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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - GST1667
Semana Aula: 11
Alavancagem Operacional e Total
Tema
Análise avançada das demonstrações contábeis - Alavancagem Operacional e Total
Palavras-chave
Alavancagem; Operacional; Total
Objetivos
- Compreender o significado de grau de alavancagem operacional;
- Realizar a separação dos gastos fixo e variáveis;
- Calcular a alavancagem operacional (GAO);
- Compreender o significado de alavancagem total;
- Calcular a alavancagem total (GAT);
- Entender o significado e cálculo do Ponto de Equilíbrio
Estrutura de Conteúdo
GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL (GAO)
A Alavancagem Operacional pode ser compreendida como o uso de ativos operacionais, 
como custos e despesas fixas, com o objetivo de aumentar os lucros antes de juros e 
Imposto de Renda (LEMES JUNIOR; RIGO; CHEROBIM, 2005, p. 71) e, de acordo 
com Padoveze (2003, p. 154), com a possibilidade de um acréscimo percentual no lucro 
operacional maior do que o percentual obtido de aumento das vendas.
A análise da Alavancagem Operacional de uma empresa permite que se conheça sua 
viabilidade econômica, identificando-se claramente as causas que determinaram 
eventuais variações nos resultados, observando ainda a natureza cíclica de um negócio e a 
variabilidade de seus resultados operacionais, possibilitando ao analista identificar 
rapidamente qual o impacto no resultado da empresa a partir de qualquer variação no 
volume das vendas, revelando-se assim como uma boa ferramenta para construção de 
cenários.
Na formação dos resultados, existem dois tipos de custos: os fixos e os variáveis.
Custos fixos e variáveis
CUSTOS E DESPESAS FIXOS CUSTOS E 
DESPESAS 
VARIÁVEIS
Não variam em decorrência de mudanças no volume de 
atividades (produção e vendas), mantendo-se constantes no 
tempo.
Estão vinculados 
diretamente ao volume 
de atividade da empresa, 
ou seja, o valor deles 
oscila em função do 
volume de produção e 
vendas.
Exemplos: contabilmente (ou para fins fiscais) a depreciação de 
uma máquina ocorre independentemente de o volume de 
atividade, em certo tempo, ter variado. Da mesma forma o 
aluguel, salários e honorários da administração, despesas de 
juros de empréstimos e financiamentos etc., por não terem 
relação com a produção, são considerados custos fixos.
Exemplos: matéria-
prima, mão de obra 
direta, comissão de 
vendedores, fretes sobre 
vendas etc.
Com base em uma determinada estrutura de custos, a alavancagem operacional revelará 
como uma alteração no volume de atividade influirá no lucro operacional da empresa. 
Logo, se determinada empresa possui alta percentagem de custos fixos em relação aos 
custos totais, diz-se que ela tem um alto grau de alavancagem operacional. Caso 
contrário, a rentabilidade tenderá a cair, podendo levar ao prejuízo, que, a despeito de 
poder ser mantido por algum tempo, a depender da estrutura econômica da empresa, a 
conduzirá a um estado de insolvência. Entendimento esse compartilhado por Brigham, 
Gapenski e Ehrhardt (2001, p. 568-571), que associam o conceito de alavancagem 
operacional ao de risco do negócio da empresa.
Portanto, um bom Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é determinado pela 
estrutura de custos da empresa, quando ela apresenta maior capacidade de alavancar os 
lucros com a manutenção de maiores custos fixos em relação aos custos totais. No 
entanto, essa mesma situação (maiores custos fixos) também provoca maiores riscos de a 
empresa vir a apresentar prejuízos ou queda no resultado operacional (ASSAF NETO, 
2012, p. 117-118).
Para se determinar o GAO, utilizamos a seguinte expressão:
Como a DRE não apresenta de forma detalhada quais são os custos fixos e variáveis da 
empresa, a apuração do GAO por analistas externos se torna difícil, a menos que a 
empresa forneça de forma excepcional esses dados.
13.2.1 EXEMPLO DA DETERMINAÇÃO DO GAO
Observe na tabela abaixo a síntese de um exemplo muito bem construído por Assaf Neto 
(2012, p. 118-120) para ilustrar a determinação do GAO, considerando duas empresas (A 
e B), com volume de atividade e Lucros Operacionais idênticos, mas com suas estruturas 
de custos (despesas) diferentes:
Estrutura de custos das empresas A e B
 Empresa A Empresa B
 Receitas de Vendas $ 100 100% $ 100 100%
(?) Custos e Despesas Variáveis $ 30 (30%) $ 70 (70%)
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO $ 70 70% $ 30 30%
(?) Custos e Despesas Fixas $ 60 $ 20 
(=) RESULTADO OPERACIONAL $ 10 $ 10 
Segundo conceitos anteriores, pode-se concluir que a Empresa A, pela sua estrutura de 
custos (mais precisamente por possuir maiores custos fixos), tem maior capacidade de 
alavancar seus resultados operacionais, assim como, também pela mesma situação, 
correrá em maiores riscos de redução desses resultados.
Veja na Tabela como ficaria o GAO dessas empresas (A e B), se ocorresse um aumento 
de 20% no seu volume de vendas:
Impacto do aumento de 20% no volume de operações na apuração do GAO das Empresas 
A e B
Para cada 1% de aumento nas vendas, a Empresa A oferece uma elevação de 7% em 
seus resultados operacionais, enquanto a Empresa B oferece apenas 3%. Isso decorre da 
não variação dos custos (despesas) fixos, que foram diluídos pela elevação do volume de 
atividade, que, no caso da Empresa A, alavancou maiores variações nos Lucros 
Operacionais. Por apresentar maior participação de custos fixos, a Empresa A, além de 
um maior potencial em promover resultados, assume também risco operacional mais 
elevado.
No exemplo seguinte, com uma redução de 20% nas vendas, a Empresa A se revela 
incapaz de cobrir seus custos fixos, que são mais elevados, apurando um prejuízo 
operacional. A Empresa B, por possuir uma estrutura de custos fixos mais enxuta, 
consegue manter-se lucrativa.
Impacto da diminuição de 20% no volume de operações na apuração do GAO das 
Empresas A e B
Assaf Neto (2006) conclui seu caso ilustrativo afirmando que o GAO funciona nos dois 
sentidos, demonstrando maior alavancagem dos lucros e, também, dos prejuízos, pois 
quanto maior o GAO, maior a participação de custos fixos na estrutura dos resultados e, 
também, maior o risco operacional da empresa.
Pode-se ainda apurar o GAO nos casos em que não se conhecem as variações no volume 
de atividade e nos resultados a partir da seguinte fórmula:
Onde:
RVt = Receitas de Vendas
CDVt = Custos e Despesas Variáveis
CDF = Custos e Despesas Fixos
Aplicando-se essa fórmula às Empresas A e B, teríamos os seguintes GAO:
Uma outra forma de avaliação do GAO apurado é compará-lo com o GAO médio do 
setor em que a empresa atua. Porém, não se pode afirmar que existe um GAO ideal, 
tampouco que determinado índice, analisado isoladamente, significa uma empresa 
bastante ou pouco alavancada. Por esse lado, o GAO só teria duas validades 
(PADOVEZE, 2003, p. 158):
¦ Permite comparar duas estruturas de custos, evidenciando que a empresa que tem maior 
GAO é mais alavancada.
¦ Permite calcular imediatamente qual será a variação do Lucro Operacional, dada uma 
variação percentual esperada no volume de vendas.
13.3 ALAVANCAGEM TOTAL
Ao abordar a temática da alavancagem, Padoveze (2003, p. 176-178) expõe que as 
empresas têm seus custos fixos operacionais decorrentes da estruturação de seus 
ativos para o desenvolvimento de suas atividades operacionais, cujos custos fixos 
permitem a alavancagem operacional e representam o risco operacional do negócio. Em 
contrapartida, ele continua sua exposição demonstrando que a alavancagem financeira 
do capital próprio é decorrente da existência de capital de terceiros na estrutura de 
financiamento da empresa. Dessa forma, não haverá alavancagem financeira se a empresa 
não utilizar capitais de terceiros, ou, como se diz, a empresa não é alavancada, pois a 
alavancagem financeira está associada ao passivo.
Alavancagens × risco
Ativo Passivo
Alavancagem Operacional GAO Alavancagem Financeira 
GAF
Risco Operacional Risco Financeiro
 
Alavancagem Combinada ou Total GAO 
× GAF
Risco da Empresa
A partir da aplicaçãode uma combinação das duas alavancagens (Operacional e 
Financeira), chamada Grau de Alavancagem Total (GAT), pode-se avaliar o impacto total 
da estrutura de custos de uma empresa sobre suas decisões operacionais e financeiras, 
determinando assim o grau de risco do empreendimento.
A obtenção do GAT pode ser apurada através da seguinte fórmula:
Sendo ? LL: variação no lucro líquido e ? VAt : variação no volume de atividade.
Esse efeito combinado permite que se avalie a repercussão que uma alteração no volume 
de vendas promove, ao mesmo tempo, sobre o resultado operacional e líquido. Se uma 
empresa trabalha com um nível de alavancagem operacional e financeira alto, pequenas 
alterações no volume de atividade provocam grandes mudanças nos resultados líquidos.
A tabela a seguir apresenta um exemplo ilustrativo de cálculo do Grau de Alavancagem 
Total (GAT).
Demonstração da apuração do GAO
 ? VAt + 
20%
Resultado
s
? VAt ? 
20%
 Receita de Vendas 1.440,00 1.200,00 960,00
 Custos e Despesas Variáveis (547,20) (456,00) (364,80)
(1) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 892,80 744,00 595,20
 Custos e Despesas Fixas (384,00) (384,00) (384,00)
(2) LUCRO OPERACIONAL ANTES DO IR 508,80 360,00 211,20
 IR s/ Lucro Operacional (203,50) (144,00) (84,50)
(3) LUCRO OPERACIONAL APÓS IR 305,30 216,00 126,70
 Despesas Financeiras (50,00) (50,00) (50,00)
 ECONOMIA DE IR 20,00 20,00 20,00
(4) LUCRO LÍQUIDO 275,30 186,00 96,70
 ? Lucro Líquido (? LL) + 48,0% 100,0% ? 48,0%
 ? Lucro Operacional (? LOP) + 41,3% 100,0% ? 41,3%
 ? Volume de Atividade (? VAt) + 20,0% 100,0% ? 20,0%
(1:2)GAO (Grau de Alavancagem Operacional) 2,07 
(3:4)GAF (Grau de Alavancagem Financeira) 1,16 
 GAT (Grau de Alavancagem Total) = GAO × 
GAF
 2,40 
Fonte: Assaf Neto (2012, p. 129).
No exemplo acima, o GAO apurado foi 2,07 e o GAF 1,16. Combinando-se essas duas 
alavancagens, encontramos um GAT de 2,4, indicando, portanto, que para cada 1% de 
aumento no volume de atividades ocorrerá uma elevação de 2,4% no lucro líquido. Assaf 
Neto conclui expondo que o GAT permite, de maneira combinada, analisar os reflexos de 
decisões financeiras (investimentos e financiamentos) tomadas pela empresa sobre o 
retorno do capital próprio.
PONTO DE EQUILÍBRIO (BREAK EVEN POINT)
O Ponto de Equilíbrio pode ser definido como o nível de vendas em que a empresa não 
incorre em lucro ou prejuízo, em que o volume de vendas é exatamente o suficiente para 
cobrir todos os custos fixos e variáveis.
A abordagem algébrica do Ponto de Equilíbrio pode ser assim apresentada (SILVA, 
2012, p. 548-556):
Daí:
A determinação do ponto de equilíbrio é relevante para a análise da rentabilidade, ?pois a 
empresa só pode pensar em lucro sobre as vendas e, consequentemente, em rentabilidade 
do investimento, se suas vendas superarem o ponto de equilíbrio? (REIS, 2003, p. 162). 
Dessa forma, quanto mais próximo o nível de vendas (usado como referência) estiver do 
ponto de equilíbrio, maior será a Alavancagem Operacional (BRAGA, 2003, p. 170).
(SILVA, 2017, p. 185-186)
Estratégias de Aprendizagem
As estratégias de aprendizagem a serem aplicadas em cada aula devem ser adotadas de 
acordo com o conteúdo a ser trabalhado, desta forma visando obter com que a 
aprendizagem possa ser mais assimilada de forma otimizada pelos alunos. Caberá ao 
professor ter além do domínio das técnicas pedagógicas a sensibilidade de saber qual 
utiliza-la.
Conforme Massetto (1997), as estratégias para a aprendizagem são definidas por um 
conjunto de disposições, de modo a favorecer o alcance dos objetivos educacionais pelo 
acadêmico.
As estratégias de aprendizagem que buscam trabalhar o conhecimento estão pautadas no: 
Estudo de texto; Estudo dirigido; Mapa conceitual; Aulas expositivas dialogadas; Visitas 
técnicas; Estudo de caso.
Quando se busca o desenvolvimento de habilidades as estratégias de aprendizagem a 
serem aplicadas são: Grupo de Observação e verbalização; Cenários simulados; Painel 
progressivo e Painel integrado; Grupos de oposição; Grupos de questionamentos; 
Seminários e Aulas práticas.
Para trabalhar as atitudes dos acadêmicos em sala de aula o Professor pode estar 
utilizando como estratégia de aprendizagem o: Debate com posição diferentes; Projetos 
de pesquisa; Relatórios fundamentados e Estágios.
A melhor estratégia de aprendizagem é aquela que melhor se adeque ao perfil da 
disciplina, do conteúdo da aula, da turma e da didática do Docente.
Indicação de Leitura Específica
Reação do mercado à alavancagem operacional: um estudo empírico no brasil.
Autores
José Alves Dantas
Otávio Ribeiro de Medeiros
Paulo Roberto Lustosa
Fonte: Revista Contabilidade & Finanças - USP. 2006, Issue 41, p72-86. 15p.
Aplicação: articulação teoria e prática
Visando aplicação prática e teórica dos conhecimentos, o docente poderá dispor do 
quadro ou equipamentos de projeção para apresentar as demonstrações contábeis a serem 
objeto de análise.
Considerações Adicionais
Utilizar o exemplo da planilha anexada ao plano de aula que tem como exemplo a Cia 
Lucro Certo.
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