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Tipos de vícios (baseado em materiais da professora)

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Prévia do material em texto

• Difere dos vícios de consentimento
• Vicio social > pessoa praticando atos de má-fé > prejudicando a parte contraria ou o 
terceiro
• Simulação ou fraude contra credores (
 
• doutrinador Clóvis Bevilácqua ( > simulação é quando alguém faz 
uma declaração enganosa da vontade para maquiar a real intenção > minha intenção é 
outra > iludo e engano a parte contraria e/ou terceiros 
• é intencional e proposital > formando um desacordo entre a vontade declarada e a vontade 
interna 
• farias e rosenvald > faço algo para atingir um fim > o que foi declarado não é minha 
vontade
art. 167 do CC > “É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for 
na substância e na forma. 
§ 1 o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: 
I - Aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se 
conferem, ou transmitem; > transmito para outra pessoa, pois não posso receber por algum motivo > 
faço um N.J. com alguém, mas quem será proprietário será um terceiro 
 
II - Contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; > contratos com 
declaração, confissão, condição ou clausula não verdadeira > exemplo: falso atestado médico 
 
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.” > coloco uma data falsa no 
N.J. > não representa a data verdadeira > data anterior (antedatado) ou posterior (pós-datado) > exemplo: 
 
§ 2 o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico 
simulado. >quem pode pedir a nulidade do N.J (Art. 168 do CC > “As nulidades dos artigos antecedentes 
podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir. 
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou 
dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento 
das partes” > nulidade pode ser alegada por qualquer uma das partes envolvidas: 
- Quem lhe deu causa 
- Pelo prejudicado 
- Por terceiros interessados > desde que seja de interesse direto e pessoal 
- Pelo MP quando lhe couber 
- Pelo magistrado ex officio quando ele estiver julgando um processo 
 
 
 
• devedor realiza um N.J. no intuito de prejudicar o credor em razão da 
diminuição ou esvaziamento do seu patrimônio 
se presumirá com ânimo fraudulento as seguintes hipóteses:
• art. 158 do CC: “Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de 
dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à 
insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores 
quirografários, como lesivos dos seus direitos. > transmissão gratuita de bens 
> devedor insolvente ou que foi reduzido a insolvência transfere (doa) 
gratuitamente seus bens para outra pessoa com a intenção de não pagar 
seus credores > na doação a má-fé e a intenção de fraudar (consilium 
fraudis) são presumidas > exemplo: doação e renúncia de herança 
 
remissão de dívida > perdão de dívida > pessoa insolvente perda um credito 
de outra pessoa com o intuito de não pagar seus credores > insolventes não 
podem fazer isso, pois diminui o seu patrimônio prejudicando seus credores 
 
§ 1 o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente. 
§ 2 o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear 
a anulação deles.” 
Pessoa já está na condição de insolvente 
 > realiza o ato de insolvência prejudicando os credores 
Consilium fraudis > conjunto fraudulento (elemento subjetivo) que mostra a 
má-fé dos envolvidos, intuito malicioso do devedor de causar o dano > se a 
má-fé não for demonstrada o N.J. é mantido 
Eventus damni > prejuízo causado, decorrente do esvaziamento do 
patrimônio do devedor levando-o a sua insolvência 
• art. 159 do CC: “serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do 
devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para 
ser conhecida do outro contratante.” > transmissão onerosa > má-fé e a 
intenção de fraudar (consilium fraudis) serão presumidas se: 
a. o adquirente soubesse ou deve-se saber sobre a insolvência do devedor 
> exemplo: pai, filho, irmão, valor muito abaixo do mercado 
b. insolvência notória > exemplo: protestos, ações de cobrança, execuções 
transmissão onerosa o N.J. somente será anulado se ficar comprovada a má-
fé do adquirente (quem precisa provar a má-fé do adquirente é o credor) > 
já que os direitos do adquirente de boa-fé devem ser preservados 
 
• art. 162 do CC: “O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o 
pagamento da dívida ainda não vencida, ficará obrigado a repor, em proveito 
do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo 
que recebeu.” > antecipação de pagamentos > devedor insolvente realiza o 
pagamento de uma dívida que não venceu ainda > favorece um credor 
quirografário > 
esse credor deverá devolver o pagamento para que seja partilhado entre os 
demais credores > exemplo: 
 
• art. 163 do CC: “Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores 
as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor.” 
> outorga de direitos preferenciais a um dos credores > credor hipotecário, 
que tem garantia hipotecaria, tem preferencia sobre o credor quirografário > 
o devedor então da uma garantia preferencial a outro credor, que não o 
hipotecário para prejudicar ele 
 
 
Art. 164 do cc > “Presumem-se, porém, de boa-fé e valem os negócios 
ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, 
ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua família.” > presunção 
legal de boa fé 
• a ação de reconhecimento da fraude de credores é a Ação Pauliana > quem 
tem interesse de entrar com essa ação é o credor > legitimidade passiva 
recai sobre o devedor que frauda, sobre aquele que celebrou o negocio com 
o devedor e sobre terceiros que também estava de má-fé > art. 161 do cc: 
“A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor 
insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada 
fraudulenta, ou terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé.’” > foro 
de domicilio do réu > devedor > art. 46 do cpc 
• promove a anulação do N.J. > restituindo ao status quo ante > na mesma 
decisão o juiz pode anular o N.J. e logo determinar que o bem 
fraudulentamente alienado vire objeto de penhora, garantindo os interesses 
do credor que entrou com aquela ação pauliana 
• fraude à execução difere da fraude contra credores > pois está atentando 
contra o Estado, juiz > devedor está alienando algo depois de ser citado na 
justiça > para que não encontrem bens no seu nome > art. 792 do cpc: “A 
alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução: 
I - Quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com 
pretensão reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido 
averbada no respectivo registro público, se houver; > vai lá e aliena um 
imóvel 
II - Quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo 
de execução, na forma do art. 828 ; 
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou 
outro ato de constrição judicial originário do processo onde foi arguida a 
fraude; 
IV - Quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o 
devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência; 
V - Nos demais casos expressos em lei.” 
o que interessa é a demonstração do esvaziamento patrimonial (elemento 
objetivo- eventus damni) dispensando comprovação da intenção fraudulenta 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art828
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art828
(elemento subjetivo- consilium fraudis) > não interessa se foi de boa ou má-
fé > depois da citação foi lá e alienou um bem 
não é necessário que se abra outra ação especifica para a fraude à 
execução,podendo o juiz ser declarada a qualquer tempo ou grau de 
jurisdição 
consequência > penhora sobre o bem alienado diretamente no patrimônio do 
terceiro que o adquiriu, dispensando novo procedimento, novo processo 
terceiro que adquiriu o bem de boa-fé tem como se defender > art. 5 da 
constituição e art. 792 do cpc: “Antes de declarar a fraude à execução, o 
juiz deverá intimar o terceiro adquirente, que, se quiser, poderá opor 
embargos de terceiro, no prazo de 15 (quinze) dias.” 
Conduta criminosa especifica > crime de médio potencial ofensivo > Art. 179 
do CP: “Fraudar execução, alienando, desviando, destruindo ou danificando 
bens, ou simulando dívidas: 
 Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
 Parágrafo único - Somente se procede mediante queixa” 
Ato atentatório à dignidade da justiça > Art. 774 do cpc: “Considera-se 
atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do 
executado que: 
I - Frauda a execução; 
II - Se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios 
artificiosos; 
III - dificulta ou embaraça a realização da penhora; 
IV - Resiste injustificadamente às ordens judiciais; 
V - Intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à 
penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se 
for o caso, certidão negativa de ônus.” 
 
• Art. 169. “O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce 
pelo decurso do tempo.” > a qualquer momento se pode pedir a anulação do caso 
• Art. 177. “A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se 
pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente 
aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.” > só vai 
produzir efeito a anulabilidade depois da declaração judicial
• Art. 178. “É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do 
negócio jurídico” 
• Art. 172. “O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de 
terceiro.” > partes não querem a anulabilidade mas o terceiro pode pedir para 
entrar com uma ação para pedir restituição de seu prejuízo

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