Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONFORTO AMBIENTAL I Prof.: Aline Sauer Serra, 2021 FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO PROFESSORA DISCIPLINA: O que vocês entendem por CONFORTO AMBIENTAL? APRESENTAÇÃO FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO O que é SUSTENTABILIDADE? Qual a relação entre a nossa disciplina e o tema SUSTENTABILIDADE? FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO GREEN BUILDING ? FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO GREEN BUILDING ? O Brasil é o 5º país do mundo com mais “prédios verdes”! Atrás apenas dos EUA, China, Canadá e Índia quanto a edifícios certificados LEED. Fonte: GBC Brasil (2018) Segundo o diretor GBC Brasil, os projetos que recebem o selo apresentam redução de 40% no consumo de água e até 30% de energia. Segundo ele, o aumento de custo na construção desses empreendimentos mais sustentáveis não ultrapassa 6%. FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO GREEN BUILDING ? O Brasil é o 5º país do mundo com mais “prédios verdes”! Atrás apenas dos EUA, China, Canadá e Índia quanto a edifícios certificados LEED. Fonte: GBC Brasil (2018) Segundo o diretor GBC Brasil, os projetos que recebem o selo apresentam redução de 40% no consumo de água e até 30% de energia. Segundo ele, o aumento de custo na construção desses empreendimentos mais sustentáveis não ultrapassa 6%. FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO Edifícios verdes FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO 07/06/2013 13:34 FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO 07/06/2013 13:34 FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO 07/06/2013 13:34 FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO “O QUE VOCÊ, ARQUITETO E URBANISTA, FAZ? ... temos uma formação fundamentalmente generalista e abrangente que envolve técnica, estética e, principalmente, humanismo. Nossas atividades e atribuições [...] , abrangem um vasto campo de possibilidades de atuação voltadas para a criação ou modificação de espaços públicos ou privados do habitat humano com o objetivo precípuo de aperfeiçoar a relação do homem com o seu espaço e, dessa forma, PROPORCIONAR-LHE CONFORTO e bem estar.” José Carlos Neves Loureiro (SINDARQ-ES, 2014) FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO Conforto do usuário Eficiência energética Redução do CO² e outros poluentes Redução do custo operacional ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA Conteúdo de Conforto Ambiental FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO O que é SUSTENTABILIDADE? Qual a relação entre a nossa disciplina e o tema SUSTENTABILIDADE? ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA: Adequação da construção ao clima, visando o conforto térmico, visual e acústico do usuário. Trata o envelope da construção como uma membrana reguladora (permeável e controladora). O arquiteto deve utilizar recursos de projeto e materiais adequados, levando sempre em conta as variáveis climáticas. Portanto, é necessário que o arquiteto conheça o clima do local e o comportamento dos materiais do ponto de vista térmico lumínico e acústico, para projetar e construir uma edificação com a “membrana” eficiente (CORBELLA e CORNER, 2011). FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA: Para Lamberts (2014) são basicamente três ideias a serem perseguidas no processo de concepção arquitetônica de uma edificação bioclimática: • Usar sistemas naturais de condicionamento e iluminação sempre que possível; • Usar sistemas artificiais eficientes; e • Buscar integrar os dois sistemas (natural e artificial). FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA: FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA: FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA: FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO Exemplos pelo mundo ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA: FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO EXEMPLOS Universidade Tecnológica Nanyang - Cingapura Edifício Sede da Petrobrás (RJ) EXEMPLOS Swiss Re HQ – Norman Foster Londres Edifício Bosco Verticalle – Milão EXEMPLOS EXEMPLOS Centro Max Feffer (SP) EXEMPLOS Sede da Petrobrás – Vitória / ES CONFORTO AMBIENTAL I PLANO DE ENSINO FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO Prof.: Aline Sauer Serra, 2021 EMENTA Noções de conforto ambiental, arquitetura bioclimática, sustentabilidade e eficiência energética. Bioclimatologia. Exigências humanas de conforto térmico. Desempenho Térmico de Edificações: transmissão de calor, sistemas de sombreamentos fixos e móveis, diagramas solares, desempenho térmico dos materiais e isolamento, ventilação natural. Estudo da geometria da insolação. Dimensionamento dos dispositivos de proteção da radiação solar direta. Estudos e medições em Laboratório de Conforto Ambiental. CONFORTO AMBIENTAL I OBJETIVOS GERAIS • Compreender a influência dos fatores climáticos na produção de uma arquitetura bioclimática e sustentável, bem como no desempenho energético da edificação. • Conhecer as noções básicas de ventilação natural, radiação solar, transmissão de calor, características térmicas de materiais e equipamentos, de forma a incorporá-las ao processo de concepção arquitetônica na escala da edificação e urbana. CONFORTO AMBIENTAL I Bibliografia Básica LAMBERTS, R. DUTRA, L. PEREIRA, F.O.R. Eficiência Energética na Arquitetura. 3 ed. [Livro eletrônico] São Paulo. Eletrobrás/PROCEL, 2014. Disponível online em: http:// www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arquitetura.pdf. CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos: Conforto ambiental. 2 ed. Rio de Janeiro: Revan, 2016. BROWN, G.Z.; DEKAY, Mark. Sol, Vento e Luz: estratégias para o projeto de arquitetura [livro eletrônico]. Tradução: Alexandre Ferreira da Silva Salvaterra. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. MÄHLMANN, Fabiana Galves; SCOPEL, Vanessa Guerini; MARIANO, Gabriela Ferreira; CASTAGNA, Ana Cristina; MOURA, Patricia Moreira. Conforto Ambiental [livro eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH, 2018. Bibliografia Complementar FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. 8 ed. São Paulo: Studio Nobel, 2007. KRUGER, Abe; SEVILLE, Carl. Construção verde: princípios e práticas na construção residencial. 1 ed. São Paulo: Cengage, 2016. CORBELLA, Oscar; CORNER, Viviane. Manual de arquitetura bioclimática tropical para redução de consumo energético. Rio de Janeiro: Revan, 2017. KEELER, Marian; VAIDYA, Prasad. Fundamentos de Projeto de Edificações Sustentáveis [livro eletrônico]. Tradução: Alexandre Salvaterra. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2018. ROAF, Sue; FUENTES, Manuel; THOMAS-REES, Stephanie. Ecohouse: a casa ambientalmente sustentável [livro eletrônico]. Tradução: Alexandre Salvaterra. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2014 CONFORTO AMBIENTAL I Bibliografia Básica LAMBERTS, R. DUTRA, L. PEREIRA, F.O.R. Eficiência Energética na Arquitetura. 3 ed. [Livro eletrônico] São Paulo. Eletrobrás/PROCEL, 2014. Disponível online em: http:// www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arquitetura.pdf. CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos: Conforto ambiental. 2 ed. Rio de Janeiro: Revan, 2016. BROWN, G.Z.; DEKAY, Mark. Sol, Vento e Luz: estratégias para o projeto de arquitetura [livro eletrônico]. Tradução: Alexandre Ferreira da Silva Salvaterra. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. MÄHLMANN, Fabiana Galves; SCOPEL, Vanessa Guerini; MARIANO, Gabriela Ferreira; CASTAGNA, Ana Cristina; MOURA, Patricia Moreira. Conforto Ambiental [livro eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH, 2018. Bibliografia Complementar FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. 8 ed. São Paulo: Studio Nobel, 2007.KRUGER, Abe; SEVILLE, Carl. Construção verde: princípios e práticas na construção residencial. 1 ed. São Paulo: Cengage, 2016. CORBELLA, Oscar; CORNER, Viviane. Manual de arquitetura bioclimática tropical para redução de consumo energético. Rio de Janeiro: Revan, 2017. KEELER, Marian; VAIDYA, Prasad. Fundamentos de Projeto de Edificações Sustentáveis [livro eletrônico]. Tradução: Alexandre Salvaterra. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2018. ROAF, Sue; FUENTES, Manuel; THOMAS-REES, Stephanie. Ecohouse: a casa ambientalmente sustentável [livro eletrônico]. Tradução: Alexandre Salvaterra. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2014 CONFORTO AMBIENTAL I LIVROS ELETRÔNICOS http://www.labeee.ufsc.br/publicacoes/livros NÃO ESQUECER! UNIDADE 1 CONTEÚDO PROGRAMATICO: Unidade I: Conforto Ambiental, Sustentabilidade e Eficiência energética das edificações; Fatores climáticos que influenciam no conforto (bioclimatologia): radiação solar; Latitude. Longitude e altitude; Ventos; Massas de água e terra; Temperatura; Umidade do ar; Topografia; Vegetação; Correntes de ar sazonais. UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 CONFORTO AMBIENTAL I UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 CONTEÚDO PROGRAMATICO: Unidade II: Conceitos básicos de Conforto térmico Trocas higrotérmicas entre o homem e o seu entorno (Variáveis: Ambientais, Físicas, Vestimenta); Trocas térmicas entre o edifício e o meio (Orientação das edificações e influência da insolação relacionada aos efeitos térmicos; Ganhos e perdas de calor pela envoltória e ganhos internos; Propriedades termo-condutivas dos materiais); Diagramas de conforto térmico. CONFORTO AMBIENTAL I UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 CONTEÚDO PROGRAMATICO: Unidade III: Radiação Solar Geometria da insolação (Cartas solares; Movimento Aparente do Sol; Horários de Insolação; Determinação Gráfica dos dispositivos de proteção solar: Ângulo de sombra; Construção de máscaras produzidas por obstáculos externos às aberturas; Dimensionamento de dispositivos de proteção solar). CONFORTO AMBIENTAL I UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 CONFORTO AMBIENTAL I CONTEÚDO PROGRAMATICO: Unidade IV: Ventilação natural Ventilação natural e o consumo de energia elétrica; Vegetação e Ventilação; Ventilação na escala do urbano: Ventilação natural “ação dos ventos”; A orientação dos edifícios e a ventilação natural; Ventilação na escala do edifício: Ventilação natural por pressão; Ventilação por diferença de temperatura; As janelas. CONFORTO AMBIENTAL I CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O aluno que não obtiver 75% de presença nas aulas estará reprovado por falta. CONFORTO AMBIENTAL I OBSERVAÇÕES • Chamada; • Participação e o desempenho em sala de aula; • Disciplina dos alunos; • Roteiro do conteúdo (slides); • Uso da biblioteca; • Plágio (trabalhos e prova); • Prazo de entrega dos trabalhos; • É proibido gravar, filmar ou fotografar as aulas. INTRODUÇÃO: Conforto Ambiental, Sustentabilidade e Eficiência energética das edificações FACULDADE DO CENTRO LESTE ARQUITETURA E URBANISMO Prof.: Aline Sauer Serra, 2021 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO ONDE HABITAM... INTRODUÇÃO É capacidade de um abrigo de fornecer 3 condições: SEGURANÇA AMPARO ÀS INCLEMÊNCIAS DO MEIO AMBIENTE FACILITAR A VIDA SÓCIO-ECONÔMICA Pode ser definida através de 3 elementos: SER HUMANO MEIO AMBIENTE CONSTRUÇÃO HABITABILIDADE INTRODUÇÃO O SER HUMANO DESCONFORTO: INTERVENÇÕES!!! INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Os conceitos aplicados às construções sustentáveis tiveram início em 1987, com o relatório feito na Noruega e intitulado: “Nosso futuro comum”. Este documento abriu espaço para uma nova área da Arquitetura, que discute uma interação do homem com o entorno, utilizando os recursos naturais disponíveis, preservando o planeta para as gerações futuras, baseado nas soluções socialmente justas, economicamente viáveis, ecologicamente corretas e culturalmente aceitas (MOTTA, 2012). INTRODUÇÃO CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL Algumas diretrizes essenciais para uma CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL: • Eficiência energética; • Uso de técnicas passivas para o condicionamento térmico dos ambientes; • Conforto e qualidade interna dos ambientes; • Uso adequado e reaproveitamento da água; • Qualidade do ar; • Utilização dos recursos naturais presentes no entorno; • Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas; • Gestão dos resíduos sólidos. Reciclar, reutilizar e reduzir; • Permeabilidade do solo; • Acessibilidade; • Integração dos transportes de massa e ou alternativos ao contexto do projeto. INTRODUÇÃO Algumas diretrizes essenciais para uma CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL: • Eficiência energética; • Uso de técnicas passivas para o condicionamento térmico dos ambientes; • Conforto e qualidade interna dos ambientes; • Uso adequado e reaproveitamento da água; • Qualidade do ar; • Utilização dos recursos naturais presentes no entorno; • Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas; • Gestão dos resíduos sólidos. Reciclar, reutilizar e reduzir; • Permeabilidade do solo; • Acessibilidade; • Integração dos transportes de massa e ou alternativos ao contexto do projeto. INTRODUÇÃO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: “A EFICIENCIA ENERGÉTICA NA ARQUITETURA pode ser entendida como um atributo inerente à edificação representante de seu potencial em possibilitar conforto térmico, visual e acústico aos usuários com baixo consumo de energia” (LAMBERTS, 2014, p. 5). INTRODUÇÃO “Portanto, um edifício é mais eficiente energeticamente que outro quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia” (LAMBERTS, 2014, p. 5). • A crise do petróleo nos anos 70; • O Protocolo de Quioto, 1997; • Racionamento de energia de 2001, no Brasil. Lei nº 10 295 – Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia: “Níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou comercializados no país, bem como as edificações construídas”. Repensar a questão energética e de conservação dos recursos naturais. INTRODUÇÃO Começou a se pensar em eficiência energética ... A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA está ligada à otimização do uso de recursos, ou seja, tornar eficiente o consumo, em especial de energia elétrica, de derivados de petróleo, gás natural e água. Além disso deve-se priorizar a utilização de fontes renováveis de energia como os ventos (eólica), a energia solar, da biomassa, entre outras. O desafio da EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS EDIFICAÇÕES é otimizar (reduzir) o gasto com energia elétrica sem comprometer o funcionamento da edificação e o conforto dos usuários. INTRODUÇÃO Decisões que visam aumentar a eficiência energética das edificações: • Incentivar a elaboração de projetos que aproveitem ao máximo a capacidade de iluminação e ventilação natural das construções, levando a um consumo menor de energia elétrica. • Priorizar o uso de materiais e técnicas que isolem termicamente a edificação, como: Materiais de baixa transmitância térmica; Utilização de cores com baixa absortância solar; EXEMPLOS: Paredes ou vidros duplos; Telhados verdes ou na cor branca; Vegetação arbustivas ao entorno da edificação; Entre outros. INTRODUÇÃO • A escolha correta do sistema de ar condicionado, levando em consideração classificação Procel de eficiência energética dos equipamentos. • Em aberturas, principalmente onde a incidência de sol é maior, brises, cortinas e persianas devem ser utilizadas a fim de diminuir a incidência de raios solares no interior da edificação. • A troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes ou LED é outra ação que reduz o consumo de energia e a carga térmica do ambiente, já que lâmpadas incandescentes disseminam mais calor do que as fluorescentes. •A utilização de sistemas automatizados como sistemas de controle de iluminação e ar condicionado setorizados.INTRODUÇÃO Consumo de energia elétrica em edificações no Brasil em 2011 (LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2014, p. 16) INTRODUÇÃO Consumo de energia elétrica em edificações no Brasil Consumo de energia elétrica em edificações residenciais ((LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2014, p. 17) INTRODUÇÃO Consumo de energia elétrica em edificações no Brasil Consumo de energia elétrica em edificações comerciais (esquerda) e públicas (direita) (LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2014, p. 19) INTRODUÇÃO Consumo de energia elétrica em edificações no Brasil A ineficiência dos sistemas naturais de iluminação e ventilação no interior das edificações vem sendo compensado por sistemas artificiais, que geram um consumo maior de energia elétrica. Busca-se então, não extinguir os sistemas artificiais , mas a integração entre os sistemas naturais e artificiais. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES INTRODUÇÃO PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES Centro de Cultura Max Feffer (SP) Hearst Corporation (EUA) Base NASA (EUA) INTRODUÇÃO PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES Américas Shopping (RJ) Escola Ilha da Juventude (SP) INTRODUÇÃO PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES É um subprograma do PROCEL (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) do Governo Federal e busca promover a eficiência energética nas edificações brasileiras. É baseado na norma ASHRAE (EUA). Etiqueta Empreendimentos novos ou reabilitação – Edifícios comerciais de serviços e públicos ou edifícios residenciais. Existe bonificações para: uso eficiente da água ou emprego de fontes alternativas de energia. INTRODUÇÃO PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES A avaliação pode ser feita em duas etapas: projeto e edifício construído. É realizada por um laboratório de inspeção creditado pelo INMETRO. INTRODUÇÃO PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES Salvador Norte Shopping Sede Caixa (PA) Terminal Rodoviário de Brasília INTRODUÇÃO PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES É uma classificação socioambiental dos projetos habitacionais financiados pela CAIXA, com a missão de reconhecer projetos de empreendimentos que adotem soluções eficientes na construção, uso, ocupação e manutenção dos edifícios, incentivando o uso racional de recursos naturais e a melhoria da qualidade da habitação e de seu entorno. 6 categorias: qualidade urbana, projeto e conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, gestão da água e práticas sociais INTRODUÇÃO PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES Residencial Parque Jequitibá - Vitória / ES Residencial Bonelli - Joinville / SC Residencial Brahma - Garanhuns / PE INTRODUÇÃO PROGRAMAS E CERTIFICAÇÕES Percentual de economia com a adoção das certificações nas edificações: INTRODUÇÃO APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DE CONFORTO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Edifício Bosco Verticalle – Milão Milão (Itália) é uma das cidades mais poluídas da Europa. Além de uma edificação, também é um projeto de reflorestamento metropolitano que contribui para a regeneração do ambiente e biodiversidade urbana. INTRODUÇÃO Edifício Bosco Verticalle – Milão A irrigação das plantas é realizada com a água captada da chuva e reutilização das águas da pia e chuveiro. INTRODUÇÃO Edifício Bosco Verticalle – Milão São 900 árvores, com diferentes alturas - 3, 6 ou 9 m, além de uma grande variedade de arbustos e plantas florais. Proporcionando sombra no verão, e a entrada da luz do sol no inverno, ao soltar suas folhas. Edifício Bosco Verticalle – Milão INTRODUÇÃO Este sistema de floresta densa proporciona a criação de um microclima no interior do edifício, além de filtrar as partículas de pó do ambiente urbano. Utiliza sistemas de energia eólica e fotovoltaica. INTRODUÇÃO Edifício Bosco Verticalle – Milão Com 40.000 m² de área construída, equivale, em quantidade de árvores, a uma área de 10.000 m² de floresta. Ou, em termos de densificação urbana, a uma área de habitações unifamiliares de quase 50.000 m². http://blogautoplanet.blogspot.com.br/2013/04/bosco-verticale-milao-primeira-floresta.html http://blogautoplanet.blogspot.com.br/2013/04/bosco-verticale-milao-primeira-floresta.html INTRODUÇÃO Sede da Petrobrás – Vitória / ES Proposta com intenção de obter certificação LEED. Destaque: proteções térmicas das fachadas e coberturas, a criação de zonas sombreadas e sistemas de energia renovável. INTRODUÇÃO Sede da Petrobrás – Vitória / ES As árvores mantidas, mais antigas, criam uma espécie de cinturão verde em torno dos edifícios, colaborando com o sombreamento. Adoção de conceitos construtivos que resultem em eficiência energética, respeito ao meio ambiente e sistemas que evitem o desperdício de materiais. INTRODUÇÃO Sede da Petrobrás – Vitória / ES Elementos como átrios de pé-direito elevado, protegidos por cobertura de vidro com controle solar e jardim na cobertura, proteções de controle solar nas fachadas garantem o conforto térmico e luminico, através da ventilação e iluminação natural. INTRODUÇÃO Sede da Petrobrás – Vitória / ES Praças com generosas áreas verdes e espelhos d’água colaboram na manutenção do microclima. INTRODUÇÃO Sede da Petrobrás – Vitória / ES Utilização de coletores de energia solar para aquecimento de água Parte da água pluvial recebida pelas coberturas é armazenada e utilizada para irrigação das áreas verdes e reposição nas torres de arrefecimento (ar condicionado). INTRODUÇÃO Sede da Petrobrás – Vitória / ES A partir do estudo da insolação foi feita a distribuição do programa de necessidades: • Ambientes de longa permanência ficam próximo das faces menos ensolaradas com maiores vãos. • Banheiros, copas, depósitos e circulações verticais perto das fachadas leste e oeste. INTRODUÇÃO Sede da Petrobrás – Vitória / ES Soluções de proteção térmica para fachadas e coberturas, como brises, telas de proteção e vegetação reforçam o sombreamento reduzindo a climatização artificial no interior do edifício, otimizando o consumo energético. INTRODUÇÃO Sede da Petrobrás – Vitória / ES Melhoram também a distribuição da iluminação natural, em função de aberturas com dimensões adequadas e em locais convenientes, resultando no uso racional de lâmpadas. INTRODUÇÃO Soluções arquitetônicas eficientes geram edificações eficientes!!!
Compartilhar