Fundamentos Paisagismo_Aula 8_As etapas do projeto de Paisagismo

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UNIANDRADE
ARQUITETURA E URBANISMO
Fundamentos do Paisagismo
As etapas do projeto de Paisagismo
1º SEMESTRE/2018
Fundamentos do Paisagismo - Profª DYALA ASSEF Fonte: Google
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O projeto de paisagismo consiste na concepção do espaço exterior às
edificações, podendo este ser direcionado para áreas públicas ou
privadas.
Conforme a dimensão e o programa de necessidades, o projeto será
mais complexo ou não.
Entretanto, as etapas de planejamento e concepção não são
diferentes para nenhuma escala de projeto.
O PROJETO DE PAISAGISMO
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O PROJETO DE PAISAGISMO
A fim de desenvolver qualquer projeto, incluindo os paisagísticos,
os primeiros passos são os mesmos
Inicialmente conhecer o problema, com levantamento dos
condicionantes e necessidades do cliente
Num segundo momento deve-se desenvolver intenções de
projetos e lançar as primeiras ideias do projeto
Para finalizar, deve-se desenvolver o projeto que será executado.
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O PROJETO DE PAISAGISMO
Vale enfatizar, que o processo de projeto está longe
de ser linear e direto, o que provoca avanços e
retornos em alguns momentos, principalmente no
início – zoneamento e estudos preliminares.
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O PROJETO DE PAISAGISMO
Conceituado como “arte e técnica de planejar e projetar espaços
abertos e áreas livres, criando, modificando ou conservando as
paisagens natural e cultural, em escalas diferenciadas de intervenção”
(HARDT, 2007, p.4), o Paisagismo compreende o tratamento de locais
com diferentes dimensões físicas, abrangências espaciais e
especializações funcionais.
A existência, a tipologia e a quantidade de cobertura vegetal são
também diferenciadas (HARDT, 2008).
Nesse contexto, pode ser desenvolvido em dois níveis básicos:
planejamento e projeto paisagístico (CHACEL, 2004), na micro, meso e
macro escala (Hardt 2008).
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ESCALAS DE INTERVENÇÃO
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ETAPAS PRINCIPAIS
De forma geral, o projeto paisagístico é estruturado em
várias fases, dentre as quais podem ser destacadas:
1. Pesquisa contextual,
2. Estudo preliminar,
3. Anteprojeto,
4. Execução
(ABAP, 2018; HARDT, 2008)
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1. PESQUISA CONTEXTUAL
Fase preliminar, como fundamentação à concepção da 
intervenção na paisagem,
Posso chamar de diagnóstico?
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1. PESQUISA CONTEXTUAL
Fase preliminar, como fundamentação à concepção da 
intervenção na paisagem,
Posso chamar de diagnóstico?
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1. PESQUISA CONTEXTUAL
Referências da pesquisa contextual
HARDT (2007, 2008) 
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1. PESQUISA CONTEXTUAL
As referências teórico-conceituais envolvem tanto aspectos
formais, relacionados à influência da obra sobre o meio, caráter,
originalidade e composição paisagística, quanto características
físico-psicológicas, referentes à privacidade, sociabilidade,
segurança e sensações.
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1. PESQUISA CONTEXTUAL
Por sua vez, nas referências técnico construtivas, os sistemas
complementares correspondem ao abastecimento de água,
esgotamento de água, drenagem e iluminação, dentre outros,
envolvendo soluções de conforto ambiental (especialmente
térmico, acústico e lumínico).
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1. PESQUISA CONTEXTUAL
A pesquisa contextual é representada por meio de peças
escritas (como memorial conceitual e programa de
necessidades) e gráficas (como organogramas, fluxogramas,
esquemas e mapeamentos das informações levantadas).
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1. PESQUISA CONTEXTUAL
É fundamental para poder observar o entorno e a sua influência na paisagem;
- Verificar a orientação N/S como base na interferência da luminosidade do terreno,
locais de sol e sombra nas diversas horas do dia, ajudando na escolha da vegetação;
- Pesquisar sobre os ventos dominantes no local;
- Observar o solo, os sistemas de drenagem da casa e águas residuais, desde o
telhado;
- Observar os desníveis e ondulações no terreno, pois são dados que orientam
soluções para o projeto, inclusive tornando-o diferenciado;
- Reconhecer os locais por onde passam os sistemas de esgoto, gás e água, bem
como as fiações de energia elétrica e telefone, com a intenção de evitar estragos ou
reformas;
- Fazer um levantamento de todas as medidas e locações das construções existentes;
- Tirar fotografias é de grande valia para o trabalho de escritório, principalmente
quando a área a ser trabalhada fica distante;
- Entrevistar o cliente, para diagnosticar seu desejo e necessidade, definindo o
conceito do jardim.
- Conhecer a legislação vigente.
- Conhecer o entorno.
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2. ESTUDO PRELIMINAR
O estudo preliminar é interpretado como:
Elemento a ser incorporado ao projeto quando a escala ou a
complexidade do programa assim o exigir, devendo apresentar a
concepção e as diretrizes a serem adotadas, indicando
eventualmente as alternativas de partidos e sua viabilidade física e
econômica (ABAP, 2018).
2. ESTUDO PRELIMINAR
Durante a elaboração do estudo preliminar, ocorre a opção por
determinada linguagem projetual, ajustada a uma ou diversas
correntes paisagísticas.
2. ESTUDO PRELIMINAR
Sua representação pode ser baseada em peças escritas (como
memorial justificativo) e gráficas (como plantas e perspectivas),
expressas especialmente sob a forma de desenho artístico (croqui).
Por meio das informações obtidas na etapa 1, o arquiteto já tem
condições para criar um esboço inicial do projeto.
Deve ser acompanhado de perto pelo cliente, já que se trata do início
da elaboração da planta; antes de prosseguir com o projeto, o
arquiteto nesta fase deve receber a aprovação do cliente.
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3. ANTEPROJETO
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Elaborado de forma a possibilitar através de desenhos, uma perfeita
compreensão da obra.
É apresentado por meio de plantas, com a explanação da concepção das
ideias, dos materiais, das espécies de plantas utilizadas, onde serão
feitas as alterações e adequações necessárias.
Também contém croquis e cortes necessário à compreensão geral do
projeto.
Estará finalizado com a aprovação do cliente.
3. ANTEPROJETO
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Deve permitir o total entendimento do projeto como um todo, com
explicitação do partido adotado, distribuição espacial das atividades e
indicação do tratamento paisagístico e linguagem de desenho a ser
imprimido a cada espaço, com definição básica dos materiais a serem
adotados, modelagem preliminar do terreno, tipologia da vegetação e
indicação de elementos especiais tais como estruturas, peças de água, obras
de arte etc. Esta fase deve conter informações que possibilitem estimativa de
custo da implantação do projeto (ABAP, 2018).
Para a elaboração do anteprojeto, faz-se a composição e tratamento dos
espaços, a modelagem do terreno, a representação da vegetação nas
estações do ano, a composição da luz e gráficos de sombra.
3. ANTEPROJETO
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A composição 
dos espaços 
resulta das 
referências 
analisadas 
durante a 
pesquisa 
contextual e 
permitem a 
definição, na 
fase de estudo 
preliminar, 
do partido, 
ou seja, 
do conjunto 
de ideias básicas 
estruturantes 
do espaço.
Técnicas 
compositivas e 
seus elementos 
estruturantes 
3. ANTEPROJETO
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3. ANTEPROJETO
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3. ANTEPROJETO
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O tratamento dos espaços é dependente da seleção dos componentes
– vegetais e construídos – estruturais da propostade composição
espacial devendo ser estabelecidos critérios específicos e
interdependentes, de acordo com suas características intrínsecas,
funcionais e complementares
3. ANTEPROJETO
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3. ANTEPROJETO
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4. EXECUÇÃO
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Esta fase compreende três tipologias básicas de projeto: pré-executivo,
executivo e de cobertura vegetal.
O projeto de pré-execução deve fundamentar a: elaboração dos
projetos complementares de arquitetura, cálculos estruturais e
geotécnicos, infraestruturas (instalações elétricas, hidrossanitárias, de
drenagem e de irrigação), luminotécnica, sistema viário etc. [...] (ABAP,
2018).
A representação escrita e gráfica desta primeira tipologia deve
contemplar aspectos de interfaces com o tratamento paisagístico
proposto, permitindo a compatibilização de todos os projetos.
4. EXECUÇÃO
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O projeto executivo corresponde ao desenvolvimento da proposta com
base no anteprojeto consolidado, sendo: composto no mínimo de
plantas (com indicação do modelado no terreno, cotas de nível,
especificação dos materiais e distribuição dos equipamentos, soluções
de drenagem, pontos de água e luz), cortes e detalhes construtivos. [...]
poderá ser acompanhado de memorial descritivo e quantitativo (ABAP,
2018).
Pode ser representado em peças escritas (como memorial técnico e
caderno de encargos) e gráficas (desenhos em número e nas escalas
convenientes e adequadas para a adequada compreensão do projeto),
expressas sob a forma de desenho técnico e computação gráfica.
4. EXECUÇÃO
4. EXECUÇÃO
4. EXECUÇÃO
4. EXECUÇÃO
O projeto de cobertura vegetal corresponde à “locação e especificação
qualitativa e quantitativa das espécies vegetais”, sendo também denominado
de projeto de plantio.
REFERÊNCIAS
ABAP – Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas. Tabela de honorários profissionais para
projetos de arquitetura paisagística. Disponível em: <http://www.abap.org.br/honorarios.htm>.
Acesso em: 30 mar 18.
CHACEL, F. M. Paisagismo e ecogênese. Rio de Janeiro: Artliber, 2004.
FRANCO, M. A. R. Desenho ambiental: uma introdução à arquitetura da paisagem. São Paulo,
Annablume, 1997.
HARDT, L. P. A. Paisagismo: abordagem em múltiplas escalas. In: Semana de Estudos Florestais, IX,
Irati, 2007. Anais... Irati: Universidade Estadual do Centro-Oeste – Unicentro, 2007.
HARDT, L. P. A. Paisagismo: fundamentos para projeto. In: Semana de Estudos Florestais, X, Irati,
2008. Anais... Irati: Universidade Estadual do Centro-Oeste – Unicentro, 2008.
HARDT, L. P. A. História das cidades. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná –
PUCPR, 2010. (Apostila do Curso de Especialização em Gestão Técnica do Meio Urbano da
Pontifícia Universidade Católica do Paraná e da Université de Technologie de Compiègne)
MACEDO, S. S. Quadro do paisagismo no Brasil. São Paulo: Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP, 1999.
MAGALHÃES, M. R. A arquitetura paisagista: morfologia e complexidade. Lisboa: Estampa,
2001.
REID, G. W. From concept to form in landscape design. New York: John Wiley, 2007.
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