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TGP - SUJEITOS DO PROCESSO

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TEORIA GERAL DO PROCESSO - TGP 
SUJEITOS DO PROCESSO 
 
1. NOÇÕES GERAIS 
 
 Os sujeitos processuais são todas as pessoas que atuam no processo, conforme 
delimitado abaixo: 
 
a) Magistrado 
 
b) Partes 
 
c) Auxiliares 
 
d) Testemunhas 
 
 Podemos afirmar que sem os sujeitos principais: o juiz, o acusador e o acusado, não 
haverá processo. 
 
 Vale lembrar que existem os sujeitos secundários, pois os mesmo não detém o poder de 
iniciativa e decisão. 
 
 Sujeitos secundários: 
 
a) Órgãos auxiliares (escrivão, escrevente, oficial de justiça) 
 
b) Terceiros desinteressados (testemunhas, tradutores, intérpretes, perito) 
 
c) Terceiros interessados: ofendido, seu representante legal ou herdeiros 
 
 
2. ÓRGÃO JURISDICIONAL 
 
 Juiz ou Tribunal (hipóteses de competência originária) 
 
 Função principal: decisão imparcial de conflitos jurídicos concretos 
 
 
3. MAGISTRADO 
 
 O Professor Vicente Greco Filho, leciona que ao “juiz compete, em relação ao processo, 
especialmente, assegurar às partes igualdade de tratamento, velar pela rápida solução 
do litígio e prevenir ou reprimir qualquer ato atentatório à dignidade da justiça”. 
 
 Guilherme de Souza Nucci, afirma que o magistrado desempenha a função de aplicar o 
direito ao caso concreto, provido que é do poder jurisdicional, razão pela qual, na relação 
processual, é sujeito, mas não parte. 
 
 Representante do Estado-Juiz no equacionamento da lide, é quem dirige o processo. 
 
 É o órgão imparcial no processo. 
 
 Guardião do processo e do fiel cumprimento das leis. 
 
 Conduz o processo, daí ser chamado de “dominus litis” (senhor da causa). 
 
 É o sujeito processual que soluciona a lide. 
 
 Deve assegurar às partes igualdade de tratamento, conforme dispõe o art. 139, I, NCPC, 
devendo, para tanto, ser imparcial. 
 
 A quebra da imparcialidade pode gerar suspeição ou impedimento do Juiz (arts. 144 a 
148 NCPC), arguições que, uma vez apresentadas, pretendem afastar o magistrado 
parcial da condução do processo. 
 
 Vale lembrar que o magistrado poderá ser responsabilizado na seara administrativa, 
criminal e cível em caso de dolo, fraude, retardamento ou omissão devidamente 
apurados por sua atuação. 
 
 
3.1 - PODERES JURISDICIONAIS DO MAGISTRADO: 
 
 Poderes-meios: ordinatórios (andamento processual) e instrutórios; 
 
 Poderes-fins: decisórios e de coerção (execução) 
 
 
3.2 - PODERES ADMINISTRATIVOS DO MAGISTRADO: 
 
 Prover à regularidade do processo (não há extinção por inércia; juiz deve suprir) 
 
 Manter a ordem (poder de polícia). 
 
 
3.3 - DEVERES DO JUIZ 
 
 Julgar. 
 
 Manter a moralidade (art. 37 da CF/88) 
 
 Imparcialidade no processo 
 
 Dedicação exclusiva (uma atividade de magistério) 
 
 Abstenção político-partidária 
 
 Urbanidade 
 
 Celeridade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. PRERROGATIVAS DO MAGISTRADO 
 
 O art. 95 da CF/88, trata das prerrogativas do magistrado, conforme podemos notar 
abaixo: 
 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: 
 
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois 
anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de 
deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais 
casos, de sentença judicial transitada em julgado; 
 
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma 
do art. 93, VIII; 
 
III - irredutibilidade de subsídio. 
 
 A Lei Orgânica da Magistratura Nacional - Lei Complementar nº 35, de 14 de março de 
1979, assim menciona: 
Art. 33 - São prerrogativas do magistrado: 
I - ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente 
ajustados com a autoridade ou Juiz de instância igual ou inferior; 
II - não ser preso senão por ordem escrita do Tribunal ou do Órgão 
Especial competente para o julgamento, salvo em flagrante de crime 
inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação 
e apresentação do magistrado ao Presidente do Tribunal a que 
esteja vinculado. 
III - ser recolhido a prisão especial, ou a sala especial de Estado-
Maior, por ordem e à disposição do Tribunal ou do órgão especial 
competente, quando sujeito a prisão antes do julgamento final; 
IV - não estar sujeito a notificação ou a intimação para 
comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial; 
V - portar arma de defesa pessoal. 
Parágrafo único - Quando, no curso de investigação, houver indício 
da prática de crime por parte do magistrado, a autoridade policial, 
civil ou militar, remeterá os respectivos autos ao Tribunal ou órgão 
especial competente para o julgamento, a fim de que prossiga na 
investigação. 
Art. 34 - Os membros do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal 
Federal de Recursos, do Superior Tribunal Militar, do Tribunal 
Superior Eleitoral e do Tribunal Superior do Trabalho têm o título de 
Ministro; os dos Tribunais de Justiça, o de Desembargador; sendo o 
de Juiz privativo dos outros Tribunais e da Magistratura de primeira 
instância. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%2035-1979?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%2035-1979?OpenDocument
5. PROIBIÇÃO AOS MAGISTRADOS 
 
 O art. 95, parágrafo único da CF/88, trata das proibições aos magistrados, conforme 
descrito abaixo: 
 
Art. 95, Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, 
salvo uma de magistério; 
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em 
processo; 
III - dedicar-se à atividade político-partidária. 
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições 
de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as 
exceções previstas em lei; 
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes 
de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria 
ou exoneração.

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