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FSM_2020 2__TCC I_EMANOEL FERREIRA (2)

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0 
 
 
 
FACULDADE SANTA MARIA 
CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
EMANOEL FERREIRA BRAZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO DE RESTAURO E INTERVENÇÃO DO CLUBE 
JATOBÁ DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DE PIRANHAS-PB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAJAZEIRAS – PB 
2020 
 
1 
 
EMANOEL FERREIRA BRAZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO DE RESTAURO E INTERVENÇÃO DO CLUBE 
JATOBÁ DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DE PIRANHAS-PB 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de 
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da 
Faculdade Santa Maria (FSM), como requisito para 
aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão 
de Curso I. 
 
Orientador: Prof. Me. Rafael de Carvalho Costa 
Abrantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAJAZEIRAS – PB 
2020 
2 
 
EMANOEL FERREIRA BRAZ 
 
 
 
 
ANTEPROJETO ARQUITETÔNICO DE RESTAURO E INTERVENÇÃO DO CLUBE 
JATOBÁ DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DE PIRANHAS-PB 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Bacharelado em Arquitetura e 
Urbanismo da Faculdade Santa Maria (FSM), como requisito para aprovação na 
disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I. 
 
 
 
Aprovado em ____/_____/_______ 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
_________________________________ 
 
Prof. Me. Rafael de Carvalho Costa Abrantes 
Faculdade Santa Maria - FSM 
Orientador 
 
 
 
_________________________________ 
 
Prof. Me. Filipe Valentim Afonso 
Faculdade Santa Maria - FSM 
Avaliador interno 
 
 
_________________________________ 
 
Prof. Ma. Mirela Davi de Melo 
Faculdade Santa Maria - FSM 
Avaliador interno 
 
 
3 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
BA Bahia 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas 
MAR Museu de Artes do Rio 
NBR Norma Brasileira 
PB Paraíba 
RJ Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 01. Localização e entorno do Club Jatobá..............................................09 
Figura 02. Construção antiga.............................................................................12 
Figura 03. Prédio antigo......................................................................................12 
Figura 04. Fluxograma metodológico..................................................................19 
Figura 05. Interior do Hotel Rural........................................................................20 
Figura 06. Localização e entorno do Castelo de Baena......................................20 
Figura 07. Vista do castelo de Baena..................................................................21 
Figura 08. Escultura Islâmica.............................................................................. 22 
Figura 09. Planta Baixa do Castelo de Baena.....................................................23 
Figura 10. Espaço Cultural do Castelo de Baena................................................23 
Figura 11. Vista do castelo de Baena..................................................................24 
Figura 12. Vista do castelo de Baena..................................................................24 
Figura 13. Vista do castelo de Baena..................................................................25 
Figura 14.Vista do museu de Arte do Rio............................................................26 
Figura15. Localização e entorno do Museu do Rio..............................................27 
Figura 16. Interior do MAR...................................................................................27 
Figura 17. Interior do MAR...................................................................................28 
Figura 18. Organização da edificação..................................................................28 
Figura 19. Marcação dos ambientes....................................................................29 
Figura 20. Acesso dos visitantes..........................................................................29 
Figura 21. Cobertura do Museu............................................................................30 
Figura 22. Marcação da edificação com marcação de pilares e coberta..............31 
Figura 23. Museu Rodin........................................................................................31 
Figura 24. Localização do Museu Rodin...............................................................32 
Figura 25. Adaptações do Museu Rodin...............................................................33 
Figura 26. Implantação da reforma........................................................................33 
Figura 27.Diferenciação das edificações do Museu Rodin....................................35 
Figura 28. Prédio novo com a passarela de ligação.............................................36 
 
 
5 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6 
 
2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 8 
 
 2.1 Objetivo geral ........................................................................................... 8 
 
 2.2 Objetivos específicos ............................................................................... 8 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 9 
 
 3.1 Patrimônio histórico para uma cidade ...................................................... 9 
 
 3.2 Intervenção arquitetônica ......................................................................... 12 
 
 3.3 Espaço público como ferramenta de cultura ............................................. 15 
 
4 METODOLOGIA................................................................................................. 16 
 
 4.1 Identificação da problemática .................................................................. 17 
 
 4.2 Revisão bibliográfica ............................................................................... 17 
 
 4.3 Análise de correlatos ............................................................................... 18 
 
 4.4 Elaboração do anteprojeto arquitetônico ................................................. 18 
 
 4.5 Fluxograma metodológico ....................................................................... 18 
 
5 ANALISE DE CORRELATOS ........................................................................... 19 
 
5.1 Castelo de Baena ................................................................................... 19 
 
5.2 Museu de Artes do Rio ............................................................................ 25 
 
5.3 Museu Rodin ........................................................................................... 31 
 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 36 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O objetivo de uma intervenção e restauro é explicado pelos motivos relativos 
ao lugar, no sentido de proteger um bem cultural importante para memória coletiva da 
sociedade, aproveitando-o de maneira sentimental, cultural e econômica, tornando-o 
um bem empregado no cotidiano da população e repassando para as gerações futuras 
por meio de um marco histórico, garantindo, assim, sua manutenção como fala 
(BRAGA, 2013). 
Conforme Lyra (2005), observa-se que que, com o desuso de patrimônios, 
ocorre, na maioria das vezes, a destruição completa da obra com sua ruína ou 
demolição feita para construções de algum novo empreendimento e a busca em dá 
um novo uso, mas com reformas que o transformem radicalmente sua estrutura 
provocando alterações irreversíveis. Com isso perde-se a essência arquitetônica,cultural e histórica que a edificação representa para qualquer sociedade. 
Nesse sentido, verifica-se que essa essência cultural teve sua importância 
aumentada nos últimos anos, principalmente por promover o lazer, compreendendo 
músicas, danças e demais artes, onde as pessoas conhecem novas expressões 
artísticas (PORTO, 2011). 
Dessa forma, esses espaços culturais fazem com que a população tenha 
contato com diferentes culturas e artes de várias diversas características, desenvolver 
oficinas e cursos, marcar eventos sejam eles de dança ou alguma data comemorativa, 
pontos comerciais e criar aptidões e habilidades artísticas. Diante disso a população 
passará por um processo de amadurecimento cultural onde todos as faixas etárias e 
classes sociais poderão usufruir, tento individualmente como coletivamente (VILAR, 
2017). 
O Clube Jatobá localizado na cidade de São José de Piranhas-PB, que possui 
cerca de 20.329 habitantes (IBGE, 2020), fundado em 1944, estando nos dias atuais 
abandonado e em estado de deterioração, sem uso a muito tempo, mesmo após 
passar por muitas restaurações que se mostraram ineficazes em trazer os velhos 
tempos. Embora a edificação não seja um edifício tombado, ele tem um valor de 
patrimônio cultural, ao qual a população da cidade tem muita afetividade, onde nele 
vários casais e historias foram criadas. É, conforme destacado por Braga (2013, p. 2) 
Mirela Davi
Nota
como fala?
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Nota
Achei meio solta essa informação
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Nota
há
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Nota
é o que?
7 
 
“objeto, construção ou ambiente, a sociedade lhe atribua um valor especial, estético, 
artístico, documental, ecológico, histórico, científico, social ou espiritual e que 
constitua um patrimônio cultural essencial a transmitir às gerações futuras”. 
A relevância do clube para a cidade está diretamente conectada as pessoas se 
tornando um local de encontro, dança, de lazer, cultura e eventos onde foi palco de 
diversas convenções políticas/partidárias, shows sendo o mais famoso dele o do “Rei 
do Baião” Luiz Gonzaga. Como também de acordo com Marconi (2007, p. 15) “em seu 
local recreativo, muitos namoros foram iniciados, que resultaram em casamentos. 
Porém, teve também muitos finais de paixões amorosas”. Assim vemos como a 
relação ainda mais intima do clube com a população, como marcas ligadas a história 
e mudanças da cidade, onde são pontos de referência primordiais. Nesse sentido, 
apresenta relevância econômica, histórica, social e cultural. 
Portanto de maneira que o clube volte a funcionar como nós seus tempos 
áureos, vê-se indispensabilidade de incorporar um novo uso de forma que atenda 
várias gerações da cidade, tal qual um centro cultural. Como afirma Lyra (2005, p 53) 
“a obra arquitetônica, por ser uma arte eminentemente utilitária, necessita ser 
continuadamente usada para sobreviver. As ruínas, em sua maioria, são testemunhos 
de edifícios que ficaram ociosos”. A readaptação é uma das soluções para preservar 
a obra de arquitetura de valor cultural. 
Diante disso o anteprojeto proposto visa a reforma e ampliação do clube com o 
anexo de um centro cultural, de modo que consiga resgatar a memória afetiva da 
população ao mesmo que lhe designe novas atribuições, afim de atrair uma nova 
geração fazendo com que haja um engajamento e um amadurecimento sociocultural 
da cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Nota
Não está citado nas referências
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Nota
Ter cuidado com esses objetivos, pois configuram-se coisas que não são possíveis de serem asseguradas simplesmente pelo projeto arquitetônico, entende? Envolve fatores sociais e de apropriação que só são possíveis de serem verificados pela construção da reforma e educação patrimonial.
8 
 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo geral 
 
 Elaborar um Anteprojeto Arquitetônico de restauração e intervenção do Clube 
de Jatobá da cidade de São José de Piranhas-PB. 
 
2.2 Objetivos específicos 
 
 Proporcionar ampliação com o anexo de um bloco, para que haja harmonia do 
antigo com o novo; 
 Propor atividades socioculturais no sentido de atrair uma nova geração, 
promovendo a geração de um amadurecimento populacional e de criação de 
relações com o ambiente; 
 Apresentar a importância de um patrimônio histórico no desenvolvimento 
cultural da cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
3.1 Patrimônio histórico para uma cidade 
 
Mirela Davi
Nota

Elaborar um Anteprojeto Arquitetônico de intervenção no Clube de Jatobá da cidade de São José de Piranhas-PB. 
Mirela Davi
Nota
Essa harmonia não advém apenas por meio da construção de um anexo.
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Nota
como seria isso?
Mirela Davi
Nota
Sugiro objetivos mais voltados para as particularidades do projeto, que podem ser verificadas nele
Mirela Davi
Nota
Acho que poderia ter explicado brevemente de como se dá o processo de reconhecimento e tombamento do patrimônio... IPHAN e IPHAEP
Mirela Davi
Nota
Sugestão de bibliografia: 

A alegoria do Patrimônio (Françoise Choay)
Mirela Davi
Nota
Acho que os títulos dos tópicos poderiam ser melhores pensados...
9 
 
Os patrimônios históricos são conhecidos por obras que foram com o tempo 
construídas e estão ligados diretamente à memória e identidade de uma região, 
trazendo consigo aspectos simbólicos e culturais, conforme destacado no artigo 1° do 
Capítulo 1, Decreto lei N° 25, de 30 de novembro de 1937: 
 
Art. 1º Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens 
móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse 
público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, 
quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou 
artístico (BRASIL, 1937). 
 
 
Verifica-se, então, a necessidade de preservar, por ser um patrimônio e está 
conectado com a história da cidade. Dessa forma, não é suficiente apenas preservar 
a edificação, como também a cultura e aspectos históricos, a exemplo de músicas de 
uma época, danças e relatos de pessoas que por lá passaram, conforme abordado 
por Lemos (1982). Nesse sentido, necessita-se garantir que os costumes e memórias 
sociais sejam preservados de forma integral, sendo aproveitados por quem utilizou o 
patrimônio e também pela nova geração. 
Assim, a preservação do patrimônio também é importante a em relação ao 
turismo para a cidade, um atrativo econômico e cultural, contribuindo para o 
desenvolvimento em vários setores, como afirma Camilo e Bahl (2017, p. 2) que se 
“deve proporcionar oportunidades responsáveis e bem geridas aos integrantes das 
comunidades receptoras, assim como deve proporcionar aos turistas a 
experimentação e a compreensão da cultura e do patrimônio”. 
Isso deve ser um dos incentivos, para que não ocorra da mesma forma como 
aconteceu em países como a Albânia e Moldávia, que após a substituição do 
comunismo para república, teve seu legado comunista praticamente extinguido, o que 
fez com que os países deixassem de ser um polo turístico, prejudicando a sua herança 
histórica a afetando economicamente, conforme apresentado por Feigenblatt (2020). 
Corroborando com essa perspectiva, Santin e Santos (2016, p. 576) destacam 
que “o sentimento produzido pela ausência de uma edificação muitas vezes só é 
percebido com a mudança da paisagem urbana, ou seja, quando um número maior 
de prédios ou outros elementos edificados deixam de existir”. Assim, evidencia-se a 
relevância da continuidade dos patrimônios históricos erguidos em meio a uma 
sociedade que cresce cada dia mais e acabam destruindo edificações de valor 
Mirela Davi
Realce
10 
 
históricos que colaboraram para a evolução da cidade e sua identidade. Isso acontece 
com a cidade deSão José de Piranhas, onde poucas obras além do clube não foram 
destruídas ou modificadas com o tempo como observa-se nas figuras 01, 02, e 03. 
 
Figura 01. Localização e entorno do Club Jatobá 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Edificações históricas da cidade Clube Jatobá 
Fonte: Googlemaps, 2020. 
 
 
Existem patrimônios classificados também como obras de arte, que com o 
passar do tempo certas obras e técnica arquitetônicas acabam por serem deixadas 
de lado pela constante evolução do homem e dos métodos construtivos, por não 
atenderem a determinados requisitos, ficando como resquícios e valores de um tempo 
passado na história de uma sociedade se tornando “produto especial da atividade 
humana a que se dá o nome de arte”, segundo Brandi (2013, p. 204). 
De acordo com Silva (2017), o patrimônio histórico está diretamente ligado ao 
passado de um grupo que o vivenciaram e que passa por uma ordem social de 
reconhecimento de um povo no presente em entender os processos que por ali 
passaram sejam eles festividades, ações políticas e seu bem material, cultural e 
arquitetônico que estão diretamente ligadas à sua memória coletiva. Dessa forma, 
percebe-se que os patrimônios precisam da assimilação do presente de forma que 
eles entendam sua representatividade em suas vidas e de seus antepassados, 
N 
Mirela Davi
Nota
Figura pouco ilustrativa. Mostrar localização na cidade e melhorar qualidade gráfica.
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Nota
O clube é protegido pelo IPHAEP? 
Não precisa ser para ter sua relevância local evidenciada, mas essa informação precisa está clara. Até para fomentar outros argumentos no referencial.
11 
 
fazendo com que o patrimônio seja protegido, tendo um marco histórico físico ou 
imaterial, ostentando de maneira que outras gerações por vir o apreciem e entendam 
a evolução de sua sociedade. 
 
3.2 Intervenção Arquitetônica 
 
A questão que aborda a preservação vem crescendo de forma que se vê a 
importância de preservar e manter viva a memória e identidade de um passado. 
Porém, por diversos fatores, como desuso, desgaste e até mesmo por empecilhos 
sociais, ficam sujeitos ao abandono da obra, onde passa a considerar alternativas que 
busquem a proteção de seu valor histórico preenchendo novas necessidades por meio 
de uma intervenção (NETO, 1992). Corroborando com essa perspectiva, Vieira e 
Almeida (2014, p. 2), destacam que: 
 
A intervenção define-se sobre uma realidade preexistente, que possui 
características e configurações específicas, com o objetivo de retomar, alterar 
ou acrescentar novos usos, funções e propriedades e promover a apropriação 
da população daquele determinado espaço. (VIERA; ALMEIDA, 2014, p. 2) 
 
 
A necessidade de se preservar vem desde os tempos da Idade Média em que 
várias provas da época buscavam uma identidade nacional com afirma (GALLI et al., 
2016). Assim, por meio das intervenções e restaurações ao longo dos anos sempre 
se busca a transformação e até recuperação de uma edificação, de modo que ela 
transparecesse um tempo ou época que está diretamente ligada à história e 
representatividade de um povo. 
Diante disso, observa-se a importância de uma intervenção arquitetônica para 
uma área, a partir daí tem-se a necessidade de se ter objetivos para tal na qual atenda 
aos requisitos. Os objetivos de uma intervenção são nove segundo Vargas: 
 
Reforço da referência/identidade/diversidade; 
Otimização da infraestrutura; 
Recuperação do capital investido nas edificações; 
Valorização imobiliária; 
Adequação aos padrões atuais: socioeconômicos e tecnológicos; 
Valorização da gestão urbana (fins eleitoreiros); 
Geração de emprego e renda? (Construção civil); 
Aumento da arrecadação?; 
Dinamização da economia urbana através do turismo, 
Cultura e lazer (VARGAS, 2016, p. 4). 
 
Mirela Davi
Nota
Senti falta de referências importantes como as cartas patrimoniais e as posturas restaurativas de Boito, Brandi...

Acho que seria importante aqui falar sobre as posturas de restauro existentes e dizer qual é considerada mais pertinente nos dias atuais.
12 
 
A compreensão desses objetivos busca alcançar os melhores resultados 
possíveis para a região e edificação (VARGAS, 2016). Por exemplo o hotel Rural feito 
por Romulo Neto (Figura 2), é possível verificar uma edificação “casa” do séc. XVII, 
por onde ocorreu uma intervenção para transformá-la em um hotel, com a ampliação 
de quartos que são propícios a se comunicar e interagir com a casa de forma 
harmoniosa, sem grande contraste entre o novo com o antigo como se observa na 
(Figura 3), dando um novo uso e função, assim, preservando a casa antiga e deixando 
em seus moldes originais. 
 
Figura 04. Fachada do Hotel Rural 
 
Fonte: Archdaily, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 05. Interior do Hotel Rural 
 
13 
 
 
 
Fonte: Archdaily, 2020. 
 
Com isso, a intervenção e restauração têm seus conceitos estruturados de 
acordo com o patrimônio na qual se dará as alterações e ampliações seguindo o que 
já foi criado consequentemente se adequando de maneira eufônica, na tentativa ao 
máximo de se seguir o conceito do projeto inicial, de acordo com Brandi: 
 
Não com base nos procedimentos práticos que caracterizam a restauração 
de fato, mas com base no conceito da obra de arte de que recebe a 
qualificação [...] pelo fato de a obra de arte condicionar a restauração e não 
o contrário (BRANDI 2004, p.28). 
 
A necessidade da intervenção justifica-se, em sua maioria, pelo fato da obra se 
tornar obsoleta provocada por causas naturais e sociais e até de sua utilidade que por 
questões da evolução humana fez no tempo se perder sua serventia e tornou-se 
abandonada, onde apenas se torna uma memória física e material do que um dia já 
foi, mesmo com a sua grande representatividade de acordo com (NETO, 1992). 
A intervenção de uma construção ela pode-se dar de várias maneiras e níveis 
em meio a uma cidade, dependendo da sua análise e do que foi proposto pelos seus 
idealizadores, podendo ela ser modificada de forma total ou parcial, como afirma 
Brolin, em termos gerais, uma reforma apresenta três graus de interferência no projeto 
original, a saber: 
RADICAL: quando os novos elementos intencionalmente contrastam com o 
existente, pelas intenções projetuais ou tratamento a nível de material, cor, 
textura, etc. Há um choque em termos formais paralelo ao de termos 
funcionais. 
14 
 
EQUILIBRADO: quando se procura associar harmonicamente os acréscimos 
ou modificações ao que já existe, o que pode ser feito através da repetição 
de tipos, unificação de motivos e tratamento cromático, mas nunca de 
maneira dissimulada, isto é, promovendo algum tipo de "falsificação" da obra. 
SUTIL: quando há um respeito completo ao que existe previamente, tanto em 
função dos novos componentes sugeridos como dos novos usos previstos. 
Muitas vezes, é bastante difícil identificar o que foi reformulado (BROLIN, 
1984). 
 
Dessa forma, a Intervenção e restauração vêm como um grande aliado para 
patrimônio históricos e culturais afim de preservar uma constatação física de um 
tempo passado que tem um grande significado para uma população se não uma parte 
significativa dela, em que sua preservação e seu uso manifestará na criação de 
memorias e laços de uma nova geração, que irão manter e conservar o legado, o 
tornando um local de novas vivências. 
 
3.3 Espaço Público Como Ferramenta de Cultura 
 
Com base em Indovina (2002) os espaços públicos não são apenas fatores 
para formação de cidades, mas sim a própria cidade, pois neles é onde acontece a 
vida urbana, onde os cidadãos vão em busca de interações sociais 
independentemente de gênero, idade ou cor, lugar esse em que eles podem ser livres 
e expressar suas artes, religiões, culturas e até mesmo as suas conotações políticas, 
assumindo assim o papel de símbolo, oferecendorepresentatividade para a cidade. 
 Portanto os espaços públicos são também sociais em que nele ocorre 
uma grande dinâmica social por parte de seus usuários que procuram beneficiar-se, 
por ser um local de encontro troca experiências aprendizado e artes, sendo as 
pessoas as principais agentes determinantes de como irão se inserir no local criando 
espaços físicos ou psicológicos perante ao local, segundo (SEGUEIRA, 2015). Um 
local em que se tenha integração em diferentes universos de uma cidade por onde 
haja um engajamento no valor proporcionando contato com diferentes culturas 
guileentif fala que: 
 
Humanidade que se concretiza num colectivo de indivíduos dotados dos 
mesmos instrumentos cognitivos, indivíduos que, por isso, 
independentemente das suas origens e da sua localização concretas, podem 
entender-se sobre uma mesma visão do mundo (GILEENTIF, 2008, p. 18). 
 
Mirela Davi
Nota
Acho que não precisaria dessa discussão sobre espaço público e cultura. É melhor se deter mais as questões projetuais sobre intervenções, reunindo referências que embase a tomada de decisões para elaboração do projeto. 
15 
 
A partir daí de acordo com Silva (2018) observa-se que um centro cultural 
comunitário funciona sobre os princípios de um espaço público de uso controlado. O 
acesso a ele deve ser aberto a toda a comunidade, sem distinção ou preconceitos, 
desde que sejam respeitados os padrões de convivência, no qual todo o cidadão tem 
direito a usufruir do local, desenvolver suas atividades, além de serem o principal 
elemento de proteção, respeitando os espaços e limitações, assim mantendo o ciclo 
de seu bem e limitações, assim mantendo o ciclo de seu bem funcionando, já que o 
local será usado por muitas outras pessoas. 
A cultura tem seu valor para sociedade em diferentes graus, por ser uma grande 
troca de interações que ocorrem de maneira suave, certas vezes nem percebida e 
podendo ser um breve momento ou ser passadas entre várias gerações seja elas 
familiares ou grandes festas tradicionais de uma cidade, sendo assim sua força 
dimensionada pela sua contribuição no cotidiano das pessoas, Wittgenstein (2019, p. 
17) destaca: 
Uma cultura é como uma grande organização que atribui a cada um dos seus 
membros um lugar em que ele pode trabalhar no espirito do conjunto; e é 
perfeitamente justo que o seu poder seja medido pela contribuição que 
consegue dar ao todo (WITTGENSTEIN, 2019, p. 17). 
 
 No que concerne os benefícios da cultura em prol da cidade observando o seu 
bem-estar e qualidade de vida que aspira proporcionar, com base na sua 
acessibilidade e liberdade, na qual busca proporcionar a seus agentes, que vão a 
procura de se satisfazer pessoalmente através de vivencias tano individuais como 
coletivas, sem amarras provocadas por olhares estranhos que muitas vezes inibem e 
julgam, como diz Costa et al (2017, p. 46): 
 
Esta relação entre cultura, bem-estar e qualidade de vida pode ser vista de 
várias perspectivas. As atividades culturais geram bem-estar e qualidade de 
vida, diretamente, através da sua fruição (pelas experiências que 
proporcionam, pela satisfação que geram, por exemplo), através da 
capacidade de expressividade e performatividade que lhes está associada 
(pela expressão das pulsões criativas que permitem, pela expressão 
identitária ou dos valores de grupo, entre outros aspetos (COSTA et al., 2017, 
p. 46). 
 
Ainda de acordo com Costa et al (2017), a experiência da cultura na cidade ela 
vem potencializa a expressividade artística e culturais dos indivíduos, abrindo 
oportunidade e reproduzindo um valor para as artes através do reconhecimento da 
população que consequentemente vem com o seu amadurecimento cultural, assim 
16 
 
como conjuntamente proporcionar a criação de uma identidade na cidade com a 
ligação em relação aos bens públicos acerca da significação da usa preservação. 
Portanto, vale ressaltar que os espaços públicos são importantes para as 
pessoas, e quando apresenta as características de acessível, confortável e sociável, 
é considerada bem-sucedida. Dessa forma, é fundamental analisar como eles 
auxiliam no desenvolvimento da cidade e no seu crescimento tanto no enriquecimento 
de uma edificação, como na memória coletiva da população de forma que produza um 
amadurecimento cultural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
4 METODOLOGIA 
 
A metodologia foi feita com base em Gerhardt e Silveira (2009) por ser um 
estudo organizado a fim de demonstrar o caminho para se chegar ao resultado final, 
indo em encontro aos seus tipos de natureza, abordagem e objetivos. 
Assim a presente pesquisa em relação a sua abordagem ela é qualitativa, onde 
não se preocupa com números, mas sim no estudo da realidade, analisando a 
dinâmica das relações sociais. 
Já sua natureza ela é aplicada que tem como objetivo a solução de problemas 
específicos de interesses locais, que é o caso do Clube Jatobá da cidade de São José 
de Piranhas/PB. 
Quanto a seu objetivo ele é exploratório, no qual visa proporcionar maior 
familiaridade do problema, com estudos bibliográficos e análise de correlatos. 
 
4.1 Identificação da Problemática 
 
A identificação da problemática se deu por meio de visitas in loco e pesquisa 
sobre o tema, ao qual foi observado o seu estado atual, em visitas de uma semana, 
de forma que se notou que devido ao desuso do Clube Jatobá, Pedra fundamental da 
história de São José de Piranhas segundo (MARCONI, 2012), acabaria por se tornar 
ruína ou ser demolido para construção de outra obra. 
A partir daí vê-se a necessidade de preservar esse bem, onde evidencia-se a 
importância de manter viva esse elemento tão relevante para a cidade, de maneira 
que ele perdure por muito mais tempo, fazendo parte da memória de muitas outras 
gerações, diante disso a pesquisa irá auxiliar no progresso de um anteprojeto de 
intervenção no Clube Jatobá, por meio do desenvolvimento da cultura na cidade. 
 
4.2 Revisão bibliográfica 
 
Para a fundamentação teórica do trabalho, foi feita por meio de pesquisas 
bibliográficas que tem como finalidade a compreensão e investigação do tema 
abordado, se deu a partir de livros, teses, artigos científicos e revistas. Foram 
selecionados autores relevantes ao tema e de preferência entre os anos de 2013 e 
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Realce
18 
 
2020. A pesquisas se deram principalmente pelas plataformas do Portal de Periódicos 
(CAPES) e o Google Acadêmico. 
Dentre os autores os principais consultados como fonte de pesquisa na 
pesquisa, ao quais foram primordiais na fundamentação teórica do me trabalho, por 
possuírem ideias que coincidem ao que será proposto. Entre eles está Brandi que foi 
uma grande referência na área do restauro com técnicas, proteção de obras, 
salvaguarda e restauro de obras de arte e arquitetônica, outro autor é Lemos que é 
Professor Titular no Departamento de História da Arquitetura e Estética da faculdade 
de arquitetura da Universidade de São Paulo, no qual tem grandes contribuições na 
área de preservação de patrimônios públicos e posterior tem-se Wittgenstein 
considerado um dos principais filósofos do século passado, ao qual seus interesses 
incluem de literatura à música, da filosofia da cultura à história. 
 
4.3 Análise de projetos correlatos 
 
Para a realização dessa análise será escolhido três projetos que tenham maior 
compatibilidade com o trabalho proposto, onde serão escolhidos em diferentes 
localidades partindo do macro para o micro. 
O método escolhido para a produção dessa análise foi o método de Baker 
(1998), no qual ajudará a entender os seguintes projetos, apresentando aspectos 
construtivos e culturais. 
 Genius Loci: Falar do lugar, seja ele natural ou construído e suas 
características e como influenciaram diretamente o projeto; 
 Identidade: Analise do contexto histórico e culturalno qual a obra se relaciona; 
 Iconologia: Entendimento das inspirações usadas para o progresso do conceito 
do projeto e seus significados; 
 Significado do uso: Qual o intuito foi dado ao projeto; 
 Plástica: Estudo sobre as formas do projeto; 
 Estrutura e materiais: Analisar além das estruturas utilizadas, materiais, 
técnicas construtivas e suas justificativas. 
 
4.4 Elaboração do Anteprojeto Arquitetônico 
 
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Realce
Mirela Davi
Nota
você já fez
Mirela Davi
Realce
19 
 
A elaboração do anteprojeto arquitetônico se dará pelo método de Neves 
(1998) ao qual ele se dividido em duas etapas, em que a primeira é a coleta e análise 
das informações, na qual se subdivide em aspectos conceituais do tema e aspectos 
físicos do terreno encontrado, já a segunda etapa ela é a adoção do partido 
arquitetônico, onde serão processadas as ideias básicas para a adoção do partido, 
ideias nos planos horizontais e verticais e o ajuste dimensional das ideias. 
Será o desenvolvimento do anteprojeto de intervenção e restauro, respaldado 
por todas as análises e dados da pesquisa bibliográfica, levantamentos e projetos 
correlatos. Assim serão definidos toda a parte funcional e opções projetais do Clube 
Jatobá de São José de Piranhas/PB. A progressão do projeto se dará por meio da 
utilização dos seguintes softwares que serão: O AutoCAD, Sketchup e o V-ray. O 
anteprojeto de intervenção e restauro será apresentado por meio de plantas baixas, 
cortes, fachadas, perspectivas e memorial descritivo. 
 
4.5 Fluxograma metodológico 
 
O fluxograma metodológico é um instrumento muito importante na metodologia 
da pesquisa, porque apresenta as etapas que são necessárias para a realização da 
pesquisa, bem como a ordem dessas etapas. Com isso, é possível seguir os passos 
para o alcance dos objetivos. 
O fluxograma a seguir mostra as etapas do estudo, que são: identificação da 
problemática, revisão bibliográfica, análise de correlatos, elaboração do anteprojeto e 
considerações finais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mirela Davi
Nota
é uma etapa?
Mirela Davi
Nota
Senti falta de ver as etapas de forma mais estratificada. 

E o histórico da edificação... mapa de danos, essa caracterização do objeto onde se insere no trabalho?
20 
 
Figura 04. Fluxograma metodológico 
 
 Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
5 ANÁLISE DE PROJETOS CORRELATOS 
 
5.1 Castelo de Baena 
 Localização: Baena, Espanha; 
 Ano: séc XII; 
 Data da execução: 2015; 
 Arquiteto responsável: José Manuel López Osorio 
 Área construída: 4250 m²; 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 05. Castelo de Baena 
 
 
Fonte: ArchDaily, 2013. 
 
 
5.1.1 Genis Loci 
 O Castelo (Figura 06) fica localizado na Espanha na cidade de mesmo nome 
Baena na região da Andaluzia, onde se insere próximo a museus e igrejas como o 
Museu histórico de Baena e do Convento de Madre de Dios, ao qual é uma cidade 
milenar com muitos patrimônios históricos que remetem a um tempo diferente, 
demonstrando sua grande diversidade cultural, com influências mulçumanas, onde 
hoje sua população é cerca de 21 mil habitantes. De forma que ele está inserido em 
um contexto histórico da cidade e em seu entorno encontra-se museus e igrejas. 
 
 
https://www.archdaily.com.br/search/br/projects/min_area/3400/max_area/5100?ad_name=project-specs&ad_medium=single
Mirela Davi
Nota
Quais os critérios para escolha dos correlatos? 
22 
 
 
Figura 06: Localização e entorno do Castelo de Baena 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Patrimonios Historicos de Baena Castelo de Baena 
 
Fonte: Google Maps 2019, editado pelo autor. 
 
5.1.2 IDENTIDADE 
 Ao que tange a identidade, estudos de arqueólogos, dataram que o castelo 
(Figura 07) ao longo de seus anos recebeu influencias de distintas culturas que o 
usufruíram da obra de diversas formas, alterando sua arquitetura e estrutura, que 
começou com uma estrutura islâmica transformada em uma fortaleza Cristã por volta 
do sec. XIV, depois se transformo em castelo no séc. XVI e por último teve seu pátio 
de armas utilizado como deposito de agua. 
 
 
 
 
 
N 
23 
 
Figura 07. Fachada do Castelo Baena 
 
Fonte: Google Maps, 2019. 
 
5.1.3 ICONOLOGIA 
 É uma cidade situada no Sul da Andaluzia mais precisamente na província de 
córdoba, na qual é uma cidade milenar, com fortes influencias árabes, ao qual está 
repleta de referências a essa cultura com várias esculturas no castelo (Figura 08), em 
museus da cidade e em ruas do seu entrono, além também como se observa em 
partes do castelo e em bases para seu restauro. 
 
Figura 08. Escultura Islâmica 
 
Fonte: Google Maps, 2019. 
24 
 
5.1.4 SIGNIFICADO DO USO 
 O Castelo de Baena ao longo dos seus anos sofreu várias reformas e 
mudanças em sua estrutura, e o seu uso acompanhou essas mudanças de acordo 
com a necessidade da época, como uma fortaleza no séc. XIV, transformação 
definitiva em castelo, local de armazenamento de agua com grandes bolsões e hoje 
(Figura 09) em dia com a intervenção ocorrida em 2016 não foi diferente, onde teve a 
reconstrução de suas torres para visita e a transformações dos antigos depósitos de 
agua que hoje em dia se transformam em espaços culturais para músicas e teatros 
(Figura 10). 
Figura 09. Planta baixa do Castelo de Baena 
 
 
 Acessibilidade e visitas Espaços culturais 
Fonte: ArchDaily Brasil, 2016, editado pelo autor 
 
Figura 10. Espaço Cultural do Castelo Baena 
25 
 
 
Fonte: Google Maps, 2019. 
 
5.1.5 PLÁSTICA 
 A plástica se deu de maneira com a adição de blocos de pedra arenita feitos 
artesanalmente na intenção de se criar uma relação com as muralhas danificadas 
(Figura 11) com o tempo e seu entorno, que mostra uma bela interpretação 
aos elementos. Além de locais bem iluminados que permeiam de forma agradável, ao 
qual adequa-se a edificação ao seu novo uso, também com a adição do uso da 
madeira em passarelas (Figura 12) que busca deixar os ambientes mais acolhedores. 
 
Figura 11. Vista do Castelo de Baena 
 
Fonte: ArchDaily Brasil, 2016. 
26 
 
Figura 12: Vista do Castelo de Baena 
 
Fonte: ArchDaily Brasil, 2016. 
 
5.1.6 ESTRUTURA E MATERIAIS 
Com o reconhecimento das ruínas, as paredes levantadas foram feitas de blocos 
arenito e porcas e arruela de aço inox, que está ligado diretamente ao concreto 
armada assim formando o corpo da edificação, a qual a de acordo com o tempo e 
dependente do seu uso pode ser desmontada afim de facilitar as transições de um 
novo uso (Figura 13). 
Figura 13. Vista do Castelo de Baena 
 
Fonte: ArchDaily Brasil, 2016. 
27 
 
5.2 MUSEU DE ARTE DO RIO – MAR 
Ficha Técnica: 
 Localização: Rio de Janeiro-RJ, Brasil; 
 Ano: 2013; 
 Data da execução: 1992-1994; 
 Arquiteto responsável: Bernardes + Jacobsen Arquitetura 
 Área construída: 11240 m²; 
 
Figura 14. Vista do museu de Arte do Rio 
 
Fonte: ArchDaily Brasil, 2013. 
 
5.2.1 GENIS LOCI 
O museu de arte do rio (Figura 15) fica localizado no centro da cidade do Rio de 
Janeiro ao qual passou por um projeto de revitalização chama “operação urbana porto 
maravilha” do centro carioca, afim do aumento na valorização do patrimônio histórico 
e a promoção do desenvolvimento social e econômico da região, ao qual ele e outros 
pontos do Rio de Janeiro passaram, como Museu do amanhã, Ministério da Justiça, 
Coordenadoria Regional da Educação, além de praças e comércios. 
Seu entorno é cercado por 4 vias, sendo duas delas Avenidas com o fluxo maior 
de pessoas e transportes. Próximo à orla, conta com algumas edificações de grande 
expressão nas proximidades: O Pier Mauá, um galpão de festas próximo a uma área 
portuária e o Boulevard Olimpico, o BoulevardOlímpico, um grande calçadão que se 
estende até o Museu do Amanhã. 
 
 
https://www.archdaily.com.br/br/office/bernardes-plus-jacobsen-arquitetura?ad_name=project-specs&ad_medium=single
28 
 
 
 
 
 
Figura 15. Localização e entorno do Museu do Rio 
 
 Edificações culturais Museu de Arte Rio 
 
Fonte: Arquivo Pessoal, 2020. 
 
4.3.2 IDENTIDADE 
 O museu MAR veio para promover a interpretação horizontal da história 
urbana, estrutura social, vida simbólica, conflitos, contradições, desafios e 
expectativas sociais da cidade, afim de incentivar a interação das pessoas suas 
exposições combinam as dimensões históricas e contemporâneas da arte por meio 
de exposições nacionais e internacionais de longa e curta duração (Figura 16 e 17). 
Além de agrega uma missão artística à educação pública por meio de sua Escola do 
Olhar. 
 
 
 
N 
29 
 
Figura 16. Interior do MAR 
 
Fonte: ArchDaily Brasil, 2013. 
 
Figura 17. Interior do MAR 
 
Fonte: ArchDaily Brasil, 2013. 
 
5.2.3 ICONOLIGIA 
 A cidade do Rio de Janeiro é de longe uma das grandes cidades históricas do 
Brasil por onde foi palco de vários eventos e o MAR não defere dela, por ser uma 
intervenção feita em dois prédios de vasta história e cultura que são o Palacete Dom 
João e o prédio da Polícia e a antiga rodoviária do Rio (Figura 18), esse primeiro sendo 
tombado pelo Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural. 
 
 
 
 
 
 
30 
 
Figura 18. Organização da edificação 
 
Fonte: ArchDaily Brasil, 2013. 
 
5.2.4 SIGNIFICADO DO USO 
Foi determinado que o palácio (Figura 19 e 20) deveria acomodar a sala de 
exposição do museu devido ao seu grande teto e estrutura livre. O prédio da polícia 
será utilizado para a Escola do Olhar, o auditório, a sala de exposições multimídia e 
as áreas administrativa e de pessoal do complexo. O piloto, agora usado como 
rodoviária, se tornará um grande foyer de todo o projeto, incluindo uma área de 
exposição de esculturas. Sob a forma de uma passarela suspenso, que fará a ligação 
e circulação dos visitantes entre os dois edifícios. A Marquise da Rodoviária é um 
elemento tombado pelo patrimônio da cidade e será utilizada para banheiros, 
depósitos e cargas e descargas, e depósitos. 
 
 
 
Figura 19. Marcação dos ambientes 
 
Fonte: Adaptado de ArchDaily Brasil, 2013. 
Prédio da polícia 
Antiga rodoviária 
Exposições 
Loja 
Estacionamento e depósito 
Praça 
Praça 
Auditório 
Anfiteatro 
Exposições 
Escola do olhar + 
Funcionários 
Coberta Adaptada 
31 
 
Figura 20. Acesso dos visitantes 
 
Fonte: Adaptado de ArchDaily Brasil, 2013. 
 
 
5.2.5 PLÁSTICA 
 No prédio da polícia foi proposto a supressão do último pavimento para que a 
altura dele ficasse equilibrada com a do prédio antigo do lado. Foi mudado todo o 
fechamento do prédio da polícia, compondo o fechamento de perfis de vidro, tornando 
visível toda a estrutura do interior do prédio, revelando os pilotis. A marca principal do 
projeto se dá por sua coberta suspensa e abstrata, podendo ser vista da praça de 
Mauá até o Morro da Conceição, ela tem características que referem ao mar 
(Simulando a ondulação da água) que fica próximo à edificação (Fiigura 21). 
 
 
 
 
 
 
 
Museu 
Terraço 
Bar + Bistrô 
Auditório 
Escola do Olhar 
Administração 
 
32 
 
Figura 21: Coberta do Museu do Rio 
 
Fonte: ArchDaily Brasil, 2013. 
5.2.6 ESTRUTURA 
 
A estrutura do prédio da polícia se dar por pilotis em sua grande parte, com um 
ar moderno e estático sem a presença de jogos de volumes, sua fachada de vidro 
possibilita a transparência do prédio. Foi feito um pequeno complexo para igualar a 
altura dos prédios, depois disso se deu a coberta (Figura 22), uma espécie de onda 
de estrutura metálica elevada por pilotis, trazendo leveza para o prédio e ligação entre 
os dois complexos. A antiga rodoviária possui a estrutura do tempo de sua construção, 
sendo realizado um estudo de cargas para suportar a coberta. 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
Figura 22: Maquete da edificação com marcação de pilares e coberta 
 
Fonte: ArchDaily Brasil, 2013. 
 
5.3 MUSEU RODIN 
Ficha Técnica: 
 Localização: Salvador - BA, Brasil; 
 Ano: 2002; 
 Data da execução: 1912; 
 Arquiteto responsável: Brasil Arquitetura 
 Área construída: 3055 m² 
Figura 23. Museu Rodin 
 
Fonte: Arch Daily, 2007. 
 
 
Coberta 
 
Pilotis 
 
https://www.archdaily.com.br/br/01-108254/mar-museu-de-arte-do-rio-bernardes-jacobsen-arquitetura/57469d56e58ecebb96000179-mar-nil-rio-art-museum-bernardes-jacobsen-arquitetura-photo
https://www.archdaily.com.br/br/01-108254/mar-museu-de-arte-do-rio-bernardes-jacobsen-arquitetura/57469d56e58ecebb96000179-mar-nil-rio-art-museum-bernardes-jacobsen-arquitetura-photo
https://www.archdaily.com.br/br/office/brasil-arquitetura?ad_name=project-specs&ad_medium=single
https://www.archdaily.com.br/search/br/projects/min_area/2444/max_area/3666?ad_name=project-specs&ad_medium=single
34 
 
5.3.1 GENIS LOCI 
 O museu Rodin (Figura 24) fica localizado na cidade de Salvador, em uma 
região concentradora de casarões construídos entre os séculos 19 e 20, que em sua 
grande maioria são obras tombadas de patrimônio históricos e culturais essenciais 
para a cidade e por onde o palacete Comendador Catariono se destaca por ter se 
tornando o primeiro imóvel de estilo eclético tombado pelo Instituto do Patrimônio 
Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), em 1986 proposto pelo antropólogo Thales de 
Azevedo. 
 
 Figura 24. Localização do Museu Rodin 
 
 Museu Rodin 
Fonte: Google Maps, 2020. 
 
5.3.2 IDENTIDADE 
 Para a construção no do Museu Rodin, por ser uma filial Francesa, a busca se 
deu por achar uma obra que retratasse a cultura Francesa em sua cultura, ao qual o 
Palacete comendador se encaixava perfeitamente, de maneira que as alterações na 
edificação em si foram mínimas, levando a construção de um outro bloco (Figura 25) 
voltado já a uma arquitetura moderna, que se conectasse harmonicamente 
preservando a obra em si e suas características do seu tempo, de grande valor cultural 
para a cidade, onde acolheu a Secretaria Estadual da Educação e Cultura e os 
Conselhos Estaduais de Educação e de Cultura. 
N 
35 
 
 
Figura 25. Adaptações no Museu Rodin 
 
Fonte: Arch Daily, 2007. 
5.3.3 ICONOLOGIA 
 O projeto se deu pela busca de um local de significado histórico e cultural, em 
que o museu se transformasse em um pedacinho da França no Brasil, assim criando 
uma filial do Museu Rodin, localizado na França, as intervenções feitas no Palacete 
foram de que se adequasse ao novo uso do local, típicas de museu, com lugares 
públicos, de acervo, circulação e entre outros, além de um novo bloco (Figura 26). 
Figura 26. Implantação da reforma 
 
Fonte: Arch Daily, 2007. 
 
 
 
Prédio antigo 
Novo Prédio 
36 
 
5.3.4 SIGNIFICADO DO USO 
Por se tratar de um Museu, foi necessário a obtenção de uma obra que já 
tivesse um significado cultural para a cidade, o restauro do palacete e as intervenções 
trouxeram a infraestrutura necessária para receber as atividades previstas: 
exposições, ações educativas e os demais espaços da área administrativa, além de 
um café-restaurante para uma área de vivência. Duas edificações distintas 
interligadas por uma passarela que vivem em momentos históricos diferentes, junto 
às edificações, um jardim setenário, espaço de agregação que chama as pessoas a 
visitarem o museu. Um pedaço da França junto a um monumento histórico para 
exposições de arte, uma bela edificação com um grande significado no estado da 
Bahia. 
 
5.3.5 PLÁSTICA 
 A intervenção proposta no palacete se deu de forma harmônica (Figura 27), do 
Antigo com o novo em que os dois edifícios o palacete Comendador Catarino, ecléticofrancês de 1912 e o edifício contemporâneo, ao quais cada um expressa sua época 
sem se sobressair ou se submeter. O palacete por sua vez demostra enraizado sua 
arquitetura voltada ao estilo francês devido a anseia da burguesia de seu tempo em 
incorporar elementos estrangeiros. E em seu novo acréscimo de um bloco com volume 
retangular, que veio para somar, com sua arquitetura moderna que se uni 
homogeneamente com a obra do passado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
Figura 27. Diferenciação das edificações do Museu Rodin 
 
 
 
 
 
Fonte: Arch Daily, 2007. 
A área construída do museu é de 1500 metros quadrados, com o anexo de um novo 
bloco que é uma construção feita de concreto aparente, com envidraçados e treliças 
de madeira, um volume de concreto aparente que se adequa a arquitetura do casarão, 
onde a ligação se dá por uma passarela de concreto suspensa na qual interliga os 
dois edifícios (Figura 28). Ambos com suas características arquitetônicas distintas. 
 
5.3.6 ESTRUTURA E MATEIRAIS 
 A área construída do museu é de 1500 metros quadrados, com o anexo de um 
novo bloco que é uma construção feita de concreto aparente, com envidraçados e 
treliças de madeira, um volume de concreto aparente que se adequa a arquitetura do 
casarão, onde a ligação se dá por uma passarela de concreto suspensa na qual 
Prédio antigo 
Novo Complexo 
38 
 
interliga os dois edifícios (Figura 28). Ambos com suas características arquitetônicas 
distintas. 
 
 
 
Figura 28. Prédio novo com a passarela de ligação 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Arch Daily, 2007. 
 
 
Mirela Davi
Nota
Achei que os três correlatos apresentam posturas projetuais bem distintas, principalmente por um se apresentar como ruína, o tratamento é diferente. Também não sei na similaridade com o objeto de estudo visto que não consegui compreendê-lo pelo que foi exposto no trabalho até agora.
39 
 
 
 
 
 
 
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