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Caso concreto 1 ao 8 PRATICA SIMULADA TRABALHO

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Pratica SImulada do Trabalho
Aula 2:
Excelentíssimo senhor, doutor juiz do trabalho da xx vara do trabalho de Sete Alagoas/MG
Nelson Aviz, Brasileiro, Técnico de informática, auxiliar de serviços gerais, programador e engenheiro de computação, data de nascimento, filiação, portador da carteira de identidade n. XXX, expedida pelo XXXX, inscrito no CPF sob o n. XXXX, com CTPS sob o n. XXX, série XXX, PIS n. XXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, n. XXX, bairro XXX, , CEP: XXX, endereço eletrônico: XXXX, vem a presença da V.Exa, com fulcro art. 840 da clt, propor;
Reclamação trabalhista; 
Pelo rito ordinário, em face da sociedade empresária Alfa LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n. XXXX, com sede na Rua XXXXX, n. XXXX, bairro, Sete Alagoas – MG CEP: XXXX, pelos fundamentos de fato e de direito que passa a expor: 
I – MÉRITO
I.1 – Justa Causa
O reclamante foi demitido por justa causa apesar de não ter feito nada de errado. Consta ainda em sua CTPS, o registro de que o reclamante foi dispensado por justa causa em razão de CONDUTA INADEQUADA.
Nos termos do art. 842 da CLT, constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador o rol de alíneas do art. 482 da CLT, especificando as condutas pelo qual o empregador poderá demitir por justa causa, entretanto não há nas alíneas a razão.
Ademais o reclamante afirma que foi despedido por justa causa apesar de não ter feito nada que a justificasse e conforme dispõe a Súmula 212 do TST, o ônus de provar o término do contrato de trabalho quando negados a prestação de serviços e o despedimento é do empregador, que no caso em tela se manteve inerte.
Diante o exposto, requer seja afastado a justa causa da demissão.
I.2 – Verbas Resilitórias
O reclamante foi dispensado por justa causa e recebeu apenas o saldo salarial do último mês.
Entretanto, após o afastamento da justa causa do reclamante, são devidas verbas resilitórias contratuais de:
a) Aviso prévio indenizado a luz do art. 487 da CLT, de 30 dias com a integração desse período no seu tempo de serviço e reflexos nas verbas contratuais e resilitórias.;
b) Férias proporcionais de 5/12 (cinco doze avos) acrescido do terço constitucional, conforme súmula 328 do TST, art. 7º XVII da CF e súmula 171 do TST, a razão de R$ ...
c) Décimo terceiro proporcional de 4/12 (quatro doze avos) conforme art. 3º da Lei nº 4.090/1961, a razão de R$...;
d) Multa do FGTS de 40 %, conforme estabelece o art. 18 da Lei nº 8.036/90, a razão de R$ ...; e
e) Liberação das guias do saque do FGTS.
Diante o exposto, requer a procedência dos pedidos das verbas rescisórias descritas anteriormente.
I.3 – Horas Extras
O reclamante tinha jornada de trabalho das 20 (vinte) horas às 5 (cinco) horas, de segunda a sábado. Assim, depreende-se de que sua jornada eram de 48 (quarenta e oito) horas semanais.
O reclamante requer, as horas extras devidas com adicional de 50% (cinquenta por cento) superior da hora normal, haja vistas o labor superior de 44 horas semanais em 4 (quatro) horas, sendo devidas essas horas extras, conforme dispõe o art. 59, § 1º da CLT, art. 58, CLT e art. 7º, XIII, CRFB/88.
I.4 – Intervalo Intrajornada
O reclamante laborou de segunda-feira a sábado das 20h às 5h, com intervalo de 20 minutos para a refeição.
Nos termos do art. 71 da CLT, o trabalho cuja duração exceda 6 horas, é obrigatória a concessão de um intervalo mínimo de uma hora.
Entretanto, o reclamante tinha um intervalo de apenas 20 minutos, sendo assim suprimidos 40 minutos de descanso. Logo, conforme estabelece o art. 71, § 4º da CLT, implica o pagamento de natureza indenizatória do período suprimido (40 minutos) com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração hora normal do trabalho.
I.5 – Adicional Noturno
Nos termos do art. 73 da CLT, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno de pelo menos 20% sobre a hora diurna. De acordo com o § 2º, do art. 73 da CLT, compreende-se como noturno, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
Sendo assim, o reclamante faz jus ao adicional noturno, pois o seu labor compreendia a jornada das 20h às 5h.
Diante o exposto, requer o provimento do adicional noturno a luz do art. 7º, IX, da CF e art. 73 e § 2º da CLT, com o adicional de 20% sobre as horas diurnas das 7 horas em que o reclamante laborava conforme explicado anteriormente.
I.6 – Retificação da CTPS para constar a verdadeira função e o pagamento da diferença salarial
O reclamante exercia função de técnico de informática com salário de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais), entretanto em sua CTPS consta a função de auxiliar de serviços gerais. Consta na convenção coletiva da categoria do reclamante que o piso normativo para a função desempenhada de fato o valor de R$ 1.800,00 (hum mil e oitocentos reais).
Diante o exposto, requer as diferenças salariais diante o piso salarial apresentado, condenando o reclamado ao pagamento das diferenças de todo o período em que o reclamante exerceu a função de técnico de informática e a retificação da CTPS a fim de que conste o real valor e a função, conforme estabelece o art. 29 da CLT.
I.7 – Indenização por Dano Moral pela anotação da penalidade na CTPS do autor.
O reclamante exibiu sua CTPS na qual consta na parte destinada a anotações gerais, de que o reclamante foi dispensado por justa causa em razão de conduta inadequada.
Nos termos do art. 29, § 4º da CLT, é vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua CTPS. Entretanto o reclamado não observou o § 4º, do art. 29 da CLT, e realizou anotação desabonadora.
Ademais, acreditando que seja afastado a justa causa pelas razões de fato e de direito alhures, requer que seja retificada a CTPS do reclamante a fim de que seja retirado a anotação de “conduta inadequada”.
Diante todo exposto, requer a condenação do reclamado ao pagamento de Dano Moral pela anotação de penalidade na CTPS do autor, conforme dispõe o art. 223-C da CLT.
I.8 - Devolução do FGTS
O reclamante apresentou cópias dos contracheques em que consta descontos do FGTS.
Nos termos do art. 15 da Lei nº 9.036/90, é de obrigação do empregador o pagamento correspondente a 8% para o FGTS.
Diante o exposto, requer a devolução do desconto do FGTS.
II - PEDIDOS
Diante o exposto requer:
a) que seja afastado a justa causa da demissão;
b) pagamento do aviso prévio indenizado a luz do art. 487 da CLT, de 30 dias com a integração desse período no seu tempo de serviço e reflexos nas verbas contratuais e rescisórias, R$ ...;
c) pagamento das férias proporcionais de 5/12 (cinco doze avos) acrescido do terço constitucional, conforme súmula 328 do TST, art. 7º XVII da CF e súmula 171 do TST, a razão de R$ ...;
d) pagamento do décimo terceiro proporcional de 4/12 (quatro doze avos) conforme art. 3º da Lei nº 4.090/1961, a razão de R$...;
e) multa do FGTS de 40 %, conforme estabelece o art. 18 da Lei nº 8.036/90, a razão de R$ ...;
f) liberação das guias do saque do FGTS;
g) as horas extras devidas com adicional de 50% superior da hora normal, haja vistas o labor superior de 44 horas semanais de 4 horas, sendo essas horas extras, conforme dispõe o art. 59, § 1º da CLT, art. 58, CLT e art. 7º, XIII, CRFB/88, R$ ...;
h) o pagamento de natureza indenizatória do período suprimido (40 minutos) com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração hora normal do trabalho, R$...;
i) o provimento do adicional noturno a luz do art. 7º, IX da CF e art. 73 e § 2º da CLT, com o adicional de 20 % sobre as horas diurnas das 7 horas em que o reclamante laborava conforme explicado anteriormente, R$...;
j) as diferenças salariais diante o piso salarial apresentado, condenando o reclamado ao pagamento das diferenças de todo o período em que o reclamante exercia a função de técnico de informática e a retificação da CTPS a fim de que conste o real valor e a função, conforme estabelece o art. 29 da CLT, R$...;
k) a condenação do reclamado ao pagamento de Dano Moral pela anotação de penalidade na CTPS do autor, conforme dispõe o art. 223-Cda CLT, R$...; e
l) devolução do desconto do FGTS, R$....
III – REQUERIMENTOS FINAIS
Diante o exposto, requer a procedência dos pedidos, a intimação do reclamado para apresentar contestação à reclamação, sob pena de revelia e confissão quanto a matéria de fato.
A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial a prova documental e testemunhal.
E por fim, a procedência dos pedidos e a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios no importe de 15% conforme estabelece o art. 791-A da CLT.
Atribui-se à causa o valor de R$ ..., correspondente a somatória dos pedidos.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data
Advogado (a)
OAB nº ...
Aula 3: 
Excelentíssimo Senhor, Doutor juíz do trabalho da xx vara do trabalho de Paraupebas/Pará.
Tito, Brasileiro, estado civil, Motoboy, portador do RG nº xxx, CPF nº X, CTPS nº x, filho de X, nascido em X, residente e domiciliado em XXX, CEP X, vem a Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado (procuração anexa), propor reclamação trabalhista com fulcro no artigo 840 § 1º da CLT e artigo 319, CPC, aplicado supletivamente e subsidiariamente por força do artigo 769 da CLT, e artigo 15 do CPC, propor a presente reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face da pizzaria Gourmet Ltda, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº X, no endereço completo, Cep X, conforme fatos e fundamentos de direito a seguir exposto:
I – Dos Fatos
Tito foi admitido em 15/12/18, como motoboy, pela Reclamada, e cumpria jornada das 18h às 3h30 por seis dias da semana, com intervalo de 40 minutos para refeição. Em agosto de 2019 sofreu acidente ao realizar entrega em um cliente, se afastando por 30 dias com recebimento do benefício previdenciário INSS. O Reclamante teve gasto com medicação devido ao acidente, e no seu retorno foi dispensado, recebendo as verbas rescisórias.
II – Dos Direitos
A – Do pedido de reintegração
O Reclamante se afastou de suas atividades por 30 dias, o qual recebeu o benefício previdenciário do INSS, devido acidente ocorrido em agosto de 2019 ao realizar a entrega de uma pizza ao cliente. Ao retornar de afastamento, o Reclamante foi dispensado em 20/09/2019. No entanto, o Reclamante faz jus a estabilidade devido ao acidente ser caracterizado do trabalho, nos moldes artigo 21-A, caput, da Lei nº 8.213/91, assim tendo direito a estabilidade de 12 meses após retorno as atividades, conforme artigo 118 da Lei nº 8.213/91 e súmula 378, I, do TST. Sendo assim, requer-se a reintegração via tutela antecipada, conforme OJ 64 da SBDI-2, ou a indenização cabível pelo tempo de estabilidade devida, nos moldes artigo 496 da CLT.
B – Do pedido de indenização por dano moral e material
O Reclamante, em agosto de 2019, sofreu acidente enquanto laborava, sendo atacado e gravemente lesionado por cachorros do cliente, o qual entrega a pizza. Tal acidente violou a sua integridade física, bem como o onerou em ter que comprar vacina antirrábica, no valor de R$ 30,00, recomendado pelo médico. Verifica-se no caso em tela clara violação moral, conforme artigo 223-C da CLT, sendo cabível indenização pela Reclamada, conforme artigo 223-E da CLT e artigo 186 e artigo 927 do Código Civil, bem como o ressarcimento dos valores gastos com medicação, artigo 223-F, pelo nexo da necessidade da medicação com o acidente suportado. Importante se faz mencionar a clara responsabilidade da Reclamada pelos danos suportados pelo Reclamante, conforme preceitua a Lei nº 12.009/09, artigo 6º.
C – Do pedido de horas extras
O Reclamante laborava seis dias na semana, das 18h às 3h30, sendo seu intervalo para refeição de apenas 40 minutos, perfazendo assim, mais de 8 horas diárias trabalhadas, sem receber hora extra. A lei regulamenta a jornada de trabalho não superior a 8 horas diárias, conforme artigo 7º, inciso XIII da Constituição Federal e artigo 58, caput, da CLT. Sendo assim, é cabível o pagamento da hora extrapolada, ocorrida no decorrer de seu contrato de trabalho, aplicando-se a remuneração de 50% à hora normal, nos moldes artigo 59, caput, e § 1º da CLT, bem como a aplicação dos devidos reflexos nas verbas rescisórias.
D – Do pedido de adicional noturno
O Reclamante laborava no horário das 18h às 3h30, assim, sua jornada contemplava o horário noturno, sem receber por isso o devido adicional. É regulado o trabalho noturno a todos os trabalhadores urbanos que tenham a sua jornada entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, conforme artigo 73, § 2º da CLT, sendo devida sua remuneração com o acréscimo de 20%, conforme artigo 7º, inciso IX, da CF e artigo 73, caput da CLT. Sendo assim, requer-se o pagamento do adicional noturno com o devido acréscimo de 20% sobre a hora noturna, bem como aplicação dos devidos reflexos nas verbas rescisórias.
E – Do pagamento do adicional de periculosidade
O Reclamante foi contratado para trabalhar na função de motoboy, realizando entregas de pizzas aos clientes do empregador. A atividade do trabalhador que utiliza motocicleta é caracterizada com condições de periculosidade, conforme artigo 193, § 4º da CLT, sendo assim, é devido o respectivo adicional de 30% sobre o salário, conforme artigo 193, § 1º, sua integração no salário conforme súmula 191, inciso I, do TST, e os devidos reflexos nas verbas rescisória, súmula 132, inciso I, do TST.
F – Do intervalo intrajornada suprimido
O Reclamante usufruía apenas de 40 minutos diários para realizar as suas refeições, assim, sendo inferior a 1 hora. O Reclamante laborava mais de 6 horas por dia, sendo obrigatória a concessão de um intervalo para alimentação ou repouso de uma hora, conforme artigo 71, caput da CLT. Mediante a supressão de 20 minutos diários, na concessão do intervalo intrajornada, nos moldes do artigo 71, § 4º da CLT, o Reclamante faz jus ao pagamento do período suprimido com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração.
G – Do pedido de integração salarial das gorjetas percebidas.
O Reclamante percebia mensalmente o valor de R$ 260,00 a título de bonificação espontânea recebida por seus clientes, sendo tal valor não compreendido em sua remuneração. Mediante fato é cabível a integração das gorjetas recebidas na remuneração do Reclamante, conforme artigo 457, caput da CLT e súmula 354 do TST, com a devida anotação em carteira, artigo 29, § 1º da CLT e aplicação dos reflexos nas férias e 13º salário percebidos.
H – Do pedido de devolução do desconto da contribuição sindical
O Reclamante teve descontado em seu salário o valor de R$ 31,80 à título de contribuição sindical, sendo que não autorizou o desconto. Conforme regula a lei, artigo 578 da CLT, é cabível desde que, previamente e expressamente, seja autorizado pelo empregado. Sendo assim, requer-se a devolução do valor descontado à título de contribuição sindical.
I – Do pedido da justiça gratuita
O Reclamante continua desempregado, após dispensa pela Reclamada, assim nos moldes do artigo 790, § 3º e § 4º, da CLT, afim de proporcionar o acesso à justiça, sendo que a oneração em custasse despesas processuais prejudicariam economicamente o sustento do Reclamante e seus familiares, requer-se a concessão da justiça gratuita, tendo o Reclamante preenchido os requisitos legais, sendo aplicado supletivamente o que preceitua o artigo 98 do CPC.
J – Dos honorários advocatícios
O Reclamante encontra-se amparado por advogado particular, sendo devido a fixação dos honorários de sucumbência, conforme artigo 791-A da CLT, fixando os honorários na observância do § 2º, artigo 791-A, da CLT.
III – Dos Pedidos
Mediante o exposto requer-se a procedência da presente ação, condenando a Reclamada nos pedidos a seguir:
A) A reintegração do Reclamante ou, entendendo Vossa Excelência tal ato desaconselhável, o pagamento da indenização pelo tempo da estabilidade, no importe de R$ ... ;
B) A indenização pelo dano moral e material, no importe de R$ ... ;
C) O pagamento das horas extras a 50% da hora normal, à partir da 8ª hora da jornada, no importe de R$ ... ;
D) O pagamento do adicional noturno com acréscimode 20% sobre a hora noturna, bem como aplicação dos devidos reflexos nas verbas rescisórias, no importe de R$ ... ;
E) O pagamento do adicional de periculosidade de 30%, com a devida integração salarial e aplicação dos reflexos nas verbas rescisórias, no importe de R$ ... ;
F) A indenização do intervalo intrajornada suprimido, no importe de R$ ... ;
G) A integração salarial das gorjetas, com a devida anotação em carteira e aplicação dos reflexos nas férias e 13º salário, no importe de R$ ... ;
H) A devolução do valor descontado à título de contribuição sindical, no importe de R$ ... ;
I) Da concessão do pedido da justiça gratuita, inestimável;
J) Da condenação da Reclamada aos honorários advocatícios de sucumbência, fixados em 15% sobre o valor da liquidação da sentença.
Dos Requerimentos Finais
Requer-se que a Reclamada seja notificada para que, querendo, apresente defesa até a audiência, sob pena de revelia.
Protesta o Reclamante provar, sob todos os meios de direito admitidos, em especial prova testemunhal, documental, pericial e outras que se fizerem necessárias, desde de já requeridas.
Dá-se a causa o valor de R$ ...
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado ...
OAB nº ...
Aula 4: 
Excelentíssimo senhor, doutor juiz da 250ª vara do trabalho da comarca de São Paulo/SP
MARINA RIBEIRO, brasileira, casada, desempregada, data de nascimento, filha de Laura Santos, portadora da carteira de identidade n . 855 , expedida pelo XXXX, inscrita no CPF sob o n . 909 , com CTPS sob o n. XXX, série XXX, PIS n. XXX, residente e domiciliada na Rua Coronel Saturino , casa 28 , São Paulo/SP, CEP 4444, endereço eletrônico: XXXX, por seu advogado infra – assinado (procuração em anexo), com endereço profissional XXXX e endereço eletrônico XXXX, vem à presença de V. Exa. , com fulcro no art . 840 , § 1º, da CLT c/c art. 319 do CPC, aplicado subsidiária e supletivamente ao Processo do Trabalho, por força do art. 769 da CLT e 15 do CPC, propor a presente, 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, “com pedido liminar”, em face de sociedade empresária Malharia Fina Ltda CNPJ N° xxx xxx xx, localizada na capital paulista – SP, bairro XX, rua XX, N° XX, tel: XXX, Pelos motivos de fato e de direito que Passo a expor;
DA GRATUIDADE Á JUSTIÇA:
A reclamante Marina tem três filhos, com idades de 12, 10 e 8 anos, conforme certidões de nascimento que apresentou. Fls. XX (anexo), encontra-se nos dias atuais desempregada, e mesmo quando trabalhava para a empresa demandada, recebia como salário apenas o mínimo exigido por lei. Tornando-se ao alvedrio da justiça e seus princípios e preceitos constitucionais, DIGNA ao recebimento e ao devido amparo processual e judicial gratuito pátrio, na mais sensata das análises fáticas. Pela incapacidade de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, com fundamento legal no artigo 4º da Lei 1.060/50, com redação introduzida pela Lei 7.510/86.
1-DO CONTRATO E DOS FATOS:
 Marina Ribeiro, trabalhou para sociedade empresária supracitada e já qualificada nos autos, como auxiliar de produção, de 20/09/2014 a 30/12/2016, quando foi dispensada sem justa causa, recebendo as verbas da ruptura contratual.
 Marina é presidente do seu sindicato de classe, ao qual está filiada desde a admissão, tendo sido eleita e empossada no dia 20/06/2015 para um mandato de 2 anos, bem como cientificada a empregadora do fato por e-mail, exibido ao advogado.
 Trabalhava de 2ª a 6ª feira das 13.30h às 22.30h, com intervalo de 1 hora, e aos sábados, das 8.00h às 12.00h, sem intervalo. Após o horário informado, gastava 20 minutos para tirar o uniforme, comer o lanche oferecido pela empresa e escovar os dentes. Marina recebeu a participação proporcional nos lucros de 2014 e integral em 2015 e 2016. 
 Ela, no ano de 2015, comprovadamente, doou sangue em duas ocasiões, faltou ao emprego em ambas e foi descontada a título de falta. Já em 2016, ela foi descontada em três dias, quando se ausentou para viajar para o Nordeste e comparecer ao enterro de um primo, que falecera em acidente de trânsito. 
O superior imediato de Marina, era chefe do setor de produção. Duas vezes na semana, no mínimo, dizia que ela tinha um belo sorriso. Por educação, Marina agradecia o elogio. Em 2016, em razão de doença, o superior (Hugo) ficou afastado do serviço por 90 dias e ela o substituiu até o seu retorno.
Nos seus contracheques, em todos os meses desde a admissão, havia o lançamento de crédito de um salário mínimo e de duas cotas de salário-família, além de descontos de INSS, do vale-transporte, da contribuição assistencial e da confederativa. (Em anexo fls:xx).
 2-DO PEDIDO LIMINAR
 Haja vista que a reclamante Marina se encontra em pleno gozo de mandato, tendo sido eleita e empossada no dia 20/06/2015 para um mandato de 2 anos, como dirigente sindical do sindicato de sua categoria, não poderia ter sido demitida neste período pelo que preconiza o artigo Art. 8º, inciso VIII, da CF/88
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
 Art. 543, § 3º, da CLT:
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.
§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação. 
 
Fica evidente a necessidade de retorno imediato de Marina a sua função laboral na empresa demandada, o mais rápido possível com o “periculum in mora”, e a evidencia fática da presunção de veracidade deste direito de acordo com o “fumus boni iuris”, em plena conformidade com o artigo 300 do CPC e do Art. 659, inciso X, da CLT.
 
3-DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS:
3.1-SALÁRIO “IN NATURA”
Cumpre-nos destacar que no lançamentos dos contracheques de Marina deveria ser lançado também o credito referente à contabilização e integração do auxilio alimentação junto com as demais verbas para todos os fins e cálculos, que estão elencadas no item dos “ FATOS” desta exordial fls: XX, tal medida, torna-se justificável legalmente pela força do artigo 458 caput ou § 3º, da CLT e a Súmula 241 do TST.
3.2-HORA EXTRA, INTER JORNADA E ADICIONAL NOTURNO
Em continuidade cumpre-nos destacar a necessidade de pedir, em detrimento da demandada, de acordo com a veracidade dos fatos narrados, o cálculo de hora extra adicionada de 50% de seu valor, o tempo de 20 minutos despendido por Marina, reclamante, após a jornada normal de trabalho, na troca de uniforme, alimentação e higiene pessoal, pois, tal intervalo vem a se materializar como: tempo à disposição do empregador (patrão) ou empresa, conforme a Súmula 366 do TST, Art. 4º da CLT ou Art. 58, § 1º da CLT.
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.
 
 Deverá ser requerida Hora extra pelo Intervalo interjornada, pois inobservado o intervalo mínimo entre a jornada de sexta-feira e sábado, conformeArt. 66 da CLT, OJ 355 do TST ou Art. 382 da CLT, pois nesta ocasião, deveria ter sido respeitado ao obreiro, o período de no mínimo 11 horas de descansos entre as jornadas laborais, mais precisamente ao caso, as jornadas de sextas-feiras e sábados.
 Em continuidade, materializa-se na presente demanda, o direito de requerer perante o excelente juízo, o pagamento do adicional noturno sobre a jornada realizada após 22:00h de 2ª a 6ª feira, nesta temática, vejamos o que preconiza o Art. 73, caput e § 2º, da CLT:
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
 Como já explanado anteriormente no item 1.0 flsXX, Marina trabalhou de segunda a sexta, até as 22:30.
3.3- SALÁRIO-FAMILIA
Como já exposto anteriormente nesta exordial no item 1.0 fls: XX, Marina tem 03 filhos, todos menores de 14 anos, que de acordo com a regra contida nos dispositivos legais, terá direito à mais uma 01 cota de benefício do salário família, que atualmente a reclamante está recebendo apenas 02 cotas do benefício a ser pago pela demandada (empresa). 
Sendo Marina também, considerada de baixa renda salarial (mínimo legal), e sendo genitora de 03 filhos menores de 14 anos, enquadrando-se desta forma em todos os requisitos essenciais em conformidade com o Art. 7º, XII, da CF/88,
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei
O art. 66 da Lei 8213/91 (dispositivo previdenciário), Art. 83 do Decreto 3.048/99, Art. 2º da Lei 4266/63 ou Art. 4º do Decreto 53.153/63, para que o valor da cota, diante das parcelas, esteja atualizado de acordo com as atuais normas da previdência social pátria.
3.4-DESCONTO INDEVIDO
 A empresa demandada, também está com a responsabilidade de restituir um dos dias nos quais comprovadamente Marina doou sangue, conforme o Art. 473, inciso IV, da CLT
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: V - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
 Tendo em vista como dito no item 1, que a empresa em 2016 descontou 2 dias de trabalho pela falta (em ambas as ocasiões naquele ano, para doar sangue), porém, deveria ter descontado apenas 01 dia, por este motivo, o outro deverá ser restituído à reclamada, 01 dia indevidamente descontado.
3.5-SUBSTITUIÇÃO DE CARGO
 A reclamante trabalhou substituindo o seu superior hierárquico, chefe do seu setor laboral na empresa por 90 dias, onde por direito insurge para a reclamante o direito de ser requerida nesta exordial, a diferença salarial, conforme artigo 5° e 450° da CLT, observando que, a reclamante se enquadra e faz jus perfeitamente ao que é assegurado nos dispositivos, senão, vejamos: 
CLT, Art. 450 - Ao empregado chamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou em substituição eventual ou temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, serão garantidas a contagem do tempo naquele serviço, bem como volta ao cargo anterior.
 
 Neste sentido também há a previsão do sumula nº 159,I do TST:
 I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. 
 
 
4- DOS PEDIDOS:
 
 Diante do exposto, passo a pedir:
a) Requer a concessão do pedido liminar para imediata reintegração da empregada ao seu emprego, pela demissão indevida diante de sua estabilidade, por ser dirigente do sindicato de sua classe trabalhadora;
b) A citação do Réu (reclamado) para oferecer resposta no prazo legal sob pena de preclusão, revelia e confissão;
c) A concessão da justiça gratuita, bem como a fixação do pagamento de honorários advocatícios a serem pagas pela demandada;
d) Requer que julgue totalmente procedente os pedidos durante a vigência do contrato de trabalho de:
-Reconhecimento e lançamento do salário in natura (alimentação) atualizados para todos os fins e cálculos trabalhistas e previdenciários. 
 - Concessão da hora extra da empregada à disposição da empresa, com adicional de 50% do valor da hora; no valor de: (XXXXX R$)
 - Concessão de hora extra pelo “intervalo entre jornadas” (sexta para sábado) inobservância do período de descanso, no valor de: (XXXXXX R$)
 - Concessão de adicional noturno, pelo trabalho realizado pela reclamada após as 22 horas, no valor de: (XXXXXXX R$)
 -A devolução do valor do desconto feito pela empresa de um (1) dia de trabalho justificado pela doação de sangue feita pela reclamante no valor de: (XXXXXR$)
 -A devolução de um (1) cota do salário família faltante referente a mais um filho da trabalhadora;
 -O pagamento da diferença salarial referente a substituição feita pela trabalhadora ao chefe do setor em determinado período (90 dias), no valor de: (XXXXX R$)
 
5-DAS PROVAS
Requer a produção de todos os meios de provas admitidas em processo e em direito com fundamento no artigo 369 do CPC.
Dá-se a causa o valor de R$ ...
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado ...
OAB nº ...
Aula 5:
Excelentíssimo Senhor juiz do trabalho da xx vara do trabalho da cidade de Campinas – SP
Ômega S.A. , pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob nº xxx, endereço eletrônico xxx, com sede em campinas, cep: xxx, vem por seu advogado abaixo assinado, procuração em anexo, endereço eletrônico xxx, com escritório no endereço completo, cep xxx, com fundamento no artigo 539 e seguintes CPC c/c artigo 769 CLT c/c 334 e 335 CC c/c IN 27/05 do TST, propor a presente;
Ação de consignação em pagamento, pelo procedimento especial, em face de João da Silva, brasileiro, estado civil, pedreiro, CPF nº XXX, identidade nº XXX, data de nascimento, nome da mãe, PIS, CTPS nº XXX, endereço eletrônico, domiciliado no endereço completo, CEP, XXX, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
Fatos
O consignatário foi contratado pelo consignante em 05/01/2018, para exercer a função de pedreiro. Contudo, diante da necessidade de redução do seu quadro de pessoal, concedeu-lhe aviso prévio, em 10/10/2018, na forma indenizada.
Foi marcado para dia 15/10/2018 o pagamento das verbas rescisórias devidas e a entrega dos documentos hábeis para o requerimento de outros direitos, no próprio local de trabalho, na oportunidade ao qual o trabalhador faria a retirada de seus pertences
Ocorre que nesse dia a sociedade empresária não tinha dinheiro em caixa, anotando a dispensa na CTPS e pedindo que retornasse em 60 dias.
Passados os dias João não compareceu, a sociedade tentou contato, porém não logrou êxito.
Direitos
Saldo salarial de 10 dias, aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3, entrega das guias para saque de FGTS (ou TRTC), indenização de 40% sobre o FGTS (ou a juntada do comprovante do depósito da indenização de 40%), entrega dos formulários de seguro desemprego, multa prevista no artigo 477, § 8º, da CLT, no valor de um salário do empregado, em razão do atraso no pagamento e consignação das fotografias e da camisa do clube de futebol.
Pedido
Em face do exposto requer:
1 – a consignação em pagamento com efeito de quitação
2 – a citação do consignatário 
3 – se o consignatário não oferecer contestação, requer seja aplicada a revelia, sendo julgado procedente o pedido, bem como seja declarada a extinção da obrigação, nos termos do artigo 546, cpc;
4 – a anotação de data de saída na CTPS do consignatário
5 - condenação do consignatário aos honorários advocatícios
DASPROVAS
Requerimento de Provas, artigo 319, VI, do CPC
Dá-se a causa o valor de R$ ...
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado ...
OAB nº ...
Aula 7:
Excelentíssimo senhor, doutor juiz do trabalho da 80º vara do trabalho de Cuiabá - MT
Tecelagem Fio de Ouro S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº xxx, representado por seu sócio gerente, endereço eletrônico xxx, com sede na rua xxx, nº x, cep x, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência perante seu advogado infra-assinado, ednereço eletrônico x, com endereço profissional x, a tempestivamente apresentar sua;
Contestação com base nos artigos 847 da CLT c/c o artigo 300 do CPC, às alegações formuladas por Paula da Silva, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista, pelas relevantes razões de fato e de direito que passa a expor:
1 – Da Síntese da petição inicial
Joana requereu da e x -empregadora o pagamento de indenização por dano moral, a legando ser vítima de doença profissional, já que o mobiliário da empresa, segundo diz, não respeitava as normas de ergonomia. Disse, ainda, que a empresa fornecia plano odontológico gratuitamente, requerendo, então, a sua integração, para todos os fins, como salário utilidade. Afirma que, nos últimos dois anos, a sociedade empresária fornecia a todos os empregados, uma cesta básica mensal, suprimida a partir de 1 de agosto de 2018, violando o direito adquirido, pelo que requer o seu pagamento nos meses de agosto e setembro de 2018.
Diz que, no ano de 2018, permanecia duas vezes na mesma semana, por mais de uma hora na sede da sociedade empresária para participar de um culto eucumênico, caracterizando tempo à disposição do empregador, que deve ser remunerado como hora extra, o que requereu. Afirma ter sido coagida moralmente a pedir demissão, pois, se não o fizesse, a sociedade empresária alegaria por justa causa, apesar de ela nada ter feito de errado. Assim, requer a anulação do pedido de demissão e os pagamentos do direito sendo como uma dispensa sem justa causa. Reclama ainda que foi contratada como cozinheira, mas que era obrigada, desde o início do contrato, após preparar os alimentos, a coloca-los em uma bandeja e levar a refeição para os 5 empregados do setor. Esse procedimento caracteriza acumulo funcional com atividade de garçom, pelo que requer o pagamento de um ajuste de 30% sobre seu salário.
Por fim, formulou um pedido de adicional de periculosidade, juntou também, com a petição inicial, os laudos de ressonância magnética da coluna vertebral, com o diagnóstico de doença degenerativa, e a cópia do cartão do plano odontológico, que lhe foi entregue pela sua empresa na admissão. Juntou ainda, a cópia da convenção coletiva que vigorou de 2016 a julho de 2018, na qual consta a obrigação de os empregadores fornecerem uma cesta básica aos seus colaboradores a cada mês, e, como não foi entabulada a nova convenção desde então, advoga que a anterior se prorrogou automaticamente. Por fim, juntou a circular da empresa que informava a todos os empregados que eles poderiam participar de um culto na empresa, que ocorreria todos os dias ao fim do expediente. 
II-DA PRELIMINAR DE INEPCIA AO PEDIDO DE ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. 
Reque o reconhecimento da inépcia ao pedido de adicional de periculosidade, com a extinção do processo sem resolução do mérito a esse pleito, na forma do art 330, §1º, inciso I, e do art 485, inciso I, ambos do CPC.
III-DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
O reclamante trabalhou para a reclamada no período de 10/08/2018 a 29/09/2018, tendo distribuído a presente ação aos 15/10/2018. A reclamada, arguiu nessa a oportunidade a prescrição quinquenal prevista no art 7º, inciso XXIX, da CF/88 em relação a qualquer direito anterior a 15/10/2013. Assim se algum valor for devido ao reclamante, o que aqui admite-se em observância ao princípio da eventualidade, somente poderá ser deferido ao período imprescrito.
IV- DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. 
Podemos verificar que a doença degenerativa não é considerada doença profissional, nem ao menos doença do trabalho, conforme art 20, § 1º, alínea a), da lei nº8.213/91, não sendo devido o pagamento da indenização por Dano moral.
V-DO PLANO ODONTOLOGICO.
Com relação ao plano odontológico, não se caracteriza salario utilidade por expressa vedação legal, na forma do art 458, §2º, inciso IV e §5, da CLT, daí porque não poderá ser integrado ao salário.
VI - Da cesta Básica.
De simples analise, concluímos que a norma coletiva juntada não possui ultratividade, na forma do art 614, §3, da CLT.
VII - Da pratica religiosa dentro da Empresa.
A empresa convidou todos os empregados para participarem voluntariamente das práticas religiosas que ocorreriam dentro da empresa e, não caracteriza, na forma do art 4º,§ 2º , inciso I, da CLT.
VIII- Da carta de demissão.
Não só houve nenhum tipo de coação no pedido de demissão e o ônus de provar o alegado vicio de consentimento pertence à autora, na forma do art 818, inciso I, da CLT e do art 373, inciso I, do CPC. Alternativamente, será aceita a tese de negar a prática de qualquer ato ilícito capaz de provocar danos, conforme art 186 e 927 CCB.
IX- Do acumulo de função.
Com relação ao pedido de acumulo de função, deve ser negado, pois a atividade desempenhada era compatível com sua condição pessoal e profissional, na forma do ART 456, parágrafo único, da CLT.
X- Da compensação e dedução fiscal e previdenciária.
Caso ocorra a condenação, que sejam já pagos e devidamente compensados a títulos fiscais e previdenciários.
XI-Dos requerimentos Finais.
Isto, posto aguarde-se o acolhimento das preliminares arguidas, ou no mérito deve a reclamação trabalhista ser julgada improcedente, condenando o reclamante ao pagamento de custas processuais.
XII- DAS PROVAS:
Requer provar o alegado por todos os meios e provas em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal do reclamado, sob pena de confissão; oitiva de testemunhas e as demais que se fizerem necessárias no curso da lide.
Termos em que
Pede deferimento
Local/Data
Advogado
OAB/
Aula 8:
AO DOUTO JUÍZO DA 50ª VARA DO TRABALHO DE JOÃO PESSOA/PB
Loteria Alfa LTDA., qualificação e endereço completos, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado (procuração anexa) escritório profissional no endereço completo onde recebe intimações e notificações, com fulcro no art. 847 da CLT, OFERECER:
            CONTESTAÇÃO
À Reclamação Trabalhista que lhe move Hamilton ..., já qualificado nos autos em epígrafe, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
I – Preliminar de Mérito
I.1 – Inépcia do pedido
O reclamante afirma que trabalhava na empresa de 13 de janeiro de 2010 a 25 de março de 2017, quando foi dispensado sem justa causa. Afirma, ainda, que trabalhava de 2ª a 6ª feira, das 7h às 14h, com intervalo de uma hora para refeição. Ele relata que sempre foi cumpridor de suas tarefas e prestativo para com os prepostos da empresa. Destarte, na Reclamação Trabalhista o reclamante requer horas de sobreaviso, entretanto a petição está carente da causa de pedir para fundamentar o pedido.
Não assiste razão ao reclamante, pois nos termos do art. 330, § 1º, I do CPC, a petição inicial será inepta quando lhe faltar o pedido ou a causa de pedir. Assim, na petição inicial foi apresentado apenas o pedido de sobreaviso, estando ausente a causa de pedir, sendo, portanto, inepta.
Diante o exposto, requer a extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos dos art. 485, I e art. 330, § 1º, I do CPC, quanto ao pedido de sobreaviso.
II – Prejudiciais
II.1 – Prescrição Parcial
O reclamante trabalhou na empresa de 13 de janeiro de 2010 a 25 de março de 2017, entretanto a Reclamação Trabalhista foi postulada somente em 30 de abril de 2017.
Conforme os art. 7º XXIX da CF e art. 11 da CLT, as verbas trabalhistas prescrevem em 5 anos, contados da data do ajuizamento da ação, com base na Súmula 308, I do TST.
Diante o exposto, requer a extinção do processo com resolução de méritoà luz do art. 487, II do CPC, quando às verbas postuladas anteriores aos últimos 5 anos contados da data do ajuizamento da ação, ou seja, anteriores a 30/04/2012.
III – Mérito
III.1 – Periculosidade.
O reclamante postulou periculosidade porque afirma que permanecia em área de risco (subestação de energia) por 10 minutos.
Entretanto, conforme súmula 364, I do TST, será indevido o adicional de periculosidade quando o contato se dá de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido, como no caso em tela.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de periculosidade.
III.2 – Bancário.
O reclamante afirmou que além de processar os jogos feitos pelos clientes, também realizava atividade bancária referente a saques e pagamentos de contas de serviços públicos (água, luz, gás e telefone).
Entretanto o reclamado (empregador) não explora atividade bancária e sim de loteria, dessa maneira não faz jus aos benefícios dessa categoria, conforme dispõem o art. 511 da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de vantagens previstas na norma coletivas dos bancários.
III.3 – Reintegração
O reclamante afirma que somente após duas semanas que recebeu o aviso prévio, que decidiu inscrever-se numa chapa como candidato a presidente do sindicato dos empregados em lotéricas, para lutar por melhorias para a sua categoria e por consequência requer a reintegração do emprego.
O pedido de reintegração não merece prosperar, pois a candidatura ocorreu no decorrer do aviso prévio e conforme dispõe na Súmula 369, V do TST, o registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de reintegração.
III.4 – Horas Extras
O labor do reclamante era de 2ª a 6ª feira das 7h às 14h, com intervalo de uma hora para refeição.
Dessa maneira o pedido de horas extras é indevido haja vista que a jornada não excede o módulo constitucional, conforme art. 7º, XIII da CF e art. 58 da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de horas extras.
III.5 – Ticket
O reclamante afirma que existe o benefício de ticket-alimentação, previsto em acordo coletivo assinado pela sociedade empresária Beta Ltda. mas que jamais recebeu esse benefício durante todo o contrato.
Contudo o ticket é indevido pois o acordo coletivo juntado não foi assinado pelo reclamante, dessa maneira este não está obrigado a respeitá-lo conforme art. 611, § 1º da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido do benefício de Ticket.
III.6 – Vale Transporte
O reclamante postula na reclamação trabalhista o vale-transporte pelo período em que trabalhou em home office.
O pedido é indevido porque no trabalho em domicílio o empregado não tem gasto com transporte público, conforme art. 1º da Lei nº 7.418/85 e art. 2º do Decreto nº 95.247/87.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de vale-transporte no período em que ele trabalhou em home office.
III. 7 – Integração do vale cultura
O reclamante aduz que recebia vale-cultura do reclamado no valor de R$ 30,00 mensais e assim pediu a integração do vale-cultura ao seu salário.
Entretanto, a integração do vale cultura é indevida por disposição expressa, conforme art. Art. 458, § 2º, VIII da CLT.
Diante o exposto, requer a improcedência do pedido de integração do vale cultura.
IV – Requerimentos Finais
Diante do exposto, requer a produção de todos os meios de provas em direito admitidos inclusive o depoimento pessoal do reclamante, sob a consequência de confissão.
Requer o acolhimento da preliminar de inépcia do pedido com julgamento sem resolução do mérito, na sequencia o acolhimento da prescrição quinquenal com julgamento com resolução de mérito, bem como no mérito, a total improcedência dos pedidos formulados pelo autor, condenando- o ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 791-A da CLT.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data.
Advogado (a)
OAB nº ...

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