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Adaptações e Lesões Celulares

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• Etiologia: estudo das causas;
• Patogênese: estudo dos mecanismos;
• Anatomia patológica: estudo das alterações morfológicas nos tecidos;
• Fisiopatologia: estudo das alterações funcionais nos órgãos afetados.
O carcinoma é o tipo de câncer mais comum, que se desenvolve em células
epiteliais que recobrem nossa pele e a maioria dos órgãos.
As lesões celulares podem ser reversíveis e irreversíveis. Uma lesão é
considerada reversível quando ainda há chances de a célula doente voltar ao
seu estado de equilíbrio.
A lesão celular é irreversível quando a célula não consegue mais reverter o
dano ao qual foi exposta e acaba havendo morte celular, que pode ser
ocasionada por injúria e extravasamento do conteúdo celular para o meio
externo, conhecida como necrose, ou a lesão irreversível pode ocorrer por
meio da morte celular programada, conhecida como apoptose.
Para se manter saudável, o organismo humano precisa estar em equilíbrio, ou
seja, precisa manter a sua homeostasia, caracterizada, principalmente, pelo
pH do sangue por volta de 7,4
Lembrando-se de que a hipertrofia se refere a um tipo de adaptação celular
ocasionado pelo aumento do tamanho da célula.
Além da hipertrofia, as alterações a seguir também constituem adaptações
celulares:
• Atrofia: quando a célula perde a capacidade de amadurecer e desempenhar
suas funções, ou seja, ocorre diminuição do tamanho e da atividade
metabólica das células, como, por exemplo, as células do epitélio do trato
genital feminino, quando a mulher é menopausada. Nesse caso, os ovários
não secretam mais os hormônios estrógeno e progesterona e não há mais a
maturação do epitélio;
• Hiperplasia: adaptação celular caracterizada pelo aumento do número de
células;
• Metaplasia: adaptação celular caracterizada pela substituição de uma célula
madura para uma imatura, devido à necessidade de reparo tecidual, ocorrendo
uma mudança do fenótipo das células;
• Autofagia: resposta celular adaptativa devido à privação de nutrientes, que
pode evoluir para morte celular.
São causas de uma lesão celular:
• Privação de oxigênio (hipóxia ou anóxia): Asfixia, altitudes extremas;
• Isquemia: Obstrução arterial;
• Agentes físicos: Trauma mecânico, queimaduras, radiação solar, choque
elétrico, radiação ionizante;
• Agentes químicos: Álcool, medicamentos, poluentes ambientais, venenos,
drogas ilícitas;
• Agentes infecciosos: Vírus, bactérias, fungos, protozoários;
• Reações imunológicas: Doenças autoimunes, reação anafilática;
• Defeitos genéticos: Anemia falciforme;
• Alterações nutricionais: Obesidade, desnutrição.
A lesão celular irreversível culmina com a morte celular, sendo 2 os tipos de
morte de uma célula: a necrose e a apoptose
o diapedese indica a passagem das células sanguíneas, no caso leucócitos,
de dentro do vaso sanguíneo para os tecidos
Caso a inflamação não existisse, microrganismos estariam livres para
penetrar em feridas e tecidos e não ocorreria cicatrização. Mas, quando a
inflamação compromete demais a função inicial do órgão acometido, pode
levar a um problema maior do que a agressão inicial, como, por exemplo, a
cirrose hepática
As alterações celulares reversíveis, que ocorrem quando a célula perde sua
capacidade de estar em equilíbrio ou de entrar em homeostasia, podem levar à
deposição de substâncias dentro do citoplasma ou a um processo de
regeneração ou cicatrização tecidual.
A degeneração celular não é a agressão responsável pela lesão celular, mas
sim a reação celular ou tecidual à agressão. A resposta celular à agressão
consiste sempre em modificações funcionais ou morfofuncionais da célula.
As degenerações são, portanto, indicações de lesão celular inespecífica, não
sendo, a princípio, ligada a uma etiologia específica e considerada uma
resposta celular a agressões variadas.
O termo Degeneração é inespecífico e impreciso e inclui, em geral:
• Alterações do metabolismo: dos carboidratos, das proteínas, dos lipídios e
dos pigmentos;
• Atrofia;
• Necrose;
• Calcificações.
A degeneração gordurosa, também chamada de esteatose, é caracterizada por
um acúmulo anormal de lipídios (triglicérides) no citoplasma.
Degeneração Hialina é caracterizada pelo acúmulo de proteínas no citoplasma. A
inclusão protéica apresenta aspecto vítreo, amorfo, hialino (róseo) e brilhante e a
degeneração hialina pode ser extracelular ou intracelular.
As células se comunicam para saber o momento certo para apoptose e para a
proliferação. Para isso, fazem uso de mecanismos de sinalização (comunicação)
celular, que podem ser: autócrino, parácrino e endócrino.
A sinalização é autócrina quando a célula produz substâncias que agirão sobre ela
mesma
A sinalização celular é parácrina quando os sinais químicos produzidos pela célula
atuam nas proximidades de onde foram produzidos. Por exemplo: mediadores
químicos de ação local: mastócitos – histamina.

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