Buscar

Publicidade e propaganda

Prévia do material em texto

São Paulo
Maio. 2021
Contexto, biografia, temáticas principais, técnicas, Interpretações sobre a obra pelo
menos 2 diferentes, citar as fontes) e comentários autorais. 
Contexto 
O contexto sociopolítico, cultural do minimalismo foi marcado por importantes
acontecimentos históricos como: a Guerra Fria, avanços tecnológicos,
comunicacionais e principalmente científicos. Sendo assim, houve a
possibilidade de desenvolver novas construções sociais, que ocasionou a
diversos movimentos no campo artístico. Desta forma, novas formas de
expressar narrativas distintas através das artes surgiram, promulgando
movimentos que naquele momento se tornaram marcos e referências de
renovações estéticas, que viriam a se firmar plenamente ao longo da história.  
Biografia  
Donald Judd (1928-1994) nascido em Excelsior Springs, Missouri, iniciou sua
carreira como pintor abstrato em Nova Iorque, em meados da década de 1950. Já
em 1962, começou a trabalhar com três dimensões e, em meados da década de
1960, passou a desenvolver um vocabulário distinto e intencionalmente linear,
articulando objetos que ocupavam, como ele mesmo disse, “espaço real”. Desta
forma, a simplicidade das obras de Judd geram, a muito tempo, suspeitas sobre
se são realmente “arte”, também por terem sido feitas conforme as
especificações de Judd por fabricantes terceiros, e não por sua própria mão ou
pelos assistentes de seu estúdio. 
Qualquer que seja a terminologia, colocou a escultura na vanguarda da
experimentação artística na década de 1960 e a retirou de sua posição de longa
data como secundária à pintura. Enquanto trabalhava como crítico – com um
assento na primeira fila para observar e considerar as investigações de colegas
artistas –, Judd intensificou gradualmente a tridimensionalidade de suas pinturas
e começou a incorporar objetos encontrados – por exemplo, uma assadeira. 
Judd logo recrutou o pai dele, um carpinteiro habilidoso, para ajudá-lo a fazer
relevos nas paredes e formas independentes em formato de caixa, usando
madeira, metal e materiais provenientes de vendedores de entulho. “Eu via um
belo pedaço de tubo de alumínio ou uma tira de plástico na rua e comprava.” Em
1963, Judd estreou esses objetos em duas exposições coletivas e, em seguida, em
uma exposição individual, na pioneira Green Gallery. 
A maioria das obras foi pintada com luz vermelha de cádmio, uma cor que Judd
disse que escolheu porque “realmente torna um objeto nítido e define seus
contornos e ângulos”. Esses trabalhos, juntamente com desenhos de seus
cadernos, fornecem um vislumbre do processo de pensamento que levou Judd de
duas a três dimensões durante esse período crucial. 
Judd não estava totalmente satisfeito com o complicado processo de fabricação
de seus objetos tridimensionais ou com a aparência caseira de suas superfícies de
madeira pintada e materiais encontrados. Judd descobriu que os metalúrgicos de
lá podiam produzir seus objetos sob encomenda, trabalhando com suas
instruções detalhadas para moldar obras de arte a partir das chapas que usavam
normalmente para produtos como pias industriais e dutos de ventilação. 
Entre os primeiros objetos produzidos nesse período, está uma caixa de
superfície dobrável, composta por três lados de acrílico âmbar fosco e duas
placas de extremidade de aço, unidas pela tensão dos fios e esticadores
interiores, e um trabalho de parede composto por quatro caixas de ferro
galvanizado com as mesmas dimensões, conectadas por uma barra de alumínio
azul. A primeira “pilha” de Judd: sete caixas de ferro galvanizado que se
projetam da parede em uma coluna, separadas por espaços iguais à altura das
caixas, tornou-se o formato mais conhecido de Judd, que ele continuaria a
explorar em diferentes materiais, cores e tamanhos por quase trinta anos. A
mostra apresentava um layout aberto de trinta objetos que apresentaram ao
público o compromisso de Judd com formas básicas, livres de intenções
metafóricas ou expressivas. 
Serviu para identificar Judd como líder de um movimento “minimalista” – um
termo que ele repudiou – composto por artistas que compartilhavam uma estética
reduzida, interesse em repetir formas e no uso de materiais e métodos
industriais. Além das “pilhas”, estavam incluídas as obras de parede conhecidas
como “progressões”, que consistem em uma barra oca que conecta um número
de unidades de caixa em forma de L, cujos respectivos comprimentos (e, ao
contrário, as distâncias entre elas) correspondem a uma matemática lógica como
duplicação simples ou a sequência de Fibonacci (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21…). 
As peças de chão incluíam trabalhos da série “canal”, que compreendem uma
sucessão de estruturas retangulares finas de aço, cuja área geral forma um
quadrado perfeito. No início da década de 1970, Judd começou a envolver o
espaço de novas maneiras, fazendo trabalhos que respondiam aos parâmetros
específicos de uma determinada sala. Nas instalações das galerias, bem como
nas peças encomendadas para determinados locais internos ou externos,
investigou as maneiras pelas quais um objeto define o espaço que ocupa. 
Essa evolução da escala das obras e a referência ao local corresponderam a uma
mudança dramática nas circunstâncias de Judd: ele estava iniciando sua prática
em Marfa, uma pequena cidade no Texas que viria a se tornar referência em arte
contemporânea graças ao museu e ao programa de residência criados por ele.
Nas duas décadas seguintes, ele estabeleceu instalações permanentes de seu
trabalho e colegas selecionados, no que considerava um contraponto necessário
às exibições temporárias em museus. 
As cores inerentes de seus materiais – a variedade de marrons, cinzas, dourados
e pratas nativas de aço, ferro, cobre, latão, alumínio e madeira compensada –
ofereciam uma paleta expansiva, que ele aprimorava com tubos de luz colorida,
tinta aplicada industrialmente e folhas de acrílico ricamente coloridas. Ao
mesmo tempo, Judd continuou a experimentar novas ideias para suas formas
icônicas, investigando novas estruturas cromáticas e espaciais dentro de suas
caixas de metal e madeira compensada. 
Técnicas 
Esteticamente, a arte minimalista oferece uma forma de beleza altamente
purificada. Também pode ser visto através de qualidades como a verdade
(porque não pretende ser outra coisa senão o que é), ordem, simplicidade e
harmonia. 
O minimalismo é caracterizado por formas geométricas básicas ou recorrentes. É
geralmente tridimensional, tomando a forma de escultura ou instalação, embora
haja uma série de pintores minimalistas. Sendo sem vestígio de emoção ou
tomada de decisão intuitiva, pouco se revela sobre o trabalho no artista. Os
artistas minimalistas rejeitaram a noção da obra de arte como uma criação única
que reflete a expressão pessoal de um indivíduo. Em vez disso, criaram objetos
os mais impessoais e neutros possíveis. A arte minimalista envolve diretamente o
espaço que ocupa. A escultura é cuidadosamente organizada para enfatizar e
revelar a arquitetura da galeria, muitas vezes sendo apresentada nas paredes, nos
cantos ou diretamente no chão, incentivando o espectador a ter consciência do
espaço. 
Interpretações sobre a obra 
Segundo o Poeta, John Yau, ele (Donald Judd) faz com que não haja um ponto
focal fazendo com que pareça arbitrário e mantenha seu interesse. Fazendo você
começar a ver conexões nas cores. Assim que você vê isso, seu olho se desviam
para outra conexão e você simplesmente continua procurando, e de repente você
está em outro estado de olhar, o que ele diz ser poético e não apenas analítico.
Ele acha que a poesia é a cor. É uma cor que se destaca por si mesma. 
Segundo Ana Beatriz Britto especialista em Arte e Filosofia, ambos pela PUC-
Rio, acredita que a escultura deDonald Judd remete ao pragmatismo e ao modo
de vida americano, sendo o pragmatismo identificado como uma sociedade que
se autodetermina, como um homem que se realiza no mundo com autonomia e
não tem referência fora dele. Por não ser ligado ao peso da tradição, ele adota a
postura de enfrentar positivamente a superfície do mundo. 
 
Opinião do grupo 
As obras de Donald Judd têm como principal objetivo levar a atenção das
pessoas as formas dos objetos. Tratando-se de obras minimalistas, se tem a
atenção voltada para a simplicidade do objeto, essa atenção, nas obras de Judd,
não são apresentadas de maneira individual ao objeto, e sim da relação do objeto
com as outras obras em volta, sendo o importante pra Donald Judd. o coletivo da
obra, fazendo com que a unidade seja o próprio conjunto da obra. 
Falar sobre a marca, seu posicionamento e porque poderia estar associada a esse artista
a obra de arte e o movimento devem se relacionar teoricamente com o produto e marca
A marca e seu posicionamento 
Fundado na pelo marceneiro dinamarquês Ole Kirk Christiansen, o Leg Godt,
atualmente conhecido como LEGO, teve seu início como uma pequena oficina
onde se fabricava brinquedos artesanais de madeira. Assim, no dia 10 de agosto
de 1932 deu-se início a história de uma das maiores fabricantes de brinquedos da
atualidade e a líder no segmento de brinquedos de montar em todo o mundo. 
Desta forma, com o passar dos anos a empresa de Christiansen passou a ganhar
maior notoriedade entre os consumidores da região de Billund em Denmark.
Porém, após o período de pós-guerra, a madeira, principal recurso de fabricação
dos brinquedos, passou por altos níveis de escassez. Deste modo, a empresa
enfrentou seu primeiro grande obstáculo, tendo que modificar a matéria-prima
de seus produtos. Foi então, que em 1940, com a ascensão da indústria do
plástico, a moldagem dos brinquedos passou a ser baseada em plástico injetado
(denominado Acrilonitrila butadieno estireno). Assim, apenas sete anos depois, a
empresa passa a produzir o que seria seu brinquedo de maior sucesso: os tijolos
LEGO. Sobretudo, a introdução deste produto em seu catálogo, se deu pela
compra das primeiras máquinas de moldagem através de injeções de plástico da
Dinamarca. 
De certo, as inovações que ocorreram no início dos anos 50 na fabricante LEGO,
possibilitou uma ótima inserção da empresa na era do plástico. Fato que, deve-se
principalmente a popularidade dos tijolos LEGO. Desta forma, os blocos de
encaixe foram constituídos sobre módulos de formatos diversos, possibilitando
inumeráveis composições quando combinados, através de um encaixe perfeito
entre cada deles. Desta maneira, a interação dos objetos tridimensionais entre si
e com o ambiente. passou a encantar pessoas em todo o mundo. Além disso, a
simplicidade das formas de cores solidas passou a ser um diferencial do produto,
que poderia transformar-se em sentido quando utilizado em conjunto a outros
tijolos e assim, ordenados de diversas formas. Contudo, a simplicidade e a
interação única com objetos sólidos passaram a caracterizar a presença da marca
em frente ao mercado e ao público consumidor. 
Assim, o Sistema de Brincar da LEGO foi constituído em 1954 quando Godtfred
Kirk Christiansen assumiu a gestão da empresa. Desta forma, desenvolveu-se
algumas premissas básicas que os brinquedos devem cumprir. Tais requisitos
são: os produtos devem ser de alta qualidade, seguros e devem estimular a
criatividade e a imaginação. Sendo assim, os brinquedos sobre a assinatura da
marca são pensados para estimular o aprendizado e a criatividade de pessoas em
qualquer faixa etária. Sob tal preceito, reforça-se a ideia sobre a amplitude de
sentidos derivados da constituição singular deste brinquedo de montar da LEGO.
Seguindo sua história, nos anos 60, a fabricadora passou a planejar e criar suas
próprias gerações de brinquedos através de um centro de desenvolvimento,
nomeado Divisão Futura. Ademais, proveniente destes esforços, a fabricante
alavancou seu faturamento em mais de 50% com o lançamento de uma linha de
peças de brinquedos exclusiva para crianças da pré-escola e sua mais nova
parceria com a empresa de malas e acessórios de viagem, Samsonite. 
Deste modo, visto a grande popularidade dos brinquedos da companhia em todo
mundo, dois anos após a criação do centro Divisão Futura, a LEGO muda a
matéria prima de seus produtos novamente. Assim, em busca de maior rigidez e
seguranças, as peças passam a ser moldadas sobre plástico ABS (acrilonitrilo-
butadieno-estireno). Vale salientar que, este material estava em ascensão em
muitas indústrias de fabricação, por seu caráter não tóxico e maior durabilidade.
Desta forma, com aumento da produção, tornou-se necessário a criação de
Manuais de Instruções, para manusear e montar conjuntos de peças mais
complexos. Contudo, em 7 de junho de 1968 a fabricante LEGO alcançou a
marca de um milhão de peças comercializadas mundialmente. 
De modo geral, durante as décadas de 70 e 80, a empresa não enfrentou grandes
empecilhos. Desta maneira, continuou seu desenvolvimento de sucessos com a
inauguração do Parque Temático LEGOLAND, em Billund. Além disso,
passaram a investir intensamente em seu marketing e segmentação de mercado,
com o lançamento dos conjuntos LEGO Family, a Expert Series e Expert
Builder, LEGO Space e outros. Porém, com a chegada da década de 90 e o
advento dos computadores e jogos eletrônicos, a LEGO se viu ameaçada. Assim,
a empresa passou a comercializar brinquedos pré-montados, se afastando de seu
proposito e posicionamento. Até o ano de 2003, a empresa já contava com uma
dívida estimada em 800 milhões de dólares, devido aos resultados negativos das
vendas de suas novas linhas de brinquedos. 
Sob uma perspectiva negativa sobre a marca, o ponto de virada ocorreu quando
o vice-presidente sênior da empresa Jorgen Vig Knudstorp, tornou-se CEO da
LEGO. Desta forma, com acesso a uma posição maior na hierarquia de
companhia, Knudstorp decide instaurar uma nova estratégia para a empresa que
a levaria para ascensão novamente. Visto isso, a medida tomada foi definida
sobre a tradicionalidade da marca, direcionando o foco da empresa novamente
para seu propósito. Então, retomaram as premissas básicas dos brinquedos
desenvolvidas por Godtfred Kirk Christiansen e os tijolos LEGO voltaram ao
posto de prioridade para fabricação e comercialização da empresa. Contudo, sob
o comando de Knudstorp, a LEGO pagou sua dívida milionária e em 2015 a
receita da companhia já apresentava um crescimento de 5 vezes. 
Nos dias atuais, a maior parte dos consumidores de produtos LEGO são adultos,
que encontram na simplicidade dos blocos de montar grande nostalgia e paixão.
Hoje, são fabricadas cerca de 30 bilhões de peças, originadas em fabricas na
Dinamarca, República Tcheca, Hungria, México e China. Contudo, a empresa
conta com 10 mil colaboradores e consumidores espalhados por 140 países.
Ademais, sua sede é localizada em Billund, Denmark na Dinamarca, mesma
localidade de sua fundação. 
 
Tijolos LEGO e as obras minimalistas de Donald Judd 
De certo, um dos traços mais comuns das obras e esculturas de Donald Judd é
simplicidade a qual as formas, cores e materiais são expressos no espaço. Desta
maneira, o artista estadunidense, transmite pela tridimensionalidade a
importância da presença física destes objetos. Em uma visão geral, as obras são
exploradas para que seu caráter simplificado, até mesmo que de forma intensa,
seja explorado como sua qualidade plástica de maior predominância. Sob esta
perspectiva, evidencia-se o cunho realista e positivista sobre a existências das
formas e materiais trabalhados. 
Deste modo, este traço que caracteriza grande parte do entendimento sobre as
obras de Judd, pode se relacionar à ideia primitiva que baseia a existência e
popularidade dos tijolosLEGO. Pois, as peças de encaixar foram exploradas
inicialmente pelas possibilidades entorno de sua forma. Tal qual, possui caráter
completamente voltado a simplicidade de sua estrutura tridimensional. Sob esta
perspectiva, o produto torna-se notório pelo modo como a relevância da sua
forma física pode interagir com outras peças e com o espaço. Reforçando assim,
como os sólidos são importantes para acentuar sua conexão com outras
estruturas e principalmente, com as pessoas. Ademais, as peças são baseadas
unicamente na realidade física de formas básicas e sua sensibilidade. 
Assim, outro fator marcante nas esculturas de Donald Judd, são os materiais
utilizados para sua concepção. Deste modo, é certo a presença de ferro,
alumínio, madeira e contraplacado, em muitos momentos possuem suas
superfícies pintadas. Sobretudo, esses materiais compõem grande parte da gama
de recursos utilizados pelas indústrias em diversos setores. De forma análoga, a
LEGO compartilha deste mesmo fundamento para a fabricação e idealização de
seus produtos. Apesar de que, hoje os tijolos LEGO sejam feitos de plástico,
inicialmente os brinquedos eram entalhados em madeira. De todo modo, assim
como alumínio e ferro, o plástico é um dos mais populares insumos industriais
para manufatura de diversos objetos. Fora que, o material também se encontra na
arquitetura e objetos de mobília. Assim como, Judd possui sobre sua assinatura
diversos projetos de mobiliários, desenvolvidos durante seus anos de vida. 
Os objetos artísticos desenvolvidos pelo artista, perderiam o sentido quando
interpretados individualmente, por isso, está noção unitária sobre sua obra só
seria efetiva caso lida como um todo em sua composição. Esse preceito, é
defendido pelo próprio, Donald Judd, ao compreender que a sua obra era
privilegiada quando ordenadas de modo progressivo, possibilitando diversas
composições. Desta forma, este modo de organização, padronização e ordenação
em série era expressa pelo artista como, “uma coisa após a outra” (one thing
after another). Ademais, as esculturas possuem uma precisão técnica
considerável que aproximam da ideia de produção em série desempenhada pela
indústria. 
Visto que, os tijolos LEGO são blocos de encaixe, suas peças individuais passam
pelo mesmo fenômeno em relação a sua leitura única e em conjunto. Em
contraste as obras de Judd, as peças da LEGO realmente são produzidas em
serie. Porém, se assemelham quando se entende a importância dos conjuntos
para sua formação como um todo. Assim, as peças em questão, podem compor
inúmeras combinações e essas podem ser interpretadas por diferentes maneiras,
ao interagirem entre si e com o ambiente. Ou até mesmo se abstendo desta
relação. Além disso, o processo de montagem segue o mesmo preceito descrito
de Donald Judd, uma coisa após a outra. 
De certa forma, a composição estética da estrutura dos tijolos LEGO se
aproxima teoricamente a alguns fundamentos do movimento minimalista. Para
construir essa relação vale pontuar, seu formato simples e geométrico,
imprimindo uma imagem análoga a materiais brutos. Além disso, possuem cores
solidas e quando compostos com semelhantes possibilitam a criação de figuras
monocromáticas. Desta forma, as superfícies são simplificadas, raramente
possuindo algum tipo de padronagem. Ainda, está primordialmente ligado a
emoção e expressividade, já que suas premissas estão voltadas a provocação da
criatividade das pessoas, principalmente ao estimular sua imaginação e atingir
seu sensorial. Pois, os brinquedos não negligenciam a liberdade das pessoas de
interagir de diversas formas com os conjuntos de blocos de encaixar. 
Fazer uma sinopse de, em torno de 20 linhas explicando as relações entre sua
propaganda e o movimento escolhido se for uma obra de arte em específico, aprofundar
sobre ela.
A propaganda dos tijolos LEGO, realizada pelo grupo, se aproxima dos preceitos
intrínsecos ao movimento minimalista de diversas maneiras. Sendo assim, de
primeiro momento o visual da campanha aproxima-se de uma estética simplista
e bem pontual. Pois, nesta propaganda, o objetivo é levar a atenção do público
para a imagem dos tijolos LEGO.
De certo, os próprios brinquedos de encaixe presentes na peça exporão de
decisões estilísticas análogas ao que se encontra no minimalismo. Uma vez que,
o grafismo que representa os tijolos LEGO, é designado por formas geométricas
simples, assim como os brinquedos tradicionais da marca.
Deste modo, relacionando-se a alguns dos traços do minimalismo e das obras de
Donald Judd, a propaganda apresenta uma sequência de representações
imagéticas análogas ao mundo visível, explorando principalmente a sequência de
padrões. Assim, possibilitando que a emoção, expressividade e até mesmo uma
literalidade de interpretações provenientes do público sejam exploradas. Além
disso, a composição das peças se abstém de mensagens escritas, pois busca abrir
espaço para criação de metáforas vindas das interpretações múltiplas sobre elas.
Ademais, as cores utilizadas na identidade visual das peças são solidas, assim
como o plano de fundo. Assim, possibilitando na criação de uma figura
monocromáticas, aproximando-se novamente do minimalismo.
Por fim, as formas presentes na propaganda tentam aproximar-se do visual de
um material bruto, material de indústria como: aço, acrílico e alumínio. Deste
modo, alinhando-se não somente com quesitos pertencentes ao movimento
minimalista, mas também, as obras de Donald Judd.
Visual
Uma imagem (formato cartaz) com uma mensagem divulgando a marca através do
visual, contendo logo da marca.
Referências bibliográficas 
TAEKIN, ANN. Donald Judd. Dasartes. Disponível em:
https://dasartes.com.br/materias/donald-judd/
MAGNO, Gabriel. 5 dicas para aprender a apreciar o minimalismo. Arte ref.
Disponível em: https://arteref.com/lista/5-dicas-para-aprender-a-apreciar-o-
minimalismo/
MoMA. Judd. Disponível em: https://www.moma.org/calendar/exhibitions/5076
Index of Works. Disponível em: https://juddfoundation.org/index-of-works/
Donald Judd. Untitled. 1991. Disponível em:
https://www.moma.org/audio/playlist/306/3953
Enciclopédia Itaú Cultural. Minimalismo. Disponível em:
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3229/minimalismo#:~:text=O
%20minimalismo%20se%20refere%20a,Kooning%20(1904%2D1997
KORNIS, Mônica. Sociedade e cultura nos anos 1950. FGV PCDOC.
Disponível em:
https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Sociedade/Anos1950
Canal Tech. Tudo sobre LEGO. Disponível em:
https://canaltech.com.br/empresa/lego/
LEGO. Disponível em: http://www.lego.com/
A origem do Lego: conheça a história do brinquedo mais famoso do mundo.
INSIDER. Disponível em: https://blog.insiderstore.com.br/a-origem-do-lego-
conheca-a-historia-do-brinquedo-mais-famoso-do-mundo/
Donald Judd. INFOPEDIA. Disponível em: https://www.infopedia.pt/$donald-
judd
BRITTO, Ana Beatriz. DONALD JUDD: O QUE SE VÊ É O QUE SE VÊ. O
Fermento revista. Disponível em:
http://ofermentorevista.com.br/2020/10/15/7042/

Continue navegando