Buscar

AS PRATICA DO TRABALHO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

45
 PRÁTICA JURÍDICA EM DIREITO DO TRABALHO
PORTIFÓLIO – PEÇAS 
PROFESSORA: MICHELLE FERNANDA MARTINS
ALUNO: VINICIUS BIRKHEUER
Canoas 07 de Julho de 2021
SUMÁRIO
Petição inicial em dissídio individual rito sumaríssimo.......................3
Petição inicial em dissídio individual rito ordinário............................11
Exceção de incompetência e ou exceção de suspeição...................21
Contestação.....................................................................................25
Reconvenção...................................................................................30
Embargos de Declaração.................................................................35
Embargos de terceiro ou embargos a execução..............................38
Recurso ordinário............................................................................
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA _ VARA DO TRABALHO DE LONDRES/UK
AMY JADE WINEHOUSE , inglesa, solteira, empregada doméstica, com e-mail no endereço eletrônico AmyWinehouseSuaLoca@rehab.com, CPF nº 66666666666 e RG nº 9999999999, residente e domiciliado na Rua Grammy, nº 50, bairro Nothing Hill, Londres, Inglaterra CEP 777.777.777-77 por seu procurador com poderes outorgados por procuração em anexo, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência , promover a presente 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PELO RITO SUMARÍSSIMO COM FULCRO NO ART. 852-A DA CLT, em face de 
ADELE LAURIE BLUE ADKINS, inglesa, solteira, cantora, com e-mail no endereço eletrônico AdeleRollingInTheDeep@SoISetFire. Com, CPF sob o nº 44444444444, RG nº 3333333333, estabelecida no endereço Abbey Road, nº 500, Londres, Inglaterra CEP 444.444.444-44, pelas razões de fato e de Direito fundamentadas e expostas a seguir: 
I – SÍNTESE DOS FATOS
A reclamante, Amy Winehouse, vem exercendo atividades laborais como doméstica na residência da contratante, acima qualificada, desde o dia 10/08/2018, em jornada das 8hrs até as 18hrs, de segundas-feiras aos sábados, de forma ininterrupta, com salário fixo em R$1.000,00, não restando dúvidas quanto ao vínculo empregatício, conforme documentação anexa.
Embora suas atividades tenham começado de fato no dia 10/08/2018 em contrato informal, o registro do contrato de trabalho em sua CTPS recebeu data incorreta, constando como início o dia 10/12/2018, ficando quatro meses desse período sem receber as ver decorrentes dos reflexos trabalhistas.
Durante o período de emprego, a contratante dos serviços, Adele, não realizou pagamento de outros direitos trabalhistas, como: recolhimento do FGTS, horas extras, pagamento do 13º salário, disposição e pagamento do período de férias+1/3 constitucional, vale-transporte.
No dia 08/02/2020, a contratante dispensou os serviços da reclamante, sem realizar nem mesmo o pagamento das verbas decorrentes da extinção do contrato de trabalho.
Devido a estas diversas inconformidades com a legislação trabalhista, move a presente ação para reaver todos os seus direitos.
II - DO PERIODO TRABALHADO SEM CONTRATO DE TRABALHO FORMAL
A reclamante iniciou efetivamente as suas atividades junto a residência da reclamada, no dia 10/08/2018.
No entanto, a anotação de sua relação trabalhista em sua CTPS somente recebeu os devidos registros no dia 10/12/2018, de modo que a reclamante laborou pelo período de 5 meses sendo negados os direitos trabalhistas garantidos constitucionalmente, como FGTS, férias + 1/3, 13º salário.
Portanto, se REQUER o reconhecimento do período trabalhado, de 10/08/2018 a 10/12/2018, com a devida anotação na CTPS e pagamento dos valores não pagos, devidamente atualizados e considerados os seus reflexos em demais direitos, conforme considerados abaixo. 
III - DO AVISO PRÉVIO
Forte no art. 23, § 1º da LC 150/15, o empregador, para realizar a rescisão contratual, quando o contrato de trabalho não possuir prazo de término e não haver justo motivo, tem a obrigação de informar de forma prévia a sua intenção ao empregado, na proporção de 30 dias àquele empregado com até 1 ano de serviço, e acrescido 3 dias para cada ano seguinte.
No entanto, a contratante, aqui reclamada, não realizou o aviso prévio.
A reclamante já realizava suas atividades a mais de um ano, e, portanto, faz jus ao recebimento da indenização pela falta do aviso prévio.
Seguem os cálculos:
18 meses de atividade laboral.
33 dias de aviso prévio total: R$1.100.
IV - DO NÃO RECOLHIMENTO DO FGTS E MULTA DE 40%
Forte na lei 8.036/90, em seu art. 15, ficou estabelecido que todos os empregadores são obrigados a depositar, até o dia 7 de cada mês, a importância correspondente a 8% da remuneração paga, no mês anterior, incluídas na remuneração as parcelas que tratam os art. 457 e 458 da CLT.
Ainda, conforme o §1 do art. 18, da lei 8.036/90, ocorrendo rescisão contratual de trabalho, por parte do empregador, sem justa causa, depositará a importância igual a quarenta por cento (40%) do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho.
Segue o cálculo:
1) FGTS
Período contratual: 10/08/2018 à 08/02/2020 = 18 meses.
8% de 1.000,00 de 1.000,00 = 80 X 18 meses = total: 1.440,00.
.
2) Multa 40% FGTS
3) 40% de R$1.440,00. = R$576,00.
V - DAS HORAS EXTRAS
A reclamante trabalhou de segunda a sábado, em uma jornada de 10 horas por dia, portanto, são 8 horas exercidas em jornada normal, e 2 horas extras diárias.
O valor da hora extra é calculado levando em conta o valor da hora + o adicional de 50% do valor da hora normal.
Conforme os cálculos:
Salário mínimo em 2021: R$1.100,00.
1100/220h mensais = 4,54 por hora + 50% = 6,81.
16 horas semanais x 4,33 semanas = 69,33
Salário extra: 1.000,00 / 220 x 1,5 = R$ 6,82
Horas extras mês: 69,33 x R$ 6,82 = R$ 472,83
18 meses de trabalho: R$ 472,83 x 18 = R$ 8.510,94
VI - DAS FÉRIAS NÃO GOZADAS E NEM RECEBIDAS E 1/3 CONSTITUCIONAL
Conforme estabelecido pela Constituição Federal, forte em seu art. 7º, XVII da e art. 146, parágrafo único da CLT, o empregado tem direito ao gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.
Segue o cálculo:
1) Férias referente ao período de 2018/2019
Férias simples: R$1.000,00. + 1/3 = 1333,33
Proporcional: 1.000,00/12 = 83,33 x 6 = 500,00 + 1/3 de férias 500,00/3 = 
166,67 = 666,67
VII - DO 13º SALÁRIO NÃO PAGO
De acordo com a lei nº 4.749, em seu art. 1º, fica firmado que o 13º salário deve ser pago até o dia 20 de dezembro do ano trabalhado.
Ocorre que a reclamante jamais recebeu qualquer pagamento referente ao décimo terceiro salário, de modo que se exige o pagamento.
A reclamante iniciou suas atividades em 10/08/2018, sendo encerrado o contrato de trabalho, no dia 08/02/2020, recebendo o salário de R$1.000,00, portanto:
Segue o cálculo:
1 ano e 6 meses = 1.500,00
VIII - DO VALE TRANSPORTE NÃO PAGO
A reclamante sempre utilizou transporte público para seu deslocamento, porém, jamais recebeu vale transporte para seu deslocamento desde a sua residência até o local de trabalho.
Valor da passagem em porto alegre: R$4,85.
Valor mensal do transporte público: 23 x R$4,85 = 111,55.
Competência do empregador, 6% sobre o salário: 6% sobre 1.100,00 = R$66.
Meses trabalhados: 18 meses.
18 x 66 = R$1.188,00.
IX - MULTA DO ART. 466 E 467 
Forte no artigo 477, §6º da CLT, havendo extinção do contrato de trabalho, o empregador tem a obrigação de realizar a anotação na CTPS e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias.
O dispositivo legal foi negligenciado, sem haver qualquer pagamento ou comunicado conforme cominado legal. Portanto, se faz juz a determinação da multa disposta no §8º do mesmo artigo, no valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido e atualizado.
Salário mínimo: R$1.100,00.
Ainda, conforme o art.467 da CLT, havendo controvérsia no montante das verbas rescisórias o empregador é obrigado a pagar, na data do comparecimento à Justiça do Trabalho, o valor correto, sob pena de ser acrescidasde multa de cinquenta por cento sobre o valor. 
SALDO DE SALÁRIO:
1.000,00/30 = 33,3 X 8 dias trabalhados = 266,67
X - JUSTIÇA GRATUITA e ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA –
Cabe informar que a reclamante se encontra desempregada, e não possui condições financeiras de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem comprometer o próprio sustento.
Conforme firmado no art. 790, §4º da CLT, o benefício da justiça gratuita deve ser concedido à parte, uma vez comprovada a sua insuficiência econômica para arcar com as despesas do processo.
Ainda, conforme Súmula nº 463 do TST, para comprovação da gratuidade de justiça basta a declaração de hipossuficiência econômica, a qual encontra-se em anexo.
XI - DOS PEDIDOS
ANTE O EXPOSTO e conforme todos os fatos, critérios, base de cálculo, integrações e reflexos constantes da parte expositiva, os quais deverão ser considerados como se estivessem a seguir transcritos por letra, requer a condenação das reclamadas ao pagamento e indenização, conforme segue:
A) A citação da reclamada para, querendo, apresentar manifestação. 
B) Retificação do registro na CTPS, fazendo constar como início da relação trabalhista a data de 10/08/2018, que corresponde à real data de início da relação trabalhista, e que demarcam a data inicial para cálculo das verbas rescisórias (horas extras, 13º salários, FGTS, multa de 40%, etc). 
C) A condenação ao pagamento das verbas rescisórias, tais como aviso prévio, horas extras, 13º salário, férias+1/3 constitucional, vale transporte, FGTS, multa 40%FGTS e saldo de salário, etc, com montante estimado em R$. 
D) Requer que as verbas rescisórias devidas recebam a devida atualização monetária com a incidência de juros, na forma da lei.
E) Da multa do art. 477, §6º e §8º, da CLT, devido à ausência de pagamento da verba rescisória e de comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes, no valor estimado de R$1.100,00;
F) Da multa do art. 467 da CLT, no percentual de 50% do valor devido, na forma da lei.
G) Requer que seja admitida a produção de prova por todos os meios permitidos.
H) De forma prévia, manifestamos interesse em acordo e conciliação.
I) REQUER, por fim, a total procedência desta ação; a notificação da reclamada para contestar, querendo, os termos da presente sob pena de revelia; o depoimento pessoal do preposto de todas as reclamadas, sob pena de confissão; a notificação do autor para as audiências que forem marcadas; a concessão do benefício da Justiça Gratuita, Assistência Judiciária Gratuita e o pagamento de Honorários Sucumbenciais na ordem de 15% sobre o valor reconhecido ao obreiro em favor do seu patrono; a incidência de juros e correção monetária; bem como a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial testemunhal, documental e pericial.
Atribui-se à presente ação o valor estimativo de R$15.033,61.
Atribui-se a título de honorários sucumbenciais o valor estimativo de R$2.255,04. (15% sobre o valor estimativo da ação).
Nestes termos, pede deferimento.
Canoas, 12/03/2021
____________________________________
Advogado
OAB/XX XXXXXXXX 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ___ VARA DE TRABALHO DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ
PROJOTA, solteiro, metalúrgico, residente e domiciliado na Rua Nirvana, nº 91, bairro Hashid, Rio de Janeiro, CEP 00.000-00, RG de nº 11111111, endereço de e-mail FocoForçaEFéProjota@hotmail.com, com telefone celular de nº (21) 9999-9999, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, através de seu procurador, com poderes outorgados conforme instrumento em anexo, propor RECLAMATÓRIA TRABALHISTA a ser procedida pelo Rito Ordinário, com fundamento no art. 840, §1º, 852-A e seguintes da CLT, em desfavor da empresa BIG BROTHER, localizada na Rua Projac, nº 500, bairro Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, CEP 333.333-33, com endereço de e-mail BoninhoDelas@projac.com , com telefone de nº (21) 3333-3333, pelos fatos e fundamentos expostos a seguir:
I - DO CONTRATO DE TRABALHO
O reclamante foi contratado pela empresa BIG BROTHER, aqui reclamada, para exercer atividades de metalúrgico, com admissão em 05/01/2019, recebendo o salário de R$1.000,00, com jornada de trabalho se iniciando das 8hrs até às 18hrs de segunda à sexta feira e aos sábados, das 8hrs às 12hrs, com uma hora de intervalo para almoço.
Embora exercesse atividades como metalúrgico, que consiste em uma atividade laborativa de alto perigo de lesões e exposição constante a agentes nocivos à sua saúde, a reclamante jamais recebeu qualquer valor referente ao adicional de insalubridade ou mesmo fora disponibilizados equipamentos de proteção individual (EPIS).
Ocorreu também, que durante o exercício de suas atividades, o reclamado era frequentemente assediado moralmente pelo seu supervisor, que o humilhava e constrangia publicamente diante de seus colegas de trabalho.
Durante o contrato de trabalho não foram recebidos quaisquer valores para seu transporte, sendo necessário despender de sua própria remuneração para pagar a totalidade das despesas de locomoção desde sua residência até o local de trabalho.
No momento de sua dispensa, no dia 05/02/2020, recebeu documentação referente ao aviso prévio de forma indenizada, no entanto o pagamento das verbas rescisórias somente ocorreu no dia 23/02/2020, em data posterior aos prazos descritos no dispositivo legal do art. 477 da CLT.
II - DA CAUSA DE PEDIR
1 – Insalubridade
Conforme disposto no art. 7º inciso XXIII da Constituição Federal, é assegurado um adicional de remuneração para remuneração de atividades penosas, insalubres, ou perigosas exercidas pelo trabalhador bem como tendo base o art. 190 da CLT
Em integração e ampliação do texto constitucional em relação as atividades insalubres e perigosas, a Consolidação das Leis do Trabalho, adotou em seu art. 189 que dispôs considerar como atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, expusesse os trabalhadores empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados, caso em que passando a assegurar a percepção do adicional em 40%, 20% ou 10% sobre o salário mínimo, conforme Súmula 139 e 228 do TST.
De acordo com os parâmetros da NR 15, o grau de insalubridade devido para as atividades da reclamante é de 40% sobre o salário mínimo nacional.
A reclamante recebia o salário de R$1.000,00, assim: 1000 x 0,40 x 13 = R$5.200,00.
2 – Hora extra
Conforme exposto, o reclamado possuía jornada de trabalho das 08 horas até as 18 horas, totalizando 9 horas diárias, de segunda a sexta, e aos sábados, das 08 horas ao meio dia (12h), totalizando 04 horas. Portanto o valor de horas extras mensais totaliza 21h65min.
9h diárias x 5 dias (seg a sexta) = 45h + 4h sábado = 49h (semana) 
49h trabalhadas - 44h (permitido CLT) = 5 horas extras por semana
5h x 4,33 (semanas do mês) = 21,65h. 
O valor da hora extra é pago no equivalente ao valor da hora com adicional de 50% de seu valor.
Salário extra: 1.000,00 / 220 x 1,5 = 6,82
Horas extra no mês: 21,65 x 6,82 = 147,65
13 meses: 147,65 x 13 = 1.919,48
Também, de acordo com a súmula 139 do TST, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais.
Assim:
	Salário 1000 x 40% = 400,00 dividido 220h = 1,81/h
 HE R$ 6,81 + insalubridade R$ 1,81 = R$ 8,62/h
 Trabalhou 5 horas semanais x 4,33 semanas no mês 21,65/h mês
 Valor da hora extra R$ 8,62 x 21,65 = 186,62
 Total de 13 meses x R$ 186,62 = R$ 2.426,09.
Portanto, o valor a ser pago em título de horas extras equivale ao montante de R$2.426,09.
E ainda, conforme a súmula 291 do TST, a supressão do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos um ano, assegura o direito a indenização correspondente a um mês das horas suprimidas para cada ano acima da jornada normal.
Assim, como a reclamada laborou período superior a um ano faz jus ao recebimento da indenização disposta na súmula 291 do TST, no montante de: R$177, correspondente ao valor da hora extra mensal.
Total:2.426,09 + 177 = R$2.603,09 referente às horas extras não pagas.
Sendo assim requer o pagamento das horas extras conforme o artigo 7º, XIII, CF e art. 59, §1º da CLT
3 – Vale transporte
Forte no art. 4º, parágrafo único da lei 7.418/85 e art. 1º da lei 7.619/87, o empregador deve participar nos gastos de deslocamento do trabalhador com ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% do salário básico.
Conforme o cálculo:
Dias trabalhados no mês: 22
Quantidade de vale-transporte no dia: 2
Quantidade de vale-transporte necessário no mês: 44
Valor total do transporte no mês: 44x4,50=R$198,00
6% do salário (desconto): 198,00 – 60,00 = R$138,00
13 meses x R$138,00 = R$1.794,00
Portanto, o valor referente ao vale transporte a ser restituído ao reclamante compõe o montante de R$1.794,00
4 – Multa de 40% sobre o valor de FGTS
Conforme o §1 do art. 18, da lei 8.036/90, ocorrendo rescisão contratual de trabalho, por parte do empregador, sem justa causa, depositará a importância igual a quarenta por cento (40%) do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho.
Assim: 
Salário x 8% x 13 meses trabalhados
1377 x 0,08 x 13 = 1.432,08
40% de 1432,02 = R$572,83 referente a multa de 40% do FGTS.
5 – Férias Proporcionais + 1/3
Conforme estabelecido pela Constituição Federal, forte em seu art. 7º, XVII da e art. 146, parágrafo único da CLT, o empregado tem direito ao gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.
A reclamante laborou por 13 meses, portanto faz jus ao gozo de 30 dias de férias e fração referente a 1/12 com adicional de um terço assegurado constitucionalmente.
1000 salário base + 200 insalubridade + 177 horas mensais = 1377 salário mensal
R$1.377 x 1,33 = 1831,58
R$1.831,58/12 = 152,63
R$152,63 x 13 meses = R$1.984,21
 6 – Multa do art. 477 da CLT
Forte no artigo 477, §6º e 8§ da CLT, havendo extinção do contrato de trabalho, o empregador tem a obrigação de realizar a anotação na CTPS e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias, dentro do prazo de dez dias. Transcorrido tal prazo há incidência de multa em favor do empregado equivalente ao salário do trabalhador.
O dispositivo legal foi negligenciado, sem haver qualquer pagamento ou comunicado conforme cominado legal. Portanto, se faz jus a determinação da multa disposta no §8º do mesmo artigo, no valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido e atualizado.
Salário mínimo: R$1.100,00.
7- Dos reflexos:
	13 meses: R$ 147,65 x 13 = R$ 1.919,48
Horas extras com insalubridade:
Insalubridade R$ 1.000 x 40% = R$ 400,00 ÷ 220h = R$1,81/h  
HE R$ 6,81 + Insalubridade R$ 1,81 = R$ 8,62/h  
Trabalhou 5h semanais x 4,33 semanas do mês 21,65h/mês  
Valor da hora extra R$ 8,62/h x 21,65h/mês = R$ 186,62  
Total de 13 meses x R$186,62 = R$2.426,09
REFLEXOS TRABALHISTAS HORAS EXTRAS:
REFLEXOS - Descanso semanal remunerado (MÉDIA)
Média de R$186,25 mensais ÷ 26 (dias úteis) = R$7,16  
4 domingos mensais x R$ 7,16 = R$ 28,65 de DRS/mês  
DRS mensal de R$28,65 x 13 meses = R$372,50  
REFLEXOS - Aviso prévio
Média de R$ 186,25 ÷ 30 dias = R$6,20/dia
Aviso Prévio 33 dias x R$ 12,44 = R$204,87
REFLEXOS - Férias
Férias = média de R$186,25x 12/12 = R$ 186,25 + 1/3 = R$248,33
Férias proporcionais = R$ 186,25 x 1/12 = R$ 15,52 + 1/3 = R$20,69
REFLEXOS - 13º salário
13º = média de R$186,25x 12/12 = R$ 186,25 
13º proporcional = R$ 186,25 x 1/12 = R$ 15,52
REFLEXOS – FGTS
	
Média de 186,25 x 13 meses = R$2.421,25 x 8% = R$193,70
REFLEXOS - MULTA FGTS
40% de R$193,70 = R$44,70
REFLEXOS TRABALHISTAS INSALUBRIDADE:
REFLEXOS FÉRIAS
Férias = insalubridade mensal R$ 400,00 x 12/12 = R$ 400,00 + 1/3 = R$ 533,33 Férias proporcionais = R$ 400,00 x 1/12 = R$ 33,33 + 1/3 = R$ 43,33  
REFLEXOS 13º
13º = média insalubridade mensal R$ 400 x 12/12 = R$ 400,00  
13º proporcional = R$ 400,00 x 1/12 = R$ 33,33 
REFLEXOS FGTS
R$400,00 X 8% = R$32,00 X 13 = R$416,00
REFLEXOS MULTA FGTS
R$416,00 X 40% = R$166,40
REFLEXOS MULTA PELO ATRASO NO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
R$1.000,00 + R$400,00 (insalubridade) + R$186,25 = R$1.586,25
8 - Dano moral
Conforme exposto, o reclamado sofreu constrangimentos e humilhações verbais em seu ambiente de trabalho, causadas por seu supervisor.
Conforme disposto no Inciso V e X da Constituição federal, é assegurado ser invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação e assegurado o direito de indenização por dano moral ou à imagem.
Disposto no art. 186 e 187, aquele que por ação, omissão voluntária, negligência ou imprudência, causar dano, mesmo que exclusivamente moral, está cometendo ato ilícito. Por sua vez, conforme disposto no art. 927, 186 e 187 do Código Civil, aquele que por ato ilícito causa dano a alguém, fica obrigado a repará-lo.
Ainda, após a reforma trabalhista, a CLT trouxe novos dispositivos referentes ao dano extrapatrimonial, aquele diferente do patrimonial, que adentram a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, relacionados em seus artigos 223-A a 223-F da CLT.
Assim, solicitamos a condenação da reclamada em danos morais, estimados em ofensa de natureza gravíssima, equivalente a 50 vezes o salário do ofendido (50 x 1.377,00), conforme o art. 223-G, § 1º, inciso IV da CLT, no montante de R$50.000,00.
III - JUSTIÇA GRATUITA E ASSISTÊNCIA JUDCIÁRIA GRATUITA
Cabe informar que a reclamante se encontra desempregada, e não possui condições financeiras de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízos do ao seu sustento e de sua família.
Conforme firmado no art. 790, §4º da CLT e Súmula nº 463 do TST, o benefício da justiça gratuita deve ser concedido à parte, uma vez comprovada a sua insuficiência econômica para arcar com as despesas do processo bastando a declaração de hipossuficiência econômica, a qual se encontra em anexo.
Assim, a reclamante requer a concessão do benefício da Gratuidade de Justiça conforme art. 5º, LXXIV, CF e art. 790 da CLT.
IV - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
REQUER o pagamento de Honorários Sucumbenciais na ordem de 15% sobre o valor reconhecido ao obreiro em favor do seu patrono; a incidência de juros e correção monetária; bem como a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial testemunhal, documental e pericial.
Atribui-se à presente ação o valor estimativo de R$11.928,85.
Atribui-se a título de honorários sucumbenciais o valor estimativo de R$. (15% sobre o valor estimativo da ação).
V - DOS PEDIDOS 
Diante do exposto e conforme todos os fatos, critérios, base de cálculo, integrações e reflexos constantes da parte expositiva, PEDE E REQUER, conforme segue:
a) O reconhecimento e pagamento do adicional de periculosidade;
b) O pagamento das horas extras não pagas;
c) O ressarcimento do vale transporte não pago;
d) O reconhecimento e indenização por dano moral;
e) Pagamento das Férias proporcionais mais um terço constitucional (1/3);
f) Pagamento da multa descrita no Artigo 477, §6º da CLT;
g) Pagamento da multa de 40% sobre o FGTS;
h) Que a Reclamada seja condenada no pagamento de honorários advocatícios e custas processuais ao final;
	i) – REQUER, por fim, a total procedência desta ação; a notificação da reclamada para contestar, querendo, os termos da presente sob pena de revelia; o depoimento pessoal do preposto de todas as reclamadas, sob pena de confissão; a notificação do autor para as audiências que forem marcadas; a incidência de juros e correção monetária; bem como a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial testemunhal, documental e pericial.
Atribui-se à presente ação o valor estimativo de R$73.997,28
Nestes termos, pede deferimento.
 Rio de Janeiro, 22/03/2021.
_______________________________________
Advogado
OAB/XX.XXX
EXCELENTÍSSIMOSENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DA JUSTIÇA DO TRABALHO DE CANOAS/RS 
Processo de nº. xxxxxxxxxxxxxxxx 
Excipiente: Stone Sour Me 
Excepto: Corey Taylor 
STONE SOUR ME, já qualificada nos autos do processo nº. XXXXXXXXXXXX da Reclamação Trabalhista em epígrafe, proposta por COREY TAYLOR, vem tempestivamente e respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através de sua procuradora infra-assinada, com fulcro nos artigos 651, caput , 799 e 800, todos da Consolidação das Leis do Trabalho, apresentar a presente EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA EM RAZÃO DO LUGAR , onde, destarte, evidencia as considerações fáticas e de direito abaixo delineadas: 
1) DA TEMPESTIVIDADE 
De acordo com o artigo 80 da CLT, a exceção de incompetência territorial deverá ser apresentada antes da audiência, no prazo de cinco dias contados a partir do recebimento da notificação pela empresa reclamada e em peça apartada. 
Vejamos o artigo 800 da CLT:
Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo. 
 Assim tendo a reclamada recebido a notificação da presente reclamação trabalhista no dia 24/03/2021 o prazo de cinco dias úteis para apresentação da exceção de incompetência vai até o dia 31/03/2021, sendo assim tempestiva a presente peça processual.
2) DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
O excepto interpôs reclamatória trabalhista contra o excipiente, após o termino de seu contrato de colocação de placas solares em edifício. É visto já nos autos que o excepto foi contratado pelo Excipiente com sede em Canoas-RS para trabalhar na cidade de Passo Fundo-RS e fica demonstrado que este nunca trabalhou na cidade de Canoas-RS, tendo em vista que após o término de contrato não houve mais vínculo com a empresa, contudo a reclamação foi realizada na cidade de Canoas-RS, onde o excepto reside atualmente.
Ocorre então, que o foro competente para o julgamento da ação é o lugar onde o reclamante prestou serviços, conforme art.651 da CLT, que demonstra em relação a competência das juntas de conciliação e julgamento, é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador.
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.   
Portanto, em regra a demanda trabalhista deve ser proposta no último lugar em que o empregado efetivamente tenha prestado serviços ao empregador, independente do local da contratação.
No entanto se o empregado for transferido para outra cidade no PERIODO DA CONTRATAÇÃO é competente para reconhecer a reclamação trabalhista o foro do último local de prestação de serviço, em face do exposto colocado anteriormente a competência para julgar as reclamações trabalhistas deve ser o local da prestação de serviço no caso a cidade de Passo Fundo-RS.
EXCEÇÃO DE INCOMPETENCIA EM RAZÃO DO LUGAR
De acordo com o art. 651 da CLT, a regra geral define que a competência para fundamento da ação trabalhista é ditada pelo local onde se deu a prestação do serviço. No caso em tela, o excepto não produziu nenhuma prova acerca da alegação que foi contratado no município de Canoas-RS. 
Logo, o excepto promoveu a reclamação trabalhista, em local diverso do indicado pela CLT. Nesse contexto não é razoável que por pura comodidade abrande a legislação processual e promova, como no caso em vertente, a ação no seu domicilio.
O excipiente não aceita a prorrogação tácita da competência, motivo pelo qual apresenta-se esta defesa.
3) DOS REQUERIMENTOS
Posto isto, vem a presença de Vossa Excelência: 
a) Requer que o presente incidente processual, seja autuado em apartado, sendo ordenada a suspensão do processo n. XXXXXXXXXXXXXX, com fulcro no artigo 799, caput, da CLT, ouvindo-se o excepto no prazo de 5 dias, nos termos do artigo 800, §2°, do diploma suprarreferido. E, se a hipótese reclamar dilação probatória, seja designada audiência de instrução para oitiva de testemunhas e tomada de depoimentos, com supedâneo no artigo 800, §3°, também da CLT, maiormente para comprovar-se o quadro fático aqui apresentado, o que de logo requer; 
b) pede, ademais, seja acolhida e julgada procedente esta Exceção de Incompetência em razão do lugar, e, após, sejam os autos remetidos à Vara do Trabalho de Passo Fundo/RS, local da prestação ventilada na reclamação trabalhista em destaque, nos termos do art. 651, caput, da CLT; 
c) requer, mais, que Vossa Excelência certifique o ajuizamento desta defesa processual, dando conta, inclusive, de sua suspensão, principalmente no que tange à designação de audiência do dia 28/04/2021.
Nestes termos, pede e espera deferimento. 
				Canoas, 29 de Março de 2021
 Advogado
 OAB/RS XX.XXX
Questão
Diga ainda, quais suas considerações acerca desta decisão do empregador, se você considera que é vantajoso apresentar a exceção de incompetência ou se você considera que seria melhor deixar o processo tramitando em Canoas/RS.
Vistos quem ambas as partes residem em Canoas/RS não parece vantajoso ingressar com a petição de exceção de incompetência pois provavelmente apenas acarretaria em se incomodar a ir até a comarca de Passo Fundo/RS para audiências ou para acessar os autos, caso físicos.
EXMO.(A) DR.(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA 5ª VARA DO TRABALHO DE OSASCO 
Proc. nº. 2003
LOTERICA TEATRO MAGICO, sociedade empresária, com sede em Osasco/SP, vem à presença de Vossa Excelência, pela procuradora firmatária (procuração anexa), com fulcro no artigo 847 da CLT, 
CONTESTAR a Reclamação Trabalhista que lhe move Fernando Anitelli, já qualificado nos autos em epígrafe, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
1) DOS FATOS 
Ocorre que Fernando Ajuizou a reclamatória trabalhista com o Teatro Magico, afirmando que trabalhou na empresa de 13 de janeiro de 2010 a 25 de março de 2020, quando foi dispensado sem justa causa. Afirma, ainda, que trabalhava de 2ª a 6ª feira, das 7h às 14h, com intervalo de uma hora para refeição. Ele relata que sempre foi cumpridor de suas tarefas e prestativo para com os prepostos da empresa. 
Na reclamação trabalhista, Fernando requer adicional de periculosidade, vantagens previstas na norma coletiva dos bancários, reintegração ao emprego, horas extras, horas de sobreaviso, ticket previsto na norma coletiva, vale-transporte pelo período em que trabalhou em home office e integração do vale-cultura ao seu salário. 
2) PRELIMINARMENTE
2.1 Inépcia do pedido
O reclamante afirma que trabalhava na empresa de 13 de janeiro de 2010 a 25 de março de 2020, quando foi dispensado sem justa causa. Afirma, ainda, que trabalhava de 2ª a 6ª feira, das 7h às 14h, com intervalo de uma hora para refeição. Ele relata que sempre foi cumpridor de suas tarefas e prestativo para com os prepostos da empresa. Na Reclamação Trabalhista o reclamante requer horas de sobreaviso, entretanto a petição está carente da causa de pedir para fundamentar o pedido.
Não assiste razão ao reclamante, pois nos termos do art. 330, § 1º, I do CPC, a petição inicial será inepta quando lhe faltar o pedido ou a causa de pedir. Assim, na petição inicial foi apresentado apenas o pedido de sobreaviso, estando ausente a causa de pedir, sendo, portanto, inepta.
Diante o exposto, requer a extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos dos art. 485, I e art. 330, § 1º, I do CPC, quanto ao pedido de sobreaviso.
2.2 Prejudicial de mérito: 
Prescrição Parcial
O reclamante trabalhou na empresa de 13 de janeiro de 2010 a 25 de março de 2020, entretanto a Reclamação Trabalhista foi postulada somente em 30 Março de 2021.
Conforme os art. 7º XXIX da CF e art. 11 da CLT, as verbas trabalhistas prescrevem em 5 anos,contados da data do ajuizamento da ação, com base na Súmula 308, I do TST.
Diante o exposto, requer a extinção do processo com resolução de mérito à luz do art. 487, II do CPC, quando às verbas postuladas anteriores aos últimos 5 anos contados da data do ajuizamento da ação, ou seja, anteriores a 30/03/2016.
3) MÉRITO
3.1 – Periculosidade.
O reclamante postulou periculosidade porque afirma que permanecia em área de risco (subestação de energia) por 10 minutos.
Entretanto, conforme súmula 364, I do TST, será indevido o adicional de periculosidade quando o contato se dá de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido, como no caso em tela.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de periculosidade.
3.2 – Bancário.
O reclamante afirmou que além de processar os jogos feitos pelos clientes, também realizava atividade bancária referente a saques e pagamentos de contas de serviços públicos (água, luz, gás e telefone).
Entretanto o reclamado não explora atividade bancária e sim de loteria, dessa maneira não faz jus aos benefícios dessa categoria, conforme dispõem o art. 511 da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de vantagens previstas na norma coletivas dos bancários.
3.3 – Reintegração
O reclamante afirma que somente após duas semanas que recebeu o aviso prévio, que decidiu inscrever-se numa chapa como candidato a presidente do sindicato dos empregados em lotéricas, para lutar por melhorias para a sua categoria e por consequência requer a reintegração do emprego.
O pedido de reintegração não merece prosperar, pois a candidatura ocorreu no decorrer do aviso prévio e conforme dispõe na Súmula 369, V do TST, o registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de reintegração.
3.4 – Horas Extras
O labor do reclamante era de 2ª a 6ª feira das 7h às 14h, com intervalo de uma hora para refeição.
Dessa maneira o pedido de horas extras é indevido haja vista que a jornada não excede o módulo constitucional, conforme art. 7º, XIII da CF e art. 58 da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de horas extras.
3.5 – Ticket
O reclamante afirma que existe o benefício de ticket-alimentação, previsto em acordo coletivo assinado pela sociedade empresária Lobo da Estepe. mas que jamais recebeu esse benefício durante todo o contrato.
Contudo o ticket é indevido pois o acordo coletivo juntado não foi assinado pelo reclamante, dessa maneira este não está obrigado a respeitá-lo conforme art. 611, § 1º da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido do benefício de Ticket.
3.6 – Vale Transporte
O reclamante postula na reclamação trabalhista o vale-transporte pelo período em que trabalhou em home office.
O pedido é indevido porque no trabalho em domicílio o empregado não tem gasto com transporte público, conforme art. 1º da Lei nº 7.418/85 e art. 2º do Decreto nº 95.247/87.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de vale-transporte no período em que ele trabalhou em home office.
3.7 – Integração do vale cultura
O reclamante aduz que recebia vale-cultura do reclamado no valor de R$ 30,00 mensais e assim pediu a integração do vale-cultura ao seu salário.
Entretanto, a integração do vale cultura é indevida por disposição expressa, conforme art. Art. 458, § 2º, VIII da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de integração do vale cultura.
4) DOS REQUERIMENTOS
A) Diante do exposto, requer a produção de todos os meios de provas em direito admitidos inclusive o depoimento pessoal do reclamante, sob a consequência de confissão.
B) Requer o acolhimento da preliminar de inépcia do pedido com julgamento sem resolução do mérito, na sequencia o acolhimento da prescrição quinquenal com julgamento com resolução de mérito, bem como no mérito, a total improcedência dos pedidos formulados pelo autor, condenando- o ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 791-A da CLT.
Nestes termos, 
Pede e espera deferimento. 
Osasco, ......
ADVOGADO
OAB/UF XX.XXX
 
EXMO. SR. JUIZ DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DO MUNICIPIO DE METAL/RS
Proc. nº. xxxxxxxxxxxxxxxxx 
IRON MAIDEN, já qualificado nos autos da Reclamação Trabalhista que lhe foi ajuizada por BRUCE DICKINSON, também qualificado nos autos, vem, por seu advogado, com procuração anexa, apresentar CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO, com fulcro no art.769 e 847 da CLT e no art. 343 do CPC, em face das matérias de fato e de direito a seguir aduzidas, para, ao final, requerer a IMPROCEDÊNCIA dos pedidos constantes da reclamação e a PROCEDÊNCIA dos pedidos elencados na reconvenção. 
I – PRELIMINARMENTE 
A inicial trabalhista deve conter no mínimo condições claras para a compreensão, conforme art. 840 da CLT
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1o  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.                  
§ 2o  Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo.                     
§ 3o  Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.    
Deste modo a petição inicial deixou de apresentar cálculos discriminados de todas as verbas pleiteadas, assim deixou de apresentar pedido certo, determinado e com o valor pleiteado, deve culminar com a inépcia da inicial.
II – DA CONTESTAÇÃO
 DOS FATOS 
 Ocorre que Bruce Ajuizou a reclamatória trabalhista com o Iron Maiden, afirmando que trabalhou na empresa de 10 de janeiro de 2017 a 29 de dezembro de 2019. 
 Na reclamação trabalhista, Bruce requer adicional de insalubridade em grau médio e seus reflexos no valor de R$ 14.000,00, 20 horas extras mensais no valor de R$ 34.000,00, vale-transporte por todo período em que trabalhou no valor de R$ 12.000,00 em home office e integração do vale-cultura ao seu salário. 
 INSALUBRIDADE 
 O reclamante alega de forma fantasiosa a insalubridade em grau médio tendo em vista que seu trabalho é apenas de elaboração de planilhas e relatórios acerca de vale transporte (cartão ou ticket-papel), deste modo não no que se falar em insalubirdade conforme art 190 e 192 da CLT.
 Segudo a CLT, é considerado atividade insalubre aquelas que o trabalhador é exposto a agentes nocivos a saude acima dos limites tolerados pelo ministerio do trabalho e emprego, assim a pretensão do reclamante é totalmente descabida, tendo em vista que não utiliza nenhum tipo de produto ou era exposto, em suas atividades.
PROVAS
 Conforme verifica nos autos o reclamante não trouxe nenhum tipo de prova aos autos, desta forma requer o julgamento improcedente do pedido conforme art. 818 da CLT e art 373, I do CPC.
HORAS EXTRAS
O labor do reclamante era de 2ª a 6ª feira de 8 horas, com intervalo de uma hora para refeição.
Dessa maneira o pedido de horas extras é indevido haja vista que a jornada não excede o módulo constitucional, conforme art. 7º, XIII da CF e art. 58 da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de horas extras.
 
VALE TRANSPORTE
O reclamante postula na reclamação trabalhista o vale-transporte pelo período em que trabalhou na empresa.
O pedido é indevido porque conforme demonstrado nos documentos em anexo, a reclamada pagou valores muito além a título de vale transporte, sendo que o reclamante solicitava valores absurdamente a mais que foi apurado apenas no fim da auditoria realizada na empresa. 
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido devale-transporte no período em que ele trabalhou em home office, conforme a lei 7418/85.
 DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCAIS
 O reclamante requer o deferimento de honorários advocatícios.
 Todavia, não merece prosperar do reclamante, visto que improcedem os pedidos formulados da exordial, pois a reclamada efetuou todos pagamentos corretamente.
 É inaplicável ao processo do trabalho a condenação de honorários advocatícios, posto que continuam vigendo os preceitos da lei 5.584/70, ante que somente presentes tais requisitos é possível a condenação em sucumbência.
 Conforme o art. 791-A da CLT o montante devido deve ser calculado sobre as alíquota de 5%. 
 Pelo exposto, deve ser julgado improcedente qualquer condenação de honorários, pelos fundamentos expostos. 
 
 
Diante do exposto, requer a produção de todos os meios de provas em direito admitidos inclusive o depoimento pessoal do reclamante, sob a consequência de confissão.
III - DA RECONVENÇÃO
 Conforme verifica-se o ora reconvindo tinhas suas funções apenas administrativas como criar relatórios quanto a concessão de vale-transporte e cartão ou ticket, também elaborava planilhas e após a conclusão enviava para a diretoria para fins de autorização para o pagamento ou compras, como nota-se o reconvindo deixou de fornecer tal dados para diretoria negando-se a encaminhar os devidos dados desde março de 2018. 
 Deste modo foi necessário a instauração de auditoria para confrontar as notas fiscais e compras, cuja auditoria apontou diferenças referente ao vale-transporte, onde o reconvindo recebia muito além do que era necessário para sua locomoção no total de R$ 37.000,00.
 O reconvinte provas através de documentos que comprovam o desvio dos valores a título de vale-transporte, bem como extratos de depósitos dos valores na conta pessoal do reconvindo, fato o qual pede-se a reversão da demissão sem justa causa para demissão com justa causa como fundamento o art 482, alíneas “b” e “e”, da CLT.
IV - DO PEDIDO
Diante do exposto, requer, em sede de CONTESTAÇÃO, o reconhecimento da inépcia da petição inicial e, no mérito, a improcedência de todos os pedidos elencados na petição inicial da reclamação trabalhista, protestando provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos. 
Requer a condenação do reclamante no pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais, à razão de 15% sobre o valor da causa, ou no quantum arbitrado por V.Exa., nos termos do art. 791-A da CLT.
Requer a procedência da reconvenção para que:
a) Requer a reversão da demissão sem justa causa para a demissão com justa causa conforme art. 482, alíneas “b” e “e” da CLT, face ao fato da reclamada ter provas através de documentos que comprovam o desvio dos valores e extrato bancários dos depósitos na conta pessoal do reconvindo.
b) Requer a condenação do reconvindo para o pagamento do valor de R$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais), referente as diferenças de vale-transporte pagos a mais.
c) Requer a condenação do reconvindo ao pagamento das custas e honorários advocatícios.
d) Requer a produção por todos meios de provas admitidos em direito.
Dá-se à causa o valor de R$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais) 
Nestes termos, 
Pede e espera deferimento. 
				Metal, data.......
				ADVOGADO
				OAB/UF XX.XXX
EXMO. SR. JUIZ DO TRABALHO DA XXXXXX VARA DO TRABALHO DE  XXXXXXX  
Proc. nº. xxxxxxxxxxxxxxxxx  
 AXL ROSE, devidamente qualificado no processo em epígrafe, vem tempestiva e respeitosamente perante Vossa Excelência, através de sua procuradora infra assinada, com base no artigo 897-A da CLT, opor:  
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,  
  em face da respeitável decisão retro, proferida em XXXXXXXX, que  julgou parcialmente procedente a Reclamação Trabalhista movida contra a  empresa GUNS’N’ROSES, pelos fatos e fundamentos expostos a seguir.  
1) Resumo da Instrução e Respeitável Decisão.  
 Ocorre que a empresa foi devidamente notifica sobre audiência marcada e mesmo assim não compareceu sem justificativa e nem mesmo advogado para representar, bem como não juntou contestação nos autos,  desta forma em sentença devido a revelia o V. Exa deu procedência a  reclamante nos seguintes pedidos: as verbas rescisórias e as horas extras.  Assim deixando de fora o pedido de danos morais sofrido pelo seu superior. 
2) Do Cabimento dos Embargos de Declaração.  
 Os presentes embargos são opostos buscando a entrega plena da prestação jurisdicional. Havendo contradição ou omissão no decisum proferido, caberão embargos de declaração, nos termos do art. 1.022, do CPC, aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho por força do art. 769 da CLT, bem como por força do art. 897-A da Consolidação.  
 Os embargos poderão, inclusive, conter caráter modificativo, conforme já devidamente reconhecido e sumulado pelo Egrégio Tribunal Superior do Trabalho, nos termos da Súmula 278. Neste sentido, portanto, imperiosa a oposição dos embargos no tópico abaixo abordado.  
Omissão – Dano Moral  
  Conforme verifica-se no alegado na inicial bem como a provas claras o reclamante sofreu constrangimentos e humilhações verbais em seu ambiente de trabalho, causadas por seu supervisor no ato da demissão, com as seguintes palavras “analfabeto”, “idiota” e “insignificante”, na frente de clientes e colegas de trabalho. 
  Conforme disposto no Inciso V e X da Constituição federal, é assegurado ser invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação e assegurado o direito de indenização por dano moral ou à imagem.  
  Disposto no art. 186 e 187, aquele que por ação, omissão voluntária, negligência ou imprudência, causar dano, mesmo que exclusivamente moral, está cometendo ato ilícito. Por sua vez, conforme disposto no art. 927, 186 e 187 do Código Civil, aquele que por ato ilícito causa dano a alguém, fica obrigado a repará-lo.  
  Ainda, após a reforma trabalhista, a CLT trouxe novos dispositivos referentes ao dano extrapatrimonial, aquele diferente do patrimonial, que adentram a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, relacionados em seus artigos 223-A a 223-F da CLT.  
  Sendo assim, conforme verifica-se na sentença V.Exa, não reconheceu o pedido do dano moral sofrido pelo reclamante que fora devidamente pedido na  inicial, assim havendo OMISSÃO, quanto a este ponto.  
 
3) DO PEDIDO  
 Ante o exposto, considerando a OMISSÃO existente na sentença, como acima referido, requer o reclamante que sejam os presentes Embargos de Declaração recebidos, processados e julgados TOTALMENTE PROCEDENTES.  
Requer ainda, em razão do efeito modificativo e do próprio Princípio Constitucional do Contraditório, a intimação do Embargado para que apresente suas contrarrazões.  
Nestes termos
 Pede e espera deferimento.
Local, data.
 ADVOGADO
 OAB/UF XX.XXX
EXMO. SR. JUIZ DO TRABALHO DA 5 ª VARA DO TRABALHO DE  PORTO ALEGRE  
Distribuição por dependência Proc. nº. 00112502720135110050  
SEBASTIAN BACHH, brasileiro, viúvo, empresário, portador da identidade 0304, CPF 1968, residente e domiciliado na avenida Crazy Train, casa 1986, Porto Alegre/RS CEP: 1986, por intermédio de seu advogado que abaixo subscreve, vem respeitosamente à presença de V. Excelência, com  fulcro no artigo 674 e 681 do CPC opor os presentes  
EMBARGOS DE TERCEIRO,  
em face de LANE KIM, brasileira, estado civil XXXX, profissão XXX,  inscrita no CPF XXXX, residente e domiciliada na XXXXX, cidade XXXXX,  CEP: XXXXXX, expondo as matérias de fato e de direito que passa a aduzir.    
I- DOS FATOS  
 Tramita no presente juizo reclamação trabalhista de nº00112502720135110050, em que é exequente a srª.Lane Kim, ora embargada e a executada Skid Row.  
 Naqueles autos a embargada indicou para penhora o imóvel XXXXX no valorde R$ 180.000,00, o qual é o único bem de família. Cujo bem é só ex- sócio Sebastian que já havia se retirado da sociedade há 2 anos e 8 meses, assim não tendo parte neste execução.  
 Além do mais a correção monetária aplicada está equivocada, sendo tambem cobrado multa que não há cabimento na justiça do trabalho, sendo assim passa a expor o direito.  
II- DO DIREITO 
Com espeque no artigo 674 do Código de Processo Civil, é inquestionável a legitimidade dos presentes embargos de terceiro, eis que a embargante não  poderia e não pode ter seus bens penhorados em face da execução que tramita  contra Skid Row .  
Na forma do artigo 674 do Código de Processo Civil  
“Quem, não sendo parte no processo, sofrer turbação ou esbulho  na posse de seus bens por ato de apreensão judicial, em casos  como o de penhora, depósito, arresto, seqüestro, alienação judicial,  arrecadação, arrolamento, inventário, partilha, poderá requerer lhe  sejam manutenidos ou restituídos por meio de embargos.” (grifamos)  
  
IMPOSSIBILIDADE EXECUÇÃO EX-SÓCIO  
Ocorre que o Embargante foi surpreendido com a visita de um Oficial de Justiça em sua residência, que o citou para o pagamento de uma dívida trabalhista e 48 horas depois, retornou e penhorou o imóvel em que reside, o que foi realizada de maneira indevida tendo em vista que o embargante não pode ter a execução direcionada contra si, pois se retirou da  sociedade há mais de 2 anos, conforme artigo 1003 § único do CCB;  
 
BEM DE FAMÍLIA  
 No que tange o imóvel, é o único imóvel da família onde sua filha reside, é estranha a decisão que autorizou esta penhora, tendo em vista por se tratar de único bem de família, não é passível de penhora, conforme Lei nº  8.009/90;  
CORREÇÃO MONETÁRIA  
A correção monetária deveria ser calculada pelo índice do mês seguinte ao da prestação dos serviços, conforme Súmula nº 381, do TST; a multa do artigo 523, §1º,do CPC, é indevida no Processo do Trabalho, que  possui regra própria, conforme artigo 880, da CLT;  
Apresentação da tese de que a multa do artigo 523, do CPC, é indevida no Processo do Trabalho, que possui regra própria, conforme artigo 880, da CLT
DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS:  
 Diante da manifesta e injusta turbação de seus bens, REQUER a embargante:  
a) sejam os presentes embargos distribuídos por dependência ao processo de execução n° xxxxxxxx, onde é autor XXXXXXXX contra XXXXXXXX, sendo 
apensados os autos;  
b) caso V. Exa., entenda que não cabe Embargos de Terceiro, face o princípio da fungibilidade, que os presentes Embargos sejam então recebidos como  EMBARGOS À EXECUÇÃO;  
c) a citação do embargado na XXXXXX, para, querendo, contestar a ação no  prazo legal, sob pena de revelia e confissão;  
d) ao final, a procedência dos presentes embargos de terceiro;  
e) a condenação do embargado, ao pagamento das custas processuais, honorários advocatícios e demais cominações de estilo;  
f) o deferimento da produção de todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente o depoimento pessoal do exequente/embargado, sob pena de  confissão, bem como a oitiva de testemunhas que serão arroladas oportunamente.  
Protesta pela juntada de procuração.  
Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Porto Alegre 22 de Junho 2021.
ADVOGADO
OAB/UF XX.XXX
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ...ª VARA DO TRABALHO DE ..........
Processo nº XXXXXXXXXXXXXXXX
KURT COBAIN, já qualificado nos autos da RECLAMATÓRIA TRABALHISTA em epígrafe, proposta contra POSTO NIRVANA LTDA, por seus procuradores signatários, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, interpor R ECURSO ORDINÁRIO, na forma do artigo 895 inciso I da Consolidação das Leis do Trabalho, em razão da decisão proferida na mencionada reclamatória, o que faz pelos motivos expostos no anexo memorial, demonstrando, desde logo, o atendimento aos necessários pressupostos de admissibilidade.
Dos pressupostos de admissibilidade
0. A recorrente tem interesse e legitimidade e o recurso está subscrito por procurador legalmente habilitado, conforme procuração em anexo.
0. Quanto ao preparo, são anexadas neste momento as guias e comprovante de pagamento das custas e do depósito recursal.
0. Demonstra-se tempestivo o recurso, interposto dentro do prazo dos oito dias.
 Sendo assim requerer que digne V. Exa. em receber as anexas razões e determinar seu encaminhamento à instância ad quem. Requer ainda a juntada aos autos dos anexos comprovantes de recolhimento das Custas e do Depósito Recursal, ainda requer o conhecimento do presente recurso e a intimação do recorrido para apresentar contrarrazões, nos termos do art. 900 da CLT.
Nestes termos, pede deferimento.
06 de Julho de 2021.
Advogado OAB/RS XXXXXX
11
11
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ....ª REGIÃO
Recorrente: KURT COBAIN
Recorrido: NIRVANA LTDA
Nº processo: 0060000-60.2021.4.11.0090
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
COLENDA TURMA!
Irresignada com a r. sentença que julgou a presente ação IMPROCEDENTE, a peticionária interpõe o presente Recurso Ordinário para o fim de vê-la reformada nos itens suscitados, pelas razões e fundamentos a seguir expostos.
Ocorre que o juiz sentenciou o processo analisando o adicional de periculosidade sem a devida perícia técnica, o que mostra-se incorreta a decisão conforme art. 195, § 2º da CLT, pois deixou de determinar a prova pericial. 
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho
Ainda quanto a decisão que versou de forma errada, o juiz dispensou a unica testemunha que poderia sanar as dúvidas se o recorrente trabalhava em contato ou não permanente com inflamáveis e explosivos, deste modo fica claro a necessidade de nulidade de decisão. Pois o juiz cerceou a defesa, violando a ampla defesa e o devido processo legal, o julgador vai contra o que estabelece o art 5º inciso LV da CF. 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Face a estes fatos é que o recorrente requer a decretação da nulidade da sentença. 
No Caso da Nobre Colenda decidir em não decretar a nulidade da sentença, requer a reforma da sentença nos seguintes pedidos: 
O adicional de insalubridade conforme se mostra enquadrado para o recebimento conforme o art 193 da CLT e conforme a jurisprudência já pacificou conforme a sumula 39 do TST e 212 do STF, o quais foram reconhecido o adicional de periculosidade para os profissionais que operam as bombas de gasolina.
O juiz justifica sua decisão sobre o argumento de que o contato não era a todo momento, que havia um intervalo, o que não merece ser aceita como decisão, tendo em vista a sumula 364 I do TST.
No que tange o adicional noturno, não há no que se falar em ausência de previsão legal conforme sumula 60 do TST item II que interpretou o art 73 § 5º da CLT. 
Requer a reforma do julgado, para que o reclamado, ora recorrido, seja condenado.
Do pedido recursal 
Isto posto, o recorrente requer, de logo, a esta Egrégia Corte, que conheça do presente recurso, dando-lhe provimento e anulando a sentença. 
Caso não seja esse o entendimento, requer, por cautela, superada a nulidade do decisum, a reforma da decisão recorrida, para a condenação do recorrido no pagamento de adicional de periculosidade de 30% sobre o salário contratual e diferença do adicional noturno, na forma dos pedidos elencados na petição inicial. 
Postula, por fim, o recorrente, a inversão do ônus da sucumbência, para que seja ressarcido das custas processuais. 
Nestes termos,
Pede deferimento.
Município..., data...
Advogado..., OAB...

Continue navegando