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O que é forragicultura?

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O estudo da forragicultura pode ser definido como amplo e diversificado, apesar de parecer sinônimos tais palavras têm pesos diferentes, uma vez que o amplo se refere a capacidade de abordar não apenas o conhecimento das plantas forrageiras, pastagens e dos processos de conservação de forragem, mas também quais impactos tais abordagens trazem na vida do animal, em contrapartida, o diversificado se refere a diferentes questionamentos e perspectivas que o mesmo nicho é capaz trazer.
   	Dessa maneira, saber os conceitos básicos dessa área da ciência poderá oferecer ao médico veterinário melhores condições na análise dos casos clínicos, conhecer as forrageiras, ou seja, plantas apropriadas para alimentação de herbívoros, juntamente com conceitos básicos como forragens que nada mais são que as partes comestíveis das plantas e pastagens que se define como unidade de manejo de pastejo separada de outras áreas através de algum tipo de barreira é completamente influente no cotidiano.
	É notório lembrar que dentro do conceito de pastagens há algumas subdivisões, as pastagens nativas que são aquelas sem interferência do ser humano e as pastagens cultivadas onde o homem empega técnicas agronômicas para a obtenção de melhores resultados, ambas são importante e devem existir de maneira ordenada. Segundo Rocha (1988) no brasil as florestas antes da chegada dos portugueses compreendiam cerca de 89% do território nacional, com a aumento da densidade populacional e as técnicas de produção o desmatamento foi inevitável, contudo, apesar da necessidade de destinar áreas para plantações e cultivo é imprescindível responsabilidade com a natureza. Outros conceitos que se destacam são o pasto onde o animal irá encontrar as plantas forrageiras para se alimentar	 e os piquetes que conforme Zanine, Santos e Ferreira (2006) que são subdivisões de uma unidade.
	Para entender sobre os processos fisiológicos dos animais primordialmente no que tange a nutrição o profissional veterinário deve compreender o que é uma matéria seca que se define como um material livre de moléculas de água e massa de forragem que é qualificada como a massa de forragens acima do solo, concepções como relvado também devem estar na ponta da língua reconhecer as diferentes morfologias podem fazer diferença em um diagnóstico diferencial.
	O crescimento(síntese de novos tecidos vegetais pela planta) e a senescência(deterioração da planta) depende de conhecimentos pré-existentes do manejo, além, da ação do espaço/tempo, é de conhecimento geral que nem sempre haverá abundância em forragens, contudo, a correta administração do pastejo ou do pastoreio do animal vai influenciar a eficiência do pastejo; Na hora de optar por um tipo de forragem é relevante observar alguns conceitos como a palatabilidade o quanto aquela forrageira é agradável ao paladar no animal, a preferência e a seleção.
	Correspondente as observações das forragens é necessário se atentar ao tipo de lotação se irá ser contínua dando ao animal acesso irrestrito ou rotativa que se torna mais aconselhável por ser mais organizada e dá o tempo de descanso as forrageiras daquele piquete, nesses ínterim, o ciclo de pastejo fica organizado preservando a vitalidade daquele pasto respeitando o período de pré-pastejo ao pastejo residual, outro ponto que também que deve ser levado em conta é a lotação deixar a taxa de lotação (número de animais ou de
unidades animais e a área da unidade de manejo por eles ocupada, medida num ponto específico do tempo) sempre de uma maneira que não prejudique as forragens, assim, o ganho de peso do animal será mais rápido e a produção será crescente, um rebanho bem alimentado se torna produtivo, um bom feno ou uma boa silagem depende de todos os aspectos mencionados anteriormente.
	De acordo com estudos as pastagens ainda correspondem mais de 90% na alimentação dos animais abatidos para produção, conhecer bem sobre elas, seus fatores, preferencias e períodos de melhor plantio irá influenciar diretamente no manejo profissional de qualquer área das agrarias, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, a redução dos limites do seu desenvolvimento como o baixo investimento em tecnologia e conhecimento, abrirá novas oportunidades de trabalho, menos áreas de degradação e como já mencionado anteriormente, maior conservação ambiental.
	Conclui-se que estudantes e profissionais da medicina veterinária devem sempre se atualizar nos estudos da forragicultura. Zanine, Santos e Ferreira (2006), já abordaram sobre a necessidade de uma maior padronização dos termos de forragicultura, e isso só seria alcançado através da valorização do estudo da área, através de palestras e demais meios de comunicação.
Referências 
ROCHA, G.L.Da. A Evolução Da Pesquisa Em Forragicultura E Pastagens No Brasil. Piracicapa:, 1988. p. 5-51
SILVA, Mirian das Merces Pereira da. Forragicultura E Conservação De Pastagens. Palmas: 2021. 58 slides, color.
ZANINE, Anderson de Moura; SANTOS, Edson Mauro; FERREIRA, Daniele de Jesus. Principais terminologias utilizadas em forragicultura e pastagem. Revista Electrónica de Veterinaria Redvet, España, v. , n. 3, p. 1-7, mar. 2006. Disponível em: http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n030306.htm. Acesso em: 02 abr. 2021

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