto à base de glicose 5% e cloreto de 
sódio 0,9%. A primeira age como uma fonte 
de energia que é rapidamente assimilada pelo 
organismo, sendo útil para o tratamento de 
hipoglicemia de qualquer origem, incluindo a 
hipoglicemia alcoólica. Já o segundo, ou seja, 
o cloreto de sódio é considerado como a 
solução que mais se assemelha da 
composição da água endógena (do 
organismo), sendo, portanto, uma maneira 
fácil e rápida de hidratação e reposição de 
eletrólitos. 
SOLUTO DE RINGER 
❖ Soluto de Ringer, Ringer, Ringer-lactato, 
cristalóides são soluções isotônicas ao plasma 
sanguíneo, formadas por eletrólitos ou 
moléculas de pequenas dimensões sem carga 
formal. Podem conter sódio, potássio, cálcio, 
magnésio, cloreto, glicose e tampões, como 
acetato ou citrato, para manter as condições 
mais próximas as do sangue. É diferente do 
Ringer Simples (SF, potássio e cálcio). 
❖ Seu uso principal é diluir o sangue, em casos 
onde há perda deste, de modo a evitar o 
choque hipovolêmico. Como dilui o sangue, 
vai apenas facilitar a circulação das hemácias 
existentes quando o paciente está 
hipovolêmico/ hipotenso e, assim, melhora a 
oxigenação. Isso fará com que o hematócrito 
diminua, mas não quer dizer que o quadro do 
paciente piora, o que é um erro comum. 
Quando se faz necessário o aumento de 
hemáceas,ou seja, no paciente com elevados 
níveis de lactato e hipóxia, é recomendado 
transfusão sanguínea. 
❖ É utilizado também como principal diluidor do 
sangue, em casos de hematomas sérios, em 
vez do sangramento cirúrgico dos mesmos. 
❖ Demonstra-se extremamente eficaz reduzindo 
o hematoma, normalmente em 10% a cada 24 
horas, dependendo do tipo de fisionomia do 
paciente. 
❖ Deve ser unicamente administrado por 
profissionais de saúde. 
❖ Este soluto também pode ser usado para 
certas preparações na microscopia óptica, 
para realçar alguns componentes da célula, 
como a parede celular. 
SOLUÇÃO DE RINGER 
❖ A solução de Ringer com Lactato é composta 
de cloreto de sódio, cloreto de cálcio, cloreto 
de potássio e lactato de sódio, diluídos em 
água para injeção. Exceto pela presença de 
lactato e pela ausência de bicarbonato, a 
composição dessa solução aproxima-se 
estreitamente daquela dos líquidos 
extracelulares. 
❖ Indicado para reidratação e restabelecimento 
do equilíbrio hidroeletrolítico, quando há 
perda de líquidos e dos íons cloreto, sódio, 
potássio e cálcio, e para prevenção e 
tratamento da acidose metabólica 
 
 
EDEMA INTRACELULAR 
❖ Presença de excesso de líquido nos tecidos do 
corpo. 
❖ Causas principais: hiponatremia, depressão 
dos sistemas metabólicos dos tecidos e falta 
de nutrição adequada para a célula. Exemplo: 
❖ Fluxo sanguíneo reduzido → distribuição de 
oxigênio e de nutrientes também se reduz → 
bombas iônicas da membranatêm sua 
atividade comprometida → íons sódio que 
vazam para o interior da célula não são 
bombeados para o meio extracelular → 
excesso de íons sódio no meio intracelular 
causa osmose para a célula → volume 
intracelular pode aumentar. = pode ser 
prelúdio da morte do tecido 
❖ Pode decorrer também de processos 
inflamatórios nos tecidos, visto que a 
inflamação aumenta permeabilidade da 
membrana → sódio e outros íons se difundem 
para o interior da célula. 
 
EDEMA EXTRACELULAR 
❖ Causas principais: vazamento anormal de 
líquido plasmático para os espaços intersticiais 
pelos capilares e falha no sistema linfático de 
retornar líquido do interstício para o sangue 
(linfedema). Causa mais comum para acúmulo 
↪EDEMA 
Rômulo Roberto – FISIOLOGIA RENAL 
 
de líquido no espaço intersticial é a filtração 
excessiva do líquido capilar. 
FATORES QUE PODEM AUMENTAR A FILTRAÇÃO 
CAPILAR: 
Equação: 
 
❖ Kf é o coeficiente de filtração capilar, Pc é 
pressão hidrostática dos capilares, Pif é 
pressão hidrostática no líquido intersticial, πc é 
pressão coloidosmótica do plasma capilar e πif 
é pressão coloidosmótica do líquido 
intersticial. 
❖ Portanto,- aumento do coeficiente de filtração 
capilar, -da pressão hidrostática capilar ou -
redução da pressão coloidosmótica do plasma 
podem aumentar a velocidade de filtração 
capilar. 
❖ Outras causas: aumento da pressão capilar, 
redução das proteínas plasmáticas, aumento 
da permeabilidade capilar, bloqueio do 
retorno linfático, etc. 
LINFEDEMA 
❖ Quando há bloqueio ou perda dos vasos 
linfáticos, o edema pode se tornar severo por 
conta das proteínas plasmáticas que vazam 
para o interstício e não tem outra via para 
serem removidas. Aumento da concentração 
proteica → pressão coloidosmótica se eleva, o 
que atrai ainda mais fluido dos capilares. 
❖ Linfedema pode surgir na elefantíase. ( e 
infecções de linfonodos) 
❖ Ocorre também após cirurgias ou cancêr, 
onde vasos linfáticos são removidos ou 
obstruídos. Na mastectomia, por exemplo, 
grande número de vasos linfáticos são 
removidos, impedindo a remoção de líquidos 
das áreas da mama e braços, causando edema 
dos espaços teciduais. (alguns regeneram) 
EDEMA CAUSADO POR INSUFICIÊNCIA 
CARDÍACA 
❖ Coração bombeia o sangue das veias para as 
artérias de modo ineficiente → aumenta 
pressão venosa e capilar → aumenta filtração 
capilar. Além disso, pressão arterial tende a 
cair → reduz filtração e, consequentemente, 
excreção de sal e água pelos rins → aumenta 
volume sanguíneo e pressão hidrostática 
capilar, causando mais edema. 
❖ Em pacientes com insuficiência cardíaca 
esquerda, o sangue é normalmente 
bombeado para os pulmões pelo lado direito 
do coração, mas não flui facilmente das veias 
pulmonares de volta ao coração pelo lado 
esquerdo. Assim, toda a pressão vascular 
pulmonar, incluindo a capilar, aumenta muito 
acima do normal, causando edema pulmonar 
grave. 
EDEMA CAUSADO PELA REDUÇÃO DA 
EXCREÇÃO RENAL DE SAL E ÁGUA 
❖ Normal: maior parte do NaCl adicionado ao 
sangue permanece no compartimento 
extracelular e somente pequena quantidade 
entra nas células. 
❖ Doenças renais que comprometem a excreção 
de água e sal, grande parte do Nacl e da água é 
retida no líquido extracelular → maior parte 
do sal e da água vaza do sangue para os 
espaços intersticiais e pequena parte 
permanece no sangue. 
❖ Efeito principal: causa grande aumento do 
volume do liq. intersticial (edema extracelular) 
e hipertensão, devido ao aumento do volume 
sanguíneo. 
❖ Crianças com glomerulofrite aguda: em que os 
glomérulos renais são lesados pela inflamação 
e assim não filtram quantidades adequadas de 
líquido, desenvolvem edema extracelular e 
hipertensão. 
EDEMA CAUSADO PELA REDUÇÃO DAS 
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
❖ Diminuição da concentração plasmáticas de 
proteína → diminui pressão coloidosmótica do 
plasma e aumenta filtração capilar → edema 
extracelular. 
❖ Algumas doenças renais podem danificar as 
membranas dos glomérulos renais, fazendo com 
que as membranas fiquem permeáveis às 
proteínas do plasma, permitindo que grandes 
quantidades destas proteínas passem para a 
urina. Isso pode levar ao edema generalizado. 
o CIRROSE DO FÍGADO: desenvolvimento de 
grandes quantidades de tecido fibroso entre 
as células parenquimatosas do fígado, o que 
resulta na produção insuficiente de 
proteínas do plasma, ocasionado redução da 
pressão coloidosmótica e edema. 
 
FATORES QUE NORMALMENTE PREVINEM O 
EDEMA 
❖ Baixa complacência do interstício, quando a 
pressão intersticial for negativa, 
❖ Capacidade do fluxo linfático aumentada por 
10 a 50x acima do normal e diluição das 
proteínas do líquido intersticial, quando a 
filtração capilar aumenta, o que causa 
redução da pressão coloidosmótica do líquido 
intersticial. 
1. BAIXA COMPLACÊNCIA 
❖ Pressão hidrostática normal do liq. inters. = - 3 
mmhg. Como é < patm, há uma leve sucção 
Rômulo Roberto – FISIOLOGIA RENAL 
 
dos tecidos, que ajuda a mantê-los 
compactos. 
❖ COMO ESSE FATOR AGE? O aumento da 
pressão hidrostática do líquido intersticial se 
opõe à filtração capilar. Assim, quando a 
pressão hidrostática é negativa, um pequeno 
aumento do volume do liq. inters. causa 
aumento relativamente grande na pressão 
hidrostática do líquido, opondo-se à filtração 
capilar de líquido para os tecidos. 
❖ Pressão hidrostática deve aumentar cerca de 
3 mmhg antes que grandes quantidades de 
líquido comecem a se acumular nos tecidos 
(FATOR DE SEGURANÇA = 3mmHg). 
❖ praticamente todos os líquidos do interstício 
estão na forma de gel. Ou seja, o líquido fica 
preso na malha de proteoglicanos, de forma 
que não existe espaço de líquido livre maior 
que poucos centésimos. O gel impede o 
líquido de fluir pelo tecido em função dos 
milhares de filamentos de proteglicanos. 
❖ EDEMA DEPRESSÍVEL: pode se pressionar o 
dedo contra a área edemaciada e empurrar o 
líquido para fora da área. 
❖ EDEMA NÃO DEPRESSÍVEL: ocorre quando as 
células incham, em vez do interstício, ou 
quando o líquido no interstício é coagulado 
pelo fibrinogênio, de forma que não se pode 
mover esse líquido livremente por entre os 
espaços no tecido. 
❖ Filamento de proteoglicanos: impedem o 
líquido de fluir facilmente pelos espaços 
teciduais. 
2. AUMENTO DO FLUXO LINFÁTICO 
❖ Esse fluxo aumenta 10 a 50x quando há 
acúmulo de líquido nos tecidos. Isso permite 
que os linfáticos retirem grandes quantidades 
de líquidos e proteínas do interstício para a 
circulação, em resposta ao aumento da 
filtração capilar, evitando que a pressão 
intersticial aumente para valores positivos. 
❖ FATOR DE SEGURANÇA: 7mmhg. 
3. “LAVAGEM” DAS PROTEÍNAS DO LÍQUIDO 
INTERSTICIAL 
❖ Aumento da quantidade de líquido filtrado 
para o interstício → pressão do líq. também 
se eleva. Concentração de proteínas do 
interstício diminui devido à maior quantidade 
de proteínas que os linfáticos transportam em 
relação à capacidade de filtração glomerular. 
Isso porque os capilares são relativamente 
impermeáveis às proteínas quando 
comparados aos linfáticos. 
Consequentemente, as proteínas são 
“lavadas” do líq. inters. conforme o fluxo 
linfático aumenta. 
❖ FATOR DE SEGURANÇA: 7 mmHg. 
❖ - FATOR DE SEGURANÇA TOTAL: 17 mmHg. Ou 
seja, pressão capilar no tecido pode aumentar 
para 17 mmhg antes que ocorra edema 
acentuado. 
 
 
 
❖ A paciente apresenta hepatite por uso excessivo 
de progesterona e estrogênio intramuscular 
metabolizados pelo fígado, causando 
hipoalbuminemia devido a ineficiente produção 
hepática das proteínas plasmática, entre elas, a 
albumina, sendo assim, diminui drasticamente a 
pressão oncótica plasmática, o que força a 
passagem de liquido para fora dos capilares, 
acumulando liquido no interstício, devido sua 
maior pressão oncótica, atraindo o líquido, 
sendo responsável pelo edema generalizado. 
❖ A baixa ingestão hídrica e a sudorese excessiva 
e a provocam a perda de LEC de caráter 
hiperosmótico, pois provoca altaconcentração 
dos íons, o que promove a osmose da água do 
LIC para o LEC, provocando o aumento do 
volume do LEC para retornar ao equilíbrio 
osmótico. A alta ingesta de sal acaba 
aumentando concetração íonica do LEC que 
atrai água por osmose do LIC. 
DIARREIA 
❖ A pessoa com diarreia perde grande volume de 
líquido, pelo sistema gastrointestinal. A 
osmolaridade do líquido perdido é, 
aproximadamente, igual à do LEC — ela 
éisosmótica. Assim, o distúrbio, na diarreia, é a 
perda do líquido isosmótico do LEC. Como 
resultado, o volume do LEC diminui; porém, não 
é acompanhado por qualquer variação da 
osmolaridade do LEC (pois o líquido que foi 
perdido é isosmótico). Como não ocorreu 
alteração da osmolaridade do LEC, não haverá 
necessidade de deslocamento de água, através 
das membranas celulares, e o volume de LIC 
permanecerá o mesmo. No novo estado estável, 
o volume de LEC diminuirá, e a osmolaridade do 
LEC e do LIC não será alterada. A diminuição do 
volume do LEC significa que o volume sanguíneo 
(componente do LEC) também foi reduzido, o 
que produz baixa da pressão arterial. Outras 
consequências da diarreia incluem hematócrito 
aumentado e concentração aumentada das 
proteínas plasmáticas, o que é explicado pela 
perda de líquido isosmótico do LEC. As hemácias 
e as proteínas que permanecem no componente 
vascular do LEC estão concentradas por essa 
perda de líquido. 
↪CASOS CLÍNICOS

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