Buscar

SIMULAÇÃO DA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE UM RIO E SEUS AFLUENTES


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ 
CÂMPUS CURITIBA 
CURSO DE ENGENHARIA 
 
 
 JOÃO LUÍS CHIARELOTTO CREMA 
 JOÃO LUCAS MOTA NOGUEIRA DA COSTA 
 PAULA SCHÄFER NOGUEIRA 
 LUCAS LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULAÇÃO DA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE UM RIO E 
SEUS AFLUENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2020
 
 
 JOÃO LUÍS CHIARELOTTO CREMA 
 JOÃO LUCAS MOTA NOGUEIRA DA COSTA 
 PAULA SCHÄFER NOGUEIRA 
 LUCAS LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULAÇÃO DA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE UM RIO E 
SEUS AFLUENTES 
 
Relatório de Pesquisa apresentado ao 
Curso de Engenharia no Mundo Biologico 
da Pontifícia Universidade Católica do 
Paraná. 
 
Orientador: Prof. Camila Fukuda 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2020 
 
 
 
 
 
Equipe técnica 
Coordenador: 
Colaboradores: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados da Catalogação na Publicação 
Pontifícia Universidade Católica do Paraná 
Sistema Integrado de Bibliotecas – SIBI/PUCPR 
Biblioteca Central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta ficha catalográfica pode ser substituida pelo formulário 
de identificação ao final do relatório. 
A ficha deve ser elaborada por um bibliotecário. 
O SIBI (Sistema Integrado de Bibliotecas) da PUCPR 
disponibiliza esse trabalho gratuitamente, basta enviar o 
relatório para: biblioteca.processamento@pucpr.br 
 
Elemento impresso no verso da folha de rosto. 
 
mailto:biblioteca.processamento@pucpr.br
 
 
 RESUMO 
 
A água é uma substância finita e de vital importância para a vida no Planeta, 
portanto, sua disponibilidade deve ser garantida em quantidade e qualidade 
compatíveis para satisfazer as necessidades de todos os seres vivos. Nesse sentido, 
o monitoramento da qualidade das águas é essencial para o diagnóstico dos 
mananciais e para promoção de ações de preservação. Por esta relevância, objetivou-
se avaliar a qualidade da amostra coletada de um efluente industrial. A coleta foi 
submetida a análises, como turbidez, DBO e plaqueamento, no laboratório da PUCPR. 
Os resultados indicaram que os índices de turbidez se apresentaram acima dos 
padrões da Portaria 518/04 do Ministério da Saúde. Alem disso o teste de DBO indicou 
que há uma concentração muito baixa para ser considerado um efluente industrial. 
Por fim ficou claro a necessidade de uma fiscalização nas indústrias para que os 
danos sejam minimizados. 
 
Palavras-chave: Qualidade. Amostra.Turbidez. 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 – Ponto de coleta da amostra........................ Erro! Indicador não definido. 
 
Nenhuma entrada de índice de ilustrações foi encontrada. 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 – Turbidez recomendada ............................................................................ 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 7 
2. OBJETIVOS ............................................................................................ 7 
2.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 7 
2.2 Objetivos Específicos .................................................................................. 8 
3. REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................... 8 
3.1 HABITAT......................................................................................................... 8 
3.2 EFLUENTE INDUSTRIAL .............................................................................. 8 
4. METODOLOGIA .................................................................................... 12 
5. RESULTADOS ...................................................................................... 14 
6. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 17 
 
 
 
7 
1. INTRODUÇÃO 
 
A água é essencial para todas as formas de vida e para o desenvolvimento dos 
ecossistemas, por isso sua qualidade deve ser preservada, ao passo que pode ser 
considerada um indicador de qualidade ambiental em uma bacia hidrográfica 
(OLIVEIRA et al., 2017). A água é uma substância vital para a vida no Planeta, logo 
sua disponibilidade deve ser garantida em quantidade e qualidade para satisfazer as 
necessidades de todos os seres em seus ecossistemas e habitats (FERREIRA et. al., 
2017). 
Realizar o controle dos efluentes industriais é uma tarefa dificil, é necessário 
que eles sejam caracterizados, quantificados e tratados de maneira adequada, 
visando remover o máximo da sua carga poluidora antes de serem lançados em seu 
destino. Quando o tratamento não é realizado, o volume de efluentes descartados nos 
rios e no solo se torna altamente nocivo à composição química da água e ao lençol 
freático, que aos poucos vão sendo contaminados. Gerando diversas consequencias 
como a transmissão de doenças aos humanos, redução do oxigênio debaixo da água 
ocasionando a morte de peixes, a inutilização da água para banho ou atividades 
recreativas etc. (RAZZOLINI, 2008). 
O tratamento de alguns efluentes industriais permite a sua reutilização em 
lavagens de pátios e irrigação de jardins por exemplo. Dessa forma esse recurso 
torna-se uma fonte alternativa que beneficia o meio ambiente e reduz os gastos da 
empresa. Alem disso a legislação brasileira designou as indústrias a responsabilidade 
pelo tratamento da água e seua afluentes. Sendo assim, as empresas que não 
respeitam as leis são multadas e penalizadas pelos orgaos amientais que fiscalizam 
o tratamento dos efluentes (RAZZOLINI, 2008). 
 
2. OBJETIVOS 
2.1 Objetivo Geral 
Coletar e analisar a qualidade microbiológicas de amostras de água do ponto 
de coleta determinado. 
 
 
8 
2.2 Objetivos Específicos 
Os objetivos específicos do trabalho são: 
a) Determinar o DBO e a turbidez da amostra. 
b) Realizar pesquisas para verificar a presença de microorganismos na 
amostra. 
 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 HABITAT 
Cada espécie possui seu próprio microhabitat, assim como sua dieta, área de 
vida, comportamento e estratégias bionômicas (MORRISON et al. , 1992). Habitat foi 
definido por WIDTTAKER et al. (1973) como sendo um conjunto de fatores 
intercomunidades, isto é, independente da densidade populacional. Baseando-se 
nesta definição, considera-se habitat como um conjunto de fatores independentes de 
densidade que fornece à espécie condições para manter sua população viável. Desta 
forma, assume-se uma relação espécie-específica, ou seja, cada espécie ocupa seu 
próprio habitat (CERQUEIRA, 1 995). Quando o habitat muda, alguns animais 
morrem, algumas espécies se extingüem, outras se deslocam, migram para um outro 
local que tenha o habitat adequado para sua sobrevivência (SUTHERLAND, 1996). 
3.2 EFLUENTE INDUSTRIAL 
Uma indústria pode gerar diversos tipos de efluentes como o esgoto sanitário e 
o efluente industrial. O primeiro caracteriza-se de dejetos provenientes principalmente 
de banheiros e cozinhas, dispostos em tanques de acúmulo ou fossas. São 
compostos basicamente de hábitos higiênicos e necessidades fisiológicas, como 
urina, fezes, lavagens em áreas comuns e restos de comida. Já o efluente industrial 
possui características próprias, inerentes aos processos fabris. Suas características 
químicas, físicas e biológicas variam de acordo com o ramo de atividade da indústria, 
operação, matérias-primas utilizadas etc. Para que sejam avaliados os parâmetros 
para tratamento, é necessário que uma amostra do resíduo líquido seja coletada e 
enviada para caracterização em um laboratório credenciado.(COSTA, 2009) 
 
https://www.teraambiental.com.br/tratamento-de-efluentes-industriais-e-chorume
https://www.teraambiental.com.br/tratamento-de-efluentes-de-fossa-e-caixa-de-gordura
 
 
9 
 
3.3 DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO) 
 
A adição de matéria orgânica nos cursos d’água consome oxigênio deles, 
através da oxidação química e principalmente da bioquímica, via respiração dos 
microorganismos, depurando assim a matéria orgânica. Quando a quantidade de 
esgotos lançados excede a capacidade de autodepuração (busca pelo estagio inicial 
encontrado antes do lançamento de efluentes, é realizada por mecanismos naturais) 
do corpo de água, o rio fica sem oxigênio, provocando problemas como a liberação 
de odor e a morte de peixes, os peixes morrem não por toxicidade, mas por 
asfixia. Todos os organismos vivos dependem do oxigênio para manter os processos 
metabólicos de produção de energia e de reprodução. A poluição orgânica de um 
curso d’água pode ser avaliada pelo decréscimo da concentração de oxigênio 
dissolvido e pela concentração de matéria orgânica em termos de concentração de 
oxigênio necessário para oxidá-la. 
Um dos principais indicador de poluição orgânica é Demanda bioquímica de 
oxigênio (DBO). Determina indiretamente a concentração de matéria orgânica 
biodegradável através da demanda de oxigênio exercida por microrganismos através 
da respiração. Ou seja, é a quantidade de oxigênio molecular necessária para 
estabilizar matéria orgânica carbonada decomposta aerobicamente por via biológica. 
A DBO é um excelente índice para indicar a eficiência de uma ETE (estação de 
tratamento de esgotos), quando se compara a DBO do esgoto bruto e do efluente final 
(VALENTE et al, 1997). 
 
3.4 TURBIDEZ 
 
A turbidez é a medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar certa 
quantidade de água, que pode ser causada por matérias sólidas em suspensão 
(matéria orgânica etc.). Ela é medida através do turbidímetro, comparando-se o 
espalhamento de um feixe de luz ao passar pela amostra com o espalhamento de um 
feixe de igual intensidade ao passar por uma suspensão padrão. Quanto maior o 
espalhamento maior será a turbidez. Os valores são expressos em Unidade 
Nefelométrica de Turbidez (UNT). A cor da água interfere negativamente na medida 
 
 
10 
da turbidez devido à sua propriedade de absorver luz. Segundo a Organização 
Mundial da Saúde, o limite máximo de turbidez em água potável deve ser 5 UNT 
(CORREIA et al, 2008). 
 
3.5 PLAQUEAMENTO 
 
Os microrganismos necessitam obter os nutrientes apropriados do seu meio 
ambiente. Assim para os cultivar e mantelos vivos em laboratório, é nececessario os 
colocar em meios de cultura, contendo os nutrientes apropriados para o seu 
crescimento. Alem disso as condições de oxigénio (presença ou ausência), pH e 
pressão osmótica precisam estar adequadas ao crescimento desses microrganismos. 
Os meios de cultura dividem-se primeiramente em meios sólidos, aqueles que contêm 
agar, e meios liquidos, sem agar. Nos meios sólidos o crescimento pára por exaustão 
de nutrientes, devendo realizar-se a transferência de colónias para novo meio. No 
entanto estes meios permitem a individualização das colónias (SEELEY, 1991). 
 
3.6 COLIFORMES 
 
Grupo de bactérias de diferentes famílias e que são Gran negativos, bastonetes 
não esporulados, anaeróbios facultativos ou aeróbios. Possuem a capacidade de 
fermentar a lactose de 33⁰C a 36⁰C, os coliformes são encontrados, a maior parte 
deles, no gastrointestinal de animais de sangue quente, outro grupo de coliformes, os 
termo tolerantes, possui a capacidade de fermentar a lactose a 45⁰, e são encontrados 
principalmente em fezes de animais, por isso anteriormente eram denominados 
coliformes fecais, mas hoje foram encontrados muitos outros coliformes capazes da 
fermentação a 45⁰, agora são denominados coliformes termo tolerantes (SOUZA, 
1983). 
 
3.7 MICROSCOPIA 
 
O microscópio ótico permite a ampliação da imagem de um objeto pequeno. 
Como essa imagem é gerada por transparência, o material observado deve ser 
suficientemente fino para permitir a passagem da luz. Até o século XIX, era comum 
as imagens obtidas apresentarem distorções que, atualmente, foram corrigidas pela 
 
 
11 
associação de lentes fabricadas com matérias especiais, como as acromáticas. Este 
avanço na produção das lentes permite que as imagens atuais obtidas no microscópio 
optico sejam mais nítidas e pormenorizadas. A ampliação do material é obtida através 
da associação das lentes oculares e objetivas, suportadas por uma série de peças 
mecânicas que facilitam a focagem (LEAL , 2000). 
 
3.8 LEGISLAÇAO 
 
Os ecossistemas são sensíveis ao lançamento de efluentes industriais que não 
foram tratados, o que gera a necessidade de desenvolvimento de leis para que assim 
as indústrias ruduzam as cargas poluidoras a níveis aceitáveis pela legislação 
ambiental. Destacando-se o Artigo 2º da Lei 6.938/81, parágrafos V, VI e VII: 
 
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, 
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando 
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos 
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, 
atendidos os seguintes princípios: 
V - Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente 
poluidoras; 
VI - Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso 
racional e a proteção dos recursos ambientais; 
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; 
 
A Resolução CONAMA 430/2011, determina em seus artigos 3º e 27: 
 
Art. 3º Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser 
lançados diretamente nos corpos receptores após o devido tratamento e 
desde que obedeçam às condições, padrões e exigências dispostos nesta 
Resolução e em outras normas aplicáveis. 
Parágrafo único. O órgão ambiental competente poderá, a qualquer 
momento, mediante fundamentação técnica: 
I - Acrescentar outras condições e padrões para o lançamento de efluentes, 
ou torná-los mais restritivos, tendo em vista as condições do corpo receptor; 
ou 
II - Exigir tecnologia ambientalmente adequada e economicamente viável 
para o tratamento dos efluentes, compatível com as condições do respectivo 
corpo receptor. 
 
Art. 27. As fontes potencial ou efetivamente poluidoras dos recursos hídricos 
deverão buscar práticas de gestão de efluentes com vistas ao uso eficiente 
da água, à aplicação de técnicas para redução da geração e melhoria da 
qualidade de efluentes gerados e, sempre que possível e adequado, proceder 
à reutilização. 
 
 
 
12 
A Lei 9.605/98, em seu artigo 54, estabelece penas de reclusão, de um a cinco 
anos, e multa, de acordo com o grau de poluição causado por pessoa física ou jurídica, 
neste último caso, seu representante legal (BRASIL, 1998). 
 
4. METODOLOGIA 
A coleta da amostra de água bruta foi realizada no segundo período de 2020, 
em Curitiba, para avaliar a qualidade da água. A figura abaixo ilustra o posicionamento 
do rio principal e seu afluente, e o ponto de coleta da amostra. 
Figura 1 – Ponto de coleta da amostra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: os autores, 2020 
 
Algumas análises foram realizadas para identificar a qualidade da água, a 
seguir cada análise sera detalhada. 
 
4.1 TURBIDEZ 
 
Para a leitura da turbidez o turbidímetro é ligado para estabilizar e é pedido a 
amostra. É importante que o vidro onde estará a amostra esteja bem limpo por fora, 
pois isso pode afetar o resultado, por isso é importante usar luvas para manejá-lo. 
Coloca-se 200 ml de amostra no frasco de vidro. Visualmente percebesse que a 
amostra apresenta alguma turbidez, já que ela impede um pouco a passagem da luz. 
Agitamos o frasco por inversão para dispersar os sólidos e adicionamos no 
compartimento do turbidímetro. Apertase a tecla deleitura e assim que estabilizar é 
apresentado a turbidez em NTU (CORREIA, 2008). 
 
4.2 TECNICA DO NÚMERO MAIS PROVAVEL (NMP) 
ESTAÇÃO DE 
TRATAMENTO DE 
EFLUENTES 
AMOSTRA COLETADA 
AFLUENTE 1 
 
 
13 
 
Teste Presuntivo: em tubos de Duran que possuem certa quantidade de caldo 
LST, são colocadas amostras com diferentes diluições e são deixadas para descansar 
de 24 a 48 horas 
Teste Confirmatório: nos tubos do teste anterior que apresentarem formação 
de gás no tubo de Duran, uma amostra é retirada com a ajuda de uma alça e colocada 
em outro tubo de Duran com um composto que inibe a ação de bactérias Gran 
positivas, logo, apenas irão se desenvolver bactérias fermentadoras de lactose, Gran 
positivas e que, por sua vez, são classificadas no grupo de coliformes. 
Por fim, os dados são anotados em uma tabela e comparados para se estimar 
o número mais provável de coliformes na amostra. 
 
4.3 DBO 
 
Uma amostra líquida, de volume estimado em função do que se espera de uma 
DBO aceitável, é colocada no equipamento de leitura de DBO que será mantida em 
uma incubadora com temperatura controlada constante de aproximadamente 20⁰ por 
5 dias, a amostra devera permanecer em agitação constante, com a ajuda de um 
misturador magnético, durante toda a incubação para fornecer oxigênio para que as 
bactérias presentes na amostra possam se manter em atividade, então haverá um 
consumo de oxigênio durante esse período. 
 
4.4 PLAQUEAMENTO 
 
Primeiramente, são retirados 100 microlitros da amostra homogeneizada que 
são passados para placa, o conteúdo é espalhado pela placa com a devida ferramenta 
para que haja o crescimento por todo a área do recipiente. Após este processo a 
amostra é levada para a estufa à 36°C e lá é deixada por 24 horas. Com este tempo 
os micro organismos presentes na amostra crescem por toda a placa, assim 
possibilitando a contagem de unidades formadoras de colônias até mesmo a olho nu. 
Para finalizar, é feita uma conversão direta da unidade utilizada da amostra para a 
unidade no S.I. e assim se obtém o resultado. Este método é apresentado na figura 
2. 
 
 
 
14 
Figura 2 – Metodo de plaqueamento 
 
 Fonte: MADIGAN, 2003 
 
 
5. RESULTADOS 
 
Após a análise da turbidez chegou-se em 120,1 NTU como resultado. De 
acordo com a Portaria 518/04 do Ministério da Saúde a água potável deve estar em 
conformidade com o padrão de aceitação para consumo humano. Esse estabelece 
valor máximo permitido para turbidez, um valor de no máximo 5 NTU. Dessa forma 
conclui-se que a água não é indicada para o consumo humano (BRASIL, 2004). 
 
 Tabela 1 – Turbidez recomendada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Empresa Snatural Ambiente, 2008 
 
A tabela 1 mostra que nem para psicultura ela é adequada. O resultado tambem 
coloca como inviável para o consumo animal esta água. Até mesmo a água destinada 
ao consumo animal, deve seguir as normas de segurança, pois se houver 
disseminação de micro-organismos patogênicos através desta água, poderá 
desencadear danos à saúde do animal e consequentemente interferir de forma 
negativa na produtividade, pois o consumo de água contaminada pode provocar 
diarreias e até mesmo abortamentos aos animais ( PINTO, 2011). 
 
 
15 
Alguns fatores podem estar contribuindo para este resultado, como a 
quantidade de esgotos clandestinos, deposição de lixo nas margens lançados pela 
população residente nas proximidades e até mesmo por moradores e o não 
tratamento do efluente industrial. 
De acordo com CONAMA 430/2011 , o máximo de DBO aceitável é 120 mg/L, 
sendo que este limite somente poderá ser ultrapassado no caso de efluente de 
sistema de tratamento com eficiência de remoção mínima de 60% de DBO, ou 
mediante estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove atendimento às 
metas do enquadramento do corpo receptor. 
As análises feitas a partir da amostra C relatam que há uma concentração de 
0,6 mg/L, o que de acordo com o ministério do meio ambiente é uma concentração 
muito baixa para ser considerada uma efluente saudável 
 Como método de remediação podemos citar, para menor impacto do 
ecossistema, o aumento da concentração de oxigênio dissolvido na água por 
oxigenação artificial o que deixaria mais propício as condições do corpo d'água para 
a incorporação de micro-organismos fotossintetizantes como as algas microscópicas, 
havendo assim a produção de oxigênio primário. 
Seguindo a forma descrita do processo de análise do NMP, são observados os 
resultados nos tubos com diferentes concentrações da amostra, para assim 
determinar o número mais provável, no caso da amostra C, coletada do afluente do 
rio principal, nas concentrações de 10^0 e 10^-1, houve a formação de gás, afirmando 
assim a presença dos coliformes fermentadores de lactose, porém na concentração 
10^-2 não ocorreu o mesmo, após esta identificação é realizado um cálculo para obter 
o número mais provável de coliformes na amostra. 
Os testes positivados para coliformes coletados na amostra C, servem para 
indicar se o tratamento pelo qual o rio principal passou, antes de dar origem ao 
afluente, foi eficiente ou não, este resultado é determinado a partir dos valores 
máximos de coliformes totais e termotolerantes estabelecidos na Resolução CONAMA 
nº 20, de 18 de junho de 1981, dependendo da classe de corpo d’água em que o 
afluente se encaixa. 
Na figura 3 é possível observar a formação de colônias e na figura 4 observa-
se a microscopia optica. 
 
 
 
 
16 
 Figura 3 – Plaqueamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: os autores,2020 
 
 
 
 
 
 
 Figura 4 – Microscopia optica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: os autores,2020 
 
 
Percebe-se uma grande presença de bactérias que parecem as do tipo bacilo. 
O que é muito preocupante pois esta bactéria pode causar tuberculose, lepra, difteria 
entre outras doenças. 
 
 
 
17 
 
 
6. CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As análises realizadas evidenciam que a água esta completamente 
inapropriada para a ingestão humana, e ate mesmo para o consumo animal. Fica 
claro a necessidade de um planejamento por parte dos governantes e órgãos 
fiscalizadores do Municipio na tentativa de minimizar os danos que estão sendo 
ocasionados neste ambiente, necessitando de uma fiscalização intensificada e a 
adoção de punições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
REFERÊNCIAS 
 
OLIVEIRA, A. F. S.; SILVA, L. D. P.; SILVA, T. M.; SANTOS, L. P.; ROCHA, R. M.; 
FREITAS, H. G.; PEREIRA, S. F. P. Desenvolvimento do índice de qualidade da 
água bruta para fins de abastecimento público-IPA para Amazônia. Scientia 
Plena, v. 13, n. 1, p. 1–9, 2017. 
 
FERREIRA, P. V. N.; RUIZ, M. V. DOS S.; AGUIAR, C. M. A. Influência do uso e 
ocupação do solo na qualidade ambiental do Córrego Lagoinha, em Uberlândia 
(MG). Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 13, n. 1, p. 25–36, 2017. 
 
RAZZOLINI, M.T.P.; GUNTHER, W.M.R. Impactos na Saúde das Deficiências de 
Acesso a Água. Revista Sociedade e Saúde. São Paulo. v.17, n.1, p. 21-32. 2008. 
 
 
CERQUEIRA, R. Determinação de distribuição potenciais de espécies. Programa 
de Pós-Graduação em Ecologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de 
Janeiro, Rio de Janeiro, 1995. 
 
SUTHERLAND, W.J. Predicting the consequences of habitat loss for migratory 
populations. Proceedings of the Royal Society of London. London, 1996. 
 
 
VALENTE, José Pedro et al. Oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de 
oxigênio (DBO) e demanda química de oxigênio (DQO) como parâmetros de 
poluição no ribeirão Lavapés/Botucatu - SP. São Paulo , v. 22, p. 49-66, 1997 . 
 
 
Seeley, H.W. Jr., VanDemark, P.J., Lee, J.J. Microbes in action. New York, 1991. 
 
 
SOUZA, Luiz Carlos etal . Bactérias coliformes totais e coliformes de origem fecal 
em águas usadas na dessedentação de animais. Rev. Saúde Pública, São Paulo 
, v. 17, n. 2, p. 112-122, abr. 1983 . 
 
 
 
PINTO, F.R. Avaliação Microbiológica da Água de Dessedentação Animal em 
Propriedades Rurais da Microbacia de Córrego Rico na Estação da Seca. Tese 
 
 
19 
de Doutorado. Jaboticabal, Escola de Ciências Agrarias e Veterinárias de Jaboticabal, 
Unesp, 2011. 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria MS nº 518, de 25 de março de 2004. 
“Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância 
da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá 
outras providências.” ; publicada pelo Ministério da Saúde em 2005; Brasília, DF. 
 
 
COSTA, A.P. et al. Um estudo sobre estacões de tratamento de efluentes 
industriais e sanitários da empresa Dori Almentos LTDA.1 Regrad, Marília-SP, 
v.1, ano 2, 2009, pg. 6-22. 
 
LEAL, Luiz Henrique Monteiro. Fundamentos de microscopia. Rio de Janeiro: 
UERJ, 2000. 
 
BRASIL. Resolução 430 – CONAMA, de 13 de maio de 2011. Dispõe sobre as 
condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução 
no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. 
Brasília, 2011. 
 
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional de 
Meio Ambiente. Brasília, 1981. 
 
BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais 
e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. 
Brasília, 1998. 
 
RESOLUÇÃO CONAMA N° 20, DE 18 DE JUNHO DE 1986, 
https://www.icmbio.gov.br, 1986, Disponível em: 
https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Portaria/1986/res_
conama_20_1986_revgd_classificacaoaguas_altrd_res_conama_274_2000_r
evgd_357_2005.pdf, Acesso em: 22/11/2020 
https://www.icmbio.gov.br/
https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Portaria/1986/res_conama_20_1986_revgd_classificacaoaguas_altrd_res_conama_274_2000_revgd_357_2005.pdf
https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Portaria/1986/res_conama_20_1986_revgd_classificacaoaguas_altrd_res_conama_274_2000_revgd_357_2005.pdf
https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Portaria/1986/res_conama_20_1986_revgd_classificacaoaguas_altrd_res_conama_274_2000_revgd_357_2005.pdf
 
 
20 
 
 
CORREIA, Aislan et all. Análise da Turbidez da Água em Diferentes Estados de 
Tratamento. Natal – RN, 2008.