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Morfologia - Plural dos substantivos compostos

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O plural dos substantivos compostos 
Em se tratando do número dos substantivos, há que se mencionar que estes também são formados por palavras já existentes na língua – referimo-nos, de forma precisa, aos compostos. Mas, afinal, será que quando pluralizados obedecem também a pressupostos pré-determinados? 
Para que possamos nos inteirar efetivamente acerca destas peculiaridades, antes de tudo, devemos nos conscientizar de que tal ocorrência está condicionada à forma como os substantivos se apresentam grafados, à característica das palavras que os formam (a que classe gramatical pertencem) e, sobretudo, à respectiva relação que estabelecem entre si. 
Tudo isso nos leva a crer que a resposta para o questionamento anterior é mais do que positiva, concorda? 
E por assim dizer, analisemo-las, tendo em vista os respectivos pormenores: 
* Geralmente, aqueles compostos desprovidos do hífen assemelham-se aos substantivos simples, quando pluralizados. 
Exemplos: 
girassol – girassóis
malmequer – malmequeres
pontapé – pontapés...
* Já aqueles cuja junção se materializa pelo emprego do hífen, obedecem a algumas regras práticas. Vejamo-las: 
a) No caso de ambos os elementos pertencerem à classe de palavras variáveis, estes são flexionados. 
Exemplos: 
guarda civil – guardas civis
primeira-dama – primeiras-damas
couve-flor – couves-flores 
quarta-feira – quartas-feiras
b) No caso de compostos ligados por preposição, somente o primeiro elemento é flexionado.
Exemplos: 
pão-de-ló – pães-de-ló
pimenta-do-reino – pimentas-do-reino 
pé de moleque (adequando-se ao novo acordo) – pés de moleque
c) Em compostos cujo segundo elemento indica a finalidade, forma ou semelhança do primeiro, flexiona-se somente este. 
Exemplos:
escola-padrão – escolas-padrão 
pombo-correio – pombos-correio
salário-família – salários-família 
Observação importante:
Há a possibilidade também de os dois elementos serem flexionados, em se tratando da regra anterior. 
Exemplos:
pombos-correios 
salários-famílias 
d) Flexiona-se somente o segundo elemento quando o primeiro se caracterizar por uma palavra invariável ou por um verbo. 
Exemplos: 
beija-flor – beija-flores 
abaixo-assinado – abaixo-assinados
sempre-viva – sempre-vivas
alto-falante – alto-falantes 
e) No caso de compostos em que o primeiro elemento é formado pelos termos “grã, grão e bel”, somente o segundo é flexionado. 
Exemplos: 
bel-prazer – bel-prazeres
grão-duque – grão-duques 
f) No caso de compostos formados por palavras repetidas ou onomatopaicas, somente o segundo é flexionado. 
Exemplos: 
tique-taque – tique-taques
pingue-pongue – pingue-pongues
reco-reco – reco-recos
corre-corre – corre-corres
Detalhes importantes: 
* Em formas verbais repetidas, haverá a possibilidade de os dois elementos serem flexionados. 
Exemplos: 
corre-corre – corres-corres
pisca-pisca – piscas-piscas
* No caso de palavras substantivadas, estas são invariáveis, demarcadas somente pelo determinante. 
Exemplo: 
o louva-deus – os louva-deus 
* Invariáveis também ficam os compostos de verbos constituídos de elementos opostos, cuja demarcação se assemelha à regra anterior.
Exemplo:
o vai-volta – os vai-volta
Fonte: http://www.portugues.com.br/gramatica/morfologia.html
Por: Vânia Maria do Nascimento Duarte

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