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Índice 1.0. Introdução ................................................................................................. 2 2.0. Rochas ........................................................................................................ 3 2.1. Rochas Sedimentares .............................................................................. 3 2.1.1. Tipos de Rochas Sedimentares ........................................................ 3 2.1.2. Estrutura ........................................................................................... 4 2.2. Rochas Metamórficas ............................................................................. 4 2.2.1. Tipos de Metamorfismo e Rochas Metamórficas ............................ 4 2.2.2. Grau Metamórfico ............................................................................ 4 2.3. Rochas Ígneas ou Magmáticas ................................................................ 5 2.3.1. Origem do Magma e das Rochas Ígneas .......................................... 5 3.0. Falhas ......................................................................................................... 5 3.1. Elementos de uma falha .......................................................................... 5 3.2. Tipos de falhas ........................................................................................ 5 3.3. Configurações geográficas ...................................................................... 5 4.0. Dobras ........................................................................................................ 6 4.1. Partes de uma dobra ................................................................................ 6 4.2. Elementos característicos das dobras ...................................................... 6 4.3. Tipos de dobras ....................................................................................... 6 5.0. Conclusão ...................................................................................................... 7 6.0. Bibliografia ................................................................................................... 8 [2] 1.0. Introdução Este trabalho traz uma síntese de algumas propriedades que as rochas têm e uma importância particular no planeamento, execução e custo dos projectos de engenharia civil nos quais estão envolvidas modificações do estado in situ (tensão e deformação) de maciços rochosos. O processo de ocupação do solo nas cidades, influenciado pelo crescimento explosivo da população urbana, vem se caracterizando por não obedecer a qualquer critério de panejamento em relação aos recursos naturais existentes e ao interesse maior de bem-estar da colectividade. Essa ocupação tem levado em conta interesses financeiros e imediatistas e raramente considera a qualidade de vida que a população deve desfrutar. [3] 2.0. Rochas Rocha: é um agregado sólido e natural de grãos minerais, matéria orgânica, material vítreo, ou combinação dos três anteriores. As rochas são separadas em três grupos: rochas Sedimentares, Magmáticas ou ígneas e Metamórficas. Estes três tipos são caracterizados com base nos processos e nos ambientes de formação. 2.1. Rochas Sedimentares São rochas resultantes da consolidação de sedimentos, ou seja, partículas minerais provenientes da degradação e transporte de rochas pré-existentes. Litificação (Diagénese): é o último processo que ocorre na formação das rochas sedimentares. Nome dado ao conjunto de transformações que o depósito sedimentar sofre após sua deposição. Consiste em: Compactação: Pelo aumento da pressão litostática (soterramento) há diminuição da porosidade, deformação e quebra dos grãos. Dissolução e Compactação: Minerais são parcialmente dissolvidos pela percolação da água. Cimentação: Cristalização de minerais formados a partir dos iões dissolvidos na solução intersticial. 2.1.1. Tipos de Rochas Sedimentares 2.1.1.1. Clásticas (ou Detríticas) Formadas por fragmentos de minerais ou rochas pré-existentes que são transportados através do ar, água ou gelo. A composição destes sedimentos reflecte de processo de intemperismo e a geologia da área da fonte. Ex.: siltitos, arenitos, etc. 2.1.1.2. Não Clásticas São divididas em três grupos: químicas, orgagenosas e residuais. Químicas: Precipitação química de compostos como carbonatos, fosfatos, etc, a partir de uma solução aquosa. Ex: calcários. Orgagenosas: formadas pela acumulação de restos derivados de animais ou vegetais bem como o produto por eles produzidos como o carvão mineral. Residual: resultante de solos endurecidos por precipitantes de hidróxidos de ferro e alumínio ou outros componentes. [4] 2.1.2. Estrutura A sua caracterização e a estratificação pois geralmente formada de camadas super postas que podem diferir uma das outras em composição, textura, espessura, cor, resistência, etc. 2.2. Rochas Metamórficas São formadas a partir de rochas pré-existentes em estado sólido. Condições de pressão e temperatura variável, bem maiores do que as das rochas sedimentares. As temperaturas podem chegar a atingir 800º C, porém sem fusão total dos minerais. Quando uma rocha é submetida ao metamorfismo os minerais são substituídos por outros estáveis às novas condições (reacções metamórficas). As reacções metamórficas ocorrem em estado sólido e podem envolver: a. Modificar a granulação da rocha → não muda a mineralogia b. Reacção entre os minerais e a fase fluida ou desidratação → surgimento de novos minerais 2.2.1. Tipos de Metamorfismo e Rochas Metamórficas A transformação se dá por: 1. Aumento da pressão: quando dirigida → metamorfismo cataclástico. Resulta em rochas foliadas com orientação ou diminuição do tamanho dos minerais. Ex.: milonito, ardósia, etc. 2. Aumento da temperatura: (s/ fusão dos minerais) → metamorfismo de contacto. Aumento do tamanho dos minerais. Ex. Mármore. 3. Metamorfismo regional: recristalização e/ou orientação dependendo do balanço de P e T do sistema. Ex: quartztitos, gnaisses, filitos, xistos, etc. 2.2.2. Grau Metamórfico A intensidade do metamorfismo pode ser aferida pela associação de minerais presentes na rocha. Ardósia: rocha metas sedimentar de baixo grau metamórfico, foliada, granulação muito fina, constituída por quartzo, clorita e sericita. Filito: Rocha com grau metamórfico um pouco maior que a ardósia. Xisto: Rocha de mais alto grau que o filito, onde os minerais micáceos mostram acentuado crescimento, estando bem orientados e foliadas. Gnaisse: Rocha de mais alto grau metamórfico que o Xisto, sendo constituído por quartzo feldspato e normalmente a biotita. Migmatito: mesma mineralogia dos gnaisses, porém passou por um processo de fusão parcial e injecção magmática – rochas híbridas. [5] 2.3. Rochas Ígneas ou Magmáticas Rocha Ígnea → ignis (latim) significa ter sua origem no fogo. Rocha Magmática ou Ígnea → aquela gerada a partir da consolidação de uma massa fundida gerada no interior da Terra. Essa massa fundida, viscosa, gerada no interior da Terra é chamada de Magma. 2.3.1. Origem do Magma e das Rochas Ígneas Magma é uma pasta ou massa com as seguintes características: 1. Gerado no interior da Terra a altas Temperaturas (700 – 1400o C). 2. Fase líquida viscosa de composição silicática 3. Fase sólida constituída por minerais já consolidados + fragmentos de rocha 4. Fase gasosa constituída por elementos voláteis dissolvidos na fase líquida (água, gás carbónico e compostos de enxofre). 3.0. Falhas Uma falha é uma superfície de fractura ao longo da qual ocorreu o movimento relativo dos blocos fracturados. As falhas podem resultar da actuação de qualquer tipo de tensão em rochas com comportamento frágil. 3.1. Elementos de uma falha Plano de falha: superfície de fractura. Lábios de falha: os dois blocos deslocados (lábio levantado e lábio descaído). Tecto: bloco que se sobrepõe ao plano de falha. Muro: bloco que se situa abaixo do plano de falha. Rejecto ou rejeito: menor distância entre dois pontos que estavam juntos antes da fractura e do respectivo deslocamento. Escarpa de falha: ressalto topográfico produzido pela falha. 3.2. Tipos de falhas Falha normal ou distensiva: o tecto desce em relação ao muro. Resultam de tensões distensivas. Falha inversa ou compressiva: o tecto sobe em relação ao muro. Resultam de tensões compressivas. Falha de desligamento: os blocos têm movimentos horizontais, paralelos à direcção do plano de falha. Resultam de tensões cisalhantes. 3.3. Configurações geográficas Fossas tectónicas ou grabens: são blocos rebaixados, geralmente com comprimento maior que a largura, e delimitados por sistemas de falhas convergentes para o interior. Maciços tectónicos ou horsts: são blocos de forma linear, delimitados por falhas divergentes para o interior, e que exibem, com frequência, uma altitude maior do que as áreas contíguas, que são muitas vezes constituídas por grabens. [6] 4.0. Dobras Uma dobra é uma deformação em que se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. Resultam da actuação de tensões de compressão em rochas com comportamento dúctil. São ondulações, convexidade ou concavidades, que aparecem em rochas originalmente planas, com amplitudes variando de cm a centenas de km. Causas dos dobramentos: quanto à origem: Tectónicas: resultam de movimentos da crosta terrestre; Atectónicas: resultante de movimentos localizados (deslizamentos, acomodações, escorregamentos, etc.) sob influência da gravidade e na superfície terrestre. São de âmbito local e inexpressivo. 4.1. Partes de uma dobra Plano ou superfície axial: é o plano ou superfície imaginária que divide uma dobra em duas partes similares, que podem, ou não, ser simétricas. Eixo axial ou charneira: é a intersecção da superfície axial com qualquer camada ou é a linha em torno do qual se dá o dobramento. Flancos ou limbos: são os dois lados da dobra; Crista: é a linha resultante da ligação dos pontos mais elevados de uma dobra, podendo ou não coincidir com o eixo da mesma; Plano da crista: é o plano que, numa dobra, passa por todas as cristas. 4.2. Elementos característicos das dobras Charneira: linha que une os pontos de máxima curvatura da dobra. Flancos da dobra: vertentes da dobra; situam-se de um e de outro lado da charneira. Superfície axial ou plano axial: plano de simetria da dobra, que a divide em dois flancos aproximadamente iguais. Eixo da dobra: linha de intersecção da charneira com a superfície axial. Núcleo: conjunto das camadas mais internas da dobra. 4.3. Tipos de dobras Disposição espacial Antiforma: dobra cuja concavidade ou abertura está voltada para baixo. Sinforma: dobra cuja concavidade está voltada para cima. Dobra neutra: dobra cuja abertura não está voltada nem para cima nem para baixo. Idade relativa das rochas da dobra Anticlinal: dobra em que o núcleo da antiforma é ocupado pelas rochas mais antigas. Sinclinal: dobra em que o núcleo da sinforma é ocupado pelas rochas mais recentes. [7] 5.0. Conclusão Ao fim das pesquisas para realização do trabalho pude averiguar que rochas que podem ser avaliadas a partir de testes em laboratório ou no campo, possibilitando a classificação das rochas e dos maciços rochosos de acordo com vários critérios técnicos. A classificação dos maciços rochosos depende naturalmente do estado da matriz rochosa (rocha intacta) e das superfícies de descontinuidades que intersectam o maciço. [8] 6.0. Bibliografia Acidentes Geológicos Urbanos. I. Oliveira, Luís Marcelo. II Título. Mecânica das Rochas. Manuel Rocha. - Lisboa: LNEC, 1981. Ingeniería geológica. Luis I. González de Vallejo... [et al.]. - Madrid [etc.]: Prentice Hall, 2002. Geologia de Engenharia. SANTOS, A. M.; OLIVEIRA, S. N. A. B. (Coord.) São Paulo: ABGE, 1998. Preservação de fundos de vale. ARAÚJO, M. L. M. 50 f. Monografia (Especialista em Gestão Técnica do Meio Urbano.). Curitiba: PUC/PR, 1992.
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