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SISTEMA DE ENSINO
NORMAS DA 
CORREGEDORIA 
GERAL DA 
JUSTIÇA
Função Correcional; Processo Eletrônico
Livro Eletrônico
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Função Correcional; Processo Eletrônico
NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Cínthia Biesek
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................... 3
Normas de Serviço da Corregedoria-Geral da Justiça ............................................................ 5
1. Função Correcional ..................................................................................................................... 5
1.1. Estabelecimentos Penais ........................................................................................................ 9
1.2. Procedimentos Disciplinares ............................................................................................... 10
2. Processo Eletrônico ................................................................................................................. 14
2.1. Protocolo de Petições Intermediárias ................................................................................ 17
2.2. Consulta às Movimentações Processuais e Decisões ................................................... 18
2.3. Tramitação dos Processos Eletrônicos .............................................................................20
Resumo ............................................................................................................................................ 23
Mapas Mentais .............................................................................................................................. 27
Exercícios ........................................................................................................................................ 30
Gabarito ...........................................................................................................................................43
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Função Correcional; Processo Eletrônico
NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Cínthia Biesek
ApresentAção
Olá, prezado(a) aluno(a). Tudo bem? Espero que sim!
A partir de agora vamos iniciar o estudo das NORMAS DA Corregedoria-Geral DA JUSTIÇA, 
mais especificamente os seguintes tópicos:
• Tomo I – Capítulo II: Seção I – subseções I e II;
• Tomo I - Capítulo III: Seções I, II, V, VI, VII;
• Tomo I - Capítulo III: Seção VIII – subseções I, II e III;
• Tomo I – Capítulo III: Seções IX a XV, XVII a XIX;
• Tomo I – Capítulo XI: Seções I, IV e V;
• Tomo I – Capítulo XI: Seção VI – subseções I, III, V e XIII.
As Normas de Serviço da Corregedoria são de fácil compreensão, contudo, são vários os 
dispositivos e conceitos importantes que devem ser memorizados para o momento da prova. 
Para tanto, ao longo das aulas vou elaborar mapas mentais para facilitar a memorização de 
dados importantes que não podem ser confundidos.
Veremos que as Normas da Corregedoria costumam ser exigidas em sua literalidade. 
Sendo assim, vamos analisar os principais artigos de forma individualizada, com o esclareci-
mento de conceitos jurídicos, associados à resolução de questões já aplicadas em concursos 
anteriores e semelhantes, feitas as devidas adaptações e atualizações.
É importante salientar que também faremos o uso de questões inéditas, seguindo, de todo 
modo, as preferências e tópicos com maior chance de serem explorados.
Todas as questões serão comentadas e, nos comentários, vamos enfatizar as afirmati-
vas corretas para facilitar a memorização da aplicação adequada do conteúdo e da fonte da 
questão e não as pegadinhas utilizadas pela banca para confundir você.
Dessa forma, querido(a) aluno(a), fique tranquilo(a), vamos esmiuçar todo o conteúdo do 
edital e garantir que com a leitura atenta das aulas você irá confiante para a prova, tendo a 
segurança de que todos os temas importantes foram estudados.
Para facilitar a compreensão e não tornar cansativa a leitura das aulas, fiz a seguinte di-
visão da matéria:
Cronograma das aulas:
AULA CONTEÚDO
01 Função correcional; Processo Eletrônico
02 Ofícios de Justiça em geral – parte I
03 Ofícios de Justiça em geral – parte II
Não se esqueça de avaliar esta aula, pois sua opinião é muito importante para melhorar-
mos ainda mais nossos materiais.
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NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
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Suporte
Estou à disposição para sanar todas as dúvidas que surgirem no decorrer da aula. Não 
hesite em mandá-las, por mais simples que possam parecer. Citarei exemplos, explicarei de 
forma mais contextual ou doutrinária, se necessário, mas tenho certeza de que se a dúvida 
for esclarecida você seguirá seus estudos de forma eficaz e não esquecerá do assunto tra-
tado. Caso contrário, um pequeno detalhe que não foi esclarecido poderá comprometer sua 
preparação.
Assim, não existem dúvidas irrelevantes. Contate-me sempre que julgar necessário.
Grande abraço e bons estudos!
SEJA IMPARÁVEL!!
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NORMAS DE SERVIÇO DA CORREGEDORIA-GERAL DA 
JUSTIÇA
1. Função CorreCionAl
Preliminarmente, é importante esclarecer que a Corregedoria-Geral do Poder Judiciário de 
São Paulo existe desde 1927 e que as Normas da Corregedoria servem de parâmetro para atu-
ação de Magistrados, servidores, Advogados e demais operadores do Direito.
Pois bem.
A função correcional consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos e 
serviços judiciários de primeira instância, bem como na fiscalização da polícia judiciária, dos 
estabelecimentos prisionais e dos demais estabelecimentos em relação aos quais, por impo-
sição legal, esses deveres forem atribuídos ao Poder Judiciário.
No Estado de São Paulo, a função correcional é exercida pelo Corregedor Geral da Justiça 
e, nos limites de suas atribuições, pelos Juízes de Primeiro Grau.
É importante esclarecer que no desempenho da função correcional podem ser editadas 
ordens de serviço e demais atos administrativos de orientação e disciplina, corrigidos os er-
ros e sancionadas as infrações, após regular procedimento administrativo disciplinar, sem 
prejuízo de apurações civis e criminais.
Obs.: � As ordens de serviço e demais atos administrativos editados pelo Juiz Correge-
dor Permanente serão encaminhados à Corregedoria-Geral da Justiça para revisão 
hierárquica.
A função correcional será exercida em caráter permanente e mediante correições ordiná-
rias ou extraordinárias e visitas correcionais.
Além disso, a Corregedoria-Geral da Justiça implementará, gradativamente, a correição 
virtual, com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à sua disciplina.
Vejamos cada uma delas:
• CORREGEDORIA PERMANENTE
A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade correcional 
cometer tal atribuição.
Obs.: � Pormotivo de interesse público ou conveniência da administração o Corregedor Geral 
da Justiça, com aprovação do Conselho Superior da Magistratura, poderá alterar a 
designação do Corregedor Permanente. Entretanto, se não houver alteração no início 
do ano judiciário, prevalecerão as designações do ano anterior.
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• CORREIÇÃO ORDINÁRIA
A correição ordinária consiste na fiscalização prevista e efetivada segundo as Normas da 
Corregedoria e leis de organização judiciária, quais sejam:
− O Juiz Corregedor Permanente efetuará Correição Ordinária 1 (uma) vez por ano, de 
preferência no mês de dezembro, em todas as serventias, repartições e demais esta-
belecimentos sujeitos à sua fiscalização correcional lavrando-se o correspondente 
termo no livro próprio.
− A correição será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado no Diário 
da Justiça Eletrônico, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência, bem como 
comunicada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção.
− O Juiz Corregedor Permanente seguirá o termo padrão de correição disponibilizado 
pela Corregedoria-Geral da Justiça.
• CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA
A correição extraordinária, como o próprio nome sugere, consiste em fiscalização excep-
cional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial, 
conforme as necessidades e conveniência do serviço correcional.
• VISITA CORRECIONAL
A visita correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade 
de funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correi-
ções ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos 
praticados.
O juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria em até 30 (trinta) dias de-
pois de assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo, com o intuito de constatar 
a regularidade dos serviços, observado o modelo disponibilizado.
No entanto, se o juiz assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo a partir do 
mês de novembro, a correição geral ordinária prescindirá da visita correcional, ou seja, estará 
dispensada.
A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lançará 
sucinto termo no livro de visitas e correições, no qual também constarão as determinações 
que o Juiz Corregedor Permanente eventualmente fizer no momento.
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As ATAS das correições e visitas devem ser encaminhadas à Corregedoria-Geral da Justiça 
nos seguintes prazos:
− Em até 15 (quinze) dias após realizada: correição extraordinária ou visita correcional;
− Em até 60 (sessenta) dias após realizada: correição ordinária.
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Consultas sobre aplicação ou interpretação das Normas de Serviço da Corregedoria serão 
apreciadas pelo Juiz Corregedor Permanente que, a requerimento do interessado ou de ofício 
se houver dúvida fundada devidamente justificada, submeterá suas decisões à Corregedoria-
-Geral da Justiça.
O escrivão auxiliará o Juiz Corregedor Permanente nas diligências correcionais, facultada a 
nomeação de escrivão ‘ad hoc’ entre os demais servidores da unidade.
DICA
“Ad hoc” é um termo jurídico em latim que significa a nome-
ação de alguém para realização de determinado ato. A tradu-
ção literal significa: para isto, para esta finalidade.
Durante os serviços correcionais, todos os funcionários da unidade permanecerão à dis-
posição do Corregedor Geral da Justiça, dos Juízes Assessores da Corregedoria-Geral ou do 
Juiz Corregedor Permanente, sem prejuízo de requisição de auxílio externo ou de requisição de 
força policial.
Avançando.
As Normas de Serviço da Corregedoria determinam que alguns livros e classificadores 
são obrigatórios aos Ofícios de Justiça. Cito, como exemplo, os livros e classificadores obri-
gatórios que todos Ofícios de Justiça devem possuir, que veremos na nossa segunda aula:
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Subseção I
Dos LIVROS OBRIGATÓRIOS
Art. 63. Os ofícios de justiça em geral possuirão os seguintes livros:
I – Visitas e Correições;
II – Protocolo de Autos e Papéis em Geral;
III – Revogado;
IV – Registro de Feitos Administrativos (sindicâncias, procedimentos disciplinares, representa-
ções, etc.);
V – Registro das decisões terminativas proferidas em feitos administrativos;
VI – pertinentes à Corregedoria Permanente, previstos no art. 23, quando for o caso e no que cou-
ber.
[...]
Subseção II
Dos CLASSIFICADORES OBRIGATÓRIOS
Art. 75. Os ofícios de justiça possuirão os seguintes classificadores:
I – para atos normativos e decisões da Corregedoria Permanente, com índice por assunto;
II – para cópias de ofícios expedidos;
III – para ofícios recebidos;
IV – para GRD - guias de recolhimento de diligências do oficial de justiça;
V – para cópias de guias de levantamento expedidas em favor dos auxiliares da justiça não funcio-
nários na Justiça Estadual;
VI – Revogado;
VII – para relatórios de cargas eletrônicas;
VIII – para petições e documentos desentranhados;
IX – para autorizações e certidões de inutilização de livros e classificadores obrigatórios.
Ressalto que alguns Ofícios de Justiça em espécie (Cível, Juizado Especial etc.) possuem 
livros e classificadores específicos que são obrigatórios.
Fique tranquilo(a), veremos as peculiaridades dos livros e classificadores na próxima aula, 
por ora, é importante ter em mente que todos os livros e classificadores obrigatórios previstos 
nas Normas de Serviço serão submetidos ao Juiz Corregedor Permanente para visto por oca-
sião das correições ordinárias ou extraordinárias e sempre que forem por este requisitados.
Além do mais, no caso de registros controlados exclusivamente pela via eletrônica, os 
relatórios de pendências gerados pelo sistema informatizado serão vistados pelo juiz.
1.1. estAbeleCimentos penAis
Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pessoas, sujeitos 
à atividade correcional do juízo, serão visitados uma vez por mês.
Tal determinação está em conformidade com o artigo 66, inciso VII, da Lei de Execuções 
Peinais que prevê que compete ao Juiz da execução inspecionar, mensalmente, os estabele-
cimentos penais.
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Nesse contexto, é conveniente mencionar que a visita será realizada pelo Juiz Corregedor 
Permanente ou o juiz a quem, por decisão do Corregedor Geral da Justiça, essa atribuição 
for delegada.
Obs.: � Ressalvado o afastamento deferido por prazo igual ou superior a 30 (trinta) dias, ou 
motivo relevante devidamente comunicado à Corregedoria-Geral da Justiça, o Juiz Cor-
regedor Permanente realizará, pessoalmente, as visitas mensais, vedada a atribuição 
dessa atividade ao juiz que estiver respondendo pela vara por período inferior.
A inspeção mensal será registrada em termo sucinto no Livro de Visitas e Correições, podendo 
conter unicamente o registro da presença, sem prejuízo do cadastro eletrônico da inspeção perante 
o Conselho Nacional de Justiça e, após sua lavratura, cópia será encaminhada à autoridade admi-
nistrativa da unidade prisional, para arquivamento em livro de folhas soltas.
A sistemática de visitas que acabamos de ver não desobriga a visita mensal às Cadeias 
Públicas, sob responsabilidade tanto dos Juízes de Varas Privativas de Execuções Criminais 
como daqueles que acumulem outros serviços anexos.
1.2. proCedimentos disCiplinAres
As Normas de Serviço da Corregedoria trazem três tipos de procedimento discipli-
nar, vejamos:
• Apuração preliminar:
− Quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou definida a autoria.
− Ao final, poderá ser arquivada ou ensejar a instauração de Sindicância ou Processo 
Administrativo.
• Sindicância:
− Quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de repreen-
são, suspensão ou multa;
• Processo Administrativo:
− Quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de demis-
são ou dispensa, demissão ou dispensa a bem do serviço público e cassação de 
aposentadoria.
As apurações preliminares, as sindicâncias e os processos administrativos relativos ao 
pessoal das serventias judiciais tramitarão no formato digital e serão instaurados e processa-
dos pelos Juízes Corregedores Permanentes a que, na atualidade do procedimento, estiverem 
subordinados os seguintes servidores (artigo 1º, incisos I e II, do Provimento n. 2.460/2017 
do Conselho Superior da Magistratura, alterado pelo Provimento CSM n. 2.496/2019):
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Artigo 1º - A instauração e o processamento dos procedimentos estatutários de caráter disciplinar, 
bem como a imposição das respectivas penalidades, à exceção das penalidades de demissão, de-
missão a bem do serviço público e cassação da aposentadoria, as quais devem ser propostas ao 
Presidente do Tribunal de Justiça, competem:
I – Aos Juízes Corregedores Permanentes, com relação aos funcionários com posto de trabalho 
nas SEGUINTES UNIDADES:
a – Gabinetes de 1ª instância, Varas, Ofícios Judiciais e seus Anexos;
b – Ofícios e Seções de Distribuição Judicial;
c – Seções Administrativas de Distribuição de Mandados, observado o regramento específico;
d - Ofício de Cartas Precatórias Cíveis;
e – Setor de Execuções contra a Fazenda Pública da Comarca da Capital;
f - Serviço Anexo das Fazendas e Setor de Execuções Fiscais;
g – Setor de Hastas Públicas do Fórum João Mendes da Comarca da Capital;
h – Centros Judiciários de Solução de Conflitos (CEJUSC);
i – Juizados Especiais e Colégios Recursais;
j – Setor Técnico do Serviço Social e de Psicologia;
k – Serviços de Protocolo, Distribuição e Cálculo Judicial dos Foros Centrais e Regionais da Co-
marca da Capital.
II – Aos Juízes Corregedores de Departamentos, tais como DEIJ, DIPO, DECRIM e DEECRIM, com 
relação aos funcionários com posto de trabalho em referidas unidades;
Havendo alteração do posto de trabalho dos servidores referidos acima, com procedimen-
to disciplinar digital em curso, este será redistribuído ao Juiz Corregedor respectivo, observa-
das as seguintes regras:
• I – Se o novo posto de trabalho corresponder a uma das unidades de que trata o artigo 
1º, incisos I, II e VI do Provimento CSM n. 2.460/2017, os procedimentos disciplinares 
deverão ser encaminhados ao distribuidor em fila própria para envio à unidade de des-
tino utilizando a funcionalidade de redistribuição, preservando-se o número do proces-
so, os andamentos já inseridos pela unidade de origem e a tramitação digital.
Artigo 1º
I – Aos Juízes Corregedores Permanentes, com relação aos funcionários com posto de trabalho 
nas seguintes unidades:
a – Gabinetes de 1ª instância, Varas, Ofícios Judiciais e seus Anexos;
b – Ofícios e Seções de Distribuição Judicial;
c – Seções Administrativas de Distribuição de Mandados, observado o regramento específico;
d - Ofício de Cartas Precatórias Cíveis;
e – Setor de Execuções contra a Fazenda Pública da Comarca da Capital;
f - Serviço Anexo das Fazendas e Setor de Execuções Fiscais;
g – Setor de Hastas Públicas do Fórum João Mendes da Comarca da Capital;
h – Centros Judiciários de Solução de Conflitos (CEJUSC);
i – Juizados Especiais e Colégios Recursais;
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j – Setor Técnico do Serviço Social e de Psicologia;
k – Serviços de Protocolo, Distribuição e Cálculo Judicial vinculados à SPI 3 dos Foros Centrais e 
Regionais da Comarca da Capital.
II – Aos Juízes Corregedores de Departamentos, tais como DEIJ, DIPO, DECRIM e DEECRIM, com 
relação aos funcionários com posto de trabalho em referidas unidades;
VI – Aos Juízes Corregedores das Secretarias do Tribunal, que são os Assessores da Vice-Presi-
dência, com relação aos funcionários com posto de trabalho em secretarias do Tribunal de Justiça, 
gabinetes de 2ª Instância, órgãos de direção e cúpula, além de unidades administrativas sem de-
signação de juiz corregedor próprio e servidores não abrangidos em demais artigos e incisos deste 
Provimento.
• II – Se o novo posto de trabalho corresponder a uma das Unidades de que trata o artigo 
1º, incisos III, IV e V do Provimento CSM n. 2.460/2017, a Unidade de tramitação deverá 
materializar, imprimir e encaminhar os procedimentos disciplinares, mediante carga ao 
distribuidor, que providenciará o envio à Unidade de destino utilizando-se da funciona-
lidade de movimentação unitária para as anotações necessárias.
Artigo 1º
III – Aos Juízes Diretores de Fórum do Interior, com relação aos servidores com posto de trabalho 
nas administrações gerais e nas unidades administrativas diretamente ligadas ao funcionamento 
do fórum, como segurança e vigilância;
IV – Aos Juízes Diretores de Fórum da Capital, com relação aos servidores com posto de trabalho 
nas administrações prediais, com exceção da área de transporte;
V – Aos Juízes Diretores de Região Administrativa Judiciária, com relação aos servidores com 
posto de trabalho nas Diretorias de Administração de Região Administrativa Judiciária (DARAJs) e 
suas unidades;
Vamos adiante.
Os procedimentos disciplinares serão instaurados por Portaria, dispensadoo registro em 
livro, com a descrição dos fatos e a identificação do servidor (nome completo, matrícula, cargo 
e posto de trabalho), exceto nas apurações preliminares em que não houver autoria definida.
Instaurado o procedimento, o Juiz Corregedor Permanente determinará o encaminhamen-
to do ofício de comunicação ao distribuidor, por e-mail institucional e no formato PDF, com as 
seguintes informações:
− dados de qualificação do servidor:
 ◦ nome completo;
 ◦ número de inscrição no CPF;
 ◦ endereço residencial ou domiciliar – inclusive CEP.
− classe processual de acordo com o procedimento instaurado.
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Recebido o ofício, o Distribuidor providenciará o cadastro no sistema informatizado com 
distribuição por direcionamento, cabendo à Unidade Judicial inserir no processo digital a Por-
taria devidamente instruída.
Em razão da natureza da ação, a anotação de segredo de justiça será gerada automaticamen-
te pelo sistema informatizado na distribuição dos procedimentos disciplinares.
Uma observação deve ser feita quando estivermos diante de procedimentos disciplinares 
decorrentes de reclamação apresentada fisicamente, uma vez que após a instauração e a 
distribuição do procedimento a Unidade de tramitação digitalizará e juntará as peças devida-
mente categorizadas no sistema informatizado, concedendo prazo de 45 (quarenta e cinco) 
dias para sua retirada pelo reclamante, sob pena de inutilização, vedado o peticionamento 
eletrônico inicial.
Os Juízes Corregedores Permanentes comunicarão à Corregedoria-Geral da Justiça a ins-
tauração e a decisão final de qualquer procedimento administrativo de natureza disciplinar, por 
meio de mensagem eletrônica, informando o número do processo (e a senha de acesso aos au-
tos digitais, no caso de instauração) para processamento do expediente de acompanhamento:
• das apurações preliminares, pela Diretoria da Corregedoria – DICOGE;
• das sindicâncias e dos processos administrativos, pela Secretaria de Gestão de Pesso-
as – SGP.
Eventuais RECURSOS serão interpostos eletronicamente e, após mantida a decisão, ou 
reformada parcialmente, remetidos à Corregedoria-Geral da Justiça, excepcionalmente por 
funcionalidade de redistribuição.
Obs.: � Os autos serão sempre redistribuídos à Corregedoria-Geral para apreciação, inde-
pendentemente da não interposição de recurso, nos casos de proposta de demissão 
ou dispensa, demissão ou dispensa a bem do serviço público, ou cassação de apo-
sentadoria.
O Corregedor Geral da Justiça poderá avocar (atrair para si) procedimento disciplinar em qual-
quer fase, ou instaurá-lo originariamente, a pedido ou de ofício, designar Juiz Corregedor Pro-
cessante para todos os atos pertinentes e atribuir serviços auxiliares a unidade diversa daque-
la a que estiver vinculado o servidor.
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Além do mais, sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, o Corregedor Ge-
ral da Justiça poderá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis e, enquanto não prescrita 
a infração, reexaminar, de ofício ou mediante provocação, decisões absolutórias ou de ar-
quivamento.
2. proCesso eletrôniCo
Processo eletrônico é o processo judicial cujas peças, documentos e atos processuais 
constituem um conjunto de arquivos digitais, que tramitam e são transmitidos, comunicados, 
armazenados e consultados por meio eletrônico, nos termos da Lei n. 11.419, de 19 de de-
zembro de 2006.
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O sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo 
será utilizado como meio eletrônico de tramitação de processos judiciais, comunicação de 
atos e transmissão de peças processuais.
O ACESSO ao sistema de processamento eletrônico será feito:
• no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, por qual-
quer pessoa credenciada, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3);
• pelos entes conveniados, por meio seguro da integração de sistemas;
• nos sistemas internos, por magistrados, servidores, funcionários e terceiros autoriza-
dos pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado 
de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional importará blo-
queio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.
A autenticidade e integridade dos atos e peças processuais serão garantidas por sistema 
de segurança eletrônica, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3).
Como garantia da origem e de seu signatário, os documentos produzidos de forma ele-
trônica serão assinados digitalmente por seu autor. Por sua vez, os documentos digitalizados 
serão assinados ou rubricados:
• no momento da digitalização, para fins de autenticação;
• no momento da transmissão, caso não tenham sido previamente assinados ou rubrica-
dos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para juliana - 32921030888, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Fazem a mesma prova que os originais as reproduções digitalizadas de qualquer do-
cumento, público ou particular, quando juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus 
auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas autoridades 
policiais, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos ou privados, ressal-
vada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de 
digitalização.
Obs.: � Os originais dos documentos digitalizados mencionados acima devem ser preserva-
dos pelo seu detentor até o final do prazo para interposição de ação rescisória.
No mesmo sentido, será considerada original a versão armazenada no servidor do Tribunal 
de Justiça do Estado de São Paulo, enquanto o processo estiver em tramitação ou arquivado.
Por fim, meu(minha) caro(a), TODOS os atos processuais do processo eletrônico serão 
assinados eletronicamente, por meio de certificação digital.
É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da chave pri-
vada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação de seu 
uso indevido.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para juliana - 32921030888, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores àresponsabilização civil e criminal.
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2.1. protoColo de petições intermediáriAs
Petições intermediárias são aquelas peças protocoladas em processo já em curso, que 
servem para tomar providencias em ações em trâmite, ou seja, o peticionamento de petição 
intermediária não gera um novo número de processo, não é inaugural.
Pois bem.
Dito isso, temos que as petições intermediárias serão apresentadas pelo peticionamento 
eletrônico e encaminhadas diretamente ao ofício de justiça correspondente.
Todavia, na hipótese de materialização do processo, cuja tramitação era em meio ele-
trônico, passarão a ser admitidas petições em meio físico. Retomada a tramitação no meio 
eletrônico, não mais serão admitidas petições em meio físico.
Os Setores de Protocolo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo não poderão rece-
ber petições em papel dirigidas aos processos que tramitam eletronicamente, ressalvado os 
casos específicos que veremos neste tópico.
Em caso de recebimento indevido, caberá ao Setor de Protocolo de origem cancelar o pro-
tocolo e intimar o peticionário pelo Diário da Justiça Eletrônico – DJE para retirada da petição.
De outra parte, se o Ofício de Justiça verificar o recebimento indevido antes do cadas-
tramento, devolverá a petição ao protocolo de origem, porém se a verificação ocorrer após o 
cadastramento da petição pelo Ofício de Justiça, caberá a este adotar as providências neces-
sárias para a devida regularização.
Obs.: � Nos Foros Digitais será admitido o protocolo integrado de petições em papel dirigidas 
a processos físicos em tramitação nas demais Comarcas do Estado.
Em caso de indisponibilidade do serviço de peticionamento eletrônico ou impossibilidade 
técnica, a petição intermediária em papel será recebida, ou seja, será permitido o encaminha-
mento de petições e a prática de outros atos processuais em meio físico, nos casos de risco 
de perecimento de direito. Para tanto, as petições urgentes em papel serão recebidas:
• durante o horário de funcionamento do fórum, no dia em que ocorrida a indisponibilida-
de do sistema;
• desde que previamente admitidas pelo Juiz Corregedor Permanente do Distribuidor ou 
pelo juiz do feito, após confirmadas a indisponibilidade do sistema e a existência de si-
tuação que, em tese, demande a apreciação judicial em razão de risco de perecimento 
de direito; e
• instruídas com cópias legíveis dos documentos, vedado o recebimento de documentos 
originais, sem prejuízo de determinação ulterior e em sentido contrário pelo juiz do feito.
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Sendo assim, deferida a juntada pelo juiz do feito, o ofício de justiça protocolará a petição, 
dispensada a remessa para o Setor de Protocolo, e caso verifique o funcionamento do sistema 
informatizado, procederá à digitalização das peças e o trâmite eletrônico regular do processo.
Por outro lado, caso esteja inoperante o sistema, o processamento seguirá fisicamen-
te, devendo o ofício de justiça proceder à digitalização tão logo seja restabelecido o fun-
cionamento.
Em todo caso, o requerente será cientificado de que terá 45 (quarenta e cinco) dias, a partir 
da digitalização, para retirar a petição, sob pena de inutilização da peça e dos documentos 
pelo ofício de justiça.
2.2. ConsultA às movimentAções proCessuAis e deCisões
É livre a consulta, no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, às movimenta-
ções processuais, inteiro teor das decisões, sentenças, votos, acórdãos e aos mandados de 
prisão registrados no BNMP (Banco Nacional de Monitoramento de Prisões).
Por sua vez, o advogado, o defensor público, as partes e o membro do Ministério Público, 
cadastrados e habilitados nos autos, terão acesso a todo o conteúdo do processo eletrônico.
Mas, atenção, os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério 
Público, não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos 
e documentos processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou segredo 
de justiça.
Os processos que tramitam no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do 
Estado de São Paulo, em segredo de justiça, só poderão ser consultados pelas partes e procu-
radores habilitados a atuar no processo.
A indicação de que um processo está submetido a segredo de justiça deverá ser incluída 
no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo:
• no ato do ajuizamento por indicação do advogado, procurador ou autoridade policial;
Obs.: � A indicação proveniente do advogado ou procurador será submetida à imediata análi-
se pelo juiz.
• no ato da transmissão, quando se tratar de recurso interposto em primeiro grau, pelo 
órgão judicial de origem;
• por determinação do juiz ou do relator;
• automaticamente, por expressa previsão legal, conforme tabela de classes e assuntos 
padronizadas no sistema.
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A indicação implica impossibilidade de consulta dos autos por quem não seja parte no 
processo, nos termos da legislação específica, e é presumida válida, até decisão judicial em 
sentido contrário, de ofício ou a requerimento da parte.
Vamos adiante.
A consulta da íntegra de processos eletrônicos na internet observará as seguintes regras:
• ADVOGADOS
Após cadastramento no Portal E-Saj, e mediante uso da certificação digital ou login e se-
nha, os advogados poderão consultar a íntegra de processos públicos e a íntegra de processos 
em que decretado o segredo de justiça, desde que, no último caso, estejam vinculados por 
força de procuração nos autos.
• PARTES
Às partes será fornecida senha para acesso à íntegra de seu processo eletrônico junta-
mente com a citação ou quando solicitada, sendo possível o requerimento e a retirada pelo 
advogado constituído, circunstância essa que deverá ser certificada nos autos.
• PERITOS, ASSISTENTES E OUTROS AUXILIARES DA JUSTIÇA
Aos peritos, assistentes e outros auxiliares da justiça nomeados nos autos será fornecida 
senha de acesso para consulta da íntegra dos autos digitais na internet, de acordo com o tipo 
de participação no processo.
As senhas de acesso serão fornecidas exclusivamente pelo respectivo ofício de justiça, 
sendo necessária a comprovação documental da condição de parte e, no caso dos peritos, 
assistentes e outros auxiliares, a autorização do magistrado.
Obs.: � Nos processos eletrônicos de execução criminal, inclusive no caso de segredo de jus-
tiça, salvo determinação judicial em sentido contrário, quando solicitada, será forneci-
da senha à vítima pelo tempo da pena imposta ou, a depender do montante, renovável 
até o término, sendo possível o requerimento e a retirada pelo advogado constituído, 
circunstância essa que deverá ser certificada nos autos.
• TERCEIRO INTERESSADO
O acesso à integra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a ter-
ceiro interessado será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, disponibili-zada para utilização pelo período de 24 (vinte e quatro) horas após a sua emissão.
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− O terceiro interessado deve apresentar requerimento próprio contendo sua qualifica-
ção, acompanhado de declaração de responsabilidade pessoal pelo conteúdo das 
informações acessadas e, então, a unidade judicial por onde tramita o feito providen-
ciará a impressão da senha, sendo uma senha por processo/interessado.
− Após digitalizados e importados para os autos, os requerimentos serão arquivados 
em classificador próprio. Decorridos 45 (quarenta e cinco) dias da emissão da senha, 
os requerimentos podem ser inutilizados, observadas as diretrizes do Comunicado 
SAD n. 11/2010.
Sempre que possível, os documentos serão disponibilizados na internet para impressão 
pelo advogado ou interessado.
2.3. trAmitAção dos proCessos eletrôniCos
Quanto ao trâmite dos processos eletrônicos é importante esclarecer que agora veremos 
algumas regras gerais, mas que além delas as Normas de Serviço da Corregedoria trazem 
determinações específicas.
Digo isso, pois aos Ofícios de Justiça Digitais e ao processo eletrônico aplicam-se, subsi-
diariamente, e no que compatível, os dispositivos previstos nos demais capítulos das Normas 
de Serviço.
Vamos em frente.
Elaboração de Expedientes pelo Ofício de Justiça
Na elaboração dos documentos, serão utilizados os modelos de expediente institucionais 
padronizados, autorizados e aprovados pela Corregedoria-Geral da Justiça. Os modelos de-
vem possuir movimentação vinculada, a fim de garantir estatísticas fidedignas.
A criação de modelos de grupo ou usuário será realizada a partir dos modelos institu-
cionais ou da autoria intelectual do magistrado e somente será permitida para as seguintes 
categorias:
I – ajuizamentos;
II – atos ordinatórios;
III – autos;
IV – cartas precatórias/rogatórias;
V – certidões de cartório;
VI – decisões;
VII – despachos;
VIII – editais;
IX – expedientes do Distribuidor;
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X – formais;
XI – mandados - outros;
XII – ofícios;
XIII – requerimentos;
XIV – sentenças;
XV – Setor Técnico - Assistente Social;
XVI – Setor Técnico - Psicologia;
XVII – termo;
XVIII – termos de audiência.
Na configuração dos modelos de grupo ou usuário, o ofício de justiça preencherá:
− na aba “Informações”:
 ◦ o nome, tipo, área e a classificação “grupo”.
− na aba “Movimentações”:
 ◦ a movimentação que reflita o teor do expediente.
− na aba “Compartilhamentos”:
 ◦ o tipo “grupo”.
− na aba “Assinaturas”:
 ◦ o(s) agente(s) que assinará(ão) o documento.
− na aba “Atos do documento”:
 ◦ o tipo de ato, a forma, o código do modelo se o caso, o prazo, o tipo de seleção 
(partes a que se destina o documento) e o modo de finalização.
Obs.: � As cartas rogatórias cíveis e criminais serão expedidas conforme o procedimento, 
modelos e formulários aprovados e divulgados pela Corregedoria-Geral da Justiça no 
sítio do Tribunal de Justiça na internet.
A fim de possibilitar trabalho em lote e filtro nas filas de trabalho pela serventia judicial, 
sempre que cabível, devem ser utilizados modelos de grupo, que conterão, obrigatoriamente, 
as seguintes características:
a) Vinculação de atos correspondentes, nos termos do artigo 1.235 (Art. 1235. Sempre que o siste-
ma permitir, o Magistrado, seu gabinete e o ofício de justiça procederão obrigatoriamente à configura-
ção de atos na criação de modelos de despacho, decisões, sentenças e atos ordinatórios.);
b) Nomeação do modelo com termos que correspondam ao teor do documento, inclusive com a 
informação do ato a ele vinculado, se o caso;
c) Indicação, no cadastro ou no nome do modelo, quanto à necessidade de análise e cumprimento 
do ato judicial pelo cartório;
d) Indicação, no cadastro ou no nome do modelo, das informações do prazo a ser cumprido em 
decorrência da publicação do ato judicial no Diário Oficial;
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e) Vinculação da movimentação específica, a fim de permitir a extração de dados estatísticos para 
o Tribunal;
f) Vinculação dos atos de encaminhamento aos Portais de intimação eletrônica, tais como do Mi-
nistério Público, da Defensoria Pública e da Fazenda Pública, preferindo-se a forma automática, 
sempre que possível;
g) Marcação do teor do documento para fins de publicação e emissão de atos (Ctrl + M).
O juiz somente lançará no documento assinatura eletrônica, mesmo que o ato deva ser 
praticado junto à unidade judicial ou extrajudicial de outro Estado da Federação.
Cumprimento de Ordens Judiciais
Art. 1.243. Nos ofícios de justiça onde implantado o fluxo por atos, o cumprimento das ordens ju-
diciais dar-se-á pelos subfluxos de documentos.
Expedição de Mandados de Levantamento
Art. 1.265. Os processos que se encontram na fase de expedição de mandados de levantamento 
serão encaminhados para a fila “ag. análise de cartório urgente”.
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RESUMO
• A função correcional consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos 
e serviços judiciários de primeira instância, bem como na fiscalização da polícia judi-
ciária, dos estabelecimentos prisionais e dos demais estabelecimentos em relação aos 
quais, por imposição legal, esses deveres forem atribuídos ao Poder Judiciário.
• No Estado de São Paulo, a função correcional é exercida pelo Corregedor Geral da Jus-
tiça e, nos limites de suas atribuições, pelos Juízes de Primeiro Grau.
• A função correcional será exercida em caráter permanente e mediante correições ordi-
nárias ou extraordinárias e visitas correcionais.
− A Corregedoria-Geral da Justiça implementará, gradativamente, a correição virtual, 
com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à sua disciplina.
• A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade correcional 
cometer tal atribuição.
• A Correição Ordinária consiste na fiscalização prevista:
− O Juiz Corregedor Permanente efetuará Correição Ordinária 1 vez por ano, de pre-
ferência no mês de dezembro, em todas as serventias, repartições e demais esta-
belecimentos sujeitos à sua fiscalização correcional lavrando-se o correspondente 
termo no livro próprio.
− A correição será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado no Diário 
da Justiça Eletrônico, com pelo menos 15 dias de antecedência, bem como comuni-
cada àOrdem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção.
• A Correição Extraordinária, como o próprio nome sugere, consiste em fiscalização ex-
cepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou 
parcial, conforme as necessidades e conveniência do serviço correcional.
• A Visita Correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade 
de funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em cor-
reições ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos servi-
ços e atos praticados.
− O juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria em até 30 dias depois 
de assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo, com o intuito de cons-
tatar a regularidade dos serviços.
 ◦ No entanto, se o juiz assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo a 
partir do mês de novembro, a correição geral ordinária prescindirá da visita corre-
cional, ou seja, estará dispensada.
− A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lan-
çará sucinto termo no livro de visitas e correições, no qual também constarão as 
determinações que o Juiz Corregedor Permanente eventualmente fizer no momento.
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• As atas das correições e visitas devem ser encaminhadas à Corregedoria-Geral da Jus-
tiça nos seguintes prazos:
− Em até 15 dias após realizada: correição extraordinária ou visita correcional;
− Em até 60 dias após realizada: correição ordinária.
• O escrivão auxiliará o Juiz Corregedor Permanente nas diligências correcionais, facul-
tada a nomeação de escrivão ‘ad hoc’ entre os demais servidores da unidade.
• Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pessoas, su-
jeitos à atividade correcional do juízo, serão visitados uma vez por mês e será realizada 
pelo Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem, por decisão do Corregedor Geral da 
Justiça, essa atribuição for delegada.
Procedimentos Disciplinares
• Apuração preliminar: quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou 
definida a autoria. Ao final, poderá ser arquivada ou ensejar a instauração de Sindicân-
cia ou Processo Administrativo.
• Sindicância: quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de 
repreensão, suspensão ou multa;
• Processo Administrativo: quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar 
as penas de demissão ou dispensa, demissão ou dispensa a bem do serviço público e 
cassação de aposentadoria.
• Os procedimentos disciplinares serão instaurados por Portaria, dispensado o regis-
tro em livro, com a descrição dos fatos e a identificação do servidor (nome completo, 
matrícula, cargo e posto de trabalho), exceto nas apurações preliminares em que não 
houver autoria definida.
• Instaurado o procedimento, o Juiz Corregedor Permanente determinará o encaminha-
mento do ofício de comunicação ao distribuidor, por e-mail institucional e no formato 
PDF, com as seguintes informações:
− dados de qualificação do servidor: nome completo; número de inscrição no CPF; en-
dereço residencial ou domiciliar – inclusive CEP.
− classe processual de acordo com o procedimento instaurado.
• Recebido o ofício, o Distribuidor providenciará o cadastro no sistema informatizado 
com distribuição por direcionamento, cabendo à Unidade Judicial inserir no processo 
digital a Portaria devidamente instruída.
• Em razão da natureza da ação, a anotação de segredo de justiça será gerada automati-
camente pelo sistema informatizado na distribuição dos procedimentos disciplinares.
• Os Juízes Corregedores Permanentes comunicarão à Corregedoria-Geral da Justiça a 
instauração e a decisão final de qualquer procedimento administrativo de natureza disci-
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plinar, por meio de mensagem eletrônica, informando o número do processo (e a senha 
de acesso aos autos digitais, no caso de instauração) para processamento do expedien-
te de acompanhamento.
• Eventuais recursos serão interpostos eletronicamente e, após mantida a decisão, ou 
reformada parcialmente, remetidos à Corregedoria-Geral da Justiça, excepcionalmente 
por funcionalidade de redistribuição.
• Os autos serão sempre redistribuídos à Corregedoria-Geral para apreciação, independen-
temente da não interposição de recurso, nos casos de proposta de demissão ou dispen-
sa, demissão ou dispensa a bem do serviço público, ou cassação de aposentadoria.
• O Corregedor Geral da Justiça poderá avocar (atrair para si) procedimento disciplinar 
em qualquer fase, ou instaurá-lo originariamente, a pedido ou de ofício, designar Juiz 
Corregedor Processante para todos os atos pertinentes e atribuir serviços auxiliares a 
unidade diversa daquela a que estiver vinculado o servidor.
• Sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, o Corregedor Geral da Jus-
tiça poderá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis e, enquanto não prescrita a 
infração, reexaminar, de ofício ou mediante provocação, decisões absolutórias ou de 
arquivamento.
Processo Eletrônico
• Processo eletrônico é o processo judicial cujas peças, documentos e atos processuais 
constituem um conjunto de arquivos digitais, que tramitam e são transmitidos, comu-
nicados, armazenados e consultados por meio eletrônico.
• O sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo 
será utilizado como meio eletrônico de tramitação de processos judiciais, comunica-
ção de atos e transmissão de peças processuais.
• O acesso ao sistema de processamento eletrônico será feito:
• no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, por qual-
quer pessoa credenciada, mediante uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3);
• pelos entes conveniados, por meio seguro da integração de sistemas;
• nos sistemas internos, por magistrados, servidores, funcionários e terceiros autoriza-
dos pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
• O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do 
Estado de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional 
importará bloqueio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.
• A autenticidade e integridade dos atos e peças processuais serão garantidas por sistema 
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• Como garantia da origem e de seu signatário, os documentos produzidos de forma 
eletrônica serão assinados digitalmente por seu autor. Por sua vez, os documentos 
digitalizados serão assinados ou rubricados.
• Todos os atos processuais do processo eletrônico serão assinados eletronicamente,por meio de certificação digital.
• É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da chave 
privada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação 
de seu uso indevido.
Protocolo de Petições Intermediárias
• Serão apresentadas pelo peticionamento eletrônico e encaminhadas diretamente ao 
ofício de justiça correspondente. Na hipótese de materialização do processo, cuja tra-
mitação era em meio eletrônico, passarão a ser admitidas petições em meio físico. Re-
tomada a tramitação no meio eletrônico, não mais serão admitidas petições em meio 
físico.
• Os Setores de Protocolo do TJ-SP não poderão receber petições em papel dirigidas aos 
processos que tramitam eletronicamente, ressalvado os casos específicos.
• Em caso de indisponibilidade do serviço de peticionamento eletrônico ou impossibili-
dade técnica, a petição intermediária em papel será recebida, ou seja, será permitido 
o encaminhamento de petições e a prática de outros atos processuais em meio físico, 
nos casos de risco de perecimento de direito.
Consulta às Movimentações Processuais e Decisões
• É livre a consulta, no sítio do TJ-SP, às movimentações processuais, inteiro teor das 
decisões, sentenças, votos, acórdãos e aos mandados de prisão registrados no BNMP.
• O advogado, o defensor público, as partes e o membro do Ministério Público, cadastra-
dos e habilitados nos autos, terão acesso a todo o conteúdo do processo eletrônico.
• Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público, 
não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos 
e documentos processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou 
segredo de justiça.
• Os processos que tramitam no sistema de processamento eletrônico do TJ-SP, em se-
gredo de justiça, só poderão ser consultados pelas partes e procuradores habilitados a 
atuar no processo.
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NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Cínthia Biesek
EXERCÍCIOS
001. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/INTERIOR/2018) Quanto ao Pro-
cesso Eletrônico, assinale a alternativa correta.
a) Será considerada original a versão armazenada no servidor do Tribunal de Justiça do Esta-
do de São Paulo, somente enquanto o processo estiver em tramitação.
b) O acesso à íntegra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a ter-
ceiro será franqueado mediante senha pessoal e intransferível, disponibilizada para utilização 
pelo período de 48 (quarenta e oito) horas após a sua emissão.
c) É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da chave 
privada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação de seu 
uso indevido.
d) Será fornecida senha de acesso a peritos, assistentes e outros auxiliares da justiça nome-
ados nos autos, de acordo com o tipo de participação no processo, para consulta da íntegra 
dos autos digitais na internet, sendo dispensada a autorização do magistrado.
e) Os processos que tramitam no sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça 
do Estado de São Paulo, em segredo de justiça, poderão ser consultados pelas partes, procu-
radores habilitados a atuar no processo, advogados, defensores públicos e membros do mi-
nistério público, ainda que não vinculados ao processo e desde que previamente identificados.
Exatamente: é de exclusiva responsabilidade do titular de certificação digital o uso e sigilo da 
chave privada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação 
de seu uso indevido.
�a) Errada. Será considerada original a versão armazenada no servidor do Tribunal de Justiça do 
Estado de São Paulo, enquanto o processo estiver em tramitação ou arquivado.
�b) Errada. O acesso à integra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça 
a terceiro interessado será franqueado mediante uso de senha pessoal e intransferível, dispo-
nibilizada para utilização pelo período de 24 (vinte e quatro) horas após a sua emissão.
�d) Errada. Aos peritos, assistentes e outros auxiliares da justiça nomeados nos autos será 
fornecida senha de acesso para consulta da íntegra dos autos digitais na internet, de acordo 
com o tipo de participação no processo. Ainda, as senhas de acesso serão fornecidas exclusi-
vamente pelo respectivo ofício de justiça, sendo necessária, no caso dos peritos, assistentes 
e outros auxiliares, a autorização do magistrado.
�e) Errada. Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Públi-
co, não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e 
documentos processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou segredo 
de justiça.
Letra c.
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002. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) Na elaboração dos docu-
mentos, serão utilizados os modelos de expediente institucionais padronizados, autorizados 
e aprovados pela Corregedoria-Geral da Justiça, podendo ser criados modelos de grupo ou 
usuário no ofício de justiça, a partir dos modelos institucionais ou da autoria intelectual do 
magistrado, o que somente será permitido para, entre outras, as seguintes categorias:
a) instrução processual, provas documentais, sentenças, termos de audiência, Setor Técnico 
– Assistente Social e Setor Técnico – Psicologia.
b) respostas do réu, incidentes, instrução processual, despachos, decisões e sentenças.
c) ajuizamentos, certidões de cartório, despachos, decisões, requerimentos e sentenças.
d) contestações, incidentes, saneadores, requerimentos, sentenças e termos de audiência.
e) respostas do réu, incidentes, ajuizamentos, atos ordinatórios, despachos e termos de audiência.
Na elaboração dos documentos, serão utilizados os modelos de expediente institucionais pa-
dronizados,autorizados e aprovados pela Corregedoria-Geral da Justiça. A criação de modelos 
de grupo ou usuário será realizada a partir dos modelos institucionais ou da autoria intelectual 
do magistrado e somente será permitida para as seguintes categorias:
I – ajuizamentos;
II – atos ordinatórios;
III – autos;
IV – cartas precatórias/rogatórias;
V – certidões de cartório;
VI – decisões;
VII – despachos;
VIII – editais;
IX – expedientes do Distribuidor;
X – formais;
XI – mandados - outros;
XII – ofícios;
XIII – requerimentos;
XIV – sentenças;
XV – Setor Técnico - Assistente Social;
XVI – Setor Técnico - Psicologia;
XVII – termo;
XVIII – termos de audiência.
Letra c.
003. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017/ADAPTADA) Acerca da 
consulta ao processo eletrônico no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, as 
Normas da Corregedoria-Geral de Justiça preveem que
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a) a indicação de sigilo ou segredo de justiça não implica a impossibilidade de consulta dos 
autos por quem não é parte no processo, a qual é presumida válida, até decisão judicial em 
sentido contrário, de ofício ou a requerimento da parte.
b) a consulta, no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, às movimentações pro-
cessuais, ao inteiro teor das decisões, às sentenças, aos votos, aos acórdãos e aos mandados 
de prisão registrados no BNMP – Banco Nacional de Mandados de Prisão não é livre, pois 
depende do recolhimento da taxa judicial.
c) os defensores públicos, os procuradores e os membros do Ministério Público, não vincu-
lados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e documentos 
processuais armazenados, mesmo nos casos de processos em sigilo ou segredo de justiça, 
prerrogativa não estendida aos advogados.
d) os advogados, os defensores públicos, os procuradores e membros do Ministério Públi-
co, não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e 
documentos processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou segredo 
de justiça.
Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público, não vin-
culados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e documentos 
processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou segredo de justiça.
�a) Errada. A indicação implica impossibilidade de consulta dos autos por quem não seja parte 
no processo, nos termos da legislação específica, e é presumida válida, até decisão judicial em 
sentido contrário, de ofício ou a requerimento da parte.
�b) Errada. É livre a consulta, no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, às movi-
mentações processuais, inteiro teor das decisões, sentenças, votos, acórdãos e aos manda-
dos de prisão registrados no BNMP (Banco Nacional de Monitoramento de Prisões).
�c) Errada. Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público, 
não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e docu-
mentos processuais armazenados, SALVO nos casos de processos em sigilo ou segredo de 
justiça.
Letra d.
004. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) As Normas da Correge-
doria-Geral de Justiça definem a correição ordinária como sendo a fiscalização
a) excepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio.
b) virtual, com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à correição.
c) para o saneamento de irregularidades constatadas em visitas correcionais.
d) prevista e efetivada segundo as referidas normas e leis de organização judiciária.
e) direcionada à verificação da regularidade de funcionamento da unidade.
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A correição ordinária consiste na fiscalização prevista e efetivada segundo as Normas da 
Corregedoria e leis de organização judiciária.
�a) Errada. A correição extraordinária, como o próprio nome sugere, consiste em fiscalização 
excepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial, 
conforme as necessidades e conveniência do serviço correcional.
�b) Errada. A Corregedoria-Geral da Justiça implementará, gradativamente, a correição virtual, 
com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à sua disciplina.
�c) Errada. A visita correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regulari-
dade de funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correi-
ções ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos 
praticados.
�e) Errada. Idem comentário da alternativa c.
Letra d.
005. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2015) Nos termos das Normas 
da Corregedoria-Geral da Justiça, o uso inadequado do sistema de processamento eletrônico 
do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à ati-
vidade jurisdicional importará
a) desconto nos vencimentos do usuário que for servidor público
b) bloqueio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.
c) a devolução dos prazos às partes e a anulação dos atos judiciais
d) suspensão do processo para a realização de incidente de saneamento
e) a aplicação de medida disciplinar, não havendo responsabilização civil ou criminal.
O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado 
de São Paulo que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional importará blo-
queio do cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.
Letra b.
006. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A função correcional é exercida, no Estado de São Paulo, exclusivamente, pelo Corregedor 
Geral da Justiça.
De fato, a função correcional no Estado de São Paulo é exercida pelo Corregedor Geral da Justiça. 
No entanto, também será exercida pelos Juízes de Primeiro Grau, nos limites de suas atribuições.
Errado.
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007. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lançará sucin-
to termo no livro de visitas e correições, no qual devem constar as determinações que o Juiz 
Corregedor Permanente eventualmente fizer.
A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lançará su-
cinto termo no livro de visitas e correições, no qual também constarão as determinações que 
o Juiz Corregedor Permanente eventualmente fizer no momento.
Certo.
008. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
O escrivão auxiliará o Juiz Corregedor Permanente nas diligências correcionais, vedada a no-
meação de escrivão ‘adhoc’ entre os demais servidores da unidade.
O escrivão auxiliará o Juiz Corregedor Permanente nas diligências correcionais, FACULTADA 
a nomeação de escrivão ‘ad hoc’ entre os demais servidores da unidade. Lembre-se que a 
nomeação ‘ad hoc’ significa a nomeação de alguém para realização de determinado ato
Errado.
009. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
As atas da correição ordinária e extraordinária serão encaminhadas à Corregedoria-Geral da 
Justiça no prazo de sessenta dias, enquanto as atas das visitas correcionais serão encaminha-
das no prazo de quinze dias.
As ATAS das correições e visitas devem ser encaminhadas à Corregedoria-Geral da Justiça 
nos seguintes prazos:
• Em até 15 (quinze) dias após realizada: correição extraordinária ou visita correcional;
• Em até 60 (sessenta) dias após realizada: correição ordinária.
Errado.
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010. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade correcional come-
ter tal atribuição.
Exatamente!! A Corregedoria Permanente será exercida por Juiz a quem a normatividade cor-
recional cometer tal atribuição.
Certo.
011. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A correição ordinária será efetuada pelo Juiz Corregedor Permanente uma vez por ano, obri-
gatoriamente no mês de dezembro.
A Correição Ordinária consiste na fiscalização prevista, que será efetuada pelo Juiz Corre-
gedor Permanente 1 (uma) vez por ano, de PREFERÊNCIA no mês de dezembro, em todas 
as serventias, repartições e demais estabelecimentos sujeitos à sua fiscalização correcional 
lavrando-se o correspondente termo no livro próprio.
Errado.
012. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A visita correcional é fiscalização direcionada à verificação da regularidade de funcionamento 
da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou ao exame de 
algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos praticados.
A VISITA CORRECIONAL consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade 
de funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correi-
ções ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos 
praticados.
Certo.
013. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A correição extraordinária consiste em fiscalização excepcional, realizada a qualquer mo-
mento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial.
A CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA consiste em fiscalização excepcional, realizada a qualquer 
momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial, conforme as necessidades e 
conveniência do serviço correcional.
Certo.
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014. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A função correcional consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos e ser-
viços judiciários de primeira instância, sendo vedada a fiscalização da polícia judiciária e dos 
estabelecimentos prisionais.
A função correcional consiste na orientação, reorganização e fiscalização dos órgãos e ser-
viços judiciários de primeira instância, BEM COMO na fiscalização da polícia judiciária, dos 
estabelecimentos prisionais e dos demais estabelecimentos em relação aos quais, por impo-
sição legal, esses deveres forem atribuídos ao Poder Judiciário.
Errado.
015. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
As ordens de serviço e demais atos administrativos editados pelo Juiz Corregedor Permanente 
independem de revisão hierárquica, não sendo necessário o encaminhamento à Corregedoria-
-Geral da Justiça.
As ordens de serviço e demais atos administrativos editados pelo Juiz Corregedor Permanente 
serão encaminhados à Corregedoria-Geral da Justiça para revisão hierárquica.
Errado.
016. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Ainda que o juiz assuma a corregedoria permanente em caráter definitivo a partir do mês de 
novembro é imprescindível a realização de visita correcional em até trinta dias.
Em regra, sim, o juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria em até 30 (trinta) 
dias depois de assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo. NO ENTANTO, se o 
juiz assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo a partir do mês de novembro, a 
correição geral ordinária prescindirá da visita correcional, ou seja, estará dispensada.
Errado.
017. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
A correição extraordinária será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado no 
Diário da Justiça Eletrônico, com pelo menos trinta dias de antecedência, bem como comuni-
cada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção.
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A CORREIÇÃO ORDINÁRIA será anunciada por edital, afixado no átrio do fórum e publicado 
no Diário da Justiça Eletrônico, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência, bem como 
comunicada à Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva subseção.
Errado.
018. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Realizará visita nos estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pes-
soas, sujeitos à atividade correcional do juízo, o Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem, 
por decisão do Corregedor Geral da Justiça, essa atribuição for delegada.
Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de pessoas, sujeitos à 
atividade correcional do juízo, serão visitados uma vez por mês, sendo que a visita será reali-
zada pelo Juiz Corregedor Permanente ou o juiz a quem, por decisão do Corregedor Geral da 
Justiça, essa atribuição for delegada.
Certo.
019. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Nos procedimentos disciplinares a anotação de segredo de justiça será gerada automatica-
mente pelo sistema informatizado na distribuição, tendo em vista a natureza da ação.
Exato! Em razão da natureza da ação, a anotação de segredo de justiça será gerada automa-
ticamente pelo sistema informatizado na distribuição dos procedimentos disciplinares.
Certo.
020. (INÉDITA) À luz das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, julgue o item abaixo.
Instaurado o procedimento disciplinar, mediante resolução, o Juiz Corregedor Permanente 
providenciará o cadastro no sistema informatizado com distribuição por direcionamento.
Os procedimentos disciplinares serão instaurados por PORTARIA. Instaurado

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