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Trabalho A POLITICA ARISTÓTELES

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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Rayane Maria Marques Pereira de Rezende
 Livro: Política – Aristóteles
Campo Grande, MS
2019
INTRODUÇÃO
 Este trabalho tem o intuito de apresentar a obra Política de Aristóteles. O filosofo apresenta o essencial e proposta para compor a política e o bem-estar comum. O livro descreve como é a sociedade se forma, o homem, as leis e outros aspectos sob a visão de Aristóteles. Seus ideais foram essências para a ciência política. 
BIBLIOGRAFIA 
 Aristóteles, nasceu em Estagira, na Macedônia, (384 a.C.-322 a.C.), foi um dos mais importantes filósofos gregos. Foi discípulo de Platão, tornando-se o seguidor favorito. 
SOCIEDADE E POLÍTICA
 A sociedade é o lugar que busca o bem-estar comum. É composta pela união das famílias e das relações de senhor e escravo. A sociedade era composta por grupos que formavam aldeias e das aldeias surgiram as cidades. As cidades seguem o ideal, o qual, os indivíduos são submetidos ao governo de um monarca. 
 O homem é naturalmente um animal político feito para viver em sociedade. Porém, há aqueles que não tem pátria, considerados seres detestáveis. Há quem não necessita do outro ou que se recusa a conviver com eles, a explicação é que este ou é um deus ou um bruto. Segundo Homero, um ser sem lar, sem família, sem leis. 
 Para os gregos as condições das mulheres eram diferentes das dos escravos. Apenas para os bárbaros estes se igualavam. Por este motivo os poetas acreditavam que a população grega era superior aos bárbaros e tinham poder sobre eles. Sendo assim, para os gregos bárbaros se igualavam aos escravos. 
 Aquele que não pode prover para o bem comum além do trabalho de seu corpo só lhe resta ir para as batalhas. Os escravos eram instrumentos do senhor, eram como uma propriedade da casa, eram parte dela e do senhor. O homem é um escravo natural, pois sempre serve ao outro e não para si. 
 A servidão natural, segue o ideal de que são destinados a ser escravos por natureza. Alguns nasceram com corpos brutos e fortes enquanto outros nasceram frágeis, livres apenas de alma, são disciplinados. Para eles é melhor servirem, pois só pensam e observam, não tomam a frente. 
 A servidão convencional, é a servidão estabelecida pela lei. O preso de guerra passa por uma Assembleia geral que irá tomar a decisão, é considerado crueldade um homem que sofreu agressão ser escravo daquele que o agrediu. A força se torna um objeto de mérito. 
 A família é estruturada pelo pai, mãe e filhos. O poder é patriarcal, sendo assim, o pai comanda sua mulher como cidadã e seus filhos como súditos. A mulher tem como virtude a doçura e a submissão ao homem, é seu dever lutar contra a dificuldade de obedecer. O homem independentemente da idade sempre será superior à mulher. 
 O escravo tem como virtude um serviço bem feito, sem covardia, sem má conduta, sem desobediência. O artesão tem uma espécie de servidão limitada, a qual, sua virtude é mínima e não importa para os indivíduos, apenas quando o serviço prestado lhes convém. 
 Para ser cidadão era necessário ser nascido de pai e mãe cidadãos. Deve se saber a constituição para poder discutir as leis e saber segui-las. Na oligarquia, cidadão era aquele que tinha bens monetários e os melhores cargos. Porém os artesãos não estão inclusos nesse título, eles podem aderir fortuna e alcançar o título de cidadão. 
 Em algumas democracias, bastava ter nascido de mãe cidadã. No fim os verdadeiros cidadãos são aqueles que possuem cargos. Aqueles que não participam da Cidade são excluídos, considerados estrangeiros. A virtude do cidadão é a conservação do bem-estar da comunidade.
 O legislador deve lembrar que a vida é dividida em trabalho, paz e guerra; isso deve ser levado em consideração para a criação das leis. A educação deve vir da infância e fornecida a todas as idades. Pois, assim, se formar o bom cidadão honesto. O legislador deve pensar em cada um individualmente e no Estado.
 A união do homem e da mulher tem certas indicações. O homem deve gerar e a mulher deve ser fértil e conceber, pois a não gestação será culpa dela. Deve-se esperar a puberdade para que ocorra o casamento, mulheres aos 18 anos e homens aos 33 anos. Não deve haver uma distância e nem proximidade muito grandes dos pais e dos filhos. A gestação de adolescentes não vale, pois, os filhos serão imperfeitos e fracos. 
 A educação na infância é uma das principais prioridades do legislador. Para Aristóteles a educação deve ser para todos. Os saberes importantes são: geometria, aritmética, astronomia e música. É necessário formar os homens nas artes liberais, o filósofo critica a sociedade que visa a guerra. Todos devem saber a guerra para caso ocorra mas deve se priorizar as outras áreas de conhecimento. 
 A sociedade tem diversas formas de governo. A monarquia, governo de um para todos, governa para o povo. A tirania, governo de um que pensa apenas em si e seus interesses próprios. A oligarquia, governo de pouco, prioriza apenas a si (burguesia). A democracia/politéia, governo de muitos que pensam em si; governam de muitos que pensam em muitos. A coletividade é importante, deve-se pensar no outro. Para um bom governo necessita-se de justiça e igualdade a todos.
 O legislador deve estabelecer as diferenças entre o governantes e o governado. Para o Estado deve se considerar quantidade e qualidade. Na qualidade pode-se considerar a paz, liberdade, riqueza, nobreza e sabedoria, enquanto na quantidade considera-se o número. Quando há uma parte maior de ricos, é natural que a burguesia seja privilegiada e o conceito de quantidade prevalece. Quando ricos e pobres estão em mesmo número, a burguesia é privilegiada pois segue o conceito de qualidade.
 Não se deve acumular vários cargos em apenas uma única pessoa. As heranças devem ser repassadas pela família e que apenas um receba, dando maior chance aos pobres de se tornarem ricos. O governo deve cuidar para que não haja pobres demais, pois a miséria é o maior mal de uma sociedade.
 O exame de constituição de Faléias de Calcedõnia é descrita de uma forma bem simples, igualar a riqueza entre a população, de forma que, os ricos não vão receber doações apenas doar para os mais pobres, e os mais pobres não irão praticar doações, apenas receber. Faléias não diz de forma específica como é a sua igualdade, pautou apenas terras e imóveis, não citando muito sobre escravos, dinheiro, rebanhos e em tudo que consideramos mobiliário.
 É justificado a não criação de uma força militar em sua constituição, pois ele diz que "à riqueza do estado não deve ser nem grande demais, a ponto de despertar a cobiça dos vizinhos ou de alguma outra potência, nem medíocre a ponto de não bastar para cobrir as despensas". A igualdade deverá cobrir não só as propriedades mas também a instrução, estipulando uma só educação para todos.
CONCLUSÃO 
 Observa-se que o livro traz a visão de Aristóteles sobre a constituição de uma sociedade. Ele passa o ideal de como seria os governos e cita como os filósofos veem o governo ideal. Descreve o papel das mulheres, filhos, senhor e escravo perante a sociedade. Como são os casamentos e como deve ser a gestação das crianças. Fala sobre a educação e como as pessoas deviam dar importâncias as outras áreas além da guerra. Creio que o livro em si traz uma excelente ideia de como era a relação de política e sociedade nos anos 300/400 a.C. E passa os ideais de cada forma política bem detalhadamente.

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