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INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 2 SUMÁRIO 3-Introdução à Microbiologia 10-Taxonomia 16-Medidas para controle de doenças infecciosas 21- Reino Fungi 23-Reino Monera 24-Vírus 28-Microbiologia e Parasitologia 50-Referências Bibliográficas INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 3 INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA Microbiologia é o ramo e especialidade da biologia que estuda os micro-organismos, incluindo eucariontes unicelulares e procariontes, como as bactérias, fungos e vírus. Atualmente, a maioria dos trabalhos em microbiologia é feita com métodos de bioquímica, biologia molecular e genética. Também é relacionada com a patologia, já que muitos organismos são patogênicos. Microbiologia é a área da Biologia que se dedica aos estudos dos microrganismos. Ela analisa suas funções, características, metabolizações, distribuições e seus efeitos. Ela também pode ser caracterizada como uma especialidade da Biomedicina que estuda os microrganismos patogênicos, ou seja, aqueles que causam doenças infecciosas, englobando assim a bacteriologia, a virologia e a micologia. Dentro dos estudos da microbiologia são analisadas as formas de vida que só poderiam ser vistas com o auxílio do microscópio, sendo os principais grupos os fungos, as bactérias, as algas microscópicas, os protozoários e os vírus. Além destes grupos, a microbiologia também realiza o estudo de parasitas e vermes, como o helmintos. Micróbios possuem características básicas do fundo dos organismos basicromáticos que os tornam os modelos de organismos ideais. Foi descoberta a origem das bactérias, tendo sido anterior à origem de outros corpos, tais como protozoários, eucariontes e vírus. Dentre os citados, o último a se desenvolver foram os protozoários, por tratar-se de seres com uma complexidade maior: São muito pequenos, então eles não consomem muitos recursos Eles podem-se reproduzir por divisão mitótica, permitindo a propagação de clones idênticos em populações Eles podem ser congelados por longos períodos de tempo. Mesmo se 90% das células são mortas pelo processo de congelamento, há milhões de células em um mililitro da cultura líquida. Estes traços permitiram que Joshua Lederberg e sua mulher Esther Lederbergpudessem dirigir um elegante experimento em 1951 demonstrando que adaptações evolutivas surgem melhor da preadaptação do que da mutação dirigida. Para isto, eles inventaram a replicação em placa, que permitiu que eles transferissem numerosas colônias de bactérias para locais específicos de uma placa de petripreenchida com Ágar-ágar para regiões análogas em diversas outras placas de petri. Após a replicação de uma placa com E. coli, eles expuseram cada uma das placas a fagos. Eles observaram que colônias resistentes aos fagos estavam presentes em partes análogas de cada placa, possibilitando-os concluir que os traços de resistência aos fagos existiam na colonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Micr%C3%B3bio https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo_modelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitose https://pt.wikipedia.org/wiki/Clone https://pt.wikipedia.org/wiki/Joshua_Lederberg https://pt.wikipedia.org/wiki/Esther_Lederberg https://pt.wikipedia.org/wiki/1951 https://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Muta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Replica%C3%A7%C3%A3o_em_placa&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B3nia_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Placa_de_petri https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gar-%C3%A1gar https://pt.wikipedia.org/wiki/Fago INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 4 original, que nunca havia sido exposta aos fagos, ao invés de surgirem após as bactérias terem sido expostas aos vírus. A extensiva caracterização dos micróbios tem nos permitido o uso deles como ferramentas em outras linhas da biologia: Bactérias (especialmente Escherichia coli) podem ser usadas para reduplicar DNA na forma de um plasmídeo. Este DNA é frequentemente modificado quimicamente in vitro e, então, inserido em bactérias para selecionar traços desejados e isolar o produto desejado de derivados da reação. Após o crescimento da bactéria e, deste modo, a replicação do DNA, o DNA pode ser, adicionalmente, modificado e inserido em outros organismos. Bactérias podem também ser usadas para a produção de grandes quantidades de proteínas usando genes codificados em um plasmídeo. Genes bacteriais tem sido inseridos em outros organismos como genes repórteres. O sistema de hibridação em levedura combina genes de bactérias com genes de outros organismos já estudados e os insere em uma célula de levedura para estudar interações proteicas em um ambiente celular. Enquanto a Biologia é responsável pelo estudo da vida, a Microbiologia é responsável por toda a vida “pequena”. Bactérias, fungos, vírus, protozoários, microalgas, são todos exemplos de organismos que se encaixam na área de estudo desse ramo. E todos esses organismos, chamados de microrganismos, só podem ser vistos e estudados de forma efetiva a partir de um microscópio. Dessa forma, é possível identificar informações cruciais desses seres, como tipo celular (procarionte e eucarionte), morfologia de sua célula e a maneira básica de como esses microrganismos crescem e desenvolvem. A Microbiologia é, basicamente, a área da biologia e da biotecnologia que estuda microrganismos, ou seja, organismos que não podem ser vistos em detalhe a olho nu. Microrganismos são essenciais para o desenvolvimento de produtos biotecnológicos. A Microbiologia é a base para entender qual é o microrganismo de interesse, e como ele se comporta. O microbiologista é um cientista da área de Biologia que estuda os microrganismos (bactérias, vírus, algas unicelulares, protozoários, entre outros). https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Escherichia_coli https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA https://pt.wikipedia.org/wiki/Plasm%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/In_vitro https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Gene https://pt.wikipedia.org/wiki/Gene_rep%C3%B3rter https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sistema_de_hibrida%C3%A7%C3%A3o_em_levedura&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Levedura http://www.bioblog.com.br/voce-sabe-o-que-e-uma-bacteria/ http://www.bioblog.com.br/o-que-sao-microrganismos/ INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 5 Principais áreas (ramos) de atuação do microbiologista: - Microbiologia médica - Microbiologia farmacêutica - Microbiologia industrial - Genética microbiana - Microbiologia celular - Microbiologia ambiental - Microbiologia do solo - Microbiologia de alimentos - Microbiologia agrícola - Virologia (estudo dos vírus) - Micologia (estudo dos fungos) - Bacteriologia (estudo das bactérias) - Parasitologia (estudos dos parasitas) Obs.: Os microbiologistas geralmente tem formação na área de Biologia com especialização nas diversas áreas (ramos) de Microbiologia. Os tempos modernos incorporaram consideráveis avanços nos trabalhos do Laboratório de Análises Clínicas. O aumento do número de amostras analisadas e o incremento da demanda, a par da introdução de diversos aparelhos analíticos nas rotinas do laboratório, determinaram cuidados mais criteriosos e expressiva preocupação com os níveis de segurança nessas rotinas de trabalho. No Laboratório de Análises Clínicas, a segurança é de responsabilidade da direção, no sentido de evitar, ao máximo, riscos aos seus empregados, assim como é de responsabilidade de cada trabalhador a execução de suas tarefas dentro dos parâmetros de segurança, pelo que serão estabelecidas regras genéricas e normas específicas pertinentes. A rotina do Laboratório de Microbiologia envolve riscos relacionados à exposição, tanto com material clínicoe reagentes químicos, como com potenciais agentes patogênicos concentrados em meio de cultura. A adoção e prática de normas de segurança e uso de equipamentos afins são considerados imprescindíveis. INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 6 O laboratorista está diariamente em contato com produtos químicos potencialmente perigosos, cujos efeitos geralmente se apresentam logo após eventuais acidentes, que podem ocorrer por: Contato direto: com a pele (quebra de recipiente, derramamento de líquidos, etc.); com a boca (durante a pipetagem); com o esôfago e o estômago (ingestão acidental); Inalação de vapores e pós finos, com conseqüentes danos pulmonares; absorção (efeitos tóxicos no nível da medula óssea, dos rins e do fígado). Deve haver no laboratório, à imediata disposição do acidentado, um chuveiro, com grande fluxo de água, e um lavador de olhos. O uso de tais equipamentos pode vir a evitar graves deformações e cegueiras. Não se deve pipetar diretamente com a boca produto químico irritante ou tóxico, deve-se fazer uso de buretas ou pró-pipetas de borracha. Cuidados Relativos a Produtos Químicos Corrosivos · Utilizar material descartável (seringas, agulhas ,luvas, toalhas, etc.). · Manter no laboratório somente o suficiente para o uso. O restante deve ser armazenado em outras salas. · Transferir materiais de estoque para o laboratório, com bastante cuidado. · Manter os recipientes de uso em prateleiras localizadas da altura dos olhos para baixo, evitando-se riscos de queda e derramamento. · Nas diluições, nunca se deve juntar água ao ácido concentrado. Sempre adicionar o ácido à água sob resfriamento, de preferência. · Evitar a respiração junto de vapores de ácidos e evitar contato destes com a pele e com os olhos. · Não pipetar diretamente com a boca. Cuidados Relativos a Produtos Químicos Tóxicos · Venenos, como cianetos e barbitúricos, devem ser mantidos trancados em armários. INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 7 · Solventes orgânicos (benzeno, tetracloreto de carbono e outros hidrocarbonetos halogenados): técnicas que usam estes solventes devem ser feitas em salas separadas e bem ventiladas ou em capelas de exaustão. - Clorofórmio: não inflamável, porém não se deve permitir que seus vapores entrem em contato com fogo ou metais aquecidos, para evitar a formação do gás fosfogênio, que é tóxico. - “Éter e acetona: altamente inflamáveis. A conservação implica a aplicação das normas de segurança quanto ao risco de explosão”. · Gases tóxicos: - Monóxido de carbono: concentrações até 1% no ar são perigosas se respiradas por uma hora ou mais. Acima de 1% podem ser fatais. - Dióxido de carbono (gelo-seco): concentrações perigosas podem ser atingidas em salas mal ventiladas. O Laboratório de Microbiologia recebe diariamente grande número de amostras de fluidos corporais e outros espécimes clínicos que são, potencialmente, infecciosos. Os maiores perigos estão relacionados com os vírus da hepatite e HIV, bacilos da tuberculose, salmonelas, fungos, protozoários, etc. O uso de luvas é obrigatório, quando houver possibilidade de contato com sangue e com fluidos corpóreos, especificando-se: Luva plástica – descartável, deve ser desprezada após cada uso. Indicações: para proteção exclusiva do usuário em situações como colheita de sangue, recebimento ou entrega de material biológico, etc. Luva doméstica – que pode ser antiderrapante; não descartável. Seu uso é indicado para lavagem e desinfecção de materiais e superfícies. Após o uso, lavar as mãos enluvadas com água e sabão e descontaminar as luvas em solução de hipoclorito a 0,5%, por 30 a 60 minutos. Luva cirúrgica (látex) – é de preferência descartável, mas pode ser reprocessada, embora com restrições. Indicada para uso em técnicas assépticas (para proteção do paciente e do usuário), tais como cateterização vesical, exames endoscópicos, punção para obtenção de liquor, líquido articular, líquido pleural, etc. INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 8 Máscaras cirúrgicas e protetores oculares (óculos com proteção lateral) – são utilizados para evitar a exposição das mucosas da boca e dos olhos e impedir o risco de inalação nos procedimentos que possam produzir aerossóis ou causar borrifamento de sangue; também devem ser usadas no manuseio de material biológico. Aventais – devem ser usados durante os procedimentos acima descritos, no manuseio de culturas microbiológicas e no contato com material orgânico. Os aventais devem ser de mangas longas e, se possível, de tecido sanfonado (tipo avental cirúrgico). Importante: As unidades laboratoriais de microbiologia devem estar em conformidade com a Portaria GM 1.884/94, de 11 de novembro de 1994, do Ministério da Saúde, ou com regulamentação técnica superveniente. O equipamento mínimo para funcionamento de um laboratório de microbiologia consiste em: estufa bacteriológica; forno de Pasteur; autoclave; microscópio binocular; centrifugador de baixa rotação; homogeneizador; banho-maria de pequena dimensão; destilador para água; · balança para tarar tubos; balança comum com uma ou duas casas decimais; bico de Bunsen; geladeira; capela de fluxo laminar. INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 9 Fatores que podem comprometer o exame microbiológico: hipótese diagnóstica mal elaborada, informações mal colhidas, incompletas, ou não, devidamente interpretadas, etc.; requisição inadequada da análise laboratorial; coleta, conservação e transporte inadequados; falhas técnicas no processamento da análise; demora na liberação de resultado; má interpretação dos resultados. Deve-se lembrar que o envolvimento do médico com o laboratório de microbiologia pode, com freqüência, ser muito útil para ambos, propiciando melhor orientação técnica, mais objetividade, facilitando a interpretação de resultados, etc. A importância do relacionamento médico com o laboratório deve-se ao fato de que a microbiologia envolve etapas interpretativas para muitos exames, como aqueles que envolvem flora (mucosas), ou no caso de agentes específicos em que são fundamentais a escolha de meios seletivos, uso de meios enriquecedores, a uso de suplementos, ampliação do tempo de cultivo, a variação na temperatura de incubação, a adição de novos testes, etc. Dados de Identificação: Sobrenome e iniciais Registro n.º Data de nascimento ____/____/____ Sexo:M ( ) F ( ) Clínica ( ) leito ( ) ou ambulatório ( ) Campo para identificação do exame no Laboratório Todo resultado liberado pelo laboratório de microbiologia é conseqüência da qualidade da amostra recebida. O material colhido deve ser representativo do processo infeccioso investigado, devendo ser eleito o melhor sítio da lesão, evitando contaminação com as áreas adjacentes. A coleta e o transporte inadequados podem ocasionar falhas no isolamento do agente etiológico e favorecer o desenvolvimento da flora contaminante, induzindo a um tratamento não apropriado. Portanto, procedimentos adequados de coleta devem ser adotados para evitar o isolamento de um “falso” agente etiológico, resultando numa orientação terapêutica inadequada. INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 10 TAXONOMIA Taxonomia (do grego antigo τάξις, táxis, "arranjo" e νομία, nomia, "método") é a disciplina biológica que define os grupos de organismos biológicos com base em características comuns e dá nomes a esses grupos. Para cada grupo, é dada uma nota. Os grupos podem ser agregados para formar um supergrupo de maior pontuação, criando uma classificaçãohierárquica. Os grupos criados por este processo são referidos como taxa (no singular, táxon). Um exemplo da classificação moderna foi publicado em 2009 pelo Angiosperm Phylogeny Group para todas as famílias de plantascom flores vivas (Sistema APG III). A definição exata de "taxonomia" varia ligeiramente de fonte para fonte, mas o núcleo da disciplina permanece: a concepção, nomeação e classificação dos grupos de organismos. Nas referências, três definições são encontradas nos livros didáticos. Veja, abaixo: Teoria e prática de agrupamento de indivíduos em espécies, organizando as espécies em grupos maiores e dando os nomes aos grupos, produzindo assim uma classificação; Um campo da ciência (e principal componente da sistemática) que engloba identificação, descrição, nomenclatura e classificação; A ciência da classificação, em biologia, o arranjo dos organismos em uma classificação. Taxonomia é uma subdisciplina de biologia e é praticada por biólogos conhecidos como taxonomistas, embora naturalistas entusiastas frequentemente se envolvem em publicações de novos taxa. O trabalho realizado pelos taxonomistas é crucial para a compreensão da biologia em geral. Dois campos de biologia aplicada em que o trabalho taxonômico é de fundamental importância são o estudo da biodiversidade e a conservação.[6] Sem uma taxonomia dos organismos em uma determinada área, estimar a quantidade da diversidade presente não é realista. Como a conservação tornou-se cada vez mais politicamente importante, o trabalho taxonômico impacta não só na comunidade científica, mas na totalidade da sociedade. A classificação biológica é um passo crítico no processo taxonômico, pois informa hipoteticamente quais são os parentes do taxon. Embora a disciplina de taxonomia em si não lide com as investigações de como os taxa estão relacionados uns com os outros, ela serve para comunicar estes resultados. Para isso, ela classifica em ordens taxonômicas criadas por Carl Von Linné, conhecido como Lineu (em ordem do maior para o menor): https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega_antiga https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo https://pt.wikipedia.org/wiki/Disciplina https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Biol%C3%B3gico https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon https://pt.wikipedia.org/wiki/2009 https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperm_Phylogeny_Group https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperm_Phylogeny_Group https://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperm_Phylogeny_Group https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_APG_III https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Conserva%C3%A7%C3%A3o_da_natureza https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia#cite_note-6 https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxon https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 11 Domínio, Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie. Em taxonomia numérica, a taxonomia é exclusivamente com base na análise de Clustering e "união de vizinho" para melhor ajustar as equações numéricas que caracterizam traços mensuráveis de uma série de organismos. É o resultado de uma medida de "distância" evolutiva entre as espécies. O uso deste método tornou-se raro nos tempos modernos, tendo sido em grande parte substituída pela análises cladísticas, pois a taxonomia numérica é sensível a serem enganados por traços de Plesiomorfia. O táxon é definido por sua descrição. Não existem regras fixas que regem a definição dos taxa, mas a nomeação e publicação de novos taxa é regido por um conjunto de regras. Em zoologia, a nomenclatura mais comumente utilizados (superfamília a subespécie), é regulada pelo Código Internacional de Nomenclatura Zoológica. Nas áreas de botânica, Ficologia e micologia, a nomeação dos taxa é regido pelo Código Internacional de Nomenclatura Botânica. A descrição inicial de um táxon envolve cinco requisitos principais: O táxon deve receber um nome com base nas 26 letras do alfabeto latino (um binômiodas novas espécies ou uninomial para outros patentes). O nome deve ser único (não pode ter um homônimo). A descrição deve basear-se em pelo menos um Espécie-tipo. Ela deve incluir referências e atributos que tornem o táxon único. Estes quatro primeiros requisitos devem ser publicados em uma obra em que haja um grande número de cópias idênticas, como um registro científico permanente. Muitas vezes também são incluídas mais informações, como a distribuição geográfica do táxon, notas ecológicas, química, comportamento etc. Os pesquisadores podem chegar a vários taxa, dependendo dos dados disponíveis e os recursos, os métodos variam de simples comparações quantitativa ou qualitativa de características marcantes, análises com computadores das grandes quantidades de dados de sequência de DNA. https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%ADnio_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Filo https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Clustering https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo https://pt.wikipedia.org/wiki/Clad%C3%ADstica https://pt.wikipedia.org/wiki/Plesiomorfia https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxon https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon https://pt.wikipedia.org/wiki/Zoologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Nomenclatura https://pt.wikipedia.org/wiki/Superfam%C3%ADlia https://pt.wikipedia.org/wiki/Subesp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Internacional_de_Nomenclatura_Zool%C3%B3gica https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Internacional_de_Nomenclatura_Zool%C3%B3gica https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Internacional_de_Nomenclatura_Zool%C3%B3gica https://pt.wikipedia.org/wiki/Bot%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Micologia https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Internacional_de_Nomenclatura_Bot%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_latino https://pt.wikipedia.org/wiki/Nomenclatura_binomial https://pt.wikipedia.org/wiki/Hom%C3%B4nimo https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie-tipo https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 12 Domínio (também superregnum, super-reino ou império) é a designação dada em biologia ao táxon de nível mais elevado utilizado para agrupar os organismos numa classificação científica. O domínio agrupa os diferentes reinos, sendo a mais inclusiva das divisões taxonómicas em que se dividem as espécies que compõem a vida na Terra, o universo por vezes designado por superdomínio Biota. Apesar do número de domínios e do respectivo nome ser arbitrário, variando com a evolução do conhecimento científico e com as opiniões dominantes entre os que estudam a sistemática, a estrutura adaptada, por definição, reflete obrigatoriamente as diferenças evolucionárias fundamentais contidas no genoma dos seres vivos, agrupando-os de acordo com a sua estrutura biológica mais básica. Com o aparecimento da cladística, o conceito de domínio aparece associado ao do clado mais inclusivo em que se pretenda dividir o mundo vivo. O Reino é a categoria superior da classificação científica dos organismos introduzida por Linnaeus no século XVIII.Quando Carl Linnaeus introduziu o sistema hierárquico de nomenclatura na biologia em 1735, o posto mais alto recebeu o nome de "reino" e foi seguido por quatro outras categorias principais: classe, ordem, gênero e espécie. Originalmente, Lineu considerou as coisas naturais no mundo divididas dois em reinos: Animalia - os "animais" (com movimento próprio) Plantae - as "plantas" (com movimento designado fototropismo) Os reinos são subdivididos em filos (para o reino animal) ou divisões (para as plantas). Quando se descobriram os organismos unicelulares, estes foram divididos entre os dois reinos de organismos vivos. As formas com movimento foram colocadas no filo Protozoa e as formas com pigmentos fotossintéticos na divisão Algae. As bactérias foram classificadas em várias divisões das plantas. Com a falta de comunicação existente naquele tempo, certas espécies - por exemplo, a Euglena, que é verde e móvel - foram classificadas umas vezes como plantas, outras vezes como animais. Então, por sugestão de Ernst Haeckel, foi criado um terceiro reino de organismos vivos, o reino Protista para acomodar estas formas. Herbert Copeland introduziu um quarto reino para as bactérias, que têm uma organização celular procariótica, enquanto que os organismos dos restantes três reinos são formados por organismos eucarióticos. Ele chamou a este reino Mychota, nome que foi mais tarde substituído por Monera (que significa formas primitivas). Robert Whittaker incluiu os fungos no reino Fungi, ficando a haver três reinos para organismos multicelulares: Plantae - autotróficos - Reino das Plantas https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra https://pt.wikipedia.org/wiki/Universo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoma https://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_vivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Clad%C3%ADstica https://pt.wikipedia.org/wiki/Clado https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolus_Linnaeus https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII https://pt.wikipedia.org/wiki/Animalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae https://pt.wikipedia.org/wiki/Fototropismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Unicelular https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Pigmento https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotoss%C3%ADntese https://pt.wikipedia.org/wiki/Alga https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Euglena https://pt.wikipedia.org/wiki/Ernst_Haeckel https://pt.wikipedia.org/wiki/Protista https://pt.wikipedia.org/wiki/Herbert_Faulkner_Copeland https://pt.wikipedia.org/wiki/Procarionte https://pt.wikipedia.org/wiki/Eukaryota https://pt.wikipedia.org/wiki/Mychota https://pt.wikipedia.org/wiki/Monera https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Whittaker https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungi https://pt.wikipedia.org/wiki/Multicelular https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae https://pt.wikipedia.org/wiki/Autotr%C3%B3fico INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 13 Fungi - saprófitos, - Reino dos fungos (como cogumelos, bolores etc.) Animalia - heterotróficos - Reino dos animais e mais dois reinos para os organismos unicelulares ou coloniais: Protista - Reino das Algas Unicelulares e dos Protozoários, há ainda uma discussão para a criação do Reino Algae, para as algas. Monera - Reino das Bactérias e Cianobactérias (ou algas azuis) OBS.: O Reino Fungi atualmente compreende seres tanto multicelulares quanto unicelulares. Este sistema dos cinco reinos ainda é bastante usado na literatura científica. Um outro sistema foi proposto para incluir os vírus, com seis reinos, divididos por três super- reinos e o grupo supremo, o Superdomínio Biota: Super-domínio: Biota - Todos os organismos vivos, sem nenhuma exceção. Super-reino: Acytota - organismos acelulares (também chamado "império" ou domínio Aphanobionta) Reino: Vírus - os vírus e agentes sub-virais Super-reino: Prokaryota - organismos sem núcleo celular organizado Reino: Monera - as bactérias Super-reino: Eukaryota - organismos com núcleo celular organizado Reino: Fungi - os fungos Reino: Metaphyta - as plantas "superiores" Reino: Metazoa - os animais Reino: Protista - os protozoários e algas unicelulares Recentemente, no entanto, novas investigações sobre a filogenia dos organismos levaram a um novo sistema de classificação, a cladística. A mais importante foi a descoberta de Carl Woese, em 1977, de que os procariotas compreendiam dois grupos distintos, a que ele chamou Eubacteria e Archaebacteria que foram denominadas mais tarde, por ele, como Bacteria e Archaea. Esta descoberta levou ao sistema de classificação cladístico dos organismos em três Domínios, que se pretendia que fossem um substituto dos Reinos, mas que acabou por ser usado como um "super-reino" (se bem que ainda possa ser utilizada a proposta dos super-reinos, pois no reino Monera os domínios Bacteria e Archaea são sub-reinos). https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungi https://pt.wikipedia.org/wiki/Sapr%C3%B3fito https://pt.wikipedia.org/wiki/Animalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Heterotr%C3%B3fico https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B3nia https://pt.wikipedia.org/wiki/Protista https://pt.wikipedia.org/wiki/Monera https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungi https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Biota https://pt.wikipedia.org/wiki/Acytota https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%ADnio_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Aphanobionta https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_virus https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Prokaryota https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Monera https://pt.wikipedia.org/wiki/Eukaryota https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungi https://pt.wikipedia.org/wiki/Metaphyta https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae https://pt.wikipedia.org/wiki/Metazoa https://pt.wikipedia.org/wiki/Animalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Protista https://pt.wikipedia.org/wiki/Filogenia https://pt.wikipedia.org/wiki/Clad%C3%ADstica https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Woese https://pt.wikipedia.org/wiki/Procarionte https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Archaebacteria https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Archaea https://pt.wikipedia.org/wiki/Clad%C3%ADstica https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%ADnio_(biologia) INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 14 Filo (em latim: phylum; em grego: Φῦλον; plural: Φῦλα: phyla), é um taxon usado na classificação cientifica dos seres vivos. A palavra Phyla tem a sua origem no conceito grego clássico de φυλαί, phylai, o sistema de votação de base clânica usado nas cidades-estado da Grécia Antiga. Os filos são os agrupamentos mais elevados geralmente aceites em cada um dos Reinos em que os seres vivos foram divididos tendo em conta os traços evolutivos, estruturais e ancestrais. Cada filo representa o agrupamento mais alargado geralmente aceite de seres vivos que partilham certas características evolutivas comuns. Tal não impede que os filos sejam por vezes agrupados em taxa mais gerais, designados por superfilos (ou versão latinizada, superphyla), como por exemplo os Ecdysozoa, um agrupamento de 8 filos, incluindo os artrópodes e os vermes; ou os Deuterostomia(incluindo os equinodermes, os cordados, hemichordadose quetognatas). Em linguagem informal, a designação filo é utilizada, embora com risco de incorrecção, para designar agrupamentos de seres vivos baseados numa configuração morfológica comum. A utilização do termo filo teve a sua origem no campo zoológico, sendo no campo botânico tradicionalmente preferido o uso do termo divisão para designar agrupamentos taxionómicos de nível correspondente. Contudo, na moderna Sistemática, um filocorresponde a uma divisão enquanto grupo taxionómico, sendo o conceito de utilização universal, isto é aplicável em toda a Biologia, sem destrinça para os campos clássicos da Botânica e da Zoologia. Esta posição foi reafirmada no XV Congresso Internacional de Botânica, em 1992, que incluiu esse princípio no Código Internacional de Nomenclatura Botânica. Assim sendo, na classificação de plantas (reino Metaphyta), os filos subdividem-se, normalmente, em Classes, pelo que o termo divisão pode ser substituído pelo termo filo. Classe é uma categoria utilizada na classificação científica dos seres vivos, o sistema taxonómico mais utilizado na moderna biologia. Naquela classificação, a Classe é a categoria taxonómica constituída por um conjunto de Ordens; as Classes por sua vez agrupam-se em Filos (que na botânica são frequentemente designados por Divisões). Quando necessário, uma classe pode ser dividida em subclasses, agrupando organismos que apresentem um grau de diferenciação que mereça ser destacado. Por convenção, na botânica os nomes das Classes terminam em -opsida entre os fungos em - mycetes e em algas em -phyceae. Ordem (latim: ordo, plural ordines) é um taxon de alto nível hierárquico utilizado no sistema de classificação científica dos seres vivos para agrupar famílias constituídas por espécies que apresentam entre si um elevado grau de semelhança morfofuncional. Com o aparecimento da cladística as ordens tendem a agrupar organismos que apresentam uma ancestralidade comum de que resulta um elevado grau de semelhança genómica. Em termos de hierarquia, a ordem é uma categoria que se localiza entre a classe e a família, podendo ser incluída num taxon intermédio, a superordem. A nomenclatura formal das ordens depende do domínio em que se insira, sendo regulada pelo respectivo código de nomenclatura biológica. A primeira utilização do conceito de ordem (e não apenas a sua consideração como género superior ou genus summum) https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega https://pt.wikipedia.org/wiki/Plural https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxon https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_vivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_vivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecdysozoa https://pt.wikipedia.org/wiki/Artr%C3%B3pode https://pt.wikipedia.org/wiki/Verme https://pt.wikipedia.org/wiki/Deuterostomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Equinoderme https://pt.wikipedia.org/wiki/Cordado https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemichordata https://pt.wikipedia.org/wiki/Chaetognatha https://pt.wikipedia.org/wiki/Divis%C3%A3o_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistem%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Divis%C3%A3o_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Bot%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Zoologia https://pt.wikipedia.org/wiki/1992 https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Internacional_de_Nomenclatura_Bot%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Metaphyta https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_vivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Filo https://pt.wikipedia.org/wiki/Bot%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Divis%C3%A3o_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Internacional_de_Nomenclatura_Bot%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungo https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxon https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_vivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Clad%C3%ADstica https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%ADnio_(biologia) https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%B3digo_de_nomenclatura_biol%C3%B3gica&action=edit&redlink=1 INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 15 deve-se ao botânico alemão Augustus Quirinus Rivinus na década de 1690. Carolus Linnaeus foi o primeiro que aplicou a categoria de forma consistente na sua obra Systema Naturae (1735). Na Biologia, família é uma clado integrada no sistema taxonómicocriado por Lineu no século XVIII. A família agrupa um conjunto de géneros, ou de sub-famílias, e está incluída em ordens. Em biologia, um gênero é uma unidade de taxonomia (um táxon) utilizada na classificação científica e agrupamento de organismos vivos/fósseis para agrupar um conjunto de espécies que partilham um conjunto muito alargado de características morfológicas e funcionais, um genoma com elevadíssimo grau de comunalidade e uma proximidade filogenética muito grande, reflectida pela existência de ancestrais comuns muito próximos. No sistema de nomenclatura binomialutilizado na biologia, o nome de um organismo é composto por duas partes: o seu género(escrito sempre com maiúscula), e o modificador específico (também conhecido como o epíteto específico). Por exemplo, Homo sapiens sapiens é o nome da espécie humana(latim para homem sábio sábio), a qual pertence ao género Homo. Cada género é constituído em torno de uma espécie- tipo, por sua vez associada permanentemente a um espécime-tipo devidamente preservado e descrito, a partir do qual se avalia a proximidade ou diferenciação de cada uma das espécies que são incluídas no táxon. Espécie (do latim: species, "tipo" ou "aparência"; abreviado: "spec." ou "sp." singular, ou "spp." plural), é um conceito fundamental da Biologia que designa a unidade básica do sistema taxonómico utilizado na classificação científica dos seres vivos. Para Darwin as espécies, bem como os gêneros, são como "meras combinações artificiais feitas por conveniência". Em contrapartida, dois biólogos americanos, Ernst Mayr e Theodosius Dobzhansky, na década de 30, no qual sugeriram um teste que poderia ser usado para decidir se duas populações faziam parte de uma mesma espécie ou de espécies distintas. Com isso reconheceram organismos como membros de uma mesma espécies capazes de se acasalar na natureza e produzir descendentes férteis. Embora existam múltiplas definições, nenhuma delas consensual, o conceito estrutura-se em torno da constituição de agrupamentos de indivíduos (os espécimes) com profundas semelhanças estruturais e funcionais recíprocas, resultantes da partilha de um cariótipo idêntico, expresso numa estrutura cromossómica das células diploides similar, que lhes confere acentuada uniformidade bioquímica e a capacidade de reprodução entre si, originando descendentes férteis e com o mesmo quadro geral de caracteres, num processo que, quando envolva um organismo sexuado, deve permitir descendentes férteis de ambos os sexos. Apesar de terem sido propostas múltiplas definições mais precisas, a dificuldade em encontrar uma definição universal para o conceito levou ao aparecimento do chamado problema da espécie e à adoção de formulações flexíveis utilizadas de forma pragmática em função das especificidadesdo grupo biológico a que o conceito é aplicado. https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Augustus_Quirinus_Rivinus&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1690 https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolus_Linnaeus https://pt.wikipedia.org/wiki/Systema_Naturae https://pt.wikipedia.org/wiki/1735 https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Clado https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia_de_Lineu https://pt.wikipedia.org/wiki/Lineu https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Vivos https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3sseis https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfologia_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Funcionalismo_(ci%C3%AAncias_sociais) https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoma https://pt.wikipedia.org/wiki/Filogenia https://pt.wikipedia.org/wiki/Nomenclatura_binomial https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Humano https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie-tipo https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie-tipo https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cime-tipo https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim https://pt.wikipedia.org/wiki/Spec. https://pt.wikipedia.org/wiki/Sp. https://pt.wikipedia.org/wiki/Spp. https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_taxon%C3%B3mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_taxon%C3%B3mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_taxon%C3%B3mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin https://pt.wikipedia.org/wiki/Ernst_Mayr https://pt.wikipedia.org/wiki/Theodosius_Dobzhansky https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cime https://pt.wikipedia.org/wiki/Cari%C3%B3tipo https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromoss%C3%B3mica https://pt.wikipedia.org/wiki/Diploide https://pt.wikipedia.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexuado https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 16 MEDIDAS PARA CONTROLE DE DOENÇAS INFECCIOSAS Um agente causal é um fator que está presente para a ocorrência de uma doença; de modo geral, um agente é considerado uma causa necessária, porém não suficiente para a produção da doença. Os agentes podem ser divididos em biológicos e não biológicos; os agentes biológicos são organismos vivos capazes de causar uma infecção ou doença no ser humano e nos animais. As espécies que ocasionam doença humana são denominadas patogênicas. Entre os agentes não biológicos, encontram-se os químicos e físicos. Agente: É um fator que pode ser um micro-organismo, substância química, ou forma de radiação, cuja presença, presença excessiva ou relativa ausência é essencial para a ocorrência da doença. Agentes Biológicos Artrópodos: Sarcoptes scabiei, Phthirus pubis, Pediculosis sp. Metazoários: N. americanus, T. solium, A. lumbricoides Protozoários: E. hystolitica, G. lambia, P. falciparum Fungos: C. albicans, H. capsulatum, C. neoformans Micoplasmas: Mycoplasma pneumoniae, M. genitalium. Clamídias: C. trachomatis, C. pneumoniae, C. psittaci. Rickettsias: R. typhy, R. prowazeki Bactérias: V. cholerae, S. aureus, Y. pestis, M. tuberculosis Vírus: Sarampo, HIV, Ebola, Dengue, Raiva Príons: CJD (Encefalopatia espongiforme subaguda), Kuru INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 17 Agentes não Biológicos Químicos: Pesticidas, Aditivos de alimentos, Fármacos Industriais. Físicos: Força mecânica ,Calor, Luz, Radiações, Ruído. Uma característica dos agentes microbianos relacionada com o hospedeiro é a habilidade de induzir imunidade específica, que também é denominada antigenicidade ou imunogenicidade. Os agentes podem diferir no que diz respeito à quantidade de antígeno produzido durante a infecção. O lugar de multiplicação do agente e o grau de disseminação no hospedeiro são também fatores importantes. Aqui poderia ser comparado o vírus da influenza, que se multiplica somente nas células epiteliais que recobrem a árvore traqueo-bronquial, com o vírus do sarampo e da febre amarela, que são disseminados através da corrente sanguínea, multiplicando-se em numerosas partes do corpo. A imunidade é muito mais efetiva e mais duradoura no caso destes últimos. Hospedeiro: é uma pessoa ou animal vivo, incluindo as aves e os artrópodes que, em circunstâncias naturais, permite a subsistência e o alojamento de um agente infeccioso. A entrada do agente, biológico ou não biológico, no hospedeiro inicia o processo de infecção ou o período de latência nas doenças não transmissíveis. Infecção: é a entrada, desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo de uma pessoa ou animal. Somente a presença de agentes infecciosos vivos nas superfícies do corpo ou em peças de roupas de vestir, brinquedos, ou outros objetos inanimados ou substâncias como água, leite ou alimentos, não constituem infecção senão contaminação dessas superfícies. O desenvolvimento sobre o corpo de agentes patogênicos (exemplo: piolhos) chama-se infestação. Infectividade: é a capacidade do agente infeccioso de poder alojar-se e multiplicar-se dentro de um hospedeiro. INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 18 A medida básica de infectividade é o número mínimo de partículas infecciosas que são necessárias para produzir uma infecção (dose infectante mínima). Para um agente microbiano determinado, esse número pode variar muito de um hospedeiro para outro e dentro de uma mesma espécie, de acordo com a porta de entrada, a idade e outras características do hospedeiro. As comparações exatas e diretas de infectividade, em geral podem ser feitas somente em animais, sob condições laboratoriais. O sarampo e a varicela são exemplos de máxima infectividade; a caxumba e a rubéola, de infectividade intermediária; e a lepra, de infectividade relativamente baixa. A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e pelo vírus da hepatite B (VHB) representam outro exemplo de diferentes graus de infectividade. Quando uma pessoa suscetível se expõe ao HIV ao se espetar com uma agulha contaminada, sua possibilidade de infecção é de aproximadamente 4 em 1.000; quando se expõe dessa forma ao VHB, sua probabilidade é mais alta, de 1 em 7. Patogenicidade: é a capacidade de um agente infeccioso de produzir doença em pessoas infectadas. A capacidade de produzir doenças depende de uma variedade de fatores, tais como a rapidez e o grau do dano tissular causado pela multiplicação do agente e o fato de que esse possa produzir uma toxina específica, como fazem os bacilos da febre tifóide e do tétano. No entanto, qualquer que seja o mecanismo para a produção da doença, a medida da patogenicidade é simplesmente a proporção de sujeitos infectados que desenvolvem a doença. Similar à infectividade, também se pode estabelecer graus de patogenicidade. Os agentes da raiva, AIDS e varicela são altamente patogênicos, no sentido de que praticamente cada infecção em um indivíduo suscetível resulta em doença. Os rinovírus (resfriado comum) ocupam também um lugar de destaque na escala, já que cerca de 80% das infecções produzem doença. A caxumba e a rubéola caem para um lugar intermediário, com 40 a 60% das infecções com manifestações clínicas características. Em nível inferior de patogenicidade, encontra-se o poliovirus com uma baixa proporção de doentes a partir dos infectados; mais de 90% dos infectados com opoliovirus são assintomáticos. A capacidade dos agentes para infectar e produzir doenças nos seres humanos depende também da suscetibilidade do hospedeiro. Nem todas as pessoas igualmente expostas a um agente infeccioso são infectadas. Das infectadas, algumas não apresentam sintomas, nem sinais clínicos no curso da infecção (infecção inaparente ou subclínica), enquanto que outras apresentam sintomas (infecção aparente ou clínica), podendo ser também de duração e grau variáveis. A importância e a intensidade de uma infecção aparente é medida em termos de sua morbidade e letalidade. INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 19 REINO PROTISTA Protista, por vezes também designado Protoctista, é um grupo diverso de organismos eucariontes, que inclui a maioria dos organismos que não se encaixam em nenhum dos outros quatro reinos eucarionticos: Animalia (animais no sentido estrito), Plantae (plantas), Fungi (fungos) ou Chromista. Possui cerca de 20 mil espécies, sendo um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares. Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como no grupo de flagelados. Há registros fósseis de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhões de anos, na Era Proterozoica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. Os Protozoários foram classificados por Goldfuss em 1818 como um filo, Protozoa pertencente ao Reino Animal. Goldfuss descreveu os protozoários como sendo micro- organismos unicelulares heterotróficos, semelhantes a animais, o antigo reino Protozoa (do grego Proto que em português significa primeiro) e (Zoa ou zoo que em português significa animal ou animais) portanto o termo protozoário "em português" significa literalmente "os primeiros animais" e devido a isso foram classificados no Filo Protozoa como se fossem "animais microscópicos" e por conseguinte estavam incluídos no Reino Animal. Antigamente referia-se ao Filo dos Protozoários. Atualmente o termo protozoário tem sido empregado como uma designação coletiva, sem valor taxonômico. Os antigos Subfilos passaram a ser os atuais Filos. Na última classificação, o antigo filo Protozoa foi eliminado do Reino Animal e, seus antigos subfilos, subfilo Plasmodroma e subfilo Ciliophora, sendo classificados como filos Plasmodroma e o Ciliophora pertencentes ao reino Protista. As algas unicelulares, crisófitas, euglenófitas e pirrófitas que antigamente estavam classificadas no Reino Vegetal, saíram do Reino Vegetal e passaram a ser classificadas também como integrantes do Reino Protista junto com os protozoários. A classificação dos protozoários é feita com base nas estruturas de locomoção que apresentam e devido a muitas semelhanças com as estruturas de locomoção das algas unicelulares, todos esses micro-organismos muito semelhantes e que apresentam características mistas tanto de animais quanto de vegetais, saíram dos Reino Animal e do Reino Vegetal e foram todos eles reunidos no Reino Protista. As classes de micro-organismos anteriormente classificadas como algas (parafilético) antigamente faziam parte do Reino Protista. Hoje, as algas procariontes são as cianobactérias (Cyanobacteria ou algas azuis), classificadas como bactérias do Reino Monera. As algas verdadeiras Rodophyta (algas vermelhas) e Chlorophyta (algas verdes), que são seres pluricelulares estão contidas no Reino Vegetal (Archaeplastida), enquanto as Phaeophyta (algas pardas) são consideradas como pertencentes ao Reino Chromista. https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Eucarionte https://pt.wikipedia.org/wiki/Animalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungi https://pt.wikipedia.org/wiki/Chromista https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelados https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3ssil https://pt.wikipedia.org/wiki/Foramin%C3%ADferos https://pt.wikipedia.org/wiki/Proterozoico https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiol%C3%A1rios https://pt.wikipedia.org/wiki/Animalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Micro-organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Micro-organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Unicelular https://pt.wikipedia.org/wiki/Heterotrofismo https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega https://pt.wikipedia.org/wiki/Alga https://pt.wikipedia.org/wiki/Procarionte https://pt.wikipedia.org/wiki/Cyanobacteria https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodophyta https://pt.wikipedia.org/wiki/Chlorophyta https://pt.wikipedia.org/wiki/Archaeplastida https://pt.wikipedia.org/wiki/Phaeophyta https://pt.wikipedia.org/wiki/Chromista INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 20 Segundo a classificação dos seres vivos em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são protistas autótrofos (fotossintetizantes). Osprotozoários são protistas heterótrofos. A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas. Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como certas amebas (tecamebas). Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20 mil espécies. é um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares. Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no grupo de flagelados. Há registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na Era Proterozóica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. São as chamadas vasas. Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitasde invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis. Fazem parte do plâncton (conjunto de seres que vivem em suspensão na água dos rios, lagos e oceanos, carregados passivamente pelas ondas e correntes). No plâncton distinguem-se dois grupos de organismos: Fitoplâncton: organismos produtores (fotossintetizadores), representados principalmente por dinoflagelados e diatomáceas, constituem a base de sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos . São responsáveis por mais de 90% da fotossíntese no planeta. Zooplâncton: organismos consumidores, isto é, heterótrofos, representados principalmente por protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos invertebrados e de peixes. Obs.: Nas espécies de vida livre há formação de vacúolos digestivos. As partículas alimentares são englobadas por pseudópodos ou penetram por uma abertura pré-existente na membrana, o citóstoma. INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 21 REINO FUNGI Os fungos são popularmente conhecidos porbolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon). É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente. Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando- o ou podendo estabelecer associações mutualísticas com outros organismos, em que ambosse beneficiam. Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos animais e deles se alimentam. Em todos os casos mencionados, os fungos liberam enzimas digestivas para fora de seus corpos. Essas enzimas atuam imediatamente no meio orgânico no qual eles se instalam, degradando-o à moléculas simples, que são absorvidas pelo fungo como uma solução aquosa. Os fungos saprófagos são responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes. Juntamente com as bactérias saprófagas, eles compõem o grupos dos organismos decompositores, de grande importância ecológica. No processo da decomposição, a matéria orgânica contida em organismos mortos é devolvida ao ambiente, podendo ser novamente utilizada por outros organismos. O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismostais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos. Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias. Uma grande diferença é o fato de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina e glucanos, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofilético). Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas. Abundantes em todo mundo, a maioria dos fungos é inconspícua devido ao pequeno tamanho das sua estruturas, e pelos seus modos de vida crípticos no solo, na matéria morta, e como simbiontes ou parasitas de plantas, animais, e outros fungos. Podem tornar-se notados https://pt.wikipedia.org/wiki/Eukaryota https://pt.wikipedia.org/wiki/Micro-organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Levedura https://pt.wikipedia.org/wiki/Bolor https://pt.wikipedia.org/wiki/Cogumelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae https://pt.wikipedia.org/wiki/Animalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Quitina https://pt.wikipedia.org/wiki/Glucano https://pt.wikipedia.org/wiki/Celulose https://pt.wikipedia.org/wiki/Antepassado https://pt.wikipedia.org/wiki/Antepassado https://pt.wikipedia.org/wiki/Antepassado https://pt.wikipedia.org/wiki/Monofil%C3%A9tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Myxogastria https://pt.wikipedia.org/wiki/Oomycetes https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Micologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Bot%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Simbiose https://pt.wikipedia.org/wiki/Parasita INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 22 quando frutificam, seja como cogumelos ou como bolores. Os fungos desempenham um papel essencial na decomposição da matéria orgânica e têm papéis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes. São desde há muito tempo utilizados como uma fonte direta de alimentação, como no caso dos cogumelos e trufas, como agentes levedantes no pão, e na fermentação de vários produtos alimentares, como o vinho, a cerveja, e o molho de soja. Desde a década de 1940, os fungos são usados na produção de antibióticos, e, mais recentemente, várias enzimas produzidas por fungos são usadas industrialmente e em detergentes. São também usados como agentes biológicos no controlo de ervas daninhas e pragas agrícolas. Muitas espécies produzem compostos bioativos chamados micotoxinas, como alcaloides e policetídeos, que são tóxicos para animais e humanos. As estruturas frutíferas de algumas espécies contêm compostos psicotrópicos, que são consumidos recreativamente ou em cerimónias espirituais tradicionais. Os fungos podem decompor materiais artificiais e construções, e tornar-se patogénicos para animais e humanos. As perdas nas colheitas devidas a doenças causadas por fungos ou à deterioração de alimentos podem ter um impacto significativo no fornecimento de alimentos e nas economias locais. O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade e táxons, com ecologias, estratégias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vão desde os quitrídiosaquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira biodiversidade do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas. Desde os trabalhos taxonómicos pioneiros dos séculos XVII e XVIII efetuados por Lineu, Christiaan Hendrik Persoon, e Elias Magnus Fries, os fungos são classificados segundo a sua morfologia (i.e. caraterísticas como a cor do esporo ou caraterísticas microscópicas) ou segundo a sua fisiologia. Os avanços na genética molecularabriram o caminho à inclusão da análise de ADN na taxonomia, o que desafiou por vezes os antigos agrupamentos baseados na morfologia e outros traços. Estudos filogenéticos publicados no último decénio têm ajudado a modificar a classificação do reino Fungi, o qual está dividido em um sub-reino, sete filos e dez subfilos. Esse reino é formado por organismos denominados fungos, que pertencem ao domínio Eucariota (seres com células nucleadas). Fazem parte do Reino Fungi aproximadamente 70 mil espécies, desde grandes como os cogumelos até microscópicas como os bolores e leveduras. Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo. Estão incluídos neste grupo organismos de dimensões consideráveis, como os cogumelos, mas também muitas formas microscópicas, como bolores e leveduras. Diversos tipos agem em seres humanos causando várias doenças como, por exemplo, micoses. https://pt.wikipedia.org/wiki/Esporocarpo_(fungos) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_biogeoqu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_biogeoqu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_biogeoqu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Trufa https://pt.wikipedia.org/wiki/Fermenta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerveja https://pt.wikipedia.org/wiki/Molho_shoyu https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima https://pt.wikipedia.org/wiki/Erva_daninha https://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_biol%C3%B3gica https://pt.wikipedia.org/wiki/Micotoxina https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcaloide https://pt.wikipedia.org/wiki/Policet%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_psicoativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_recreativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Ente%C3%B3geno https://pt.wikipedia.org/wiki/Patog%C3%A9nese https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_alimentar https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xon https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_de_vida https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfologia_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Chytridiomycota https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolus_Linnaeus https://pt.wikipedia.org/wiki/Christiaan_Hendrik_Persoon https://pt.wikipedia.org/wiki/Elias_Magnus_Fries https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Fisiologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica_molecular https://pt.wikipedia.org/wiki/Sequenciamento_de_ADN https://pt.wikipedia.org/wiki/Filogenia INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 23 REINO MONERA Monera é um reino biológico, que inclui todos os organismos vivos que possuem uma organização celular procariótica, como bactérias, cianobactérias e arqueobactérias. O termo Monera na classificação atual encontra-se obsoleto, e seusintegrantes foram divididos entre os reinos Eubacteria e Archaea, no sistema de três domínios e/ou de seis/oito reinos. Algumas vezes o reino Monera, era chamado de "Procariontas" ou "Prokaryotae". Na influente classificação de Lynn Margulis, o termo Monera significava o mesmo que Procarionte, e deste modo continua sendo usada em muitos manuais, livros e textos. O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros (1µm = 0,001 mm). As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos. Exemplos da importância das bactérias: na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente; agentes que provocam doença no homem; em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada; no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas; em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento. Monera é um obsoleto reino biológico e o pioneiro na classificação científica dos outros cinco. Ele compreende muitos organismos com organização celular procarionte (organismos unicelulares sem a membrana que envolve o núcleo – carioteca - e sem a presença de proteínas associadas ao DNA). Por esta razão, este reino foi algumas vezes chamado de Procariota ou Procariotae. Antes de sua criação, os seres vivos desta espécie foram considerados como duas divisões das plantas: Esquizomicetas ou bactérias (incluindo a maior parte dos procariontes, que eram considerados fungos) e Cyanophyta onde eram incluídas as algas azuis-esverdeadas, que posteriormente passou a pertencer ao grupo das bactérias, comumente chamado de Cyanobactérias. https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Vida https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Procarionte https://pt.wikipedia.org/wiki/Eubacteria https://pt.wikipedia.org/wiki/Archaea https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_dos_Tr%C3%AAs_Dom%C3%ADnios https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Lynn_Margulis https://pt.wikipedia.org/wiki/Procarionte INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 24 VÍRUS São pequenos agentes infecciosos , a maioria com 20-300 ηm de diâmetro, apesar de existir vírus ɡiɡantes de (0.6–1.5 µm), que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucleico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou dupla. Os ácidos nucleicos dos vírus geralmente apresentam-se revestidos por um envoltório proteico formado por uma ou várias proteínas, o qual pode ainda ser revestido por um complexo envelope formado por uma bicamada lipídica. As partículas virais são estruturas extremamente pequenas, submicroscópicas. A maioria dos vírus apresentam tamanhos diminutos, que estão além dos limites de resolução dos microscópios ópticos, sendo comum para a sua visualização o uso de microscópios eletrônicos. Vírus são estruturas simples, se comparados a células, e não são considerados organismos, pois não possuem organelas ou ribossomos, e não apresentam todo o potencial bioquímico (enzimas) necessário à produção de sua própria energia metabólica. Eles são considerados parasitasintracelulares obrigatórios (característica que os impede de ser considerado seres vivos), pois dependem de células para se multiplicarem. Além disso, diferentemente dos organismos vivos, os vírus são incapazes de crescer em tamanho e de se dividir. A partir das células hospedeiras, os vírus obtêm: aminoácidos e nucleotídeos; maquinaria de síntese de proteínas (ribossomos) e energia metabólica (ATP). Os vírus também são classificados dentro de grupos taxonômicos, assim como os seres vivos, porém, seguindo uma regra particular de classificação. Vírus não são agrupados em domínio, reino, filos ou classes. Desta maneira, a estrutura geral da taxonomia dos vírus é a seguinte: Ordem (-virales) Família (-viridae) Subfamília (-virinae) Gênero (-virus) Espécie O Sistema de Classificação de Baltimore, criado por David Baltimore, é um modo de classificação que ordena os vírus em sete grupos, com base na característica do genoma viral e na forma como este é transcrito a mRNA. Neste sistema, os vírus são agrupados como apresentado a seguir: Grupo I: Vírus DNA dupla fita (dsDNA) Grupo II: Vírus DNA fita simples (ssDNA) https://pt.wikipedia.org/wiki/Nan%C3%B4metro https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoma https://pt.wikipedia.org/wiki/Mol%C3%A9cula https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_nucleico https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_DNA https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_ARN https://pt.wikipedia.org/wiki/Caps%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Caps%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Caps%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Envelope_viral https://pt.wikipedia.org/wiki/Bicamada_lip%C3%ADdica https://pt.wikipedia.org/wiki/Part%C3%ADcula_viral https://pt.wikipedia.org/wiki/Resolu%C3%A7%C3%A3o_de_imagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio_%C3%B3ptico https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio_%C3%B3ptico https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio_%C3%B3ptico https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio_eletr%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismos https://pt.wikipedia.org/wiki/Organelas https://pt.wikipedia.org/wiki/Ribossomos https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzimas https://pt.wikipedia.org/wiki/Parasita https://pt.wikipedia.org/wiki/Divis%C3%A3o_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese_de_prote%C3%ADnas https://pt.wikipedia.org/wiki/Trifosfato_de_adenosina https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Seres_vivos https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%ADnio_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Filo_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Subfam%C3%ADlia https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Baltimore https://pt.wikipedia.org/wiki/Transcri%C3%A7%C3%A3o_(gen%C3%A9tica) https://pt.wikipedia.org/wiki/MRNA https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_DNA INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 25 Grupo III: Vírus RNA dupla fita (dsRNA) Grupo IV: Vírus RNA fita simples senso positivo ((+)ssRNA) Grupo V: Vírus RNA fita simples senso negativo ((-)ssRNA) Grupo VI: Vírus RNA com transcrição reversa (ssRNA-RT) Grupo VII: Vírus DNA com transcrição reversa (dsDNA-RT) Os vírus são formados por um agregado de moléculas mantidas unidas por forças secundárias, formando uma estrutura denominada partícula viral. Uma partícula viral completa é denominada vírion. Este é constituído por diversos componentes estruturais (ver tabela abaixo para mais detalhes): Ácido nucleico: molécula de DNA ou RNA que constitui o genoma viral. Capsídeo: envoltório proteico que envolve o material genético dos vírus. Nucleocapsídeo: estrutura formada pelo capsídeo associado ao ácido nucleico que ele engloba (Os capsídeos formados pelos ácidos nucleicos são englobados a partirde enzimas) . Capsômeros: subunidades proteicas (monômeros) que agregadas constituem o capsídeo. Envelope: membrana rica em lipídios que envolve a partícula viral externamente. Deriva de estruturas celulares, como membrana plasmática e organelas. Peplômeros (espículas): estruturas proeminentes, geralmente constituídas de glicoproteínas e lipídios, que são encontradas ancoradas ao envelope, expostas na superfície. Transcrição e tradução da informação genética Síntese de mRNA Como mencionado anteriormente, o Sistema de Classificação de Baltimore foi criado com base nos diferentes mecanismos de transcrição que os vírus adotam para sintetizar mRNA a partir dos seus variados tipos de material genético. Os vírus podem ter genoma constituído por dsDNA, ssDNA, dsRNA, ssRNA, além de alguns serem capazes de realizar a transcrição reversa (ssRNA- RT e dsDNA-RT). Outra propriedade notável dos ácidos nucleicos virais é a polaridade (sentido, ou senso) das fitas de DNA e RNA. Fitas senso positivo (+) apresentam sequência idêntica à do mRNA, enquanto as senso negativo (-) apresentam sequência nucleotídica complementar. Diante desta complexidade de características, as estratégias de transcrição do genoma viral são tão variadas quanto os mecanismos de entrada, e podem envolver mais de uma etapa, as quais levam à conversão da informação genética viral em mRNA. https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_RNA https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_desoxirribonucleico#Senso_e_anti-senso https://pt.wikipedia.org/wiki/Transcri%C3%A7%C3%A3o_reversa https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrion https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_nucleico https://pt.wikipedia.org/wiki/Caps%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Nucleocaps%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Caps%C3%B4mero https://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3%B4mero https://pt.wikipedia.org/wiki/Envelope_viral https://pt.wikipedia.org/wiki/Pepl%C3%B4mero https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicoprote%C3%ADna INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 26 Grupo I (dsDNA): Vírus de DNA dupla fita apresentam ORFs em ambas as fitas de DNA, as quais servem diretamente como moldes para a síntese de mRNA. Vírus do grupo I que transcrevem o DNA no interior do núcleo utilizam RNA polimerase II celular para a síntese de mRNA, já aqueles que executam este processo no citosol devem possuir sua própria RNA polimerase DNA- dependente (RpDd) para produzir os transcritos. Grupo II (ssDNA): Vírus de DNA fita simples apresentam fita positiva ou negativa. Para a síntese de mRNA, estes vírus produzem uma respectiva fita complementar ao seu genoma, gerando uma dupla fita que serve como molde para a transcrição. Estes procedimentos ocorrem no núcleo, com o auxílio de enzimas celulares (RpDd e DpDd (DNA polimerase DNA-dependente)). Grupo III (dsRNA): Vírus de RNA dupla fita apresentam uma fita positiva e outra negativa. A fita negativa é utilizada como molde para a síntese de mRNA, em processo que ocorre no citosol, com auxílio de uma RNA polimerase RNA-dependente (RpRd). Grupo IV ((+)ssRNA): Vírus de RNA fita simples senso positivo apresentam genoma com sequência idêntica à do mRNA, e podem ser utilizados prontamente para a síntese de proteínas. No entanto, é usual a síntese de novas cópias positivas do genoma, mediante a ação de uma RpRd, que produz uma fita negativa que serve como molde para a síntese de novas fitas positivas (mRNAs). Grupo V ((-)ssRNA): Vírus de RNA fita simples senso negativo, por possuírem genoma com sequência complementar ao mRNA, servem diretamente como molde para a produção de fitas senso positivo. A maioria dos vírus (-)ssRNA (e.g. Rhabdovírus, Filovírus, Bunyavírus, Arenavírus) normalmente procede a transcrição no citosol. Algumas exceções, como os Orthomixovírus, transcrevem seu material genético no núcleo. Grupo VI (ssRNA-RT): Vírus de RNA com transcrição reversa apresentam genoma de senso positivo. Por meio de uma enzima denominada transcriptase reversa (uma DNA polimerase RNA- dependente), os retrovírus produzem uma fita simples de DNA senso negativo que posteriormente serve de molde à síntese de uma fita positiva de DNA. Ao final, este processo gera uma fita dupla de DNA, que poderá ser integrada ao genoma do hospedeiro no núcleo, e utilizada para a síntese de mRNA viral. https://pt.wikipedia.org/wiki/Open_reading_frame https://pt.wikipedia.org/wiki/RNA_polimerase_II https://pt.wikipedia.org/wiki/RNA_polimerase_DNA-dependente https://pt.wikipedia.org/wiki/RNA_polimerase_DNA-dependente https://pt.wikipedia.org/wiki/ARN_mensageiro https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA_polimerase_DNA-dependente https://pt.wikipedia.org/wiki/RNA_polimerase_RNA-dependente https://pt.wikipedia.org/wiki/Rhabdov%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Filov%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Bunyav%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Arenav%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Orthomixov%C3%ADrus&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA_polimerase_RNA-dependente https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA_polimerase_RNA-dependente INTRODUÇÃO À BIOMEDICINA 27 Grupo VII (dsDNA-RT): Vírus de DNA com transcrição reversa (e.g. Hepadnavírus) são vírus dsDNA que promovem a síntese de mRNA no núcleo, sob a ação da RNA polimerase II celular. Neste grupo, a transcrição reversa não ocorre antes síntese de mRNA, como observado nos retrovírus, mas sim posteriormente a replicação do genoma viral. Síntese de proteínas As proteínas virais são sintetizadas pela maquinaria celular (ribossomos, tRNAs). O processo de tradução ocorre no citosol, em ribossomos livres ou associados ao retículo endoplasmático. Algumas das proteínas sintetizadas em ribossomos livres são transportadas para o núcleo. Proteínas produzidas em ribossomos associados ao retículo são transportadas desta organela para o complexo de Golgi, onde podem sofrer modificações pós- traducionais (glicosilação, fosforilação). O destino final de muitas destas proteínas é a membrana celular, onde estas se concentram em regiões específicas. Em estágios finais da infecção, estas farão parte do envelope de partículas virais que sairão por brotamento nessas regiões. Dentro do ciclo de replicação, os primeiros produtos gênicos sintetizados são proteínas não estruturais, como proteínas de ligação ao DNA e enzimas. Entre estas enzimas estão as polimerases e outras moléculas catalíticas, as quais são componentes essenciais à replicação do genoma viral. Já as proteínas estruturais, que formarão as novas partículas virais, normalmente são sintetizadas tardiamente no ciclo de infecção. As novas cópias de material genético sintetizadas são utilizadas para a síntese de mRNAs, os quais codificarão proteínas estruturais que a partir de então serão produzidas em grandes quantidades para compor os vírus em formação. Os diferentes vírus de DNA e RNA possuem mecanismos próprios de regulação da expressão gênica, os quais controlam a produção de proteínas em momentos e quantidades apropriadas às necessidades virais. Replicação do genoma viral Na maioria dos casos, o genoma é replicado no mesmo local onde ocorre a transcrição do material genético do vírus, isto é, no citoplasma ou no núcleo. Assim como ocorre na transcrição, o processo de replicação de genomas virais envolve a participação de polimerases. Vírus de fita simples, dos grupos II, IV e V, precisam produzir uma fita complementar ao genoma, que posteriormente servirá de molde para a síntese do material genético. Vírus de fita dupla, dos grupos I e III, utilizam cada uma das duas fitas para gerar suas respectivas cópias complementares. Em geral, moléculas de DNA são sintetizadas a partir de outras moléculas de DNA (DNA → DNA), e o mesmo acontece com moléculas de RNA (RNA → RNA). A exceção a esta regra fica por conta dos vírus que realizam transcrição reversa. Membros do grupo VI (ssRNA-RT) replicam
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