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GESTÃO EMPRESARIAL I
	NOME DA ESCOLA: Escola Estadual Lídia Vieira Guimarães
	PROFESSOR(A): Lara Mendes Ribeiro
	ALUNO(A):
	
	
	SEMANA 1
	TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento da importância nos dias atuais.
	HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da organização.
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
	INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da empresa.
	AULA 1
	A ADMINISTRAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
Dentre os principais fatos que caracterizam os primórdios da Administração estão os fatos históricos, sociais, políticos e econômicos, caracterizando o cenário no qual estão contidas as organizações do passado.
As características mais marcantes nas organizações, em meados do século XVIII, estavam voltadas ao artesanato, com seus artesãos atuando em pequenas oficinas/escolas e aos profissionais autônomos. Nessa época a sociedade era diferente dos dias atuais. A Administração recebeu influências que moldaram seu futuro caráter científico.
Grandes filósofos da Idade Antiga deixaram em seus escritos, contribuições para a Administração moderna. Sócrates, em seu trabalho, cita administração como habilidade pessoal; Platão, em seu livro “A República”, expõe a forma de governo e a administração de negócios públicos; Aristóteles, quando escreveu “A Política”, fala sobre a organização do Estado e suas formas governamentais. (CHIAVENATO, 2003). Segundo Maximiano, (2007), algumas contribuições, deixadas pelos povos da Antiguidade, foram importantes, como:
· Egípcios – burocracia administrativa.
· Babilônios – registros de transações comerciais e controle das mesmas.
	· Assírios – tinham depósitos de suprimentos e colunas de transportes (precursores da Logística atual).
· Gregos - Implantaram a democracia participativa, planos de estratégia, conceitos de qualidade, pregação da ética e igualdade na administração.
· Romanos – criadores dos tributos, primeiros organizadores de empresas em outro país e de associações artesanais - guildas.
· Chineses – ensinamento de planejamento, comando, doutrina e estratégia militar.
O Renascimento, período histórico de grande destaque para as Artes e outras ciências, trouxe contribuições em forma de métodos de produção diferenciados, e conhecimentos em documentações para melhorar o controle nas empresas que existiam. A Administração recebeu influência também da organização da Igreja Católica, na adoção da hierarquia, disciplina, descentralização de atividades e a centralização de comando, assim como das organizações militares, que repassaram seus conceitos de disciplina, unidade de comando, estratégia e obediência à hierarquia. No século XVIII, as tendências que o Mercantilismo havia iniciado, foram impulsionadas pela Revolução Industrial, que foi produto de dois acontecimentos: o surgimento das fábricas e a invenção da máquina a vapor e sua utilização na produção. Fez surgir uma nova forma de trabalho que modificou os padrões econômicos e sociais da época. Essa revolução caracterizou-se pelos seguintes fatos: mecanização da indústria e agricultura; desenvolvimento do sistema fabril (indústria têxtil); e grande aceleração dos transportes e das comunicações.
A partir do século XIX, as mudanças nos países mais desenvolvidos, na época, Inglaterra (Europa) e Estados Unidos (América do Norte), ficariam mais concentradas nas estradas de ferro e nos empreendimentos privados (empresas particulares). As estradas apressaram a urbanização, que como consequência, exigiu a industrialização de setores de primeira necessidade: alimentação, vestuário, habitação, iluminação, etc. Esses acontecimentos propiciaram condições favoráveis à criação de estudos científicos, porque era necessário o aperfeiçoamento da produção nas empresas. O surgimento das teorias administrativas começou neste período a suprir a ausência de bases científicas da Administração, bem como dar visibilidade e credibilidade à nova ciência.
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
Nossa atividade de hoje será um pouco diferente, vamos responder todos juntos através de um aplicativo chamado mentimeter.com. Vocês vão ler o texto, e em
	seguida responderão as seguintes perguntas:
1) Quais são as habilidades que um administrador precisa ter?
2) Quais habilidades você considera que tem como futuro administrador?
	AULA 2
	CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
A palavra Administração vem do latim, ad – que significa direção, tendência para, e minister – que significa subordinação ou obediência, ou seja, quem realiza uma função sob comando de outra ou presta serviço a outro, (CHIAVENATO, 2003).
Após a observação por partes de diversos estudiosos, principalmente da prática administrativa, chegou-se à conclusão – baseada nos estudos de Fayol – que Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos com a finalidade de alcançar os objetivos das organizações.
Segundo Maximiano (2007), administrar é um trabalho em que as pessoas buscam realizar seus objetivos próprios ou de terceiros (organizações) com a finalidade de alcançar as metas traçadas. Dessas metas fazem parte as decisões que formam a base do ato de administrar e que são as mais necessárias. O planejamento, a organização, a liderança, a execução e o controle são considerados decisões e/ou funções, sem as quais o ato de administrar estaria incompleto.
IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO
A partir do início do século XX, as organizações passaram a possuir maior complexidade para atender às necessidades da população; tornou-se imprescindível adotar os novos conhecimentos administrativos, que estavam sendo formulados para enfrentar a concorrência cada vez maior, na tentativa constante de ofertar produtos e serviços, com qualidade e menores custos.
A Administração passou a ser vista como de fundamental importância para a vida e para as organizações contemporâneas, considerando-se que a sociedade em que se vive é totalmente organizacional.
A Tecnologia da Informação passou a ter domínio, produzindo grandes avanços tecnológicos e as organizações adotaram rapidamente essas técnicas, modernizando suas estruturas, (CHIAVENATO, 2003).
Estes avanços e o desenvolvimento do conhecimento humano, por si mesmos, não
produziriam efeitos se a qualidade da administração a ser usada nos grupos organizacionais não permitisse uma boa aplicação dos recursos disponíveis, humanos e materiais.
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
1) Qual a importância da administração dentro das organizações?
2) Conceitue administração?
	AULA 3
	DEFINIÇÃO E HISTÓRICO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS
Teoria é o conjunto de suposições inter-relacionadas para explicar o que se pretende, e depende da capacidade desta explicação para resolver problemas concretos e prover uma base para planejar (LACOMBE, 2003).
No campo da Administração, de acordo com Lacombe (2003, p. 37), as teorias são “um conjunto de princípios e prescrições que visam facilitar a realização dos objetivos das organizações e serão mais ou menos válidos na medida em que isso efetivamente ocorrer”.
Cada teoria foi criada possuindo uma “abordagem” e, significa dizer que, cada estudo que se transformou em uma teoria teve um enfoque, uma maneira de enfatizar ou evidenciar os valores e relações econômicas, sociais e políticas da época em que foram criadas.
Segundo Maximiano, (2007), as teorias administrativas são conhecimentos organizados e produzidos pela experiência prática das organizações e são fundamentadas como um conjunto de afirmações e regras, feitas para formatar o que se verifica como realidade. Algumas teorias que foram criadas contêm princípios de outras teorias que são válidos atualmente, nas quais se baseiam, não as eliminando, mas acrescentando novas ideias. O administrador deve conhecê-las, para ter condições de decidir adequada e acertadamente, agregando novos valores aos seusconhecimentos.
O século XX trouxe consigo uma grande quantidade de Teorias administrativas, e de acordo com Chiavenato (2003), as teorias mais importantes e que mais contribuíram para o desenvolvimento das organizações foram:
· 1916 – Teoria Clássica da Administração.
· 1932 – Teoria das Relações Humanas.
· 1954 – Teoria Neoclássica da Administração.
· 1909 – Teoria da Burocracia.
· 1947 – Teoria Estruturalista.
· 1957 – Teoria Comportamental.
· 1951 – Teoria dos Sistemas.
	· 1972 – Teoria da Contingência Provando o avanço revolucionário que a Ciência Administrativa alcançou e para acompanhar as rápidas mudanças atuais, todas essas Teorias foram desenvolvidas buscando a adaptação necessária à sobrevivência das
organizações em geral.
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
1) No campo da administração, de acordo com Lacombe (2003) teorias são?
2) De acordo com Chiavenato (2003), as teorias mais importantes e que mais contribuíram para o desenvolvimento das organizações foram?
	SEMANA 2
	TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento da importância nos dias atuais.
	HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da organização.
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
	INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da empresa.
	AULA 1
	PRINCIPAIS FUNDAMENTOS DA TEORIA CLÁSSICA
A abordagem da escola da Administração Científica tem sua ênfase, de acordo com Lacombe (2003, p. 37), “na divisão do trabalho em tarefas elementares e praticamente indivisíveis e na especialização das pessoas na execução dessas tarefas, visando a obter ganhos de produtividade”. Paralelo à Administração Cientifica está a chamada Escola da Teoria Clássica, que tem sua ênfase na estrutura organizacional, que segundo Chiavenato (2003), recebeu esse nome devido ao período anterior à mesma ter sido bastante empírico e, à tentativa de aplicação de métodos da ciência aos problemas administrativos com a finalidade de aumentar a eficiência industrial.
Essas duas Escolas são correntes clássicas do pensamento administrativo, que apesar de terem ênfases diferentes, completam-se com propriedade, pois enquanto a Teoria Clássica criou princípios para o comando e a alta direção, a Administração Científica tem seus princípios voltados para o chão da fábrica. São, portanto, princípios de uma mesma teoria, com postulados organizacionais que diferem entre si, mas possuem a coerência típica para compor uma única teoria, que se tornou a base da Administração Contemporânea.
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
1) Faça uma pesquisa no Google sobre teoria da administração e descreva em até 10 linhas o que você entendeu?
	AULA 2
	ABORDAGEM E CONCEITOS DAS ORGANIZAÇÕES NA TEORIA CLÁSSICA
A abordagem das organizações nesta teoria é prescritiva e normativa, portanto formal, com o que se tem a fazer por parte do empregado, determinado pela gerência ou supervisão, porque a maior preocupação de seus idealizadores eram com as técnicas, métodos e rotinas para execução de tarefas, para a racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos (originou-se da busca para definir o valor dos salários). Segundo Chiavenato, (2003 p.622) o conceito de organização na Teoria Clássica é de “estrutura formal, como conjunto de órgãos, cargos e tarefas”, com o estabelecimento de padrões de execução e treinamento de operários.
PRINCIPAIS REPRESENTANTES
Entre os mais destacados representantes encontram-se: Frederick Winslow Taylor, segundo Chiavenato (2003). Foi o fundador da Administração Científica, nasceu na Filadélfia – EUA, filho de família de princípios rígidos, foi educado com forte disciplina e devoção ao trabalho. Iniciou sua carreira como operário, passando a outros cargos maiores até chegar a engenheiro. Na época vigorava um sistema de pagamento por peça ou por tarefa. Os patrões procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa, enquanto os operários reduziam o ritmo de produção para contrabalançar o pagamento por peça determinado pelos patrões. Esse fato levou Taylor a estudar o problema de produção para tentar uma solução que atendesse tanto aos patrões como aos empregados. Na Midvale Steel Co., em 1878, a partir de suas observações, passou a desenvolver as primeiras melhorias técnicas e, sendo brilhante no que fazia, patenteou várias invenções, entre elas um aprimoramento no corte do aço, resultante do processo de tratamento térmico, em parceria com J. Munsel White. Em 1895, Taylor apresentou um trabalho que seria a base da Administração Científica, denominado A Pierce-rate sistem, um sistema de pagamento por peça, em que propunha um estudo de quanto tempo levaria para um homem fazer o seu melhor trabalho, completando sua tarefa, e trabalhando o suficiente, assegurando uma
remuneração razoável. Segundo Maximiano (2007), Taylor chamou posteriormente esse trabalho
	de estudo sistemático e científico do tempo – dividir cada tarefa nos seus elementos básicos, com a colaboração dos trabalhadores, cronometrá-las e registrá-las. O processo compreendia ainda a seleção de trabalhadores e o pagamento de incentivos, permitindo o controle de todos os aspectos da produção e a sua padronização. Em 1903, publicou “Shop Management” – Administração de operações fabris, na qual a padronização das ferramentas e equipamentos, sequenciamento e programação de operações e Estudo dos Movimentos, eram a temática central.
Dentre os princípios que Taylor defendeu e destacou, encontram-se:
· Seleção científica do trabalhador – tarefas comparáveis com sua aptidão e após muito treino.
· Tempo-padrão – trabalhador deve atingir, no mínimo, a produçãopadrão exigido pela empresa.
· Plano de incentivo salarial – remuneração proporcional ao número de peças produzidas.
· Trabalho em conjunto – interesses dos funcionários (altos salários) e da administração da fábrica (baixo custo de produção) podem ser conciliados.
· Gerentes planejam, operários executam – planejamento de responsabilidade da gerência.
· Divisão do trabalho – tarefas divididas no maior número possível de subtarefas.
· Supervisão – deve ser funcional, especializada por áreas.
· Ênfase na eficiência – uma única maneira certa de executar uma tarefa (tempos e movimentos).
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
1) Quem foi Frederick Winslow Taylor?
2) Quais os princípios que Taylor defendeu e destacou?
	AULA 3
	Os estudos de Taylor influenciaram outros autores e pesquisadores, defensores e seguidores de suas ideias, dentre eles destacam-se:
Henry Ford segundo Maximiano, (2007). Foi um dos responsáveis pelo avanço empresarial das organizações, lançou alguns princípios que agilizaram a produção, diminuindo custos e tempo de fabricação, que foram: Integração vertical e horizontal (integração da matéria- prima ao produto final e rede de distribuição); padronização da linha de montagem e do
equipamento utilizado; economicidade-redução dos estoques e agilização da produção.
	Frank e Lílian Gilbreth – autores do estudo dos movimentos e da fadiga; uso da psicologia aplicada à administração.
Henry Grant – autor do gráfico Grantt, criado em 1903, no qual descreveu um método gráfico de acompanhamento de produção.
Henri Fayol, Maximiano, (2007). Foi outro grande pensador e autor, e um dos fundadores da Teoria Clássica, de (1841-1925), engenheiro francês, nascido em Constantinopla, e radicado em Paris – França, formado em engenharia de minas, foi contratado para trabalhar na empresa mineradora e metalúrgica francesa Comambault. Passou toda a sua vida nesta corporação, aposentando-se como Diretor Geral, aos 77 anos.
Em 1916, Fayol publicou o livro “Administração Geral e industrial” (Administration Industrialle et Générale) divulgando suas ideias, que estavam voltadas, ao contrário de Taylor (chão da fábrica), para a alta administração da empresa exigindo de quem a comandasse conhecimentos gerenciais.Segundo Chiavenato (2003), Fayol, em seu livro “Administração Geral e Industrial”, apresenta seis funções básicas que considera essenciais à toda empresa, que são as funções:
· Técnicas – produção de bens ou serviços da empresa;
· Comerciais – compra, venda e troca de bens;
· Financeiras – procura e gerenciamento de capitais;
· Segurança – proteção e preservação de bens;
· Contábeis – inventários, registros, balanços, custos e estatísticas;
· Administrativas – coordenam e comandam as outras cinco, constituindo-se na mais importante.
Ainda segundo Maximiano (2003), Fayol definiu ainda que, o ato de administrar é composto de cinco atos ou funções administrativas, que devem ter uma sequência lógica, porque o trabalho do dirigente consiste em tomar decisões, estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir responsabilidades aos integrantes da organização, e desse modo, as funções administrativas de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar faz parte exclusivamente da sua função.
Propôs ainda que as funções administrativas devessem estar separadas das funções operacionais (citadas), porque os dirigentes costumam negligenciar a administração, preocupados com os detalhes da produção em geral, e tornam-se incompetentes, pois pensam e agem como especialistas e não dão conta de suas responsabilidades de bem administrar o todo, que é a
organização.
	A Administração como as demais ciências, deve se basear em leis ou princípios. Fayol (1975) apud Ferreira et al (2002), definiu os “Princípios Gerais da administração” em:
1. Divisão do trabalho – especialização das tarefas e das pessoas para aumento da eficiência.
2. Autoridade e Responsabilidade – autoridade é direito de dar ordens e o poder de esperar obediência e responsabilidade é a contrapartida, devendo haver equilíbrio.
3. Disciplina – estabelecimento das normas de conduta e de trabalho (obediência, comportamento e respeito).
4. Unidade de comando – cada funcionário recebendo ordens de um superior apenas. Princípio de autoridade única.
5. Unidade de direção – controle único com objetivo de aplicação de um mesmo plano para um grupo de atividades de mesmo objetivo.
6. Prevalência de interesses gerais – os interesses gerais devem prevalecer aos interesses individuais.
7. Remuneração – deve ser eficiente para garantir a satisfação dos funcionários e para a organização em termos de retribuição.
8. Centralização – as atividades cruciais da organização e a autoridade para a sua adoção devem ser centralizadas.
9. Hierarquia (cadeia escolar) – prioridade para a estrutura hierárquica (escalão mais alto ao mais baixo).
10. Ordem – mantida a organização, preservar cada pessoa e objeto em seu lugar.
11. Equidade – tratamento das pessoas com benevolência e justiça, não excluindo o rigor, justificando a lealdade e a devoção dos funcionários à empresa.
12. Estabilidade dos funcionários – a rotatividade excessiva é prejudicial para a eficiência da organização e tem consequências negativas sobre o desempenho dos trabalhadores.
13. Iniciativa – capacidade de estabelecer um plano e assegurar seu cumprimento e seu sucesso.
14. Espírito de equipe no trabalho - conjunto facilitado pela união entre equipes, gerando
consciência de classes e defesa de seus propósitos.
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
1) Quem foi Henry Ford segundo Maximiano (2007)?
	SEMANA 3
	TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento
da importância nos dias atuais.
	HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
	INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.
	AULA 1
	TEORIA NEOCLÁSSICA
ORIGENS DA TEORIA NEOCLÁSSICA EM ADMINISTRAÇÃO
A década de 1950 e o período pós Segunda Guerra Mundial trouxeram modificações econômicas e sociais que geraram grande desenvolvimento industrial. Nessa época, as organizações passaram por transformações significativas, com o surgimento da televisão, do motor a jato e o avanço das telecomunicações, que tiveram influência sobre o mundo organizacional. Essas modificações ocorridas fizeram com que a ciência administrativa, em geral, sentisse a repercussão do que estava ocorrendo, e após receber as inovações propostas das ciências sociais, passou-se a verificar que mudanças haviam acontecido e que os postulados clássicos, mesmo servindo de parâmetro, já não eram suficientes. Era necessário rever as teorias administrativas existentes e fazer adequações que se pudessem adaptar aos novos tempos, costumes e necessidades, (CHIAVENATO, 2003).
Surgiu a abordagem neoclássica, que é em sua essência, idealizada pelos estudiosos da Administração, como uma readequação da Teoria Clássica, atualizada e moldada aos problemas administrativos e às organizações que surgiram na sequência lógica do tempo e do desenvolvimento industrial.
ABORDAGEM E CONCEITO DAS ORGANIZAÇÕES NA TEORIA NEOCLÁSSICA
A abordagem neoclássica baseia-se nos fundamentos de que a Administração é um processo operacional composto por funções de planejamento, organização, direção e controle e, porque envolve uma série de situações organizacionais, necessita estar baseada em princípios em
que se possam prever soluções administrativas. Esses princípios básicos da Administração devem
	ter a característica da universalidade e, a exemplo de outras ciências, serem logicamente verdadeiros, porque irão, com o decorrer do tempo, sofrer alterações do meio ambiente no quais se colocaram à prova, (CHIAVENATO, 2003). A abordagem neoclássica consiste primeiramente em identificar as funções do administrador, e na sequência, extrair dela os princípios fundamentais da prática administrativa, tendo, portanto, uma abordagem prescritiva e normativa e de caráter misto, com aspectos formais e informais.
Segundo Pereira (2004), os aspectos formais da organização são configurados por cargos, funções e relações hierárquicas, determinados pela própria organização, enquanto que os aspectos informais são caracterizados pela inter-relação estabelecida pelas pessoas e não pelas organizações, constituindo-se em relações espontâneas e naturais que surgem a partir da formação
de grupos e podem beneficiar as organizações, através da comunicação mais rápida.
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
1) Faça uma pesquisa no Google e descreva em até 10 linhas sobre teoria Neoclássica:
	AULA 2
	CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA TEORIA NEOCLÁSSICA
Segundo Chiavenato (2003) a Teoria Neoclássica apresenta as seguintes características:
1. Ênfase na prática da Administração: o foco nos aspectos práticos administrativos e suas considerações, e procura de resultados concretos e mais palpáveis, visa ações administrativas e seus aspectos instrumentais.
2. Reafirmação relativa dos aspectos clássicos: foi uma reação à influência enorme e crescente das ciências social-comportamentais no campo da Administração, e em contraposição aos aspectos administrativos e econômicos que são estruturais e que envolvem as organizações. Um retorno às origens estruturando a Teoria Clássica, modernizando-a, dandolhe amplitude e flexibilidade.
3. Ênfase nos princípios gerais de administração: os neoclássicos estabeleceram normas do comportamento administrativo, e os princípios que os clássicos usavam como leis científicas são retomados como critérios maleáveis para busca de soluções administrativas.
4. Ênfase nos objetivos e nos resultados: é em função dos objetivos e resultados que a
organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada, como meio de avaliar seu desempenho. A Administração por objetivos é produto da Teoria Neoclássica.
	5. Ecletismo da Teoria Neoclássica: os autores neoclássicos absorveram o conteúdo de outras teorias administrativas e assim misturaram várias doutrinas administrativas, fundindo a teoria com o perfil e formação do administrador contemporâneo do século passado.
	ATIVIDADE
	Atividadespropostas:
1)	Quais características a Teoria Neoclássica apresenta?
	AULA 3
	FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
Para a Teoria Neoclássica, as funções do Administrador corresponderam aos elementos da Administração que Fayol definira no seu tempo como prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, mas com um aspecto diferenciado e atualizado. De maneira generalizada, vários autores concordam que estas quatro funções básicas, agora com uma roupagem atualizada, de planejar, organizar, dirigir e controlar, são utilizadas por constituir um processo, que numa sequência, forma um ciclo administrativo, e à medida que se repete, o ciclo cria uma contínua correção e ajustamento das funções.
De acordo com Chiavenato (2003), essas funções correspondem:
1. Planejamento: É vital para as organizações, em todos os seus setores, e é a primeira função que serve de base para os demais. Determinam com antecipação quais são os objetivos que deverão ser atingidos e como alcançá-los. Existem três níveis distintos de planejamento:
· Estratégico – mais amplo, abrange toda a organização.
· Tático – é o que abrange cada departamento ou unidade da organização.
· Operacional – abrange cada tarefa ou atividade específica.
2. Organização: pode assumir vários significados, como segue: Entidade social constituída por pessoas, dirigida para objetivos e projetada para alcançar resultados, sendo lucrativas ou não. A entidade social como organização pode ser formal planejada e/ou informal (espontânea). A organização pode ser estruturada em três níveis diferentes:
· Organização no nível global – abrange a empresa como uma totalidade.
· Organização no nível departamental – abrange cada departamento da empresa.
· Organização no nível das tarefas e operações – focaliza cada tarefa ou operação especificamente.
	3. Direção: como terceira função administrativa, tem como papel principal: acionar e dinamizar a empresa, atos que caracterizam o papel dinâmico do diretor, está relacionado aos recursos humanos da empresa e refere-se às relações interpessoais dos administradores e seus subordinados. Dirigir significa interpretar os planejamentos para subordinados e ordenar instruções sobre como executá-las para alcance dos objetivos pretendidos. A direção pode atuar no nível global, no nível departamental e no nível operacional.
4. Controle: O controle possui quatro fases: estabelecimento de padrões ou critérios, observação do desempenho, comparação do desempenho com padrões estabelecidos e ações corretivas. Podem ainda assumir vários significados:
· Como função restritiva e coercitiva – no sentido de limitar certos tipos de desvios ou comportamentos indesejáveis (controle social).
· Como um sistema automático de regulação – no sentido de manter um grau constante de funcionamento de um sistema (indústrias que possuem processamento contínuo de produtos).
· Como função administrativa – é o controle como parte do processo administrativo. As funções se completam quando permitem uma interação dinâmica entre elas, na busca da eficiência total para a organização. É fator decisivo para o funcionamento e engrenagem da organização, de estar ativa e completa. Como um processo cíclico, com suas fases distintas, porém, interligadas e interdependentes, as funções básicas atuam no interior das organizações,
criando condições para que elas existam, dinamizando o processo administrativo.
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
1) De maneira generalizada, vários autores concordam que estas quatro funções básicas, agora com uma roupagem atualizada, de planejar, organizar, dirigir e controlar, são utilizadas por constituir um processo, que numa sequência, forma um ciclo administrativo, e à medida que se repete, o ciclo cria uma contínua correção e ajustamento das funções.
De acordo com Chiavenato (2003), essas funções correspondem:
	SEMANA 4
	TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
	OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento
da importância nos dias atuais.
	HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
	INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.
	AULA 1
	ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
Uma das características da Teoria Neoclássica, herança dos autores clássicos, é a formação das organizações, e isto equivale dizer que, este tipo de organização compõe-se de camadas hierárquicas ou níveis funcionais estabelecidos por um organograma, com ênfase nas funções e nas tarefas.
Segundo Chiavenato (2003, p. 186), “A estrutura organizacional é um meio de que se serve a organização para atingir eficientemente seus objetivos”. Ainda segundo o mesmo autor, entre os tipos de estruturas organizacionais formais da Teoria Neoclássica encontram-se:
Organização Linear – significa que neste tipo de organização existem linhas únicas e diretas de autoridade e responsabilidade entre subordinados e superiores. É a mais simples e antiga forma de estrutura.
Organização Funcional – significa o tipo de estrutura que aplica o princípio da especialização das funções, que separa, distingue e especializa o trabalho a ser feito. Organização Linha-Staff – significa o resultado da combinação dos tipos de organização linear e funcional, aproveitando as vantagens dos dois tipos de estrutura e reduzindo as desvantagens de ambos.
Comissões – devido a amplitude de sua conceituação, não há consenso a seu respeito.
Recebeu varias denominações como comitês, juntas, conselhos, etc.
Possui o formato da assessoria, pois dependendo, pode auxiliar qualquer setor da administração. Possui a característica de ser um grupo que foi criado com funções determinadas.
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
1) O que é a estrutura organizacional segundo Chiavenato (2003)?
	AULA 2
	DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Departamentalização é o processo pelo qual a empresa cria, a partir do seu crescimento e da especialização do trabalho a ser feito, departamentos ou divisões, também chamados de seção ou setor, dependendo do tipo da empresa (CHIAVENATO, 2003). A departamentalização teve início na especialização da organização que podia ser vertical (aumento dos níveis hierárquicos) ou horizontal (maior número de órgãos no mesmo nível hierárquico). Segundo Chiavenato (2003), os principais tipos de especialização são:
· Por funções;
· Por produtos ou serviços;
· Por localização geográfica;
· Por clientes;
· Por fases do processo;
· Por projetos.
A departamentalização é fundamental nas organizações atuais e como modelo organizacional não foi substituído apesar dos avanços administrativos da nossa época. O auge da Teoria Neoclássica ocorreu entre as décadas de 1960 e 1970, porque o mundo dos negócios não era mais tão estável como no início de século XX. As soluções apresentadas por essa Teoria se adequaram enquanto as empresas eram mais formais. Conceitos como a organização linha-staff e a criação de comissões, são atualmente bastante utilizadas ainda, contudo com algumas inovações (comissões
= equipes multifuncionais), (CHIAVENATO, 2003).
PRINCIPAIS REPRESENTANTES E SUAS CONTRIBUIÇÕES
Um dos principais expoentes da Teoria Neoclássica foi Peter Ferdinand Drucker, idealizador da Administração por Objetivos (APO - 1954), publicou vários livros e é mundialmente conhecido e respeitado pelo conjunto de sua obra.
Outros autores importantes e com várias publicações são: Harold Koontz, Cris O’Donnell,
William H.Newman, Ernest Dale, John W. Humble, George Odiorne, Ralph Davis e Alfred Sloan. CHIAVENATO (2003).
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
1) O que é departamentalização?
2) Quais são os principais tipos de departamentalização?
	AULA 3
	TEORIA DA BUROCRACIA
ORIGENS DA TEORIA DA BUROCRACIA EM ADMINISTRAÇÃO
A Teoria da Burocracia surgiu na década de 1940, para suprir as críticas das teorias organizacionais existentes, especialmente a Teoria Clássica (excesso de mecanicismo) e a Teoria das Relações Humanas (sociológicae utópica em demasia). Segundo Chiavenato (2003), a origem da Burocracia data da Antiguidade, como visto nos primórdios da Administração, porém foi a partir da descoberta dos estudos de Max Weber, sociólogo e economista alemão, autor da Sociologia da Burocracia, e com a tradução inglesa e a divulgação nos EUA desses estudos, que a Administração e seus estudiosos, apropriaram-se dos conceitos da teoria weberiana adaptando-a aos pressupostos organizacionais administrativos da época. As falhas práticas das Teorias acima citadas, a necessidade de um modelo organizacional mais racional, o crescimento desordenado e a complexidade das empresas foram os fatos que mais contribuíram para o surgimento da Teoria da Burocracia.
ABORDAGEM E CONCEITO DAS ORGANIZAÇÕES
A palavra Burocracia tem estreita relação com as organizações que se baseiam em regulamentos, que criam direitos e obrigações. A atual sociedade organizacional é uma sociedade burocratizada, regida por regulamentos ou leis, que criam direitos e obrigações, sendo a burocracia um estágio na evolução das organizações.
Nessa Teoria, as organizações são formais ou burocráticas e apresenta um sistema social como conjunto de funções oficializadas. Possuem ainda três características que as distinguem de grupos informais ou primários: formalidade – sistema de normas com autoridade definida pela lei; impessoalidade
– nenhuma pessoa é subserviente à outra e a obediência é devida aos cargos; profissionalismo – significa que a burocracia é formada por funcionários com uma carreira profissional e meios de subsistência para os mesmos (MAXIMIANO, 2007). Na abordagem burocrática, não há somente um modelo de burocracia, mas graus variados de burocratização, promovendo as diversificações estruturais nas empresas que foram criadas nesse formato organizacional.
A burocracia é popularmente entendida como um entrave às organizações e quando as soluções demoram a aparecer, diz-se que é “culpa da burocracia”. Segundo Weber é para ser exatamente o contrário, para ele, a burocracia é a organização eficiente por excelência. A abordagem burocrática tem caráter
descritivo e explicativo (CHIAVENATO, 2003).
	ATIVIDADE
	Atividades propostas:
1) Faça uma pesquisa no Google e descreva o que você entendeu por teoria Burocrática?
	
	SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
	PLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPLEMENTAR
	COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO EMPRESARIAL I
	
	ESCOLA: ESTADUAL LIDÍA VIEIRA QUIMARÃES
	ALUNO:
	TURMA:CURSO ADMINISTRAÇÃO
	TÉCNICO
	EM
	TURNO: NOTURNO
	
	
	
	
	
	ORIENTAÇÕES AOS PAIS E RESPONSÁVEIS
	DICA PARA O ALUNO
	DICA PARA O ALUNO
	Prezados pais e responsáveis,
Diante da situação atual mundial causado pela COVID-19, coronavírus, as aulas presenciais foram suspensas em todo Brasil.
Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo, preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido em semanas /meses e aulas que deverá ser realizado em casa
Os conceitos principais de cada aula serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades.
Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua residência.
É de suma importância que você auxilie seu(s) filho(s) na organização do tempo e no cumprimento das atividades.
	Caro estudante,
Para ajudá-lo(a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar a propagação da COVID-19, coronavírus, preparamos algumas atividades para que você possa dar continuidade ao seu aprendizado.
Assim, seguem algumas dicas para te ajudar:
· Siga uma rotina;
· Defina um local de estudos; Tenha equilíbrio;
· Conecte com seus colegas; Peça ajuda a sua família;
· Use a tecnologia a seu favor.
Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais!
	Anotar é um exercício de seleção das ideias e de maior aprendizado, por isso…
Ao anotar, fazemos um esforço de síntese. Como resultado, duas coisas acontecem.
Em primeiro lugar, quem anota entende mais, pois está sempre fazendo um esforço de captar o âmago da questão.
Repetindo, as notas são nossa tradução do que entendemos do conteúdo.
Caro(a) estudante, busque anotar sempre o que compreendeu de cada assunto estudado.
Não fique limitado aos textos contidos nas aulas.
Pesquise em outras fontes como: livros, internet, revista, documentos, vídeos etc.
	Contamos com sua valiosa colaboração!!
	
	.
	SEMANA 1
	UNIDADE TEMÁTICA : Missão, Visão e Valores organizacionais
	OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
	HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Missão, Visão e Valores organizacionais
	INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
	
· Gestão – A MISSÃO
Expressão que designa o que a organização É, quais as razões de sua existência, qual o senso direcional definido, quais os seus propósitos, qual o desejo de seu fundador quando a instituiu. Deve considerar um objetivo, e dois importantes PI´s: o proprietário ou acionista e os clientes. Muitas vezes, a declaração de missão serve como referencial para o planejamento estratégico e ainda como transmissor do significado e do objetivo da organização para entendimento dos PI´s internos e externos. Raramente é alterada durante a existência da organização.
· Missão, segundo Kotler
“Uma missão bem definida desenvolve nos funcionários um senso comum de oportunidade, direção, significância e realização. Uma missão bem explícita atua como uma mão invisível que guia os funcionários para um trabalho independente, mas coletivo, na direção da realização dos potenciais da empresa” (Philip Kotler).
· Exemplos de “Missão”
“Atender as necessidades de alimentação do ser humano, com produtos saborosos e saudáveis. Criar valor para o acionista, para o cliente e para o consumidor, contribuindo para o crescimento dos colaboradores" (SADIA)
“A missão da CAIXA é promover a melhoria contínua da qualidade de vida da população brasileira, intermediando recursos e negócios financeiros, atuando no fomento ao desenvolvimento urbano e nos segmentos de habitação, saneamento e infraestrutura, e na administração de fundos, programas e serviços de caráter social”. (CAIXA)
“Desenvolver as oportunidades de negócios, presentes e futuras, oferecendo ao consumidor produtos alimentícios e serviços de alta qualidade e de valor agregado, a preços competitivos”. (NESTLÉ)
“Participar da vida das pessoas, oferecendo alimentos saborosos, de alta qualidade e a preços acessíveis, em qualquer lugar do mundo” (PERDIGÃO)
· Gestão – A VISÃO
· Define o que a organização pretende ser no futuro, onde ela deseja chegar, que tamanho almeja ter. A visão está atrelada a um modelo empreendedor, pois pressupõe eventuais mudanças. É dinâmica, flexível e pode ser alterada no decorrer do tempo. Orienta as políticas a serem seguidas e corrige o rumo se necessário. Normalmente, atua a longo prazo, pois está vinculada a um processo de aplicação de vultosos investimentos em ativo fixo. Alguns visionários: Sam Walton (Wal-Mart), Lee Iacocca (Chrysler), Steven Jobs (Apple), Rolim Amaro (TAM), Roberto Marinho (Globo), Edson Queiroz (Grupo Edson Queiroz), Carlos Ghosn (Renault/Nissan).
· Exemplos de “Visão”
A empresa “se diferenciará pela imagem de sua marca, por excelência nos serviços, inovação e qualidade dos produtos". (SADIA)
“A CAIXA será referência mundial como banco público integrado, rentável, socialmente responsável, eficiente, ágil e com permanente capacidade de renovação”. (CAIXA)
· “Manter a Empresa como a maiorem termos de alimentos industrializados e conseguir a liderança nos segmentos em que atua;
· Assegurar o progresso social e profissional dos Colaboradores;
· Contribuir para o desenvolvimento da sociedade;
· Manter a liderança tecnológica;
· Manter a imagem de excelência e qualidade”. (NESTLÉ)
“Vamos CRESCER e expandir nossas operações de forma globalizada. Seremos a melhor escolha em qualquer lugar, tornando-nos uma empresa de CLASSE MUNDIAL.
Para nós da PERDIGÃO o TRABALHO de hoje faz o MUNDO de amanhã MELHOR”. (PERDIGÃO).
· Gestão – Os VALORES
· Cadeia composta de práticas, comportamentos, atitudes, reconhecimentos, compromissos e ações que vão conduzir a organização ao seu objetivo. Pode-se dizer que é o elo que une a missão e a visão. De um lado tem-se o que a empresa é e do outro onde ela pretende chegar. Se os verdadeiros valores não forem admitidos (ética, satisfação do cliente, confiança, lealdade, honestidade etc.) dificilmente a organização obterá respeito dos stakeholders (PI´s). Isso pode, eventualmente, comprometer a vantagem competitiva da empresa.
· Exemplos de “Valores”
“Qualidade e melhoria contínua dos produtos e serviços para satisfação dos consumidores; Compromisso, valorização e envolvimento dos Recursos Humanos;
Compromisso com a verdade;
Comportamento ético;
Aperfeiçoamento das relações com clientes, fornecedores e consumidores”. (NESTLÉ)
“Proximidade ao cliente; alta performance; adicionar valor; renovação; respeito; responsabilidade; sustentabilidade” (VW).
“Confiabilidade; qualidade; participação; simplicidade; pessoas; eficiência; responsabilidade socioambiental” (PERDIGÃO)
ATIVIDADE.
Formule MISSÃO, VISÃO e VALORES para uma empresa no ramo de vestuario podendo ser de sua escolha (vestuário fitness, infantil, grife e social).
Referências
CARAVANTES, G. R.; CARAVANTES, C. B.; KLOECKNER, M. C. Comportamento organizacional e comunicação. Porto Alegre: AGE, 2008 .
CARAVANTES, Geraldo R. Teoria Geral da Administração: pensando & fazendo. Porto Alegre: Age, 1998. CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração Geral. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
Princípios da Administração: o essencial em teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos da Administração. 2. ed. São Pau- lo: Atlas, 2007. Administração para Empreendedores. 1.ed. São Pau- lo: Pearson Prentice Hall, 2009.
	SEMANA 2
	UNIDADE TEMÁTICA : Conceito de organizações
	OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
	HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Conceito de organizações
	INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
	
Conceito de organizações
Para poder compreender os processos administrativos, é importante você analisar como funciona e quais os principais aspectos que fazem a organização ser como e quem ela é.
O que é uma organização? Você saberia dizer?
Nas palavras de Chiavenato (2007), podemos considerar que dentro de uma abordagem mais ampla,
a organização é uma unidade social (ou agrupamento humano), intencionalmente construída e reconstruída com o fim de atingir objetivos.
Isso significa que as organizações são propositada e planejadamente construídas e elaboradas para atingir determinados objetivos, e também são reconstruídas e reelaboradas, ou seja, reestruturadas e redefinidas, conforme se descobrem meios melhores para atingi-los com menor custo e menor esforço e menor tempo. Portanto, uma organização nunca constitui uma unidade pronta e acabada, mas um organismo social vivo e sujeito continuamente a mudanças.
Porém, nem sempre as organizações têm como objetivo o lucro.
Organizações lucrativas e não-lucrativas
Chiavenato (2007) nos aponta que existem organizações com objetivos lucrativos e outras com objetivos não- lucrativos.
Há as que foram moldadas explicitamente para atingir objetivos do lucro, como forma de se autossustentarem pelo excedente de resultados financeiros e de proporcionarem o retorno de investimentos ou de capital aos proprietários ou acionistas. O que é mais comum encontrar.
No entanto, existem organizações que não têm o lucro como objetivo central como as voltadas para o bem- social, para a comunidade, para interesses profissionais, para filantropia, esportes, cultura, entre outros. As
empresas públicas, repartições públicas, clubes esportivos, associações filantrópicas, organizações não governamentais (ONGs) são exemplos de organizações voltadas para o social.
E o que é uma empresa?
4.2 As empresas
As empresas constituem uma das complexas e admiráveis instituições sociais criadas pelo homem, um tipo de organização focada no lucro.
As empresas de hoje são diferentes das de ontem e, provavelmente, amanhã e no futuro distante serão ainda mais diferentes. Não há duas empresas semelhantes, pois a principal característica das empresas é a sua enorme diversidade, podendo assumir diferentes tamanhos e estruturas organizacionais.
Existem empresas dos mais diversos ramos de atividade que utilizam diferentes tecnologias para produzir bens ou serviços dos mais variados tipos, vendi dos e distribuídos de muitas formas para os mais diversos tipos de mercados,
a fim de serem utilizados pelos mais diversos consumidores.
Segundo Chiavenato (2007), as empresas operam em diferentes ambientes e sofrem as mais variadas coações e contingências, que se modificam no tempo e no espaço, precisando reagir dentro de estratégias e comportamentos diferentes para alcançar resultados extremamente diferentes. Tudo isso faz com que as empresas - além da sua enorme diversidade - apresentem incrível complexidade. Como se não bastasse serem diferentes entre si, elas enfrentam uma variedade de impactos e influências em seu contexto de atuação.
Porém, não basta entender o conceito de empresa. Você precisa analisar e identificar os níveis de atuação de cada uma das empresas, como veremos a seguir.
Os níveis das empresas
Mencionamos que as empresas constituem sistemas complexos destinados a atingir objetivos também diferenciados e complexos. Como fazer isto?
Por meio da divisão do trabalho e a especialização de atividades dos órgãos e dos participantes.
Chiavenato (2007) nos indica que é possível definir diversos níveis de atuação dentro da empresa, cada qual desenvolvendo diferentes enfoques quanto aos objetivos empresariais. As empresas podem ser analisadas sob o prisma de três diferentes partes ou níveis hierárquicos: o nível institucional, o nível mediador ou gerencial e o nível técnico. Preferimos chamá-los, respectivamente, de nível institucional, nível intermediário e nível operacional.
a) Nível institucional - é o nível estratégico, o mais elevado nível da empresa, composto dos diretores, dos proprietários ou acionistas, dos altos executivos, os que proporcionam suporte direto para pessoal do topo e, na maioria dos casos de sociedades anônimas, também o conselho administrativo. São pessoas e órgãos que definem os objetivos empresariais quanto às estratégias globais necessárias para atingi-losadequadamente.
Sua função é visualizar o cenário ambiental e suas condições, traçar ou procurar traçar as manobras empresariais necessárias para neutralizar as ameaças e coações no ambiente que trazem inseguranças, para tratar as contingências ambientais que trazem incerteza e aproveitar as situações favoráveis de oportunidades no ambiente.
Em outras palavras, este nível é responsável pela definição dosobjetivos e das estratégias da empresa e pelas principais decisões empresariais. É o nível que mantém contato e interação com as forças ambientais. Lida com a incerteza, exatamente pelo fato de não ter poder ou controle algum sobre os eventos ambientais presentes e muito menos capacidade de prever com razoável precisão os eventos ambientais futuros.
b) Nível intermediário: é também chamado mediador gerencial, ou tático. Está colocado entre o institucional e o operacional, cuida da articulação interna entre os dois níveis respectivamente colocados no topo e na base da organização empresarial e cuida também da escolha e da captação dos recursos necessários, bem como da distribuição e da colocação do que foi produzido pela empresa nos diversos segmentos do mercado.
É geralmente composto pela média administração da empresa, isto é, as pessoas ou os órgãos que transformam as estratégias elaboradas para atingir os objetivos empresariais em programas de ação, pois o nível institucional costuma estar ligado ao nível operacional por uma cadeia de administradores de linha média com autoridade formal.
Essa cadeia de autoridade é escalar, pois liga, por uma linha simples, o topo à base da organização, fazendo com que cada subordinado tenha apenas um superior. Cabe ao nível intermediário administrar o nível
operacional e cuidar das decisões nos níveis departamentais relacionadas com o dimensionamento e a alocação dos recursos necessários às atividades da empresa.
c) Nível operacional - também denominado nível técnico, está localizado nas áreas inferiores da empresa e ligado à execução cotidiana e eficiente das tarefas e operações da empresa. Envolve o trabalho básico relacionado diretamente com a produção dos produtos ou serviços da empresa.
Porém, o nível operacional não se encontra exclusivamente na área de produção de bens e serviços, mas está situado em todas as demais áreas empresariais, como finanças, mercadológica, recursos humanos, etc. (CHIAVE- NATO, 2007)
No entanto, não basta entender somente os níveis organizacionais em termos de estrutura. As empresas também requerem uma conjunção de crenças, ideias, princípios e valores que lhes dão consistência e identidade própria. Quais são?
O alinhamento organizacional
Para que uma organização ou empresa tenha sucesso precisa deixar claro qual sua missão, sua visão de futuro, seus valores, seus objetivos, pois todos os parceiros necessitam saber exatamente o que fazer, como, quando e onde.
Chiavenato (2007) sustenta que quando tudo está definido e estabelecido, o negócio se torna mais racional uma vez que todas as decisões e ações são regidas e orientadas para o alcance de determinados fins almejados. A racionalidade decorre da escolha dos meios certos para atingir fins específicos.
A ideia de estabelecer missão, visão, princípios e objetivos organizacionais é para criar um caminho a ser percorrido pela empresa de forma planejada. É realmente escolher como a organização pretende buscar o desenvolvimento de sua estrutura e quais são os objetivos que deverão ser alcançados.
Vamos entender mais profundamente cada um desses tópicos que compõem o alinhamento organizacional?
Objetivos organizacionais
A partir do conceito de visão organizacional decorrem os objetivos globais da empresa. Podemos analisar que os objetivos são estados desejáveis que se pretende alcançar e realizar na instituição organizacional. Ou seja, quando o objetivo é alcançado, ele deixa de ser algo desejável para se tornar realidade e aí deve-se definir um outro objetivo, provavelmente mais desafiador e complexo do que o anterior.
Este mesmo estudioso nos aponta que para colocar as coisas em ordem, muitas empresas definem hierarquias de objetivos de acordo com suas prioridades e importâncias relativas. De maneira geral, as empresas definem três tipos de objetivos:
a) Objetivos globais ou estratégicos - são os objetivos mais importantes da empresa, pois a envolvem como um todo e se estendem em longo prazo, um período de três a cinco anos. Exemplo: ter em até 24 meses cerca de 1 milhão de clientes ou produzir 1 milhão de garrafas por mês em cerca de três anos ou ainda aumentar o faturamento da empresa.
b) Objetivos táticos ou departamentais - são os objetivos de cada divisão ou departamento da empresa, como os financeiros (lucro, despesa anual), os mercadológicos (vendas, participação de mercado), os administrativos (aumento da eficiência, produtividade), os de produção (produção mensal, custos industriais mensais), entre outros. São na maioria das vezes objetivos de médio prazo, um período contábil de um ano.
c) Objetivos operacionais - são os objetivos de cada tarefa ou atividade da empresa, os cotidianos de cada atividade ou produto da empresa, como produção diária, vendas diárias, estoque diário, tempo médio de atendimento ao cliente, etc.
Até aqui conversamos sobre as organizações e as empresas. Mas, e o administrador? Qual seu papel? O que lhe compete? Que competências e habilidades lhe são requeridas ou desejadas?
4.3 O administrador
Na verdade, o papel do administrador é extremamente multivariado e contingencial. Analise algumas diferentes situações apontadas por Chiavenato ( 2007) e as respectivas funções:
· Se ele é um supervisor de primeira linha situado no nível operacional da empresa, precisa estar mais voltado para rotinas, normas e procedimentos responsáveis por regular a atividade dos seus subordinados que executam tarefas ou então lidam com as tecnologias utilizadas pela empresa.
· Se ele é um gerente situado no nível intermediário da empresa, precisa estar mais voltado para a elaboração de planos táticos, organização de diferentes atividades, direção de determinados departamentos ou unidades da organização e para o controle dos resultados departamentais.
· Se é um diretor localizado no nível institucional da empresa, então precisa estar voltado para as demandas do ambiente externo e para a adequação da empresa como um todo às oportunidades que ele deve entrever e às ameaças e contingências que ele precisa pressentir nesse ambiente, tendo em vista as forças e limitações de sua empresa
Existem competências que podem facilitar o desempenho das funções do administrador, vamos analisar algumas.
As competências do administrador
Segundo Chiavenato (2007), o administrador precisa ter uma série de requisitos que o auxiliam no desenrolar de suas atividades profissionais. O administrador precisa reunir e desenvolver certas competências fundamentais para que sua administração atinja resultados com os recursos disponíveis.
O autor destaca algumas destas competências:
1. Conhecimento - é o saber acumulado pela aprendizagem. Representa hoje a maior riqueza do mundo moderno. Para tanto, o administrador deve ter capacidade de aprender cada vez mais, mais rapidamente e continuamente, fazendo com que toda experiência pessoal seja convertida em conhecimento.
Em suas atividades, o administrador deve ampliar sempre mais o seu conhecimento e, dentro do possível, transmitir e compartilhar com seus subordinados o conhecimento que adquiriu. Contudo, o conhecimento só tem valor quando pode ser aplicado por meio das habilidades. Este é o aspecto pragmático do conhecimento: ser útil para ter valor.
2. Habilidades - é o saber fazer, é a capacidade de aplicar o conhecimento adquirido seja na solução de problemas, na melhoria da situação ou em inovação para fazer algo completamente diferente. Significa colocar em prática o conhecimento e torná-lo rentável e agregar valor por ele.
3. Julgamento - é o saber analisar cada situação, obter dados e informação a respeito e ter espírito crítico suficiente para poder ponderar com equilíbrio, definir prioridades e tomar decisões a respeito. Com o julgamento, o administrador define exatamente o que, como, quando e por que fazer algo.
4. Atitude - é o saber fazer acontecer. Envolve atitude empreendedora no sentido de sair da zona de conforto, assumir riscos e lutar para atingir um determinado objetivo ou resultado. É o que fazum administrador: defender seus pontos de vista, argumentar, convencer os outros e impor seu estilo pessoal. Por ela, o administrador torna-se um formador de opinião e um agente de mudança na organização.
Referências
CARAVANTES, G. R.; CARAVANTES, C. B.; KLOECKNER, M. C. Comportamento organizacional e comunicação. Porto Alegre: AGE, 2008 .
CARAVANTES, Geraldo R. Teoria Geral da Administração: pensando & fazendo. Porto Alegre: Age, 1998. CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração Geral. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
Princípios da Administração: o essencial em teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos da Administração. 2. ed. São Pau- lo: Atlas, 2007. Administração para Empreendedores. 1.ed. São Pau- lo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Administração para Empreendedores. 1.ed. São Pau- lo: Pearson Prentice Hall, 2009.
	SEMANA 3
	UNIDADE TEMÁTICA : Conceito de organizações (continuação)
	OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
	HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Competências e Habilidades
	INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
	
Conceito de organizações (continuação)
Falamos das competências do administrador. Elas envolvem habilidades. E quais são as habilidades necessárias para o administrador?
As habilidades do administrador
Chiavenato (2007) aponta algumas habilidades básicas para o Administra- dor, como:
· Habilidades Técnicas - consistem em usar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos para realização de tarefas por meio da experiência profissional. É a habilidade de fazer as coisas concretas e práticas, como desenhar um projeto, compor um cronograma, elaborar um pro- grama de produção, entre outras.
· Habilidades Humanas - consistem na capacidade e discernimento para trabalhar com pessoas em equipe. Estão relacionadas com a interação com pessoas e envolvem a capacidade de comunicar, motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos pessoais ou grupais para obter cooperação na equipe, participação e envolvimento das pessoas.
· Habilidades Conceituais - consistem em capacidade para lidar com ideias e conceitos abstratos e estão relacionadas com o pensar, raciocinar, diagnosticar situações e formular alternativas de soluções dos problemas. Representam as capacidades cognitivas que permitem planejar o futuro, interpretar a missão, desenvolver a visão e perceber oportunidades onde ninguém enxerga coisa alguma.
A combinação dessas habilidades varia na proporção em que o administra- dor sobe na escala hierárquica, e vão de posições de supervisão a posições de alta direção. Conforme se direciona para os níveis mais elevados da organização, diminui a necessidade de habilidades técnicas e aumenta a necessidade de habilidade conceitual. Nos níveis inferiores, os chefes e superviso- res precisam de habilidades técnicas para lidar com
as tarefas concretas do dia a dia. Nos níveis mais altos, os executivos precisam gradativamente de habilidades conceituais para decidir sobre os destinos e estratégias de sua organização.
O administrador precisa reunir competências e habilidades. Mas afinal, qual (quais) é o papel do administrador?
Os papéis do administrador
Para Mintzberg (1973 apud CHIAVENATO, 2007), o administrador desem- penha vários papéis em cada organização. Ao tomarmos mais literalmente o conceito, teremos que
“papel é um conjunto de expectativas de cada organização a respeito do comportamento de uma pessoa. Cada papel representa atividades que as pessoas realizam para cumprir seu trabalho”. (CHIAVENATO, 2007, p.43)
Mintzberg identifica, então, dez papéis específicos em três categorias, como apresentado no quadro abaixo.
Vamos interpretar um pouco o quadro.
1. Papéis interpessoais - representam as relações com outras pessoas e estão relacionados com as habilidades humanas. Mostram como o administrador interage com as pessoas e influencia seus subordinados.
2. Papéis informacionais - descrevem as atividades usadas para manter e desenvolver uma rede de informações. Mostram como o administrador intercambia e processa suas informações.
3. Papéis decisórios - envolvem todos os eventos e situações em que o administrador deve fazer uma escolha ou opção e tomar uma decisão. Mostram como o administrador utiliza a informação como base para tomar de- cisões.
Atividades de aprendizagem
Transcrevemos dois textos que tratam de pontos fortes e fracos na atuação de uma pessoa, de um gestor. Faça leitura atenta e em seguida responda às questões colocadas ao final dos textos.
A- Exagerar nos pontos fortes pode se tornar uma armadilha para o profissional. Saiba como manter-se em equilíbrio.
Valorize seus pontos fortes. Provavelmente, você já recebeu essa orientação algumas vezes em sua carreira. É um ótimo conselho e faz todo o sentido. Afinal, se você já tem uma aptidão natural, investir nessa habilidade
parece ser o caminho mais eficaz para obter bons resultados. Pelo mesmo raciocínio, tentar aprimorar pontos fracos soa como perda de tempo, já que você dificilmente se tornará excelente naquilo em que tem pouca ou nenhuma vocação. Esse é o senso comum que baseia es- colhas de carreira e decisões diárias da maioria dos profissionais. Esse modo de pensar e agir não está errado, mas tem limites e pouca gente percebe isso.
Se você se apoia demais em uma competência, corre o risco de pecar pelo excesso. E aí o que era qualidade vira defeito. “Ao se concentrar em um determinado comportamento que julgam positivo, os profissionais são incapazes de perceber o próprio exagero”, diz em entrevista a VOCÊ S/A o consultor americano Robert E. Kaplan (não confundir com o guru quase homônimo Robert S. Kaplan, criador do método Balanced Scorecard), que publicou um artigo recente sobre o assunto na edição americana da revista Harvard Business Review. Dono de uma ferramenta de avaliação de desempenho 360º, Kaplan fez uma pesquisa com
1.200 gerentes e diretores e constatou que 55% deles são acusados por pares e subordinados de exagerar na dose em pelo menos um comportamento.
As pessoas tendem a se focar em um determinado comportamento, algo que pode ter sido reconhecido como qualidade em alguma empresa ou que favoreceu o profissional em uma determinada situação. “O que funcionou no passado serve como um reforço de imagem para o profissional”, diz Marcelo Cuellar, gerente da divisão de RH da Michael Page. Como exemplo, basta pensar em um executivo de vendas que tem como característica o espírito empreendedor, no qual coloca suas fichas. Ao se concentrar apenas na execução, ele deixa de pensar nos assuntos estratégicos — e aí seu desempenho cai.
A culpa não é apenas do profissional. Segundo Robert Kaplan, os processos de desenvolvimento de liderança e de avaliação de desempenho, na maioria das vezes, dividem as qualidades entre fortes e fracas e ignoram quando o pêndulo da balança pende exageradamente para o extremo mais favorável ao profissional. “Os instrumentos de avaliação não consideram uma lição fundamental de décadas de investigação sobre falhas comportamentais: o mais não é sempre melhor, e executivos perdem seus empregos quando seus pontos fortes viram fracos com o uso exagerado”, diz o especialista. Kaplan diz que é possível detectar e corrigir os excessos, e que este exercício exige atenção diária e leva tempo. Trata-se de uma escolha complexa: como abandonar um hábito que até agoraera visto como positivo. Kaplan sugere perguntar aos colegas: “O que mais preciso fazer?”, “O que devo parar de fazer?” e “O que devo continuar fazendo?”.
Fonte: http://www.pucminas.br/iec/iec_com_voce/materia.php?codigo=5287&PHPSESSID=5e4b6bd2c8a9c62f39 cabff295d7e14d
- Como descobrir se você exagera na dose
1. Incentive o feedback
Incentive os colegas a lhe darem feedback. “As pessoas é que vão dar o sinal amarelo”, diz David Lingerfelt, diretor da consultoria Mariaca, de São Paulo. Robert Kaplan sugere perguntar aos colegas: “O que mais preciso fazer?”, “O que devo parar de fazer?” e “O que devo continuar fazendo?”.
2. Questione-se
Quais as características que você gostaria de ter como líder? Faça uma lista e cheque se você está utilizando- as em excesso. Segundo Robert Kaplan, o exercício força a pensar em um novo caminho, em desafiar alguns de seus paradigmas sobre liderança. Depois de diagnosticar o problema e tomar consciência da necessidade de mudança, é preciso exercer o novo comportamento. “Desfaça o gatilho antes de agir de determinada maneira, sempre com muita disciplina e determinação”, diz Fernanda Pomin, sócia-diretora da Korn/Ferry.
3. Busque o equilíbrio
Quanto maior a sua preferência por um estilo de liderança, maior a falta de afinidade com o seu oposto. “Aprender outro comportamento é um exercício para se criar um novo repertório”, diz a diretora de desenvolvimento da Right Management, Marisabel Ribeiro. Assim, você terá dois repertórios e será hábil para escolher o mais apropriado diante de uma nova situação.
Exageros mais comuns
Politiqueiro - Tem talento para o jogo corporativo. Mas, de tanto fazer política, começa a soar falso. Fala muito e entrega pouco. As ações são diferentes do discurso.
Como corrigir: As pessoas esperam opinião, decisão e assertividade desde que na medida certa. Não se comprometa com tarefas que você não é capaz de concluir.
Autoconfiante - A confiança é um componente do sucesso. Mas o excesso dela leva o profissional a ignorar ou a menosprezar opiniões divergentes, prejudicando o próprio trabalho.
Como corrigir: “Valorizar-se demais é uma defesa às próprias fraquezas”, diz Fernanda Pomin, sócia-diretora da consultoria Korn/Ferry, de São Paulo. Procure enxergar as qualidades de cada integrante da equipe e imaginar como eles podem colaborar com o seu desenvolvimento.
Bicão - Ser comunicativo é bom. Abusar dessa qualidade, não. Você pode parecer intrometido e carreirista.
Como corrigir: Comunicar-se bem é saber falar e, principalmente, ouvir. Você precisa perceber como o seu comportamento está sendo assimila- do pelas pessoas a sua volta.
Centralizador - O sujeito sabe que é competente, mas centraliza porque só confia em si mesmo na hora de decidir.
Como corrigir: A responsabilidade é sua, mas aprenda a delegar. “É preciso praticar a confiança”, diz Laura Castelhano, diretora- geral da BPI, consultoria de outplacement, de São Paulo.
Proativo - Mesmo com a intenção de ajudar e ser resoluto, exagerar na iniciativa pode causar a impressão de que se está passando por cima de um colega ou da equipe.
Como corrigir: Observe o impacto de suas atitudes. Quando alguém disser “Calma!” ou “Deixa comigo!”, pode estar querendo dizer para você não ir além daquele ponto.
Condescendente - A compreensão é uma qualidade. O exagero, nesse caso, é ser bonzinho demais. Como a centralização, a falta de direção também prejudica a equipe.
Como corrigir: Sem virar um tirano, organize a equipe em torno do resultado. Se a pessoa pede para sair mais cedo, deixe, mas pergunte quando ela poderá repor se for necessário.
Rígido - Organização, pensamento lógico e rotina são importantes para o gestor. Mas o excesso de rigidez prejudicará o desempenho quando ocorrer algo fora do script.
Como corrigir: Procure entender que é impossível prever tudo. Quem é organizado já está bem preparado para os imprevistos, falta-lhe apenas aceitar que eles acontecem.
Fonte: Joana Porto - redacao.vocesa@abril.com.br - 12/08/2009. QUESTÕES:
Texto A - Qual a relevância para o profissional de administração da avaliação de seus pontos fortes e fracos?
Texto B - A utilização demasiada dos pontos fortes pode atrapalhar o bom desempenho do gestor organizacional? Justifique sua resposta.
C- Responda as seguintes questões relativas ao conteúdo abordado nesta unidade:
1. Caracterize os três níveis organizacionais.
2. Qual a importância dos elementos que compõem o alinhamento organizacional para o desenvolvimento das empresas?
3. Para atingir os objetivos propostos no alinhamento organizacional, o ad- ministrador necessita adquirir algumas competências essenciais. Cite e explique as competências do administrador.
4. Relacione as habilidades do administrador com os níveis organizacionais de acordo com o maior grau de necessidade e aplicação de cada habilidade nos níveis existentes.
5. Selecione três dos dez papéis do administrador apresentados por Mintzberg (1973) e justifique a sua escolha.
Referências
CARAVANTES, G. R.; CARAVANTES, C. B.; KLOECKNER, M. C. Comportamento organizacional e comunicação. Porto Alegre: AGE, 2008 .
CARAVANTES, Geraldo R. Teoria Geral da Administração: pensando & fazendo. Porto Alegre: Age, 1998. CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração Geral. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
Princípios da Administração: o essencial em teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos da Administração. 2. ed. São Pau- lo: Atlas, 2007. Administração para Empreendedores. 1.ed. São Pau- lo: Pearson Prentice Hall, 2009.
	SEMANA 4
	UNIDADE TEMÁTICA : estudo de caso Clinicenter
	OBJETO DE CONHECIMENTO: O Curso Técnico em Administração tem como objetivo geral formar profissionais-cidadãos empreendedores, competentes, com conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes
compatíveis com a área de gestão e negócios.
	HABILIDADE(S):. Analisar entender discutir o papel do gestor na contemporaneidade e
nos reflexos das transformações e os desafios nas organizações
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: estudo de caso Clinicenter
	INTERDISCIPLINARIDADE: Todas as disciplinas técnicas elencadas na grade do curso
técnico de administração de empresa
	
ESTUDO DECASO INTRODUÇÃO
Conheça a história da empresa e o dilema que ela enfrentou antes de conseguir sucesso com os negócios.
A Clinicenter começou a atuar em 2006, oferecendo serviços de otorrinolaringologista com o Dr. Victor Campelo. Com o tempo, a clínica se transformou em policlínica e passou a trabalhar com diversas especialidades médicas, que variavam de pediatria a gastroenterologia. O objetivo era melhorar a saúde e o bem-estar de seus clientes.
Com o crescimento, a clínica passou a ter 10 funcionários. Surgiu, então, a necessidade de se fazer gestão de pessoas, e uma das ferramentas utilizadas foi a aplicação periódica de pesquisas de clima organizacional. Foi assim que a empresa identificou, em 2014, que os funcionários estavam insatisfeitos com a área de inovação da empresa. Desmotivados, acreditavam que a empresa não era aberta a sugestões e não possuía uma gestão participativa.
Para amenizar a insatisfação dos funcionários, o desafio da empresa era criar processos de inovação que fossem participativas. Mas por onde começar?
CONTEXTO
O contexto é fundamental para compreender a dimensão do dilema e seu impacto, além de ser imprescindível para a tomada de decisão.
A taxa de inovação das empresas brasileiras ainda é baixa. Mas até para inovar não é preciso inventar a roda. Uma empresa pode e deve aprender com o exemplo de outras empresas e com os ensinamentos dos especialistas. Ronald Dauscha, diretor de estratégia e inovação da Siemens, publicou na Endeavor dicas sobre como criar uma cultura de inovação.Para Ronald, devem ser eliminados os obstáculos internos para um processo contínuo e consistente. Para uma cultura de inovação, seriam desejáveis: comportamento aberto; regras claras sobre os direitos e deveres da empresa; ambientes propícios à criação; visão clara da empresa; continuidade do processo criativo; e recursos financeiros e humanos suficientes.
Já para Luciano Raizer Moura, empresário do setor de consultoria e tecnologia da informação, “não basta aplicar técnicas para elaborar projetos. A inovação tem que ser incorporada à estrutura da empresa com responsáveis, processos bem definidos, métodos de tomada de decisão e acesso a informações”.
A despeito da multiplicidade de informações sobre inovação, existe um consenso: a cultura da inovação só consegue florescer em ambientes em que haja tolerância ao erro.
SOLUÇÃO DO DILEMA
Para resolver um problema empresarial, é possível adotar uma ou várias soluções, de diferentes áreas do conhecimento. Conheça as medidas adotadas para a resolução do dilema deste caso.
Para solucionar o problema, os gestores da Clinicenter se reuniram e decidiram criar o prêmio Inova Clinicenter, que tinha como objetivo incentivar os funcionários a proporem ideias para a melhoria da empresa. A metodologia da prática consistia basicamente em premiar os colaboradores que sugerissem ideias que pudessem impactar positivamente na rotina operacional e estratégica da empresa. A premiação era anual e para dois funcionários: o que tivesse o maior número de ideias aceitas e o que sugerisse a melhor ideia – que era selecionada mediante votação dos próprios funcionários.
O edital era lançado no início de cada ano e em dezembro encerrava-se o período hábil para sugestões, dando início às análises das ideias por parte da gerência. Para que a sugestão fosse aprovada, ela deveria ser financeiramente e operacionalmente viável e considerava inovadora.
O responsável pela implantação do prêmio era funcionário do setor administrativo, que também realizava o monitoramento mensal do processo. Uma das ferramentas de controle do processo era a protocolização das sugestões, com o principal objetivo de evitar a ocorrência de plágios.
No ínicio da prática, apenas os funcionários da área operacional poderiam participar. Com o tempo, verificou- se que era importante a participação de todos os funcionários para aumentar a quantidade e a qualidade das ideias sugeridas. Assim, o refinamento da prática trouxe o aumento de sua abrangência na empresa.
Apesar do elemento competitivo da premiação, também é interessante notar como a cooperação ocorria. As diversas áreas da empresa se auxiliavam, uma vez que um funcionário podia sugerir uma melhoria em um setor que não era o seu. Isso aumentava as possibilidades de sugestões e ideias, já que, muitas vezes, era mais fácil ter uma visão inovadora sobre processos para os quais não se possuía olhares “viciados”, para os trabalhos realizados pelos colegas.
Com a cultura de inovação que estava sendo implantada, os funcionários se sentiam mais a vontade em sugerir melhorias para empresa. Assim, tinham mais proatividade na resolução de problemas.
Já no primeiro ano do prêmio, a satisfação dos funcionários aumentou de 60% (2014) para 85% (2015). Os bons resultados encorajaram a empresa a dar continuidade à premiação nos outros anos.
O prêmio Inova Clinicenter é coerente com os valores da empresa, que são excelência, trabalho em equipe, respeito, resolutividade com agilidade e inovação. Também se relaciona com a visão da empresa: ser reconhecida por seus clientes, colaboradores e parceiros como empresa referência na área de saúde do meio norte.
FECHAMENTO
Conheça as lições aprendidas pela empresa protagonista e seus futuros desafios e perspectivas.
Tendo agido eficientemente para solucionar a insatisfação de seus funcionários, a Clinicenter também aumentou o nível de inovação e de gestão participativa da empresa.
A preocupação com a melhoria constante da empresa a elevou ao status de referência em atendimento médico na região. Em 2015, a Clinicenter foi vencedora nacional do Prêmio MPE 2015 na categoria Serviços de Saúde.
Com os resultados na empresa após a adoção do Inova Clinicenter, a empresa percebeu que é fundamental incentivar a cultura de inovação e a melhoria constante do negócio. Afinal, para a Clinicenter, da mesma forma que cuidar do paciente não se trata apenas de cuidar da doença, a gestão de pessoas vai além de definição de salários e benefícios, mas também compreende a valorização da capacidade intelectual do funcionário.
Atividades
Leia as perguntas abaixo e faça uma reflexão sobre as informações apresentadas neste estudo de caso. 1 - Qual a importância de missão, visão e valores para a empresa?
2 - Relacione as dicas dos especialistas, relacionadas na seção contexto, com a prática implantada na empresa.
3 - Quais foram os elementos-chave para o sucesso da prática?
4 - O que a empresa poderia ter feito para obter melhores resultados?
5 - Identifique as 10 características de uma boa prática da FNQ e discuta a relevância desses aspectos para o prêmio Inova Clinicenter: metodologia, responsabilidade, controle, abrangência, continuidade, refinamento, coerência, cooperação, proatividade e inter-relacionamento.
Referencias. https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/ES/Anexos/ES_clinicenter_16_pdf.pdf		- acessado em 01/04/2021 as 20:00 hs.

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