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3 1 - Serviços de Auditoria e Asseguração na Prática

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S929s Stuart, Iris C.
Serviços de auditoria e asseguração na prática [recurso 
eletrônico] / Iris C. Stuart ; tradução: Christiane de Brito ; 
revisão técnica: Jerônimo Antunes. – Dados eletrônicos. – 
Porto Alegre : AMGH, 2014.
Editado também como livro impresso em 2014.
ISBN 978-85-8055-307-9
1. Contabilidade. 2. Auditoria. 3. Asseguração. I. Título.
CDU 657.6
Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052
Iniciais_ed_eletronica.indd 2 23/10/2013 08:58:03
452 Serviços de auditoria e asseguração na prática
Para empresas de capital aberto
 • Pronunciamento sobre conceitos de contabilidade financeira n. 5 do FASB – Reconhecimento e mensurações 
nas demonstrações financeiras de empresas.
 • AU 317 – Atos ilegais realizados pelo cliente de auditoria (Norma provisória).
 • AU 341 – Consideração, pelo auditor, da capacidade de uma empresa de continuar no negócio (Norma provisória).
 • AU 380 – Comunicação com os comitês de auditoria (Norma provisória).
 • AU 411 – Significado de representar, de maneira adequada, em conformidade com os princípios contábeis 
geralmente aceitos (Norma provisória).
 • AU 504 – Associação com as demonstrações financeiras (Norma provisória).
 • AU 508 – Relatórios sobre demonstrações financeiras auditadas (Norma provisória).
 • AU 534 – Relatórios sobre demonstrações financeiras preparadas para uso em outros países (Norma provisória).
 • AU 543 – Parte da auditoria realizada por outros auditores independentes (Norma provisória).
 • AU 550 – Outras informações em documentos que contenham demonstrações financeiras auditadas (Norma provisória).
 • AU 551 – Relatórios sobre informações que acompanham as demonstrações financeiras básicas nos documentos 
enviados pelo auditor (Norma provisória).
 • AU 558 – Informações complementares exigidas (Norma provisória).
 • AU 722 – Informações financeiras provisórias (Norma provisória).
 • Norma de Auditoria PCAOB n. 1 – Referência nos relatórios do auditor às normas do Conselho de Supervisão da 
Contabilidade das Empresas de Capital Aberto dos Estados Unidos.
 • Norma de Auditoria PCAOB n. 4 – Relatório sobre o fato de uma fraqueza material divulgada no relatório anterior 
continuar a existir ou não.
 • Norma de Auditoria PCAOB n. 5 – Auditoria de controles internos sobre relatórios financeiros integrada a uma 
auditoria de demonstrações financeiras.
 • Norma de Auditoria PCAOB n. 6 – Avaliar a consistência das demonstrações financeiras.
 • Norma de Auditoria PCAOB n. 14 – Avaliar os resultados da auditoria.
Normas internacionais
 • ISA 230 – Documentação de auditoria.
 • ISA 250 – Consideração das leis e regulamentos na auditoria de demonstrações financeiras.
 • ISA 260 – Comunicação com os responsáveis pela governança.
 • ISA 700 – Formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras.
 • ISA 705 – Modificações na opinião do auditor independente.
 • ISA 710 – Informações comparativas – valores correspondentes e demonstrações financeiras comparativas.
 • ISA 720 – Responsabilidade do auditor em relação a outras informações incluídas em documentos que contenham 
demonstrações financeiras auditadas.
Panorama do capítulo
Este capítulo descreverá a fase final da auditoria: a emissão do relatório de auditoria. 
Durante esse período importante, os auditores revisam as evidências obtidas e, com base 
nelas, determinam qual opinião de auditoria emitirão. A grande maioria dos relatórios 
de auditoria é composta de opiniões limpas e não modificadas. Porém, esse fato não 
diminui a importância e a complexidade do processo pelo qual os auditores chegam à 
decisão de emitir uma opinião limpa. Como podem emitir uma opinião qualificada, 
uma abstenção de opinião ou uma opinião adversa, os auditores têm influência sobre o 
cliente de auditoria para garantir que as demonstrações financeiras não contenham 
distorções relevantes. Os clientes querem uma opinião limpa. O usuário externo, 
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CAPÍTULO 13 | Relatórios de auditoria 453
incluindo os acionistas e os credores, reagem negativamente a uma opinião qualificada, 
a uma abstenção de opinião ou a uma opinião adversa. É do interesse de todos que o 
cliente corrija as distorções relevantes nas demonstrações financeiras de modo que os 
auditores possam considerar que elas foram preparadas em conformidade com a estru-
tura de relatório financeiro aplicável. Este capítulo discutirá procedimentos que fazem 
parte do processo de decisão da auditoria. Veja no Quadro 13.1 uma descrição do pro-
cesso de auditoria.
Este capítulo abordará os vários relatórios de auditoria que os auditores podem 
emitir e as situações em que cada um deles seria apropriado. As normas de auditoria 
prescrevem a formulação específica do relatório de auditoria, mas os auditores determi-
nam qual relatório em particular será emitido com base nas evidências que obtiveram 
durante a auditoria. Ao contratar auditores, o cliente de auditoria contrata a emissão de 
uma opinião de auditoria, mas não pode especificar qual tipo de opinião de auditoria 
em particular será expressa no relatório; são as evidências e o julgamento profissional 
dos auditores que o determinam.
Quadro 13.1 Processo de auditoria
Passos do processo de auditoria Discutidos nesta seção
FASE DE PLANEJAMENTO
Considerar as precondições de uma auditoria e aceitar o trabalho de auditoria
Obter entendimento da entidade e de seu ambiente, determinar sua materialidade e 
avaliar os riscos de distorções relevantes
Desenvolver uma estratégia e um plano de auditoria para responder aos riscos avaliados
FASE DE TESTES
Testar os controles internos? Sim Não
Realizar testes de controle caso a resposta tenha sido “Sim”
Realizar testes substantivos de transações
Realizar testes substantivos de balanços
Avaliar a probabilidade de que haja distorções relevantes
FASE DE DECISÕES
Revisar as asserções sobre apresentação e divulgação
Avaliar as evidências para determinar se as demonstrações financeiras estão preparadas 
em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável
Emitir um relatório de auditoria √
Comunicar-se com o Comitê de Auditoria
A SEC exige que as demonstrações financeiras auditadas de empresas de capital aber-
to sejam arquivadas junto à comissão em até 60 dias depois do fim do exercício social.* 
Nos Estados Unidos, essas demonstrações financeiras incluem dois relatórios. O primeiro 
* N. de R.T.: A Comissão de Valores Mobiliários faz exigências equiparadas, sob sua fiscalização. Entretanto, 
o prazo de arquivamento é de, no máximo, 90 dias após o encerramento do exercício social.
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454 Serviços de auditoria e asseguração na prática
declara se as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com a estru-
tura de relatório financeiro aplicável: se sim, receberão uma opinião não modificada-pa-
drão; mas, se não, receberão uma opinião qualificada, uma abstenção de opinião ou uma 
opinião adversa. O segundo relatório* avalia a efetividade operacional dos controles inter-
nos sobre o processo de geração de relatórios financeiros, os quais podem expressar uma 
opinião limpa, uma opinião adversa ou uma abstenção de opinião.
Normas de auditoria para fins de relatórios de auditoria
As normas de auditoria para fins de relatórios de auditoria in-
cluem: (1) Formação de uma opinião e a geração de relatório sobre as 
demonstrações financeiras, (2) Modificações na opinião expressa no 
relatório do auditor independente e (3) Parágrafos de ênfases e de ou-
tros assuntos no relatório do auditor independente. As normas de geração de relatórios exigem 
que os auditores expressem, na forma de um relatório por escrito, uma opinião sobre as 
demonstrações financeiras de acordo com suas descobertas ou que declarem que não 
podem expressar uma opinião. A opinião deve declarar se as demonstrações financeiras 
estão preparadas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade coma estrutura de 
relatório financeiro aplicável (as normas contábeis usadas pela empresa). As normas de 
geração de relatórios se aplicam a auditorias de empresas de capital aberto e de capital 
fechado, embora sua formulação específica para cada tipo de empresa possa variar. Cada 
uma dessas normas será discutida mais detalhadamente nas seções a seguir.
Formação de uma opinião e geração de relatório 
sobre as demonstrações financeiras
Na conclusão de uma auditoria, os auditores formam uma opi-
nião de que as demonstrações financeiras como um todo estão 
preparadas ou não, em todos os aspectos relevantes, em confor-
midade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Para 
formá-la, devem concluir se obtiveram segurança razoável quan-
to às demonstrações financeiras estarem livres ou não de distor-
ções relevantes, seja em virtude de erros ou de fraudes. Os audi-
tores precisam avaliar se as demonstrações financeiras atendem às exigências da estru-
tura de relatório financeiro aplicável das seguintes maneiras:
 • Divulgar de forma adequada as políticas contábeis usadas.
 • Usar políticas contábeis consistentes com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
 • Incluir estimativas contábeis razoáveis feitas pela administração.
 • Apresentar informações relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis.
 • Fornecer as divulgações adequadas.
 • Usar a terminologia apropriada.
* N. de R.T.: No Brasil, não há essa obrigatoriedade para as companhias abertas e equiparadas sob a égide da 
Comissão de Valores Mobiliários – CVM ou para as demais sociedades anônimas de capital fechado. 
OA13.1 Explicar as 
normas de auditoria 
para geração de 
relatórios.
OA13.2 Descrever o 
processo de formação 
de uma opinião e da 
geração de relatório 
sobre as 
demonstrações 
financeiras.
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CAPÍTULO 13 | Relatórios de auditoria 455
Os auditores também precisam considerar:
 • A apresentação, a estrutura e o conteúdo geral das demonstrações financeiras.
 • Se as demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, representam as 
transações básicas de uma maneira que alcance uma apresentação justa.
Os auditores devem expressar uma opinião não modificada (limpa) quando concluírem 
que as demonstrações financeiras estão preparadas, em todos os aspectos relevantes, 
em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Devem modificar 
sua opinião se concluírem que, (1) com base nas evidências obtidas, as demonstrações 
financeiras não estão livres de distorções relevantes ou se (2) não foram capazes de 
obter evidências suficientes e apropriadas para concluir se as demonstrações financei-
ras estão ou não livres de distorções relevantes.
Um relatório de auditoria não modificado (uma opinião limpa) é o tipo de opinião 
de auditoria mais comum emitido pelos auditores. A opinião de auditoria não modi-
ficada-padrão contém quatro seções: introdução; descrição das responsabilidades da 
administração; descrição das responsabilidades dos auditores; e parágrafo de opi-
nião. Consulte o Quadro 13.2 para verificar um exemplo de um relatório de auditoria 
não modificado para uma empresa que não seja de capital fechado ou uma empresa 
não sujeita às exigências de relatório da Norma de Auditoria n. 5 do PCAOB por meio 
das normas contábeis dos Estados Unidos. O Quadro 13.3 é um exemplo de um rela-
tório não modificado para uma empresa que usa normas contábeis internacionais. 
Depois dos exercícios sociais que se encerraram em 15 de dezembro de 2012, o for-
mato do relatório de auditoria mudou, então, alguns exemplos de relatórios de audi-
toria de empresas reais dados neste capítulo possuem uma formulação levemente 
diferente. O relatório de auditoria de uma empresa de capital aberto nos Estados 
Unidos foi modificado da seguinte maneira: (1) o seu título é “Relatório de firma de 
auditoria independente”; (2) as normas de auditoria citadas no parágrafo de escopo 
são as normas do Conselho de Supervisão da Contabilidade das Empresas Públicas 
dos Estados Unidos (PCAOB); e (3) um parágrafo de ênfase é adicionado para explicar 
a opinião dos auditores referente aos controles internos sobre o processo de geração 
de relatórios financeiros.
A opinião de auditoria é endereçada ao Conselho de Administração e aos acionistas, 
não à administração. É o Conselho de Administração que contrata os auditores, ou seja, 
o relatório de auditoria é emitido para ele. No título do relatório, os auditores se identi-
ficam como independentes da empresa que está sendo auditada (Relatório do auditor 
independente).
A primeira seção do relatório, intitulada “Relatório sobre as demonstrações financei-
ras”, não é necessária quando o segundo subtítulo, “Relatório sobre outras exigências de 
auditoria”, não se aplica. A segunda seção descreve as responsabilidades da administração: 
preparar e apresentar de maneira adequada as demonstrações financeiras em conformi-
dade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Nos Estados Unidos, essa estru-
tura pode ser os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (GAAP) ou 
as normas internacionais de contabilidade (IFRS). As responsabilidades da administra-
ção incluem a elaboração e a implementação de controles internos relevantes para a 
preparação de demonstrações financeiras livres de distorções relevantes.
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456 Serviços de auditoria e asseguração na prática
Quadro 13.2 Relatório do auditor independente com opinião não modificada
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da BCS Company
Relatório sobre as demonstrações financeiras
Examinamos os balanços patrimoniais consolidados da BCS Company e suas subsidiárias em 31 de dezembro de 20X1 
e 20X0, além das respectivas demonstrações consolidadas do resultado, de lucros retidos e dos fluxos de caixa refe-
rentes aos exercícios findos naquelas datas.
Responsabilidade da administração pelas demonstrações financeiras – A administração é responsável pela prepara-
ção e apresentação adequada dessas demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com os princípios 
contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos; isso inclui a elaboração, implementação e manutenção de contro-
les internos relevantes para a preparação e apresentação de forma adequada de demonstrações financeiras consoli-
dadas livres de distorções relevantes, seja em virtude de fraudes ou erros.
Responsabilidade do auditor – Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações finan-
ceiras consolidadas com base em nossas auditorias, as quais realizamos em conformidade com as Normas de Audi-
toria Geralmente Aceitas nos Estados Unidos, que exigem que planejemos e realizemos a auditoria de modo a obter 
segurança razoável quanto às demonstrações financeiras consolidadas estarem livres de distorções relevantes.
Uma auditoria envolve realizar procedimentos com o intuito de obter evidências de auditoria a respeito dos valores 
e divulgações contidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem 
do julgamento do auditor, incluindo a avaliação de riscos de distorções relevantes das demonstrações financeiras 
consolidadas, seja em virtude de fraudes ou erros. Ao fazer essas avaliações de riscos, o auditor considera os 
controles internos relevantes para que a entidade prepare e apresente adequadamente as demonstrações finan-
ceiras consolidadas a fim de elaborar procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com a 
finalidade de expressar uma opinião sobre a efetividade operacional dos controles internos da entidade.* Uma 
auditoria também inclui a avaliação da adequação das políticas contábeis usadas e da razoabilidade das estimati-
vas contábeis significativas feitas pela administração, além de avaliar a apresentação geral das demonstrações fi-
nanceiras consolidadas.
Acreditamos que as evidências de auditoria que obtivemos sejamsuficientes e apropriadas para fornecer a base de 
nossa opinião de auditoria.
Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas supracitadas representam adequadamente, 
em todos os aspectos relevantes, a posição financeira da BCS Company e suas subsidiárias em 31 de dezembro de 
20X1 e 20X0, e os resultados de suas operações e seus fluxos de caixa referentes aos exercícios que terminaram na-
quelas datas, em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos.
Relatório sobre outras exigências jurídicas e regulatórias
[A forma e o conteúdo desta seção do relatório do auditor variarão a depender da natureza das outras responsabili-
dades dos auditores quanto à geração de relatórios.]
[Assinatura do auditor]
[Endereço do auditor]
[Data do relatório do auditor]
* Em circunstâncias em que o auditor tem a responsabilidade de expressar uma opinião sobre a efetividade operacional dos 
controles internos em conjunção com uma auditoria das demonstrações financeiras, essa frase seria formulada da seguinte 
maneira: “Ao fazer essas avaliações de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a preparação e apresen-
tação de forma adequada das demonstrações financeiras pela entidade a fim de elaborar procedimentos de auditoria apropria-
dos às circunstâncias”.
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CAPÍTULO 13 | Relatórios de auditoria 457
Quadro 13.3
Relatório do auditor independente com uma opinião não modificada 
para empresas que usam normas contábeis internacionais
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da BCS Company
Relatório sobre as demonstrações financeiras
Examinamos as demonstrações financeiras da ABC Company, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de 
dezembro de 20X1 e as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do 
exercício findo naquela data.
Responsabilidade da administração pelas demonstrações financeiras – A administração é responsável pela preparação 
e apresentação de forma adequada dessas demonstrações financeiras, em conformidade com as normas financeiras 
internacionais de geração de relatórios, e pelos controles internos que determinaram serem necessários para possibilitar 
a preparação de demonstrações financeiras livres de distorções relevantes, seja em virtude de fraudes ou erros.
Responsabilidade do auditor – Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações finan-
ceiras com base em nossas auditorias, as quais realizamos em conformidade com as normas internacionais de audi-
toria, que exigem que cumpramos exigências éticas e planejemos e realizemos a auditoria de modo a obter seguran-
ça razoável quanto às demonstrações financeiras estarem livres ou não de distorções relevantes.
Uma auditoria envolve realizar procedimentos com o intuito de obter evidências a respeito dos valores e divulgações 
contidas nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, o que 
inclui a avaliação de riscos de distorções relevantes das demonstrações financeiras, seja em virtude de fraudes ou erros. 
Ao fazer essa avaliação, o auditor considera os controles internos relevantes para a preparação e apresentação de forma 
adequada das demonstrações financeiras pela entidade a fim de elaborar procedimentos de auditoria apropriados às 
circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a efetividade operacional dos controles inter-
nos da entidade. Uma auditoria também inclui a avaliação da adequação das políticas contábeis usadas e a razoabilidade 
das estimativas contábeis feitas pela administração, além de avaliar a apresentação geral das demonstrações financeiras.
Acreditamos que as evidências de auditoria que obtivemos sejam suficientes e apropriadas para fornecer a base de 
nossa opinião de auditoria.
Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos re-
levantes (ou fornecem uma visão verdadeira e justa de), a posição financeira da ABC Company em 31 de dezembro 
de 20X1, e (de) seu desempenho financeiro e seus fluxos de caixa do exercício findo naquela data em conformidade 
com as normas financeiras internacionais de geração de relatórios.
Relatório sobre outras exigências jurídicas e regulatórias
[A forma e o conteúdo desta seção do relatório do auditor variarão a depender da natureza das outras responsabili-
dades dos auditores quanto à geração de relatórios.]
[Assinatura do auditor]
[Data do relatório do auditor]
[Endereço do auditor] (ISA 700)
A terceira seção descreve as responsabilidades dos auditores: expressar uma opinião 
sobre as demonstrações financeiras. Além disso, descreve o trabalho realizado pelos au-
ditores no processo de auditoria, isto é, que conduziram a auditoria baseados nas normas 
de auditoria aceitas nos Estados Unidos ou nas normas de auditoria do Conselho de Su-
pervisão da Contabilidade de Empresas de Capital Aberto (Public Company Accounting 
Oversight Board – PCAOB). Ambos os conjuntos de normas de auditoria exigem que os 
auditores obtenham segurança razoável de que as demonstrações financeiras estejam 
Capitulo_13.indd 457 25/09/2013 09:40:00
458 Serviços de auditoria e asseguração na prática
livres de distorções relevantes. Declará-las livres de distorções relevantes significa que a 
decisão do usuário externo não mudaria se tivesse ciência de qualquer distorção que 
permaneça nas demonstrações financeiras. Essa seção também relata ao usuário externo 
que os auditores consideraram o risco das distorções relevantes no processo de auditoria, 
examinaram evidências na forma de testes, consideraram os princípios contábeis usados 
pela empresa e avaliaram as estimativas feitas pela administração. Essa seção estabelece o 
nível de segurança que o usuário externo pode receber de uma opinião de auditoria (se-
gurança razoável, e não segurança absoluta).
A seção de Opinião declara que as demonstrações financeiras citadas no parágrafo intro-
dutório representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição financei-
ra (o balanço patrimonial) da empresa nos dois últimos anos e os resultados de suas opera-
ções (a demonstração do resultado) e seus fluxos de caixa (a demonstração dos fluxos de 
caixa) referentes aos exercícios que terminaram naquelas datas.1 O parágrafo de opinião 
também descreve a estrutura de relatório financeiro aplicável usada na preparação das de-
monstrações financeiras. No Quadro 13.2, elas são apresentadas em conformidade com os 
princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos. 
Os auditores usam a subseção intitulada “Relatório sobre outras exigências jurídicas 
e regulatórias” quando têm a obrigação de divulgar outros assuntos complementares à 
sua responsabilidade no “Relatório sobre as demonstrações financeiras”. A forma e o 
conteúdo dessa seção variarão de acordo com a natureza das outras responsabilidades 
de geração de relatórios. Por exemplo, para auditorias conduzidas sob normas de audito-
ria governamentais, os auditores podem ser obrigados a relatar a respeito dos controles 
internos sobre relatórios financeiros e do cumprimento de leis, regulamentações e pro-
visões de contratos ou acordos de concessão.
O relatório do auditor deve incluir uma assinatura original ou impressa de um sócio 
encarregado do trabalho de auditoria de uma firma de auditoria. O endereço da empresa 
inclui a cidade e o estado em que os auditores exercem sua profissão e a data de emissão 
do relatório anual. Essa data não deve ser anterior àquela em que eles obtiveram evidên-
cias suficientes e apropriadas sobre as quais basearam sua opinião, incluindo as de que a 
documentação de auditoria foi revisada; de que todas as demonstrações compreendidas 
pelas demonstrações financeiras, inclusive as notas explicativas, foram preparadas; e de 
que a administração asseverou que se responsabiliza pelas demonstraçõesfinanceiras.
Parágrafos de ênfase e de outros assuntos no relatório 
do auditor independente
Os auditores usam um parágrafo de ênfase ou um parágrafo de ou-
tros assuntos quando querem chamar a atenção dos usuários, res-
pectivamente, para um assunto que está apropriadamente apre-
sentado ou divulgado nas demonstrações financeiras e para 
qualquer outro relevante, a fim de que compreendam a respeito 
de uma auditoria, das responsabilidades dos auditores ou do 
1 No passado, empresas nos Estados Unidos apresentavam as informações de dois anos de balanços patrimo-
niais e de três anos de demonstrações do resultado, fluxos de caixa e patrimônio líquido. Essa formulação 
sugere que as empresas podem começar a apresentar informações de apenas dois anos de demonstrações do 
resultado, fluxos de caixa e patrimônio líquido.
OA13.3 Explicar o que 
é um parágrafo de 
ênfase ou de outros 
assuntos e por que 
eles podem ser 
adicionados a um 
relatório de auditoria 
não qualificado.
Capitulo_13.indd 458 25/09/2013 09:40:00
	Panorama do capítulo
	Processo de auditoria
	Normas de auditoria para fins de relatórios de auditoria
	Formação de uma opinião e geração de relatório
	Parágrafos de ênfase e de outros assuntos no relatório do auditor independente

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