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IMPLANTANDO E GERENCIANDO PEQUENOS GRUPOS POR QUE PEQUENOS GRUPOS? No final de 2008, um profundo descontentamento se instalou na liderança da IBC, a qual, conduzida pelos seus pastores, direcionou esse descontentamento para um repensar da forma como fazíamos Igreja, até então, estruturada em ministérios. A Rede ministerial foi uma ferramenta fantástica para IBC pois desafiou todos a se envolverem na causa usando seus dons e respeitando seu perfil de servo. Vivendo ministérios, crescemos como servos e na mobilização e envolvimento dos discípulos na missão da igreja. Contudo, percebemos que havia pouca sinergia entre os ministérios, suas atividades e programações. Estávamos realizando muito movimento mas, sem um deslocamento claro. Isso não invalida o princípio da Rede Ministerial que ainda é mantido por nós: “pessoa certa, no lugar certo, pelas razões certas”. O descontentamento de 2008 nos levou à visão de uma Igreja focada nos relacionamentos, onde não somente o serviço seria evidenciado, mas o pastoreio, a edificação, o evangelismo, independente de uma estrutura ministerial. É importante lembrar que a IBC sempre viveu pequenos grupos, contudo, como mais um ministérios e não como expressão do "ser" igreja. Entendemos que não estamos construindo apenas um “novo modelo” de Igreja, mas resgatando a essência do viver Igreja. Assim, temos vivido em constante mudança na forma de viver Igreja. Temos redirecionado toda força, da pesada estrutura do “fazer” (ministérios) para a leveza do “ser” (Pequenos Grupos). Isto significa investir em relacionamentos tendo no pequeno pequeno a mais forte expressão do ser Igreja. Acreditamos que a igreja de casa em casa, sejam grupos pequenos ou células, é o modelo bíblico de igreja, conforme Atos 2:42-47. REVOLUÇÃO DA SIMPLICIDADE Como a estrutura da igreja pode atuar para contribuir ou dificultar o cumprimento da missão? Toda igreja é um corpo vivo que funciona como organismo e como organização, são duas dimensões: espiritual e estrutural. a dimensão espiritual está relacionada com a igreja enquanto organismo, enquanto corpo de cristo (At 2:42-47) salvação, edificação, comunhão, adoração, são frutos da ação do espírito santo, atributos da igreja corpo. A dimensão estrutural diz respeito à igreja enquanto organização, sua estrutura física, seus recursos, processos, ministérios, programações, (At 6:1-7). Deixamos de estar “amarrados” a estrutura/organização para continuar crescendo como corpo. A Estrutura é serva da igreja, mas é a ação do Espírito Santo de Deus no corpo, no organismo, por meio dos relacionamentos autênticos que determinam o avanço da igreja. A estrutura deve servir de apoio, algo que contribua para levar as pessoas pelo caminho mais curto até Jesus. A igreja em PG, potencializa essa caminhada. Alguns aspectos na mudança estrutural da IBC; IGREJA EM MINISTÉRIOS/DEPARTAMENTOS IGREJA EM PEQUENOS GRUPOS/NAS CASAS 1. A igreja é cultocêntrica (templo) 2. Novos membros chegam via eventos e cultos 3. O ensino se dá na escola bíblica (classe) 4. O núcleo de serviço é o ministério 5. A liderança é centralizada 6. A eficiência é medida pela quantidade de ministérios e de pessoas nas programações. 7. Pouca sinergia entre ações e equipes (Fig. 3) 8. Haviam várias declarações de missão 1. A igreja se reúne de casa em casa e nos cultos 2. Novos membros chegam via pequenos grupos 3. O ensino é realcional e prioriza formar líderes 4. Pequeno Grupo é o núcleo de seviço 5. Liderança é compartilhada e autoridade é delegada à rede de pastoreio. 6. A eficiência é medida pelo número de discípullos dispostos a discipular outros 7. Decisões são coletivas e equipe mais sinérgica 8. Uma única declaração de nissão Ainda não estava claro. Faltava algo que pudesse traduzir nossa identidade de forma simples e objetiva. Quem somos? O que fazemos? Como um novo convertido ou alguém que chega à igreja identificará o caminho que o conduzirá ao crescimento em cristo? Figura 3. REDEFINIÇÃO DA MISSÃO A Busca da simplicidade nos levou à redefinição de nossa declaração de missão. A nossa declaração de missão representa tamém, nossa estrutura e processo ministerial. Amar Mt 22:37 / Relacionar Jo 13:34-35 / Proclamar Mt 28:19-20 Quatro princípios nos ajudaram na simplificação do nosso "processo ministerial", ou seja, a estratégia da igreja para conduzir pessoas da salvação à maturidade espiritual. 1. CLAREZA Além da clareza de propósito (o que), precisamos definir o processo (como). As pessoas precisam conhecer o processo porque elas fazem parte do como executá-lo. O resultado final é a transformação de vida deles. Quem produz salvação e crescimento é deus! nós só apontamos o caminho: Jesus 1. Defina como cada atividade semanal é parte do processo: As atividades precisam ser definidas para saber como serão usadas para conduzir as pessoas através do processo de crescimento espiritual. Nossas atividades dizem o que é importante pra nós. Temos claramente definido o processo para conduzir pessoas da salvação à maturidade espiritual? CLAREZA Habilidade de comunicar o processo a ponto dele ser entendido pelas pessoas. Qual a missão de sua igreja? Sua liderança diria a mesma coisa? Os membros de sua igreja 2. MOVIMENTO É a sequência de passos que faz com que as pessoas se movam na direção de áreas de compromisso maiores. É a passagem do bastão, como uma corrida de revezamento Movimento é o que acontece entre os programas e atividades. É como alguém é passado de um nível de compromisso para outro nível maior. Exemplos: Quando a pessoa vai do culto aos pequenos grupos. Testemunhos nos cultos, pede líder p/ orar e acompanhar novos. Quando o membro sai de observador a participante do movimento. Membro se torna líder Igrejas simples prestam atenção às passagens de bastão. MOVIMENTO Sequência de passos que leva a pessoa a áreas de compromisso maiores. Nós planejamos nossas programações de acordo com nosso processo estratégico. Nossas atividades são sequenciais com base em nosso processo O próximo passo para os novos crentes está claro? 3. ALINHAMENTO O alinhamento garante que a igreja inteira está caminhando na mesma direção e da mesma maneira. Os ministérios não só abraçam o processo simples, mas eles estão engajados nele. Cada ministério/área espelha o processo geral na sua área em particular. Numa igreja onde falta alinhamento, todos estão competindo pelo mesmo espaço, os mesmos recursos, os mesmos voluntários e um espaço na agenda. Alinhamento é unidade. reino dividido não subsiste. unidade é essencial. Exemplo: Números 14:20-30 calebe e josué. ALINHAMENTO Organização de todos os ministérios e equipe em torno do mesmo processo simples. Embora estilos e métodos variem (crianças e jovens), o processo é o mesmo. Nosso processo é fator unificador que mantém nossos líderes focados. Antes de iniciarmos um novo ministério, temos certeza que se encaixa em nosso processo. 4. FOCO Foco é o compromisso de abandonar tudo que esteja fora do processo ministerial simples. Foco, na maioria das vezes significa dizer não. Foco requer dizer “sim” para o melhor e “não” para todo o resto. Sem foco o processo é enterrado no meio de uma grande quantidade de eventos. Igrejas simples abandonam tudo que rouba energia e atenção daquilo que já foi determinado como necessário. Sempre vai haver a tentação de abandonar a simplicidade, de perder o foco e se tornar congestionado. Precisamos manter a mente focada, como a do apóstolo Paulo, que disse: “UMA COISA FAÇO: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo...” Filipenses 3:13-14 2 Reis 18:3-4 “ Ele fez o que o Senhor aprova...4 Removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois até aquela época os israelitas lhe queimavam incenso.Era chamada Neustã”. Ezequias se livrou de algumas coisas. Basicamente, ele retirou a confusão que estava disputando a atenção e a afeição do povo. Manter atividades que estão fora do processo é um mau uso dos recursos. É má mordomia. Menos é mais! FOCO Compromisso de abandonar tudo que esteja fora do processo ministerial simples. Eliminamos atividades que não se encaixam em nosso processo, mesmo que sejam boas. Usamos as atividades semanais já existentes para ênfases e iniciativas especiais em vez de criar novas atividades. Nosso processo é fácil de comunicar e de entender. Livro de Referência: IGREJA SIMPLES, de Thom S. Rainer e Erik Geiger Editora Palavra IMPLANTANDO PEQUENOS GRUPOS, TRANSFORMANDO A VISÃO EM AÇÃO 1- Comece por você! Se você acredita em uma visão de uma Igreja relacional, então comece por você: inicie um pequeno grupo, preferencialmente com sua própria lidrança. 2 - Invista em liderança O grande diferencial da Visão de Igreja em Pequenos Grupos é o investimento e confiança nos líderes de grupos. Eles passam a ser a equipe mais estratégica. Uma liderança bem formada e capacitada fará total diferença para o avanço da nova visão. 3 - Mostre que a mudança tem uma direção Não adianta ficar pregando sobre o conceito durante meses e a congregação não perceber o impacto dessa visão/conceito. 4 - Faça muito barulho! Envolva toda a igreja e se possível a comunidade numa campanha em prol da mudança, pois deve estar claro que todos podem participar desta revolução. Comece esse barulho de dentro para fora (pastores – liderança contratada – funcionários - liderança de PG – congregação). Todos devem saber o que está acontecendo. Use todos os meios de comunicação para informar, lembrar, motivar. OBS: Na IBC, utilizamos como modelo um projeto da comunidade de Saddleback, do Pr. Rick Warren, a exemplo do que fizemos com o programa Celebrando a Restauração. Desenvolvemos o que chamamos de "Campanha Juntos" com o tema: Juntos para que muintos creiam. Todo o material produzido está disponível para igrejas que queiram utilizá-lo como apoio para implantação em suas comunidades. Após o pontapé inicial, é importante estar atento para os passos que levam à consolidação da visão: 5 - Administre as emoções. Mudanças geralmente trazem desconforto e insegurança para pessoas que estão envolvidas com os velhos moldes, para evitar resistências ou mágoas seja totalmente transparente e esclareça sempre a visão. 6 - Prepare-se para uma redefinição de papéis Novas estruturas e métodos podem alterar a hierarquia ou simplesmente as funções, alterando as lideranças informais já estabelecidas. Vale ser criterioso e aplicar o princípio: pessoas certas, no lugar certo, pelos razões certas. 9 - Repense o fluxo. Tornar cada vez mais orgânico o fluxo: inclusão – crescimento – multiplicação. O grande desafio é diminuir a participação institucional e aumentar a participação das pessoas, os próprios executores desse fluxo. SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃODA VISÃO Seguem um sugestão de roteiro para você preparar o seu próprio e se planejar para a implantação de Pequenos Grupos em sua Igreja. 5 meses antes 1. Elaborar ou repensar a declaração de missão da Igreja. Importante envolver toda a liderança. 2. Elabore uma pesquisa de Perfil da Igreja para ser feita com toda a congregação. 3. Se já houver grupos (ou células) em sua Igreja, reúna os líderes para uma avaliação e apresentação da nova visão: ser uma Igreja de Pequenos Grupos. 4. Marque um ou dois dias na semana para que uma equipe estratégica se reúna para orar e planejar as ações. 5. Fixe o dia de apresentação e lançamento da nova visão para toda a Igreja. 4 meses antes 1. Elabore um organograma de funções (para equipe contratada e voluntária) de forma a refletir suporte e manutenção à nova visão. 2. Faça uma descrição de cada função. 3. Prepare uma apresentação da nova visão para toda a igreja 4. Definir com a equipe estratégica quais materiais de apoio aos líderes serão utilizados para conduzir as reuniões dos Pequenos Grupos e estudar juntos esse material. 5. Elabore um folder descritivo que contenha informações de como se envolver e crescer na Igreja. 6. Decidam como será o processo de inclusão e multiplicação, bem como a forma de armazenar os dados dos grupos e pessoas. 3 meses antes 1. Utilize um culto de Domingo para apresentação da nova visão. 2. Distribua para todos o folder descrito. 3. No dia de apresentação da Visão para a igreja lance o desafio para que se levantem pessoas interessadas a serem líderes de Pequeno Grupo. Já convide para um treinamento na mesma semana ou na próxima. 2 meses antes 1. Preparar a material para ser entregue aos líderes no dia do treinamento. 2. Realizar o treinamento com todos os que se disponibilizaram para ser líderes. 3. Definir a agenda de encontros com a liderança. 4. Apresentar os líderes para a congregação. 5. Permitir que as pessoas procurem os líderes ao final para formar grupos. 6. Agende a semana que iniciará as reuniões dos grupos. 1 mês antes 1. Redistribuir pessoas caso os grupos tenham ficado cheios. 2. Equipe estratégica fechar detalhes do programa dos cultos sobre a série. 3. Preparação dos materiais que serão entregues aos membros dos grupos. 4. Definir a forma e os meios de encorajar a participação nos grupos. 5. Divulgação da série de pregações. 6. Combine sobre um estande de informações e inscrições para PG permanente todos os domingos. Na semana de inicio das reuniões 1. Ore pelos líderes, pelos membros, pela condução da reunião. 2. Passe um e-mail ou ligue para todos os líderes para motivar e perguntar se precisam de algo. 3. Peça aos líderes que façam registros em foto e enviem para a secretaria da Igreja. 4. Use essas fotos no culto do domingo seguinte para testemunhar sobre os primeiros encontros e motivar a quem ainda não se envolveu. 5. Peça aos líderes para enviarem um relatório informal sobre suas percepções do primeiro encontro. PEQUENOS GRUPOS, UMA REDE DE RELACIONAMENTOS Representação Gráfica da Rede de Pastoreio na IBC: FUNÇÕES DOS LÍDERES DA REDE DE PASTOREIO 1. PASTOREAR Pastorear é guiar, dirigir, cuidar, nutrir, discipular. Cada pequeno grupo é um Pequeno Rebanho que está sob os cuidados de um líder (ou casal líder). O líder de um pequeno grupo não tem o título de pastor, mas exerce funções pastorais. O exercício pastoral não é para ser vivenciado isoladamente, mas dentro de uma rede de pastoreio – onde ele pastoreia e é pastoreado – recebendo atenção pessoal, encorajamento, suporte em oração, ouvidos atentos e prestação de contas. É papel do orientador cuidar e pastorear os líderes, para que eles e seus grupos sejam saudáveis. Deus espera que seja dado o mesmo tipo de cuidado que Ele daria a suas ovelhas. Isto está claro em Ezequiel 34:1-16, onde Deus repreende os pastores de Israel por não cuidarem apropriadamente do rebanho. O desejo do Senhor para seus pastores é que eles: Alimentem as ovelhas Conduzam-nas ao descanso Procurem as perdidas Tragam de volta as desgarradas Assistam as feridas Fortaleçam as enfermas DELEGAÇÃO DO PASTOREIO Princípios de delegação do pastoreio Do pastor ao líder Desenvolvendo a cultura do pastoreio mútuo Cultura do lider em treinamento (aprendiz) Ao se delegar o pastoreio temos a oportunidade de: Descentralizar o pastoreio, permitindo um nova cultura de discipulado Viver o cristianismo de modo relacional Fortalecer a cultura do acolhimento Investir em liderança Ao se delegar o pastoreio temos o perigo de: Haver grupos desalinhados Falhas na comunicação Pastoreio: conquista ou imposição? Fundamental para todo líder: VIDA NA VIDA A conquista pela vida – exemplo no procedimento, palavra, fé, amor, pureza ( I Tm 4.12) A conquista pelo tempo – ganhar o coração, confiança e respeito é um processo A conquista pela prioridade – surpreender seu liderado pela importância que é dado a vida dele. Para estabelecer uma relação de pastoreio é necessárioinvestir tempo na construção de relacionamentos e no encorajamento. Mas não se frustre ao descobrir que nem todos os líderes desejam receber a sua ajuda ou acham que precisam de um orientador. Nem todos os grupos necessitam do mesmo tipo e quantidade de cuidado. Abrangência do pastoreio A Responsabilidade continua sendo de Moisés – Ex18:19, 20 Mas é compartilhada – Ex18:21 Ele fica com as mais difíceis – Ex18:22 O orientador tem como alvo de pastoreio todos os membros que estão debaixo da sua Rede. A prioridade é o acompanhamento dos líderes e aprendizes, mas mesmo os membros do grupo fazem parte do alvo de pastoreio do Orientador. Para que esse pastoreio seja efetivo a missão é delegada aos líderes e aprendizes, mas deve ser supervisionada pelo Orientador. Os casos mais complicados e/ou persistentes devem ser recebidos e tratados pelo Orientador que tem autoridade delegada. Profundidade da ação de pastorear Vivemos numa sociedade superficial e complicada. O apóstolo Paulo advertiu o Pastor Timóteo. II Tm. 3:1-4 – “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus”. A oração nos capacita, aproxima e promove pastoreio. Temos um modelo. João 10:1-15 O pastor entra pela porta – V. 1-3. O Pastor conversa – V. 3 - “Ouve-se a sua voz”. Não grita, fala, tem conteúdo. O Pastor guia – V. 4 – Liderança, vai adiante, lidera pelo exemplo. O pastor deixa referencial – V. 5 – Não seguem o estranho. O pastor tem compromisso – V.11 – Envolve tempo, esforço, sacrifício. O pastor tem uma relação profunda – V. 14 – Conhece e se dá a conhecer. Não é um super homem. “Quando fraco é que somos fortes”. II Cor. 12: 10. Pastoreio além da reunião Cuidar e construir relacionamentos é papel fundamental/central do orientador e para isto é preciso ir além das reuniões. Manter contato regular com os líderes ajuda-os a se sentirem pastoreados, prestar contas de forma amigável, e perceber de forma clara que estão sendo cuidados. (Telefone, e-mail, visitas) O contato fora dos momentos “formais” ajuda o orientador a conhecer cada vez mais as pessoas a quem ele lidera: Aumentando as chances de ajudá-las no seu crescimento; Orando de forma mais específica por elas, suas famílias e seus grupos; Indo de encontro às suas necessidades como líderes. O ideal é contatar as pessoas semanalmente, nem sempre isto é possível, porém em alguns momentos é imprescindível: São líderes novos; Estiveram ausentes em alguma reunião/programa (mostrar que sua ausência foi sentida); Estão passando por momentos de provação; Houver conflitos. Capacitação da Liderança Capacitar é equipar, treinar, confiar, investir. O foco está em quem aprende e não em quem ensina. Devemos voltar nossa atenção para a necessidade do que e como o discipulo aprende. Nosso objetivo é tornar o discípulo capaz de buscar respostas para suas perguntas; confiar na ação do Espírito enquanto estuda a Palavra de Deus; se sentir capaz de passar adiante o que aprendeu. O hábito da capacitação precisa ser desenvolvido para além de um encontro e um currículo. Precisa ser um hábito pessoal. Princípios: Rota Clara Ensino Relacional Formatos e recursos variados Encontros das Redes (quinzenal) | Ex: Livro 8 hábitos Sábados da Liderança (mensal) | Ex: inspiração, envisionamento e alinhamento Treinamento para Líderes (contínuo) | Módulo: Condução do Grupo, Condução do Ensino, Liderança Relacional. Retiro de Líderes (anual) | Ex: inspiração, encorajamento. GERENCIAMENTO DOS PEQUENOS GRUPOS Gerenciar é ser capaz de medir a vitalidade do pequeno grupo, da inclusão a multiplicação, ajustando o foco principal; fazer discípulos. Como meio para apoiar o bom pastoreio precisamos de ferramentas que nos ajude identificar os sinais de vitalidade do pequeno grupo, ou seja, o quanto o líder e os integrantes do grupo estão sendo eficientes em cumprir a missão de amar a Deus, amar uns aos outros e proclamar Jesus. Segue modelo: PERGUNTAS DE AUTO-AVALIAÇÃO: Como anda a saúde do meu grupo pequeno? Marque como você está em relação a cada uma das seguintes afirmações: RESPONDA 1 Priorizo participar das reuniões com meu orientador para viver pequeno grupo e conversar sobre minha liderança? 2 Nosso grupo tem facilidade em dividir as tarefas do grupo entre os membros. 3 Costumamos receber descrentes no nosso PG? 4 Nosso grupo pequeno já multiplicou uma vez e já tem novos aprendizes de líderes. 5 Quando há uma campanha, nosso grupo costuma se mobilizar financeiramente para contribuir. 6 Ajudar, se importar, buscar uns aos outros é característica forte no nosso PG. 7 Eventualmente, visitamos as comunidades carentes. 8 Em nosso PG, escolhemos alguém do grupo para discipular os novos convertidos mais de perto, enquanto ele se firma no grupo. 9 Adotamos os guias de estudo para PG, quando a liderança direciona um assunto . 10 Os membros do nosso grupo entendem o valor do serviço e o praticam num ministério da igreja ou em outras iniciativas. 11 Os membros do nosso grupo demonstram alegria, no Senhor, independente das circunstâncias da vida. 12 Já discutimos ações evangelísticas para fazermos como grupo pequeno. 13 Discutimos abertamente sobre dízimo e finanças pessoais no nosso PG. 14 Quando recebemos um visitante no grupo, todos já sabemos como agir. 15 Podemos perceber o amadurecimento espiritual de cada membro do grupo, a medida em que o grupo caminha. 16 Os membros do nosso PG costumam se relacionar além das reuniões do grupo 17 Nosso grupo está incomodado por não receber descrentes no há muito tempo. 18 Costumamos servir juntos nas ações de serviço da igreja. 19 Eu acesso a área exclusiva no site da Igreja, faço bom uso dos recursos disponibilizados. Esta é só uma maneira para você refletir um pouco sobre sua liderança e seu grupo pequeno! Se você respondeu entre 15 a 19 carinhas - Seu grupo está no caminho certo. Busque crescer ainda mais nestas áreas e ajude outros líderes que estão chegando a crescer e se desenvolver. Se você respondeu entre 10 e 15 carinhas - Você precisa buscar avaliar alguns pontos. Procure andar mais perto do seu orientador e fique atento nas áreas em que seu grupo precisa se desenvolver. Se você respondeu menos de 9 carinhas - Você precisa considerar fazer alguns ajustes na sua liderança ou mudar a estratégia com o grupo. Não tenha receios de procurar ajuda e busque apoio no seu orientador. Obs.: Esta é uma ferramenta ilustrativa, pra ser usada como parte de uma avaliação que você deve fazer continuamente diante de Deus, e com a ajuda da liderança da rede a qual você pertence. O alvo é servir com excelência, pra glória de Deus. BIBLIOGRAFIA Livro de Referência: IGREJA SIMPLES, de Thom S. Rainer e Erik Geiger, Editora Palavra “8 Hábitos do Líder Eficaz de Grupos Pequenos”, Dave Early Diário da célula - Igreja Batista Central de Belo Horizonte HYBELS, Bill; MITTELBERG, Mark; STROBEL, Lee; BISPO, Armando. Cristão Contagiante – Guia do Líder. São Paulo: Vida, 2000