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Direito penal - EBCOLAB; O poder de punir pertence ao Estado, sendo este o responsável por criar normas e códigos para tal finalidade. Anotações do dia: O poder do estado perdeu para duas escolas, e está para uma nova escola. Escola do Direito Penal (Brasileiro): - Clássica: Nasce em 184, pela obra ‘Dos delitos e das penas’, serviu de fundamento para uma nova doutrina em prol da humanização do direito pena, em oposição à crueldade das penas aplicadas na época. Segundo muitos estudiosos da época, a pena deveria ser proporcional ao crime, devendo – se levar em consideração, quando imposta, as circunstâncias pessoas do delinquente, seu grau de malícia e, sobretudo, produzir a impressão de ser eficaz sobre o espirito dos homens, sendo ao mesmo tempo, a menos cruel para o corpo do delinquente. Dentro dessa escola, surgiram duas vertentes: o jusnaturalismo e o contratualismo. Eram opostas em muitos aspectos, mas coincidiam na ideia da contestação da tirania estatal, visando a dignidade humana. O direito penal estava a serviços da liberdade do homem. A escola baseava – se nos seguintes princípios: via crime como um conceito meramente jurídico, pois o crime não é uma ação, e sim uma infração: só pode ser culpado o individuo que agir movido pelo livre arbítrio, ou seja, o homem possui capacidade de autodeterminação: a pena é uma retribuição ao crime, um meio de restaurar a ordem violada: principio da reserva legal, isto é somente é crime o que é contrário a lei. Os autores clássicos limitavam o Direito Penal entre os extremos da imputabilidade e da pena retributiva, cujo fundamento básico era a culpa. Outra contribuição da escola clássica foi propor u exame analítico do rime, sendo ponto de partida para a teoria geral do direito. Além disso, deu início a tendencia de eliminar as penas cruéis e os suplícios públicos. - Positiva: Surgindo ao fim do século XIX e em oposição á escola clássica, a escola positiva visava defender a sociedade contra o delinquente, priorizando a coletividade em prol da individualidade. É necessário ressaltar que a escola surgiu em um período de crescente criminalidade, o que explica as ideias defendidas pela mesma. A ressocialização do criminoso, portanto, passa a ter um papel secundário. A periculosidade do agente é fundamental para a sua responsabilização. A Pena, voltada para a prevenção especial, era essencial para a defesa da sociedade. A Escola Positiva era favorável a pena de morte pois acredita – se que alguns indivíduos – os criminosos natos - não possuíam a capacidade de se readaptarem a sociedade e, portanto, deveriam ser eliminados. Não existia diferença entre imputáveis e inimputáveis: Todos estavam sujeitos a pena por serem membros da sociedade, adotando, de certa forma, a teoria da defesa social. CONCLUSÃO A escola clássica visa proteger o homem da arbitrariedade e da crueldade do Estado, enquanto a escola positiva a visa á proteção da sociedade, muitas vezes em detrimento do individuo. EXEMPLOS DE INFLUÊNCIA NO BRASIL: - Art. 1° CP e art. 5° , XXXIX, CF. - Art. 26 CP ( capacidade de culpa moral). - Art. 18 e 23 CP. - Art. 59 CP ( a personalidade do agente é um dos requisitos para a cominação da pena). - Art. 61 CP ( requisitos da periculosidade individual). IMPORTANTE Na atualidade, muito tem se falado a respeito da culpabilidade. Trata -se de uma parcela de culpa pertencente á sociedade, pois a mesma não proporcionou as mesmas citar como exemplos os fatores da marginalidade e da pobreza. Uma vez que cabe ao Estado propiciar condições mínimas existências a todos os cidadãos, não se pode falar em quebra do contrato social visto que o próprio não cumpriu integralmente a sua parte do contrato. Tal conceito surgiu em função da escola da defesa social, que por sua vez se desenvolveu em função da influência da escola positiva. - IMPUTÁVEIS: Significa a possibilidade de atribuir a autoridade ou responsabilidade de um ato criminoso a alguém, Ou seja, uma pessoa imputável é uma pessoa que já pode responder por seus atos e ser condenado a alguma pena por causa deles. - INIMPUTÁVEIS: Significa a incapacidade de entender o conteúdo ilícito praticado no momento da ação ou da omissão, de forma que seu entendimento seja motivo de impossibilidade a aplicação de uma pena em relação á sua conduta.
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