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atividade carro painel

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Podemos identificar no painel do carro algumas interface humano computador, facilitando o acesso do usuario, usando a usabilidade, que esta ligado a fácil utilização do sistema e sua satisfação como uso, como apertar um botão de comando, que facilita a navegação, diminuido a dificuldade do usuario. Observa-se a natureza da interação, onde o usuario vai realizar suas atividades, a arquitetura que é de facil visualização gerando qualidade do produto, e os processos de desenvolvimentos. 
Um dos conceitos observado é o de interação que é onde há uma comunicação com a máquina, ou seja o carro, há uma interação com o processo através do qual o usuário formula uma intenção, planeja suas ações, atua sobre a interface, atigindo seu objetivo, que é atender a necessidade do usuario, levando em conta a eficiencia, sem erros e com boa manutenibilidade, facil de usar, eficaz, se tornando um produto agradavel.
A interface é toda parte do sistema que o usuario mantem contato fisico ou conceitual, ambos presente no desing de interação, sempre buscando a melhor experiencia durante o uso. 
Nesse modelo utilizamos tambem o Affordence, ao olharmos ao painel do carro com a interface visivel, já tem a noção de como sera utilizado, sem precisar de instruções.
A acessibilidade que tem sua importância com os critérios de qualidade, é definida pelo sistema computacional que não tem barreiras que dificultem a interação do usuário com o sistema, quer esse usuário tenha alguma necessidade em especial, ou não. 
Para mostrar como os conceitos supracitados foram empregados, podemos fazer um panorama com os modelos de paineis e recursos de carros antigos, onde os primeiros quadros de instrumentos sem mostradores analógicos chegaram no Brasil no final dos anos de 1980, que vinham com velocímetro digital e conta-giros gráfico.
Os primeiros painéis digitais serviam somente para dar um ar moderno à cabine de carros já antigos e exibiam, principalmente, dados de velocidade e rotação do motor, após eliminaram em seus carros topo de linha mostradores analógicos e os substituíram por telas de cristal líquido, surgindo painéis parcialmente digitais e configuráveis com apenas o velocímetro é analógico e ladeado por duas telinhas coloridas que mostram conta-giros, nível do combustível, temperatura do motor ou detalhes do sistema de som e navegador GPS, ainda temos paineis que mostra informações do sistema de tração 4X4 e da tecnologia que mede pressão dos pneus.
Os novos recursos tornaram necessária a exibição de muito mais dados do que as tradicionais velocidade, temperatura da água e pressão do óleo. Por isso, fabricantes como Jaguar Land Rover e Mercedes-Benz eliminaram em seus carros topo de linha mostradores analógicos e os substituíram por telas de cristal líquido.
A Aston Martin apresentou o Lagonda no anos de 1976, o primeiro carro do mundo a ter um painel digital e controle de toque, logo depois (1978) a Cadillac seguiu com um painel digital no Sevilha. As funções eram muito extensas na época: um velocímetro digital, um computador de bordo, consumo médio e também funções como direção e temperatura externa. Depois mudaram rapidamente para os displays CRT: uma versão pequena das telas da TV. Esses monitores eram controlados por uma CPU Z80, tornando os painéis de instrumentos muito mais simples e confiáveis. A chegada do painel digital também significou o fim do velocímetro, como Otto Schulze e Stewart-Warner haviam planejado, porque agora era necessário um sinal de velocidade digital para o controle. Depois teve o surgimento dos sistemas de travões ABS que foram usados para sensores de velocidade digitais que eram ideais para controlar o velocímetro em um painel digital.
Embora houvesse muita admiração pelos painéis digitais, infelizmente havia também um lado negativo em torno de seu uso, pois os quadrantes digitais são difíceis de ler, quando à luz do sol, são muito caros e quando falham perdes a sensação da velocidade que os medidores analógicos em movimento lhe dão. 
Nos anos seguintes, as funções digitais no painel de instrumentos foram lentamente expandidas novamente, utilizando o display RDS (padrão de comunicação por rádio) e instruções de navegação que foram gradualmente aumentando e a funcionalidade tornou-se cada vez mais extensa, assim os painéis de instrumentos se transformaram em destaques digitais.

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