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GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOSGESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
E BACIAS HIDROGRÁFICASE BACIAS HIDROGRÁFICAS
A IMPORTÂNCIA DOA IMPORTÂNCIA DO
NOVO CÓDIGONOVO CÓDIGO
FLORESTAL (LEI Nº 12.651FLORESTAL (LEI Nº 12.651
DE 25 DE MAIO DE 2012)DE 25 DE MAIO DE 2012)
Autor: Me. Ronei Tiago Stein
Revisor : E l isangela Ronconi Rodr igues
IN IC IAR
Ead.br https://unifacs.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudo...
1 of 36 24/06/2021 16:53
introduçãoIntrodução
Para que haja a preservação dos recursos hídricos, as matas ciliares apresentam
um papel fundamental, pois evitam a erosão das margens dos recursos hídricos,
contribuindo com a preservação ambiental e da biodiversidade. Para garantir a
preservação destas matas e dos recursos hídricos, foi necessário criar uma
legislação especí�ca: Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (BRASIL, 2012).
Nesta Unidade, iremos entender melhor o conceito de Áreas de Preservação
Permanente (APP), e quais são as áreas que devem ser preservadas. Além disso,
vamos entender o que o novo Código Florestal fala a respeito da preservação
das matas ciliares e consequentemente, da preservação dos recursos hídricos.
Vamos entender a importância e os conceitos de hidrogramas, ou seja, grá�cos
que relacionam a vazão (Q) em determinada bacia hidrográ�ca em relação a um
certo período de tempo (t). Por �m, compreenderemos como ocorre a divisão do
território brasileiro em relação às bacias hidrográ�cas e às características das
delas.
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O Conceito de Área de Preservação Permanente (APP) é de�nido pela Lei nº
12.651/2012. De modo resumido, APP é considerada uma área ou local
protegido, que pode tanto estar coberto ou não de vegetação (dependendo das
características naturais do local), e busca realizar a proteção e preservação
ambiental. Dessa forma, garante-se que a biodiversidade seja protegida, além de
evitar perda do solo (devido à erosão) e assegurar o bem-estar das pessoas.
Mas aí você pode estar se perguntando, quais são exatamente essas áreas
protegidas? Conforme o Art. 4º da Lei nº 12.651/2012, estas áreas são:
I. As faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e
intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito
regular;
II. As áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais;
III. As áreas no entorno dos reservatórios d’água arti�ciais, decorrentes
de barramento ou represamento de cursos d’água naturais, na faixa
Áreas deÁreas de
PreservaçãoPreservação
Permanente (APP)Permanente (APP)
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3 of 36 24/06/2021 16:53
de�nida na licença ambiental do empreendimento;
IV. As áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes,
qualquer que seja sua situação topográ�ca.
V. As encostas ou partes destas com declividade superior a 45º;
VI. As restingas, como �xadoras de dunas ou estabilizadoras de
mangues;
VII. Os manguezais, em toda a sua extensão;
VIII. As bordas dos tabuleiros ou chapadas,
IX. Topo de morros, montes, montanhas e serras,
X. Áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros (BRASIL,
2012, on-line).  
A importância das APPs está relacionada principalmente com a conservação da
vegetação nativa que se encontra nestas áreas. Calijuri e Cunha (2013)
descrevem que a vegetação busca proteger e manter os recursos hídricos,
controlar a fertilidade e erosividade do solo, conservar a diversidade de espécies
de plantas e, consequentemente, de animais. Além disso, quando se preserva a
vegetação nativa, tem-se um aumento da in�ltração de água no solo, e
diminuição do escoamento super�cial, o que acaba contribuindo positivamente
para a recarga dos aquíferos.
Mas quando falamos de Áreas de Preservação Permanente (APP), é essencial
entender alguns conceitos importantes que estão relacionados a essas áreas,
como por exemplo, matas ciliares, áreas rurais consolidadas e módulos �scais.
Isto porque, estes conceitos interferem na faixa mínima de preservação da
vegetação, principalmente de recursos hídricos.
Quando falamos da Lei nº 12.651/2012, precisamos entender também o
conceito de Reserva Legal, que tem a  função de assegurar o uso econômico de
modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e
a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da
biodiversidade, bem como, o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da �ora
nativa (Inciso III Art. 3º , Lei nº 12.651/2012).
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Conforme Art. 13. da Lei nº 12.651/2012, todo o imóvel rural (ou seja,
propriedades rurais) deve manter área com cobertura nativa, a título de reserva,
sem prejuízo à aplicação das normas de APP, observando os percentuais mínimo
em relação à área do imóvel.
I. Localizado na Amazônia Legal:
  A) 80% no imóvel situado em áreas de �orestas;
   B) 35% no imóvel situado em área de cerrado.
II. Nas demais regiões do país: 20%.
Matas Ciliares
As matas ciliares (Figura 3.1), também denominadas de mata de várzea ou de
vegetação ripária, referem-se a sistemas naturais localizados estrategicamente
em uma região dos ecossistemas, onde desempenham funções ambientais
essenciais para sua manutenção e participam regulando a rede de drenagem da
bacia hidrográ�ca. Dessa forma, as matas ciliares “protegem os cursos d’água,
rios, riachos, lagos, represas, igarapés, córregos, lagoas e outros,
desempenhando também as funções inerentes ao regime hídrico local e ao
controle térmico; são também fontes produtoras de alimentos para a �ora e a
fauna” (ARAÚJO et al. 2015, p. 64).
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As matas ciliares funcionam como “cílios”, que protegem os recursos hídricos
principalmente dos efeitos da erosão e fontes poluidoras. De acordo com Stein
(2017), as matas ciliares podem estender-se por vários metros a partir das
margens de recursos hídricos e apresentar variações na composição �orística
(tipo de vegetação).
Dentre as principais funções das matas ciliares, Araújo et al. (2015) descrevem
que as mesmas protegem a zona ripária (zona de relação entre o solo, a
vegetação e a água), limitando a velocidade de in�ltração das águas da chuva. As
raízes das plantas, juntamente com a matéria orgânica, diminuem a velocidade
do escoamento super�cial, assim como o emaranhado de raízes das plantas
retém solos e barrancos, impedindo a erosão. Nesse complexo, os nutrientes e
outros insumos agrícolas também são retidos no solo, ajudando a manter a
qualidade das águas.
Figura 3.1 - Ilustração de mata ciliar
Fonte:  Dmitry Naumov / 123RF
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Mas a função das matas ciliares não para por aí, elas também exercem diversos
serviços ambientais, como
[...] proporcionar alimentos (frutos) para os animais, inclusive os
aquáticos, mantêm a dinâmica dos ecossistemas, ajudam a regular o
clima, protegem as nascentes, asseguram o �uxo gênico, aumentam a
oferta de oxigênio para o ambiente, ao mesmo tempo em que retêm
mais gás carbônico por meio da fotossíntese, proporcionando ainda
outras incontáveis funções, indispensáveis para o desenvolvimento
sustentável. (Araújo et al. 2015, p. 65)
E quais as consequências ambientais quando a vegetação localizada às margens
de recursos hídricos é retirada? De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e
Recursos hídrico do Paraná (PARANÁ, 2019), a retirada das matas ciliares implica
uma série de desequilíbrios ambientais: assoreamento dos cursos d’água
(devido ao aumento da erosão das margens dos recursos hídricos,sendo que o
sedimento se acumula no leito dos rios); aumento da temperatura (tanto da
água, como do solo e do ar); diminuição ou eliminação do sombreamento;
destruição de espécies produtoras de frutos para os peixes; aumento da erosão
do solo (ocasionando o assoreamento dos leitos); destruição de habitat de
espécies animais, importantes para a existência da própria �oresta; perda de
nutrientes e de matéria orgânica; perda de biodiversidade (e consequentemente
de material genético); alteração no relevo do solo; destruição de corredores
naturais de �uxo gênico; alteração na paisagem natural, dentre outros. Logo,
percebe-se o quão importante as matas ciliares são para a preservação e
conservação dos recursos hídricos.
saibamaisSaiba mais
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Áreas Rurais Consolidadas
De acordo com o Inciso IV, Art. 3º da Lei nº 12.651/2012 refere-se à área de
imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com
edi�cações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último
caso, a adoção do regime de pousio.
Módulos Fiscais
Em relação ao módulo �scal, o site da Embrapa (2019) descreve que este é
�xado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA),
variando em relação ao município brasileiro. O valor do módulo �scal no Brasil
varia de 5 a 110 hectares. Acompanhe na Figura 3.2, a divisão dos módulos
�scais no território nacional.
Infelizmente as atividades antrópicas acabam,
na grande maioria dos casos, provocando
impactos ambientais. Isto também ocorre
como as matas ciliares, que buscam proteger
os recursos hídricos.
Fonte: Elaborado pelo autor.
ACESSAR
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De acordo com o Novo Código Florestal (BRASIL, 2012), a recuperação de matas
ciliares está baseada na quantidade de módulos �scais que uma propriedade
rural possui. Por exemplo, propriedades rurais com até 1 módulo �scal,
precisam recuperar 5 metros de cada lado dos recursos hídricos. Já
propriedades com 1 a 2 módulos �scais precisam recuperar 8 metros de cada
lado do rio.
praticar
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Vamos Praticar
A retirada das matas ciliares ocasiona vários problemas ambientais, sendo que estes
funcionam como um efeito cascata, pois uma consequência leva à outra. Em relação
ao assoreamento, um dos maiores problemas ambientais ocasionados em recursos
hídricos, pode-se dizer quê?
a) É causado,unicamente, pelo desmatamento das matas ciliares.
b) Consiste no acúmulo de sedimentos no leito do rio.
c) Favorece o desenvolvimento da vida aquática, principalmente dos peixes, pois fornece grande
quantidade de nutrientes.
d) A dificuldade de navegabilidade dos rios é a principal consequência social ocasionada pelo
assoreamento.
e) Favorece o crescimento da vegetação ciliar.
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A Lei nº 12.651/2012 (BRASIL, 2012), a qual trata sobre a proteção da vegetação
nativa do Brasil, revogando o antigo Código Florestal (Lei nº 4.771/1965),
modi�cou alguns itens, como por exemplo, a APP em rios. Pelo antigo código
�orestal, a contagem das matas ciliares iniciava a partir do leito de cheia do rio
(ou seja, ponto mais alto que em caso de chuvas fortes, o rio possa atingir). Mas
pelo novo Código Florestal, esta metragem inicia a partir do leito regular do rio
(refere-se à calha por onde correm normalmente as águas do curso d’água
durante o ano.
Porém, a faixa de APP não mudou, ou seja, continua sendo de 30 metros para
um rio que tenha até 10 metros de largura. Mas como houve uma diminuição
em relação ao leito do rio, obviamente que implica uma diminuição das matas
ciliares. A Figura 3.3 ilustra esta situação, sendo possível observar que a
extensão das matas ciliares acabou diminuindo.
Novo CódigoNovo Código
FlorestalFlorestal
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Desta forma, a área de Preservação Permanente (APP) é exigida conforme a
largura do curso d’água, sendo:
Cursos de até 10 metros (incluindo nascentes): APP mínima de 30
metros;
Cursos de 10 metros a 50 metros: APP mínima de 50 metros;
Cursos de 50 metros a 200 metros: APP mínima de 100 metros;
Cursos de 200 metros a 600 metros: APP mínima de 200 metros;
Cursos acima de 600 metros: APP mínima de 500 metros.
Ao redor de nascentes, o raio mínimo da APP é de 50 metros, conforme indicado
na Figura 3.4.
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Dessa forma, percebe-se a importância da Lei 12.651/2012 (BRASIL, 2012), sendo
inclusive, uma legislação respeitada e usada como modelo nos demais países.
Mas não são apenas as matas ciliares que são englobadas no Novo Código
Florestal. Áreas montanhosas (com inclinação superior a 45º) e topos de morros
também são englobadas nesta legislação, visto que são Áreas de Preservação
Permanente (APP).  
Matas Ciliares e Relação com a Lei nº
12.651 de 25 de maio de 2012
As matas ciliares são consideradas pelo Código Florestal Brasileiro (Lei nº
12.651/2012) como Áreas de Preservação Permanente (APP), cujas funções são
Figura 3.4 - APP Mínima ao redor de nascentes
Fonte: SIGAM (2020, on-line).
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13 of 36 24/06/2021 16:53
preservar locais frágeis como beiras de rios, topos de morros e encostas. Porém,
o Novo Código Florestal fez algumas alterações, principalmente em relação a
áreas rurais consolidadas. Ou seja, áreas rurais (indiferentemente quanto à
atividade agrícola ou à pecuária desenvolvida) que já se localizam às margens de
recursos hídricos anteriormente a 22 de julho de 2008. Nessas áreas, a faixa de
preservação deve ser em relação à quantidade de módulos �scais das
propriedades. Para facilitar o entendimento, acompanhe na Figura 3.5, a qual
visa ilustrar esta situação.
Con�ra no Quadro 3.1, um pequeno resumo mostrando a comparação entre
diferença nas APPs do novo código �orestal e o antigo código �orestal.
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Tipo de APP
Código
antigo
Novo Código Florestal Brasileiro (em
áreas rurais consolidadas)
(metros)
Até 1
módulo
�scal
De 1 a 2
módulos
De 2 a 4
módulos
Mais de
4
módulos
Rios com
menos de 10
metros de
largura
30
metros
5
metros
8 metros
15
metros
20
metros
Rios de 10 a
50 m de
largura
50
metros
5
metros
8 metros
15
metros
De 20 a
25
metros
Rios de 50 a
200 m
100
metros
5
metros
8 metros
15
metros
25 a 100
metros
Rios de 200
a 600 m
200
metros
5
metros
8 metros
15
metros
100
metros
Rios com
mais de 600
m
500
metros
5
metros
8 metros
15
metros
100
metros
Nascente e
olho d’água
50
metros
de raio
15
metros
de raio
15
metros
de raio
15
metros
de raio
15
metros
de raio
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Quadro 3.1 - Quadro comparativo entre os Códigos para recomposição de APP
Fonte: Adaptado de Brasil (2012).
Cabe ressaltar que as metragens se referem a cada margem, ou seja, quem tem
até um módulo �scal (por exemplo), precisa recuperar 5 metros em cada
margem. Mas você pode estar se perguntando, como o governo saberá se
determinada propriedade agrícola possui atividades anteriores a 22 de julho de
2008 e quantos módulos �scais a mesma possui?
O Novo Código Florestal de�niu o CAR (Cadastro Ambiental Rural), o qual é
de�nido na Lei 12.651/2012, noArt. 29, como “registro obrigatório para todos os
imóveis rurais, com o objetivo de integrar as informações ambientais dos
estabelecimentos rurais para �ns de controle, monitoramento, planejamento
ambiental e econômico, e combate ao desmatamento” BRASIL (2012, on-line). De
acordo com o Decreto 7.830/12, a inscrição no CAR é obrigatória para todas as
propriedades e posses rurais encontradas em território nacional. Dentre as
informações que estão presentes no CAR, temos: perímetro do imóvel, áreas de
interesse social, áreas de utilidade pública, áreas de vegetação nativa, áreas de
No entorno
de lagos
arti�ciais
(sem
barramento)
30
metros
isento isento isento isento
Lagos e
lagoas
naturais
50
metros
5
metros
8 metros
15
metros
30
metros
Lagos
naturais
com até 1 ha
50
metros
isento isento isento isento
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16 of 36 24/06/2021 16:53
uso restrito, áreas consolidadas e a reserva legal e sua localização.
praticarVamos Praticar
Em uma propriedade rural com 1,5 módulos �scais, passa um rio com 30 metros de
largura. Entre as alternativas a seguir, qual está correta sobre a largura mínima de
áreas de preservação permanente (APP) que deve ser respeitada?
a) Deve-se respeitar 100 metros de APP para uma área rural não consolidada.
b) Deve-se respeitar 30 metros de APP para uma área rural não consolidada.
c) Deve-se respeitar 50 metros de APP para uma área rural não consolidada e 8 metros para uma
área rural consolidada.
d) Caso a propriedade esteja situada em uma área rural consolidada, deve-se respeitar, no mínimo,
20 metros de APP.
e) Deve-se respeitar, no mínimo, 5 metros para uma área rural consolidada.
Ead.br https://unifacs.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudo...
17 of 36 24/06/2021 16:53
Em se tratando de hidrogramas, ou também conhecidos como hidrógrafa, estes
podem ser entendidos, de acordo com Gribblin (2014), como a relação entre o
escoamento e o tempo para um determinado evento de chuva. Essa relação, é
apresentada em um grá�co denominado de hidrograma. Acompanhe na Figura
3.6 um exemplo de hidrograma.
HidrogramasHidrogramas
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18 of 36 24/06/2021 16:53
De acordo com Torres e Machado, as águas provenientes das chuvas atingem o
leito dos cursos d’água por quatro vias principais:
1. Escoamento super�cial: representa o �uxo de água sobre a superfície
do solo e pelos seus múltiplos canais
2. Escoamento subsuper�cial: de�ni- do como o �uxo que se dá nas
raízes da cobertura vegetal
3. Escoamento subterrâneo:  �uxo devido à contribuição do aquífero.
4. Precipitação direta sobre a superfície direta: chuva que cai
diretamente sobre os cursos d’água (rios, nascentes, córregos, dentre
outros). (TORRES; MACHADO, 2012, p. 142)
Os hidrogramas representam gra�camente a resposta da bacia hidrográ�ca a
Figura 3.6 - Hidrograma típico de escoamento super�cial
Fonte: Gribblin (2014, p. 176).
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19 of 36 24/06/2021 16:53
uma dada precipitação e a contribuição para um aquífero.  Existem diferentes
fatores que in�uenciam nos hidrogramas, como:
Relevo: a água sempre escoa dos pontos mais altos para os mais
baixos, desta forma, o relevo, a área de drenagem, a declividade do rio
e da bacia e a capacidade de armazenamento interferem nos
hidrogramas.
Cobertura da bacia: a presença ou não de vegetação também interfere
nos hidrogramas, pois quando a vegetação é suprimida, o escoamento
super�cial aumenta e, desta forma, menos água in�ltra no solo e
consequentemente, menos água abastece os aquíferos.
Modi�cações arti�ciais: a impermeabilização do solo (como
asfaltamento, concretagem, dentre outros) acarreta em uma
diminuição da in�ltração de água no solo.
Tipos de solo: em solos arenosos, por exemplo, a in�ltração de água é
superior, em comparação a solos argilosos.
Os hidrogramas podem representar um evento isolado (conhecido como
hidrograma de cheias) ou uma série de eventos (conhecido como �uviograma).
Gribblin (2014) descreve que a vazão, (em algumas bibliogra�as de�nidas como
o volume escoado) por unidade de tempo, é a principal grandeza que caracteriza
um escoamento, sendo expresso em m³/s.
Enchentes, Inundações e Enxurradas
As enchentes são eventos naturais que ocorrem em todos ambientes �uviais
desde os primórdios do planeta e da humanidade, pois são oriundos de efeitos
climáticos locais ou regionais. Elas apresentam enorme contribuição para a
manutenção da dinâmica hidrológica e de processos geomorfológicos da região.
Conforme Santos (2007), a elevação do nível do rio depende da seção de
escoamento �uvial, ou seja, declividade do canal e material do leito e das
margens.
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Em relação às causas e consequências das enchentes, para Castro et al. (2003), a
principal causa das enchentes é a ocorrência de chuvas intensas e concentradas,
porém, podem estar relacionadas também a causas indiretas, como o
assoreamento dos rios, redução da capacidade de in�ltração do solo,
estrangulamento dos leitos dos rios e rompimento de barragens. Porém Frank e
Sevegnani (2009) comentam que não são apenas os eventos intensos que
provocam enchentes. Estas estão relacionadas também com a saturação de
umidade do solo, devido a precipitações com intensidades menores.
É importante saber identi�car os tipos de leitos de rio, ou seja, o espaço
ocupado pelo escoamento normal das águas de um rio. Tucci e Bertoni (2003) os
classi�cam em dois tipos, sendo estes:
Leito menor: água escoa na maioria do tempo e tem margens bem
de�nidas.
Leito maior ou leito de inundação: área inundada de tempos em
tempos, quando há uma intensidade muito grande de chuvas.
De acordo com Stein,
a inundação, da mesma forma que as enchentes, é um fenômeno
natural, que ocorre quando a enchente atinge a cota acima do leito
maior do rio, ocasionando o extravasamento das águas do canal de
drenagem para as áreas marginais, como planície de inundação,
várzea ou leito maior do rio (STEIN, 2017, p. 109).
No entanto, as áreas �cam inundadas por um período maior de tempo.
Dentre as consequências da inundação, Pinto-Coelho e Havens (2016)
descrevem principalmente os prejuízos econômicos e sociais, visto que uma
grande parcela das cidades mundiais está localizada às margens de recursos
hídricos. Porém, cabe mencionar que as inundações possuem um importante
papel na natureza, que é a fertilização natural dos solos, devido aos sedimentos
depositados sobre estes.
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Quanto às enxurradas, Santos (2007) descreve que estas são causadas por
chuvas intensas em pequenas bacias hidrográ�cas com elevada declividade,
com alta energia de transporte, que podem ou não, estar relacionados com
áreas de domínio dos processos �uviais.
Para Stein:
Quanto às causas e consequências das enxurradas, estas ocorrem
quando a água super�cial escoa das zonas montanhosas (áreas mais
altas) para áreas mais planas, carregando grande quantidade de
material com variadas dimensões, podendo apresentar alto poder
destrutivo. Dessa maneira, as enxurradas provocam grandes estragos,
como erosão das margens dos rios, arrastamento de objetos a grandes
distâncias, como árvores, pedras, ou mesmo objetos e equipamentos
antrópicos, como veículos, casas entre outros (STEIN, 2017, p. 111).
reflitaRe�ita
Na sua opinião, qual a diferença entre
cheia e alagamento?
Cheia é sinônimo de enchente e
consiste na elevação do nível d’água no
canal de drenagem devidoao aumento
da vazão, atingindo o leito menor do rio,
porém, sem extravasar para o leito
maior. Já alagamento é um acúmulo
momentâneo de águas em
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Tempestades intensas, que podem durar poucos minutos ou muitas horas, podem
acabar favorecendo a ocorrência de enxurradas. Isso vai depender da vazão (Q) de
água que cai em determinado local, a capacidade de in�ltração dessa água no solo,
presença ou não de vegetação, dentre outros fatores.
Qual alternativa está correta sobre as enxurradas?
a) As enxurradas ocorrem em grandes bacias hidrográficas.
b) As enxurradas ocorrem simultaneamente com as enchentes.
c) As enxurradas apresentam alto poder destrutivo.
d) As enxurradas são oriundas unicamente de ações antrópicas.
e) As causas e as consequências das enxurradas estão relacionadas principalmente com a
ocupação antrópica do leito maior do rio.
determinados locais por de�ciência no
sistema de drenagem.
Fonte: Elaborado pelo autor.
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O ano hidrológico é fundamental para análises das chuvas e as vazões
dos rios, sendo que o mesmo corresponde ao período de outubro a
setembro do ano seguinte. Em média, no território brasileiro chove
1.760 mm anualmente, porém, devido às dimensões continentais e os
diferentes tipos de climas, o total anual de chuva varia de menos de
500 mm na região semiárida do Nordeste a mais de 3.000 mm na
região Amazônica (ANA, 2018, p. 13).
Além disso, a ANA (2018) apresenta um dado surpreendente: aproximadamente
260 mil m³/s de água escoam pelo território brasileiro. Não é à toa que o Brasil é
privilegiado em relação à quantidade de água, possuindo 12% de toda a água
doce do Planeta. A disponibilidade hídrica super�cial em território nacional (rios,
lagos, nascente, córregos, dentre outros) está estimada em 78.600 m³/s, sendo
que 65.617 m³/s correspondem à contribuição da bacia hidrográ�ca amazônica.
Desta forma, percebe-se que a distribuição de água não é uniforme no Brasil e
está atrelado aos índices pluviométricos. Con�ra, na Figura 3.7, a classi�cação
Ano HidrológicoAno Hidrológico
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média quanto à distribuição da chuva ao longo do ano de 2017.
De acordo com Calijuri e Cunha (2013), cerca de 80% da água doce do País
encontra-se na região Amazônica, porém, é a região com menor número de
habitantes. Desta forma, o governo deve encontrar formas para realizar o
manejo adequado das bacias hidrográ�cas, pois quanto maior o número de
habitantes em determinada área, maiores as chances de haver contaminação e
poluição dos recursos hídricos.
Regiões Hidrográ�ica Brasileiras
Em 2003, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), através da
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Resolução nº 32, de 15 de outubro de 2003, dividiu o território brasileiro em 12
regiões hidrográ�cas, as quais são apresentadas na Figura 3.8. De acordo com
esta resolução, em seu Art. 1º, Parágrafo único, “considera-se como região
hidrográ�ca o espaço territorial brasileiro compreendido por uma bacia, grupo
de bacias ou sub-bacias hidrográ�cas contíguas com características naturais,
sociais e econômicas homogêneas ou similares, com vistas a orientar o
planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos” (CNRH, 2003, on-line).
Em relação à bacia Amazônica, esta possui 3.904.393 km², sendo a maior bacia
hidrográ�ca, drenando terras de mais de 45% do território brasileiro. Seu
principal rio, o Amazonas, nasce na cordilheira dos Andes (no Peru) e ao entrar
em território brasileiro, o rio recebe o nome de Solimões e, apenas depois de
receber as águas do Rio Negro, transforma-se no Amazonas. O Amazonas
Figura 3.8 - Regiões Hidrográ�cas do Brasil
Fonte: ANA (2018, p. 11).
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atravessa uma grande área de planícies e depressões, porém, seus a�uentes
correm em áreas planálticas, transformando essa bacia em grande potencial
hidrelétrica, sendo a maior do país para este �m.
Em relação a bacia do Paraná, os três principais rios dessa bacia são o Paraguai,
Paraná e Uruguai, os quais nascem no Brasil e drenam terras do Brasil, Paraguai
e Uruguai e Argentina. Essa é a segunda maior bacia brasileira e também possui
grande potencial hidrelétrico, sendo que a Usina Hidrelétrica de Itaipu se
encontra na bacia do Paraná.
A bacia do Paraguai é a maior bacia genuinamente de planície, sendo que seu
principal rio, o Paraguai, nasce no Brasil e atravessa terras paraguaias e
argentinas. Este rio possui grande potencial de navegação, fazendo ligação do
Paraguai com o Oceano Atlântico. Suas cheias são responsáveis pela paisagem
do Pantanal mato-grossense.
Na bacia do Uruguai, seu principal rio (o Uruguai) é originado pela junção dos
rios Canoas e Pelotas, nascendo no Brasil e drenando terras brasileiras,
uruguaias e argentinas. Em relação à bacia do São Francisco, o Rio São Francisco
nasce na serra da Canastra, em Minas Gerais, e depois atravessa terras de Minas
Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, e desemboca no oceano Atlântico.
O São Francisco (popularmente conhecido como Velho Chico) é um rio
considerado 100% brasileiro.
En�m, cada bacia hidrográ�ca possui características distinta em relação à vazão,
aos tipos de rios que a compõe, à vegetação, e até mesmo, ao tipo de uso de
suas águas. Na Figura 3.9, são apresentados os principais tipos de usos em cada
uma das referidas bacias hidrográ�cas brasileiras.
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Figura 3.9 - Demanda de água por região hidrográ�ca
Fonte: ANA (2018, p. 30).
saibamaisSaiba mais
Bacia hidrográ�ca é uma região que possui
diversos cursos de água que convertem para
um rio principal. Toda a chuva que cai na
região escoa também para esse rio, formando
assim, uma única foz. O Brasil foi dividido em
12 regiões hidrográ�cas.
Acesse o link a seguir, e con�ra mais sobre as
bacias hidrográ�cas brasileiras. Acesso em: 27
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A vertente da bacia hidrográ�ca abrange diversos processos hidrológicos, ecológicos e
uma crescente antropização, na forma de atividades agrícolas, industriais e comerciais,
bem como a expansão de núcleos urbanos. Parte das consequências dessa ocupação é
re�etida, de modo signi�cativo, na quantidade e qualidade da rede de drenagem da
bacia.  
Fonte: CALIJURI; CUNHA. Engenharia Ambiental: conceitos, tecnologias e gestão.  Rio
de Janeiro: Elsevier, 2013, p. 48.
Em relação às regiões hidrográ�cas brasileiras, assinale a alternativa correta:
a) A região Atlântico Sudeste que, entre outros, inclui os centros metropolitanos das cidades do Rio
de Janeiro e Vitória, corresponde a 2,5% e possui aproximadamente 60% da população total
brasileira.
b) A região Paraná, onde se encontram as cidades de Campinas, São Paulo e Curitiba, possui cerca
de 5% da população total brasileira.
c) O principal uso da bacia do Uruguai é o abastecimento urbano, visto que aproximadamente 50%
da população brasileira vive nesta área.
d) A região hidrográfica amazônica corresponde a aproximadamente 45% do território brasileiro,
mas abriga menos de 1% da população.
jan. 2020.
ASS IST IR
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e) A região hidrográfica do São Francisco é fundamental para o País, sendo inclusive consideradaa
maior de todas, tanto em relação à área (km²) como em relação à população.
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indicações
Material
Complementar
FILME
A Lei da Água (Novo Código Florestal)
Ano: 2015
Comentário: O Novo Código Florestal é abordado no
documentário “A Lei da água - O Novo Código Florestal”,
que visa esclarecer dúvidas a respeito do Código Florestal
e apresentar os pontos fortes e fracos desta legislação.
TRA ILER
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LIVRO
O NOVO CÓDIGO FLORESTAL: Anotações à Lei
12.651, de 25 de maio de 2012, com as
alterações da Lei 12.727, de 17 de outubro de
2012
MUKAI, Toshio.
Editora: Grupo Gen
ISBN: 978-85-309-4628-9
Comentário: O livro visa apresentar uma visão geral do
denominado Novo Código Florestal, que, depois de
muitas idas e vindas, se tornou realidade no direito
positivo, por meio da Lei 12.651, de 25 de maio de 2012
(publicada em 28 de maio de 2012).
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, foram de�nidos o conceito e os locais como Áreas de
Preservação Permanente (APP), que devem ser preservados, pois são mais
suscetíveis a impactos ambientais, além de serem refúgio para um grande
número de espécies (animais e vegetais). O Novo Código Florestal (Lei nº
12.651/2012) (BRASIL, 2012) é fundamental para a preservação tanto das APPs
como das matas ciliares.  
Também compreendemos o conceito e a importância dos hidrogramas, bem
como a diferença entre enchentes, inundações e enxurradas, e as características
de cada uma. Por �m, foram de�nidas quais são as bacias hidrográ�cas
brasileiras e algumas de suas as principais características. O Brasil é um país
privilegiado em recursos hídricos, porém, a água não se encontra distribuída
igualitariamente ao longo do seu território devido, principalmente, às variações
climáticas.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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