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Glossário de Forragicultura

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Forragicultura 
Forragicultura 
Glossário 
Aceiro É uma ferramenta de isolamento de um pasto a outro. Pode ser aceiro mecânico ou químico, tendo como intuito não deixar o capim encostar na cerca. 
Alumínio tóxico o alumínio atrai elementos químicos (nitrogênio, cálcio, sódio e potássio) e é tóxico para os nutrientes. Fazemos análise do solo para saber sabermos os níveis desses elementos (pH, alumínio e matéria orgânica). Se durante a análise encontrar alumínio joga cálcio, pois tem carga negativa, neutralizando o alumínio, impedindo de interagir negativamente com os nutrientes. 
Calágem é a distribuição de uma fonte de cálcio no pasto. Essa distribuição pode ser feita com calcariadeira. 
Capacidade de campo está relacionada com o espaço entre partículas do solo com a irrigação de água entre as partículas. Solo saturado (enxarcado) gera deslizamento. 
- Argiloso partículas muito próximas, atinge saturação rápida;
- Silício argiloso pouco espaço entre as partículas;
- Arenoso muito espaço entre partículas, partículas grandes.
Crescimento cespitoso (toceiras) quando a planta cresce lançando brotos ou caules se aglomerando e formando toceiras. 
Chorume é a parte líquida do dejeto, ocorre quando não é controlado a quantidade de água (parte líquida) em relação a quantidade de matéria orgânica gerando um odor desagradável. O chorume correndo livre pode gerar contaminação do lençol freático. Pode também passar pelo processo de tratamento (lagoas facultativas) se tornando uma fonte de nutrientes/ fertilização. 
Cinzas é todo produto pós- incineração. Na forragicultura são a composição de minerais que sobra de determinadas estruturas pós incineração.
Colmo é a ligação ente o sistema radicular e a parte aérea da planta. 
Consorciamento é a mistura (blending) de plantas em uma mesma área. As plantas devem ser compatíveis e não competitivas; Ex: gramíneas com leguminosas.
CTC Capacidade de Troca Catiônica – através da adubagem melhoramos a condição do solo para a CTC e a planta absorve os nutrientes. Para isso realizamos a análise do solo para saber se precisa de mais ou menos cátions. O CTC ocorre entre o sistema radicular da planta e o solo.
Cultivar quando uma forragem tem vários cultivares (variedades).
Terraciamento é uma situação que nos proporciona uma condição de represamento de água da chuva.
Curva em nível quando o terraciamento segue o mesmo nível (altura) entre os pontos. Utilizamos a curva de nível para evitar o deslizamento de terra.
Curva em gradiente/ bolsões/ barraginhas utilizamos em solos mais pesados (argilosos) onde a infiltração de água ocorre de forma mais lenta. O terraciamento não é de forma nivelada, mas sim em declive (canaleta), a fim de ser conduzido do bolsão onde ocorre a retenção dessa água. 
Dormência é a incapacidade da semente germinar durante determinado período de tempo. As leguminosas possuem um período de dormência mais acentuadas quando comparadas as gramíneas, pois a casca da semente leguminosa é mais grossa (demoram para germinar).
Escarificação é a ferramenta utilizada para quebrar a dormência de uma semente, temos escarificação por lixamento, água quente, ácidos leves; Ex: feijão é colocado na água para facilitar a retirada da casca. 
Esporodesmina produto metabólico de um fungo (Pithomyces chartarum) muito comum em Brachiaria, em decorrência das cigarrinhas nas pastagens, onde elas sugam a seiva, gerando uma espuma que proporciona o desenvolvimento desse fungo, que irá acarretar uma fotossensibilização nos animais que ingerir esse produto. 
Estolão (raiz) estrutura de caule horizontal, que contém a gema que irá se ramificar (Mombaça) 
Tipos de Raiz 
- pivotante uma raiz principal que se estende profundamente no solo buscando facilitando a sua busca por água, já as raízes superficiais buscam nutrientes. 
- fasciculada não tem sua raiz principal, tendo todas a função de captar água e nutrientes na camada mais superficial. 
Fatores edáficos relacionado com tipos de solo (grossura, estrutura e composição).
FDN fibras mais jovens, mais ideal para a alimentação
FDA fibras mais velhas, mais lignina e pouca celulose, se torna mais indigerível. 
Fotossintese as plantas através das condições climáticas trasnformam nutrientes em glicose, oxigênio e água. Processo diurno, a noite ocorre seu inverso. 
Gemas local onde se gera um novo perfilho. Necessita dos hormônios para sair da dormencia. 
Germinação processo de transformação da semente em uma nova planta, essa semente tem que estar em um local favoráfel (solo, umidade, profundidade). Para ocorrer seu crescimento é necessário de elementos químicos: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
Hibernação processo de dormencia devido a exposição de um ambiente desfavorável.
Híbrido cruzamento de outras espécies (produto estéril) ou raças (produto fértil). 
Brix alto teor de açucar encontrado em determinadas plantas (laranja, cana, café)	
Húmus toda matéria organica estabilizada (que não sofre mudanças químicas ou físicas significativas) presente nos mais diversos tipos de solos (argilosos, arenosos, entre outros). Todas as substâncias que são formadas na decomposição e fermentação da matéria orgânica de origem vegetal e animal, ou por meio da ação de certos agentes quimicos sobre essa matéria orgânica, na forma de compostos orgânicos amorfos que não tem forma determinada) não voláteis, não gordurosos, mais ou menos escuros".
Influorescência refere se a disposição das flores quando encontram se afgrupados em uma única ramificação da planta. 
- Pedúnculo prende se a inflorescência ao ramo;
- Pedicelo prende a flor a inflorescência;
- Raquis eixo da inflorescência.
Inodulação apenas para plantas da estécie leguminosa. Nódulos de bactérias que ajudam no processo de germinação. Essas bactérias são misturadas com as sementes, quando ocorre a germinação e o crescimento da planta, essas bactérias se transformam em nódulos que irão capturar nitrogênio da atmosfera. 
Lixiviação/percolação infiltração da água no solo, sendo a lixiação apenas água e percolação água de xorume 
Perenes plantas que tem frutos mais de uma vez ( café, laranja, manga...)
Perfilho “brotos” que a planta solta 
Pluviosidade média de chuva (30 mm, 50mm..)
PRNT Poder Relativo de Neutralização Total – relacionado com o calcário. Multiplica o poder de neutralização do calcário por reatividade (enquanto mais fino o calcário, maior o poder de reatividade)
Rizoma nódulos de bactérias que ficam aderidos nas raizes 
Senescência quando a planta morre, não é mais produtiva e não faz mais fotossíntese.
Raiz tuberosa (beterraba) beterraba – raiz pivotante, tem o bulbo “beterraba” que acumula todo carboidrato, que fica parcialmente enterrado.
Tubérculo (batata) tubérculo fica enterrado juntamente com as raízes.
Bulbo (cebola) tuberculo fica para fora da terra, deixando apenas as raizes enterradas. 
Valor cultural poder de puresa * poder de germinação /2 (ou seja quantos kg de semente eu vou plantar por Há rrelacionado com a pureza;
Fisiologia das Plantas
Estágio vegetativo desde que a planta vem aumentando o seu índice produtivo e área, até o momento em que o animal pode ser inserido para acolher este material (último estágio do estádio vegetativo)
Estágio reprodutivo a energia da planta é voltada para a produção de sementes até alcançar o seu patamar máximo de reprodução. À medida que a planta vai crescendo vai perdendo proteínas, energia, digestibilidade até chegar ao estágio de senescência.
Senescência quando a planta não responde mais; mesmo fornecendo água e luz.
· Por isso é necessário o manejo de passagens para que a planta colhida pelo animal em um estágio em que há nutrientes necessários para o bom desenvolvimento deste animal.
Fisiologia vegetal
· A produção forrageira se baseia na transformação de energia solar em compostos orgânicos pela fotossíntese, onde o Co2 é combinado com água e convertido em chos.
· Há um paradoxo no manejo das passagens: atender às exigências nutricionais dos animais e a exigênciadas plantas, sem afetar a produção. Os animais precisam precisam consumir forragens de alta qualidade para a produção desejada e as plantas dependem dessas folhas para manter sua eficiência fotossintética.
· As folhas novas são mais nutritivas e ativas fotossinteticamente. Atividaade metabólica acentuadas, rica em nutrientes, água e pouca lignina (maior digestibilidade).
Relação planta animal 
· Amplitude ótima de pasteejo momento no qual deve inserir o animal no pasteejo.
· Subpasteejo Quando não se utiliza a pastagem como deveria, 
EX: menos pressão de pastejo com menos animais passa a uma condição de subpastejo (muito capim para pouco animal) portanto o ganho animal é muito alto.
· Superpasteejo há muito animais por hectare, ou seja, muitos animais comendo, a capacidade de seleção cai e consequentemente o ganho tambem cai, tanto o subpastejo quanto o superpastejo são problematicos.
Fotossíntese
 A produção fotossintética bruta dos vegetais depende:
· Fatores externos como concentração de CO2, O2, disponibilidade de água, nutrientes, temperatura e luz;
· Fatores Internos: dimensão, forma, disposição arquitetônica, Idade, conteúdo de pigmentos das folhas e tipo de ciclo de fixação de CO2;
· Gramíneas tropicais possuem ciclo de fixação de CO2 conhecido como C4; (Brachiara, capim elefante, capim colonial)
· Gramíneas temperadas, leguminosas tropicais e temperadas possuem ciclo C3. Em ambas o local de fixação do C02 é nos cloroplastos das células do mesófilo foliar.
Estrutura da Folha 
A folha é dividida em:
· Epiderme;
· Parte pilosa grande parte dela possui pelos e tem como função a retenção de água através da umidade;
· Parte inferior normalmente não possui pelos e encontramos os estomatos no qual:
- Durante o dia é responsável pela entrada de CO2. 
- Durante a noite ocorre o inverso: entrada de CO2 e libera CO2. 
· Mesófilo onde se encontra o sistema vascular e os cloroplastos (onde ocorre a fotossíntese);
· Caule NÂO FAZ FOTOSSÌNTESE, apenas facilita o fluxo de nutrientes, expande a planta verticalmente/ horizontalmente para se estruturar. O principal nutriente presente no caule é o amido.
Diferença Entre a Planta C3 e C4
Plantas C3 gramineas temperadas, leguminosas temperadas e leguminosas tropicais.
Na sua atividade metabólica terá um produto (ácido 3-fosfoglicérico) composto por 3 carbonos; possui alto ponto de compensação de CO2, devido isso seu crescimento é mais tardio.
Temperaturas mais baixas são melhores para a fotossíntese (20 – 25°C). 
O O2 tem efeito inibitório na fotossíntese (diminui atividade metabólica).
Baixa eficiência no uso de H2O; satura com 1/3 da luz solar máxima.
Plantas C4 gramíneas tropicais.
Na sua atividade metabólica tem um produto (ácido oxalacético) composto por 4 carbonos.
Possui baixo ponto de compensação de CO2 (mais eficiente).
Temperaturas mais altas são melhores para a fotossíntese (30 – 45°C).
O O2 não causa efeito na fotossíntese (o que importa para a planta é o CO2.
A alta eficiência no uso de H2O.
Não atinge saturação com o aumento da intensidade luminosa.
Luz
· A radiação é o determinante básico do crescimento das plantas;
· A radiação solar interfere no crescimento ainda pela variação estacional que ocorre durante o ano;
· A maioria das plantas forrageiras tropicais são plantas de sol e não apresentam tolerância desenvolvida ao sombreamento;
 pasto sombreado menor produtividade de gramíneas; um pasto deve ter até 5% de sombreamento pensando no bem estar dos animais.
Temperatura 
· As vias metabólicas são catalisadas por enzimas, que são afetadas pela temperatura. As taxas de crescimento e acúmulo de matéria seca, irão variar com a variação da temperatura durante o dia; 
- Atividade da planta pode durar até as 18-19 horas, pois inda há calor presente no ambiente.
· Durante o dia ocorre acúmulo líquido, enquanto, à noite, as temperaturas mais baixas conservariam energia através da redução do metabolismo respiratório (PEDREIRA et al.,1998).
- Irrigação de pastagens pastagens onde a região possui temperaturas de 17°C. Não adianta irrigar durante o dia, pois temperaturas muito frias durante a noite faz com que a planta consuma muita energia, fazendo com que a planta pare seu crescimento. 
Água
· Uma grande quantidade de água passa pela planta durante a estação de crescimento. A água é perdida pela transpiração para a atmosfera, através dos estômatos. (durante o dia)
· A necessidade de água varia entre as espécies e de acordo com as condições climáticas e edáficas. Radiação solar, temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento são fatores que afetam a perda de água pela planta.
Índice de Área Foliar - IAF
 
· A taxa de crescimento forrageiro é uma função do IAF e a eficiência fotossintética das folhas. Ele aumenta com a idade da planta, que terá maior capacidade de interceptar a luz incidente.
- Quanto maior a quantidade de folas mais eficientee ela é. 
· A fotossíntese e o potencial de crescimento máximo são atingidos quando há folhas em número suficiente para interceptar cerca de 90% da luz incidente. Neste caso considera-se o Índice de Área Foliar “ótimo”.
· O Índice de Área Foliar “crítico” quando 95% da luz incidente é interceptada;
· No Índice de Área Foliar “teto” formação de folhas novas é igual a de morte das folhas inferiores (GOMIDE, 1994).
· Se o IAF aumentar muito, a produção de matéria seca não acompanhará porque haverá grande quantidade de folhas basais sombreadas e folhas velhas que serão menos eficientes fotossinteticamente, com isso a produção animal será afetada. 
· *A importância do pastejo retirar folhas velhas, perfilhos maduros e material morto para melhorar a penetração de luz até a superfície do solo, estimulando o aparecimento de novos perfilhos.
· Espécie forrageira com hábito de crescimento prostrado, o desenvolvimento de folhas novas ocorrerá em um ambiente de baixa intensidade luminosa, o mesmo acontecendo para as folhas de perfilhos que iniciam o crescimento da base de touceiras de espécie com hábito de crescimento cespitoso.
RESERVAS ORGÂNICAS X IAF
· Quando a planta inicia a rebrotação e há aumento do IAF, as reservas (amido) não atuam mais como energia de rebrotação e passam novamente a ser acumuladas; 
· *O progressivo aumento de folhas e números de perfilhos por planta determinam o aumento do IAF e, então, o rendimento forrageiro. 
RELAÇÃO FOLHA/CAULE 
· É importante para a nutrição animal e para o manejo das plantas forrageiras. 
· A alta relação folha/caule representa forragem de maior teor de proteína, digestibilidade e consumo. (ou seja, plantas com maior teor de folhas do que caule, tem um teor proteico maior) 
Perfilhamento
· A produção perfihos para reposição daqueles que morreram (senescencia, pastejo, corte mecanico), é um fator na persistência de gramíneas perenes. Gramíneas anuais tem menor persistência porque não apresentam perfilhamento; (ex: milho uma vez cortado, não rebrota mais)
· Um elevado número de gemas de rebrota próximas ao solo assegura maior capacidade de rebrotação da planta sob cortes em manejo intenso, e se recuperam com facilidade; 
· Plantas com gemas mais apicais devem ser utilizadas com mais moderação, pois pastejos intensivos poderão comprometer sua capacidade de rebrotação.
· Os cortes frequentes e não severos, as plantas apresentam perfilhamento abundante, hábito prostado de crescimento e elevado ritmo de expansão de área foliar para maior interceptação de luz; 
· Rápidos aumentos na fotossíntese promovem resistência a invasão de plantas indesejáveis, pela competição por luz, água e nutrientes. 
 
DESFOLHAÇÃO 
· A área foliar remanescente é importante para aumentar o vigor da rebrotação (fotossíntese), com menor dependência do nível de CHOs de reserva que são armazenados na base do colmo ou na raiz 
· Após a desfolha, o potencial fotossintético é reduzido devido às baixas captações luminosas das folhas remanescentes.
· Segue-se um período em que a fotossíntese aumenta, pela da adaptação das folhas velhas e da produçãode novas folhas.
· Sob lotação continua, a máxima produtividade animal requer a manutenção de altos valores de IAF, nos quais uma grande proporção do tecido produzido é efetivamente colhida 
· A quantidade de tecido perdido por senescência e morte pode ser menor sob lotação continuada que sob desfolha intermitente. (animais comem folhas velhas, por não ter tantas folhas novas)
· Desfolhas frequentes e intensas reduzem a interceptação luminosa pelos tecidos fotossintéticos, esgotando as reservas metabólicas das plantas, absorção reduzida de nutrientes e água, danos aos meristemas apicais ou esgotamento da reserva de sementes (gerando falhas na pastagem. O ideal é sempre dar um descanço para recuperaçãp da planta, ou diminuir os animais ali presente.) 
· Quando a pastagem é utilizada de forma contínua, sem que haja tempo para o restabelecimento de um nível mínimo de reservas através da fotossíntese, as plantas debilitam-se e acabam por desaparecer, cedendo lugar às espécies indesejáveis ou pragas (RODRIGUES et al., 1987).
Morfologia de Gramíneas
· Na família das gramíneas estão as gramas (capins), milho, sorgo, bambu, possuem folhas lineares, flores nuas (sem coloração, sem liberação de odor e secreções), e as inflorescências são espigas, panículas e racemos.
· Milho híbrido – uma linha com a parte masculina e outra linha com a parte feminina.
 Planta libera o máximo de energia na semente semente cai ao solo água liberação ras raizes primordias absorção de água e nutrientes produção dos folíolos (primeiras folhas que darão início a fotossíntese) energia da semente fica como reserva, uma vez que as folhas já produzem sua própria energia...
As gramíneas possuem dois sistemas de raízes:
- raízes seminais ou embrionárias duração curta = a algumas semanas
- raízes permanentes, caulinares ou adventícias Elas são numerosas e substituem as raízes seminais, produzem muitas ramificações. 
São denominadas anuais e perenes:
· Anuais são as raízes que regeneram-se totalmente durante a estação de crescimento; (interessante para formar galerias que irão armazenar água após sua morte)
· Perenes são aquelas que se formam durante o primeiro ano, porém seguem funcionando no ano seguinte. 
- Sistema radicular: Fasciculado ou cabeleira.
Em muitas espécies alcança uma profundidade de 2 metros ou mais, sendo que, anualmente, são repostas cerca de metade das raízes existentes, em decorrência da morte e formação de novas raízes (gramínea tem raiz fasciculada, existe também as raizes adventíceas que ajudam na fixação no solo, são aquelas raízes superficiais ao solo.)
O colmo das gramíneas, na maioria das espécies, é oco e é constituído de nós e entrenós. Cada nó tem sua folha correspondente. 
* Cheios, como o milho e a cana-de-açúcar. Dos nós do colmo, na axila das bainhas foliares, surgem brotos ou afilhos.
A. Macios e suculentos
Ex.: Cana-de-açúcar, Capim-elefante, etc. 
B. Duros e secos – depósito de sílica nos tecidos Ex.: Milho (após o florescimento e maturação dos grãos). 
Obs. A quantidade de fibra e sílica do colmo é inversamente proporcional à digestibilidade.
 Na parte basal do colmo, aparecem as raízes adventícias que emergem dos nós basilares.
Arquitetura dos caules das gramíneas podem ser:
A) Aéreos – em geral herbáceos.
- Ereto (cespitoso). Ex.: Pennisetum, Panicum
- Decumbente. Ex.: Brachiaria.
- Prostrado. Ex. Paspalum

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