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Artigo da AULA 1 sobre ultrassom terapeutico

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97 
Anhanguera Educacional Ltda. 
 
Correspondência/Contato 
Alameda Maria Tereza, 4266 
Valinhos, SP - CEP 13278-181 
rc.ipade@aesapar.com 
 
Coordenação 
Instituto de Pesquisas Aplicadas e 
Desenvolvimento Educacional - IPADE 
 
Publicação: 1 de novembro de 2012 
Trabalho realizado com o incentivo e 
fomento da Anhanguera Educacional 
 
Natalia Carolina C. Fonseca 
Della Valle Pinheiro 
Paulo A. Valbuena da Silva 
Prof. Janice Campos Lima 
Prof. André Luis Câmara 
Curso: 
Fisioterapia 
FACULDADE ANHANGUERA DE 
SANTA BÁRBARA 
 
RESUMO 
Introdução: Fratura designa interrupção do tecido ósseo causado 
por diferentes situações, tais como traumas, estados patológicos 
ou ainda cirurgias. Visando minimizar o tempo da consolidação 
óssea, estudos são realizados investigando os efeitos da terapia 
com o ultrassom aplicado no foco da fratura. Objetivo: descrever 
os efeitos e os parâmetros do ultrassom terapêutico nas fraturas. 
Resultados: o US é um recurso capaz de auxiliar o processo de 
reparação do osso fraturado. Estudos sugerem que o US aplicado 
da forma pulsada (1/2 ou 1/5 a 16 Hz) com uma dose de 
0,5W/cm² é capaz de aumentar o número de trabéculas ósseas 
repletas de neovascularização (sist. Harvers), além de promover 
um melhor alinhamento das fibras de colágeno. Foi investigado 
que o US também age na fase do calo cartilaginoso, deixando a 
cartilagem mais hipertrófica e diminuindo o tempo de ossificação 
endocondral. Conclusão: o US quando aplicado de forma 
indicada, mostra-se capaz interferir na fisiologia do processo de 
consolidação da fratura minimizando o seu tempo de reparo da 
mesma. 
 
Palavras-Chave: ultrassom, fratura, consolidação óssea. 
 
ANUÁRIO DA PRODUÇÃO DE 
INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE 
Vol. 13, N. 18, Ano 2010 
A APLICABILIDADE DO ULTRASSOM TERAPÊUTICO NO 
REPARO ÓSSEO DE FRATURAS: UMA REVISÃO 
BIBLIOGRÁFICA 
98 A aplicabilidade do ultrassom terapêutico no reparo ósseo de fraturas: uma revisão bibliográfica 
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 18, Ano 2010 p. 97-108 
1. INTRODUÇÃO 
Fratura designa a interrupção do tecido ósseo causado por diferentes situações como 
traumas, estado patológico ou ainda situações cirúrgicas, tendo como conseqüência a 
agressão física do periósteo do osso e do endósteo, podendo ocorrer deslocamento de 
alguns fragmentos. A laceração durante a fratura faz com que hematomas e coágulos são 
formados pelo extravasamento de sangue devido o rompimento dos vasos do osso, bem 
como dos tecidos adjacente sendo o motivo pelo qual as fraturas causam lesões neuróticas 
(GARCIA; GOMEZ, 2004). 
O osso possui uma propriedade elétrica particular, a piezoeletricidade, que 
significa a capacidade de gerar sinais elétricos a partir de uma tensão mecânica, 
contribuindo para a reparação óssea (RENNÓ et al., 2002). 
Estresse físico ou ausência de estresse físico pode influenciar a remodelagem do 
osso. De acordo com Lesh (2000), a lei de Wolf é o princípio que explica que o osso será 
depositado ao longo da linha de estresse e reabsorvido onde houver ausência ou pouco 
estresse. 
A incidência das fraturas está relacionada diretamente com a cultura de uma 
determinada região. (GRECCO et al., 2002). A partir disso, nota-se, por exemplo, que nas 
zonas rurais, podem ocorrer acidentes relacionados com as atividades agrícolas (acidentes 
com tratores, amputações traumáticas, entre outros). Observa-se também que, o aumento 
dos casos de fraturas mantém-se atrelado à evolução tecnológica, visto que, existem, por 
exemplo, mais carros circulando o que acarreta mais casos de acidentes, como 
atropelamentos, colisões, etc. Outro fator ligado à tecnologia é a questão do armamento, 
pois as diversas facções criminosas são detentoras de grande poder de fogo, e a partir do 
momento em que ocorre o ataque ao cidadão comum, bem como, os confrontos com 
policiais, população fica à mercê das lesões ocasionadas por PAF (projéteis de arma de 
fogo) (GRECCO et al., 2002). 
Apesar dos crescentes avanços em algumas áreas sobre os procedimentos nas 
fraturas, a medicina pouco pode fazer para aumentar a velocidade de consolidação da 
fratura. Assim, terapias alternativas, que possam auxiliar na recuperação da fratura, são 
muito importantes, pois podem minimizar o tempo de tratamento, bem como os custos, 
garantindo o retorno mas rápido às atividades de vida diárias e laborais (DOUAT, 2004). 
A fisioterapia atua de forma positiva no tratamento de pacientes fraturados, pois 
possui um arsenal de recursos que visam permitir que o paciente se reabilite com uma 
melhor qualidade e em menos tempo, porem, os bons resultados no tratamento de 
 Natalia Carolina Cassaro Fonseca Della Valle Pinheiro, Paulo André Valbuena da Silva, Janice Campos Lima, André Luis Câmara 99 
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 18, Ano 2010 p. 97-108 
fraturas dependem muito da reabilitação. Embora todo paciente adulto com uma fratura 
mais importante deva fazer exercícios supervisionados com a maior frequência possível, 
ele deve ser alertado de que este tratamento organizado é apenas uma parte do 
tratamento, e que o resultado final depende muito da continuidade das atividades 
normais tanto quanto possível quando ele estiver fora das sessões de fisioterapia. Uma 
ferramenta valiosa que o fisioterapeuta possui para este tipo de abordagem é o ultrassom 
terapêutico. (ADAMS et al., 1994). 
O presente estudo irá realizar uma análise das pesquisas que abordam: as 
características, funções e a fisiologia do tecido ósseo, as fases da consolidação do osso pós-
fratura, os efeitos e as particularidades do ultrassom terapêutico e também serão 
discutidos os efeitos da aplicação do ultrassom ao osso fraturado. 
2. OBJETIVO 
O objetivo desta revisão bibliográfica é descrever o efeito do ultrassom terapêutico e da 
sua aplicação á ossos fraturados, bem como os melhores parâmetros do ultrassom que 
devem ser utilizados para promover a consolidação. 
3. METODOLOGIA 
Para este estudo de revisão literária, foi realizada uma busca em livros, periódicos 
científicos nacionais e internacionais e bibliotecas eletrônicas como a SciELO, BIREME e 
PUBMED. As palavras-chave mais utilizadas foram: fratura, fisioterapia e ultrassom. 
Foram utilizados materiais nos idiomas em português e inglês. 
4. DESENVOLVIMENTO 
4.1. O Tecido Ósseo e sua Reparação Pós-Fratura 
O osso é um tecido conjuntivo especializado, formado por células que se denominam 
osteoblastos, osteoclastos e osteócitos. Também constitui o osso a matriz orgânica que 
contem em maior quantidade colágeno (tipo I), proteoglicanas, proteínas e água, esta é 
responsável pela resistência a forças de tensões impostas ao osso e por dar ao mesmo uma 
certa flexibilidade. Este também possui a matriz inorgânica que é responsável 
principalmente pela resistência a forças compressivas e por proporcionar ao osso sua 
100 A aplicabilidade do ultrassom terapêutico no reparo ósseo de fraturas: uma revisão bibliográfica 
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 18, Ano 2010 p. 97-108 
característica rígida. Ossos menos mineralizados são também mais flexíveis que ossos 
completamente mineralizados (DOBLARÉ; GARCIA, 2003). 
Após uma fratura ocorre um processo chamado de reparo ósseo ou 
remodelamento ósseo. O efeito do primeiro se dá de modo muito semelhante ao dos 
tecidos moles. Os dois processos de reparo consistem em três fases que se sobrepõem: 
inflamação, proliferação e remodelamento. Contudo, no reparo ósseo a fase de 
proliferação é subdividida na formação de um calo ósseo mole e um calo ósseo duro. O 
primeiro é o equivalente ao tecido de granulação nas lesões de tecidos moles e é, dentro 
deste tecido, que o novo osso se regenera para formar então o calo duro (APLEY, 2002). 
Segundo Landa (2005), existem dois tipos de consolidação, a primária e a 
secundária. Na consolidação primária, células osteogênicase endoteliais dos capilares 
morrem próximas da região lesionada do osso devido a interrupção da circulação. Os 
osteócitos que circundam os canais de Havers, também morrem. Nas regiões dos canais 
de Havers onde as células estão vivas, ocorre proliferação celular, crescimento celular e 
neoformação capilar. As células osteogênicas se transformam em osteoblastos e começam 
a reconstruir os canais de Havers. Esse processo avança até a região da área agredida, 
passando a ser chamado de osso imaturo. Neste tipo de consolidação não há a formação 
de um calo osso (LANDA, 2005). 
Na consolidação óssea secundária ocorre um processo extremamente complexo 
que pode ser dividido em três fases sequenciais que são: fase inflamatória, fase de reparo 
(proliferação) e a fase de remodelamento (SOUSA, 2003; HOPPENFIELD, 2001). 
A duração de cada estágio varia, dependendo da localização e gravidade da 
fratura, lesões associadas, idade do paciente e da condição nutricional do paciente. 
A fase inflamatória começa imediatamente após a fratura e ocorre 
aproximadamente nas primeiras duas a três semanas após o traumatismo. No período de 
48 horas o exsudato do hematoma da fratura contém vários mediadores da inflamação, 
fatores angiogênicos e do crescimento liberados pelas plaquetas, células locais, mastócitos, 
neutrófilos, macrófagos e linfócitos. O fator do crescimento derivado das plaquetas, o 
fator do crescimento epidérmico e o fator transformador do crescimento beta são 
exemplos de ativadores da formação do calo ósseo. Nesta fase os fagócitos iniciam o 
processo de reabsorção e remoção de tecido ósseo morto (SOUSA, 2003). 
A fase reparativa pode perdurar por vários meses. Essa fase é caracterizada pela 
diferenciação de células mesenquimatosas pluripotenciais. O hematoma de fratura é 
invadido por condroblastos e fibroblastos, que irão depositar a matriz para o calo. 
Inicialmente, forma-se um calo mole, composto principalmente de tecido fibroso 
 Natalia Carolina Cassaro Fonseca Della Valle Pinheiro, Paulo André Valbuena da Silva, Janice Campos Lima, André Luis Câmara 101 
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 18, Ano 2010 p. 97-108 
(colágeno tipo I) e cartilagem com pequena quantidade de osso. Então, os osteoblastos são 
responsáveis pela mineralização desse calo mole, convertendo-o num calo duro de osso 
reticulado e aumentando a estabilidade e resistência no foco da fratura. Inicialmente esse 
tipo de osso é imaturo e fraco em termos de torque; portanto não pode ser submetido a 
estresse em demasia. Nesta fase radiograficamente a linha de fratura começa a 
desaparecer (SOUZA, 2003). 
O processo de remodelamento ósseo ocorre quando a linha de fratura é 
preenchida pelo calo ósseo. Nesta fase a cartilagem mineralizada é transformada em 
tecido ósseo, que é modificado em osso lamelar com a organização do sistema haversiano. 
Neste processo os osteoclastos removem o tecido e os osteoblastos depositam osso lamelar 
em volta do canal central do capilar (VELLOSO, 2005). 
Os principais objetivos da fisioterapia são eliminar a causa da disfunção, 
propiciar alivio da dor e redução do processo inflamatório, prevenir ou diminuir o 
comprometimento do sistema músculo-esquelético e articular e diminuir o tempo do 
processo de consolidação do osso. (BOCKSTAHLER; LEVINE; MILLIS, 2004). 
4.2. As Características e Os Efeitos do Ultra-som Terapêutico 
O ultrassom terapêutico têm sido utilizado por mais de 50 anos, para o tratamento de 
tecido ósseo, muscular e tendíneo lesados e diversos trabalhos têm demonstrado que o 
UST pulsado é eficiente na promoção da regeneração óssea (GOUVEA, 1998; 
PARIZOTTO; VIDAL, 2001). 
A energia ultrassônica pertence ao espectro acústico, com uso para diagnóstico, 
reparo ou destruição tecidual, de acordo com a frequência utilizada. O ultrassom é 
produzido por uma corrente alternada fluindo através de um cristal piezoelétrico, 
produzindo contrações e expansões deste cristal. Esta vibração causa a produção 
mecânica de ondas sonoras de alta frequência (STARKEY, 2001). 
De acordo com Bassoli (2001) as ondas ultrassônicas podem se propagar de dois 
modos, o contínuo e o pulsado. A diferença entre os modos está na interrupção da 
propagação de energia. O ultrassom pode exercer efeitos fisiológicos térmicos (modo 
contínuo) e não-térmicos (modo pulsado), sendo que o aquecimento produzido pele efeito 
térmico pode produzir efeitos desejáveis como analgesia, diminuição da rigidez articular, 
aumento do fluxo sanguíneo, aumento da extensibilidade do tecido colágeno e redução do 
espasmo muscular. Já os efeitos não térmicos são confirmados sobre a regeneração dos 
tecidos moles e sobre o reparo ósseo (BATALHA, 2006). O ultrassom pulsado leva a dois 
102 A aplicabilidade do ultrassom terapêutico no reparo ósseo de fraturas: uma revisão bibliográfica 
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 18, Ano 2010 p. 97-108 
eventos, cavitação e correnteza acústica. Os pulsos individuais fazem com que as células e 
moléculas oscilem de maneira cíclica e diretamente proporcional a intensidade de saída 
da unidade. Essas oscilações estimulam, em conteúdos líquidos, a criação de bolhas cheias 
de ar (STARKEY, 2001). 
O Ultrassom terapêutico induz mudanças fisiológicas como ativação de 
fibroblasto, colágeno e diminuição de células inflamatórias por aceleração do metabolismo 
celular, sendo assim, influenciando diretamente no processo de reparação dos tecidos, 
inclusive o tecido ósseo (OLSSON et al., 2006). 
As cargas elétricas necessárias ao reparo ósseo são produzidas no osso por meio 
do efeito piezoelétrico, pois o ultrassom pulsado atinge a superfície do osso por uma 
sucessão de impulsos, cada um deles resultando em um sinal elétrico como resposta do 
osso (LANDA, 2005). 
A colocação de cargas elétricas na superfície celular, decorrente da aplicação de 
energia ultrassônica pulsada, mantém a polarização elétrica média enquanto durar o 
estímulo. Essa polarização faz com que os osteoblastos alterem seus potenciais de 
membrana permitindo o bombeamento de íons e a captação de nutrientes. As células 
atuam como transdutor biológico, onde o estímulo elétrico produz uma maior atividade 
das células, as quais se agruparão segundo a polaridade compatível com a sua natureza, 
isto é, os osteoblastos serão atraídos pelo pólo negativo e os osteoclastos pelo pólo 
positivo, promovendo assim o reparo ósseo (GUIRRO, 2002). 
A presença do tecido ósseo sadio no caminho da irradiação ultrassônica de 
tecidos moles ainda é motivo de preocupações por conta de suas características de 
atenuação, absorção, reflexão e refração que, segundo Moros (2004), são acentuadas nas 
interfaces do tecido ósseo, produzindo efeitos adversos nos tecidos circunvizinhos. 
5. RESULTADOS 
A intensidade da radiação ultrassônica é fator essencial para o sucesso de qualquer 
terapia, bem com o seu tempo de aplicação. A quantidade de energia total depositada 
sobre um determinado tecido biológico é o produto da intensidade com o tempo de 
aplicação (GUIRRO & SANTOS, 1997; FERNANDES et al., 2003). 
A duração do tratamento é determinada pela intensidade de saída, pelas metas 
específicas do tratamento e pela área a ser tratada, sendo a dosagem inevitavelmente uma 
questão de bom senso (STARKEY, 2001; LOW e REED, 2000). 
 Natalia Carolina Cassaro Fonseca Della Valle Pinheiro, Paulo André Valbuena da Silva, Janice Campos Lima, André Luis Câmara 103 
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 18, Ano 2010 p. 97-108 
Muitos trabalhos foram feitos investigando os efeitos da terapia com ultrassom 
no processo de reparo ósseo de fraturas, Dyson e Brokes citados por Kitchen (2003) 
mostraram que era possível acelerar o reparo de fraturas da fíbula usando níveis 
terapêuticos de ultrassom (1,5 ou 3 MHz, pulsado, 0,5W/cm2). 
Trabalhos relatam que os tratamentos mais efetivosforam aqueles realizados 
durante as duas primeiras semanas de reparo, ou seja, durante a fase inflamatória de 
reparo tecidual. Foi visto que se o tratamento era iniciado entre a terceira e a quarta 
semana após a lesão, o ultrassom parecia estimular o crescimento da cartilagem, 
atrasando a consolidação óssea. Este tipo de tratamento, durante a fase inflamatória de 
reparo, aumenta a quantidade de colágeno depositado no foco da fratura (KITCHEN, 
2003). 
No experimento realizado por Martins et al. (2008) em ratos, foi possível verificar 
que o ultrassom terapêutico representou uma aceleração no processo de focos de osteóide 
trabecular imaturo, já no grupo sem tratamento o processo de reparo tecidual também 
ocorreu, porém, de forma mais lenta. Outros dados observados no grupo de controle foi 
um excesso de tecido conjuntivo mesenquimal associado á neoformação vascular, 
recobrindo áreas de matriz cartilaginosa, com proliferação fibroblástica. No grupo que 
recebeu tratamento verificou-se uma redução significativa do volume do calo ósseo, 
associado a uma redução do tecido mesenquimal periostal do calo de fratura. Para a 
realização deste estudo foi aplicado ultras-m terapêutico pulsado de 1 MHz com dose de 
0,5 W/cm2. 
Em modelo experimental de pseudoartrose de tíbia de ratos, o ultrassom pulsado 
de baixa intensidade foi utilizado com sucesso para acelerar o processo de reparo ósseo 
(GEBAUER et al., 2002). Após seis semanas de tratamento diário (20 minutos por dia), 
50% das fraturas tratadas foram consolidadas, enquanto nenhuma fratura do grupo 
controle obteve cura neste intervalo de tempo. 
Albertin (2003) realizou um estudo com falhas ósseas experimentais em rádio de 
coelhos com o objetivo de identificar o tempo de estimulação pelo ultrassom mais 
adequado para a aceleração do reparo ósseo. Para isso, estabeleceu tempos de aplicação 
do ultrassom por 5, 10, 20 e 40 minutos diários, por um período de 15 dias, comparando-
os entre si e com o grupo controle, submetido à recuperação espontânea. 
Radiograficamente observou-se a formação de calo ósseo em todos os animais tratados e 
nos controles, porém, no grupo controle este calo foi pouco desenvolvido. Nos animais 
tratados por 5, 10 e 20 minutos este calo é evidente, mas no grupo tratado por 40 minutos 
ele é melhor desenvolvido. 
104 A aplicabilidade do ultrassom terapêutico no reparo ósseo de fraturas: uma revisão bibliográfica 
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 18, Ano 2010 p. 97-108 
Azuma et al. (2001) realizaram um estudo com ratos onde analisou os efeitos do 
ultrassom pulsado de baixa intensidade em fraturas bilaterais de fêmur, onde o fêmur 
direito foi exposto ao ultrassom em diferentes períodos de tempo, e o esquerdo serviu 
como controle. Foi observado pela análise histológica que no grupo tratado ocorreu maior 
ossificação endocondral, com maior formação de tecido cartilaginoso, e maior 
remodelamento ósseo que no grupo controle. Também foi visto que a formação de osso 
trabecular foi maior no grupo tratado que no controle. 
Pilla et al. (1990) demonstraram que o ultrassom de baixa intensidade (1,5 ou 3 
MHz, pulsado, 0,3 W/ cm²) podia estimular o reparo das fraturas de coelhos maduros 
brancos a tal ponto que por volta de 17 dias após a lesão, havia sido alcançada a 
resistência máxima nos membros tratados em comparação com 28 dias nos membros 
laterais, que serviram de grupo controle. 
Segundo Guirro (2002) a fase inflamatória do reparo é extremamente dinâmica, e 
durante o seu transcorrer, células de vários tipos (plaquetas, mastócitos, macrófagos, 
neutrófilos) entram e saem do local lesionado. O ultrassom terapêutico pode interagir com 
estas células, influenciando sua atividade e levando á aceleração do reparo de fraturas. 
Rawool et al. (2003), demonstraram que o ultrassom de baixa intensidade 
(30mW/cm2) estimulou a vascularização no sítio de osteotomias em ulnas de cães. Os 
autores observaram que o aumento do fluxo sanguíneo no local da fratura continuou 
evidente após o término da estimulação ultrassônica, ocorrendo simultaneamente a 
formação do calo ósseo exuberante e evidente aumento da distribuição do fluxo 
sanguíneo em torno do foco de fratura. 
Frankel (1998) relatou índice de consolidação óssea de 90% em ossos longos, 
exceto o úmero (82%) em pacientes com retardo de consolidação óssea (91 a 150 dias após 
a fratura) tratados com ultrassom. Nos casos clínicos de retardo de consolidação óssea 
crônica (151 a 269 dias após a fratura) os índices de regeneração óssea apresentados foram 
de 75% para o úmero e 85% para os demais ossos (fêmur, tíbia, fíbula, metatarso, rádio e 
ulna). 
Bezerra (2005) realizou uma pesquisa verificando os efeitos do UST de baixa 
intensidade sobre a consolidação de fraturas de fíbulas em ratos diabéticos, para a 
realização do experimento os ratos foram divididos em dois grupos, o controle e o grupo 
submetido a aplicação do UST, eles realizaram 21 sessões com duração de 20 minutos, o 
meio acoplante utilizado foi o gel hidrossolúvel, a frequência utilizada foi de 1,5 MHz e 
intensidade de30mW/cm2.Após o estudo foi possível observar que o grupo tratado com o 
 Natalia Carolina Cassaro Fonseca Della Valle Pinheiro, Paulo André Valbuena da Silva, Janice Campos Lima, André Luis Câmara 105 
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 18, Ano 2010 p. 97-108 
UST apresentou melhora significativa na consolidação óssea comparado ao grupo de 
controle. 
Em uma revisão sistemática e meta-análise realizada por Busse et al. (2002) foram 
analisadas de forma cuidadosa as evidências a respeito do efeito de ultrassom pulsado de 
baixa intensidade sobre o tempo de cicatrização da fratura. They conclude that the 
evidence from randomised trials where the data could be pooled (3 studies, 158 fractures) 
that the time to fracture healing was significantly reduced in the ultrasound treated 
groups than in the control groups and the mean difference in healing time was 64 days. 
Eles concluem que as evidências de estudos randomizados, onde os dados podem ser 
agrupados (3 estudos, 158 fraturas) que o tempo de cura da fratura foi significativamente 
reduzida em grupos tratados com o ultrassom do que no grupo controle, a diferença 
média no tempo de cicatrização foi de 64 dias . 
Warden et al. (1999) publicaram um artigo de revisão e concluiram a partir de 
estudos animais e humanos, que o uso do ultrassom pode acelerar a taxa de reparo de 
fraturas.The unit utilised for this work (Sonic Accelerated Fracture Healing System – 
SAFHS) delivers a low intensity (0.03 W cm-2) at 1.5 MHz pulsed at a ratio of 1:4. A 
unidade utilizada para este trabalho (Sonic Accelerated Fracture Healing System - 
SAFHS) fornece uma baixa intensidade (0,03 W cm-2) em 1,5 MHz, modo pulsado na 
proporção de 1:4.As sessões duraram 20 minutos. 
Dyson citado por Kitchen (2002) relata que o reparo das fraturas de fíbula foi 
acelerado e modificado através do tratamento com UST, que foi aplicado com intensidade 
de 1,5W/cm2, com pulso de 2 ms ligado, 8 ms desligado durante 20 minutos em quatro 
dias sucessivos durante cada semana de tratamento. A terapia ultrassônica teve eficiência 
quando aplicada na fase inflamatória, ou seja, logo após o trauma (antes da formação do 
calo duro).Também foi determinado, que se o tratamento fosse iniciado na terceira ou 
quarta semana após a lesão, aparentemente o UST estimulava o crescimento da 
cartilagem, retardando a união óssea. 
Tsai et al., citados por Landa (2005) descreveram a possibilidade de se acelerar o 
reparo de fraturas fibulares de coelhos com o uso de níveis terapêuticos de ultrassom (1,5 
MHz, pulsado, 0,5 W/CM2). 
Heckman et al. (1994) investigaram o efeito do ultrassom de baixa intensidade na 
consolidação de fraturas tibiais. As fraturas foram examinadas numa avaliação duplo-
cega randomizada e prospectiva do ultrassomde baixa intensidade. O grupo tratado 
exibiu uma diminuição significativa no tempo de consolidação óssea (86 dias), em 
comparação ao grupo de controle (114 dias). 
106 A aplicabilidade do ultrassom terapêutico no reparo ósseo de fraturas: uma revisão bibliográfica 
Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 18, Ano 2010 p. 97-108 
Mayr et al. (2000) afirmam que o ultrassom pulsado de baixa intensidade pode 
ser um método de tratamento não-cirúrgico muito promissor para alterações de reparo 
tecidual. 
Takikawa et al. (2001) postulam que o ultrassom pode exercer uma força 
mecânica nas células dos tecidos moles no local da fratura, sugerindo uma investigação 
do efeito piezoelétrico com o objetivo de esclarecer se o efeito in vivo é apenas devido ao 
material como transdutor ou se as células se comportam como um transdutor. 
Sun et al. (1999) utilizaram 14 dias de tratamento ultrassônico em defeito de 
fêmur de rato in vitro, mas com uma intensidade mais alta do que o usual neste tipo de 
tratamento (3,0W/cm2) e demonstraram aceleração do reparo ósseo. 
Silveira et al. (2008) realizaram um estudo verificando o efeito do UST de 1MHz 
com dose de 0,5 W/cm2 sobre o tecido ósseo cães e constataram que o US é capaz de 
acelerar a estimulação da osteogênese seguindo os parâmetros utilizados no estudo. 
A diversidade de modelos experimentais descritas na pesquisa realizada por 
Busse et al. (2002) que apresentam frequências variadas (1 a 3 MHz), diferentes 
intensidades, tempos de aplicação, diferentes tamanhos de ERA (área de radiação efetiva) 
e áreas de lesão dificultam a interpretação e a associação de informações obtidas sobre os 
efeitos fisiológicos do UST aplicadas ao tecido ósseo e a escolha do melhor modo de 
tratamento para fraturas ósseas. No entanto consideram que o tratamento das fraturas 
com UST pode reduzir o tempo de reparo e, consequentemente, os custos financeiros e 
sociais relacionados ao retardo da consolidação ou não união óssea. 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A partir desta revisão de literatura é possível observar que o UST quando aplicado a 
fraturas tem a capacidade de reduzir o tempo de consolidação das mesmas. Também foi 
constatado que a terapêutica mais indicada para este fim é a aplicação do UST com 
frequências menores (1 MHz), com tempos mais elevados (aproximadamente 20 minutos 
de aplicação), no modo pulsado e com doses mais baixas (0,5W/cm²). No entanto, ainda 
há uma carência desse tipo de estudo realizados em humanos. Para conclusões mais 
solidas sugere-se que mais pesquisas sejam realizadas. 
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