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Avaliação - ED - Responsabilidade Social

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17/08/2021 Avaliação
https://www.avaeduc.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=56848 2/22
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Os números do ódio nos Estados Unidos 
Os eventos dos últimos dias nos Estados Unidos revelaram uma verdade incômoda:
movimentos racistas estão mais vivos do que nunca, dispostos a continuarem sob os
holofotes. Esses grupos atuam em diferentes áreas e tem diferentes nomes. Em
comum, tem o ódio e o preconceito racial, religioso ou sexual. 
Em Charlottesville, o mundo observou evidências desse fenômeno. Há cerca de uma
semana, uma marcha organizada por grupos supremacistas e que tinha como objetivo
protestar contra a remoção de um monumento que simboliza a escravidão e o racismo
nos EUA, terminou em um violento confronto com opositores. Ao todo, 20 pessoas
ficaram feridas e uma morreu. 
Do lado do governo americano, a reação aos eventos foi chocante: depois de endereçar
o tema diversas vezes, e cada uma delas em tons diferentes, o presidente Donald
Trump terminou com uma declaração que equiparou manifestantes contrários à
marcha racista aos membros do grupo Ku Klux Klan (KKK), a mais antiga organização
racista em atividade nos EUA. 
Entre supremacistas e neonazistas, as inconsistências do presidente foram celebradas.
“Isso (os eventos em Charlottesville) representa uma reviravolta para as pessoas desse
país”, disse David Duke um dos membros mais populares da infame KKK. “Vamos
realizar as promessas de Trump. É por isso que votamos nele: ele vai trazer o nosso país
de volta”, continuou.
Tensão nos EUA 
Não é novidade que os EUA vivem em clima de tensão racial, mas especialistas avaliam
que a campanha presidencial e consequente eleição de Trump tenham servido de
motor para o aumento no número de crimes de ódio no país. 
Durante sua campanha, especificamente, o então candidato foi criticado diversas vezes
por não rechaçar o apoio recebido por nomes lidados à essas organizações. O de Duke
é apenas um dos vários exemplos. 
“Desde o dia em que Trump anunciou sua candidatura, colocou ainda mais gasolina
nessa fogueira”, notou Richard Cohen, presidente da Southern Poverty Law Center,
organização americana que luta contra o racismo desde a década de 80 e que
monitora os movimentos desses grupos. “Ele (Trump) pede união ao país, mas desvia
de sua responsabilidade nessa divisão”, afirma. 
Abaixo, veja no infográfico produzido por EXAME como é a presença desses
movimentos nos EUA, hoje, e veja os números relacionados aos crimes de ódio.
 
 
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https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
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17/08/2021 Avaliação
https://www.avaeduc.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=56848 3/22
 
 
 
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https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
17/08/2021 Avaliação
https://www.avaeduc.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=56848 4/22
a.
Considerando os diferentes alvos dos chamados “crimes de ódio”, não é
possível identificar qualquer tipo de padrão no preconceito que vemos nos
dias de hoje – diferente daquele que os EUA viveram durante a segregação
racial.
b.
O fato de que apenas 37% das agressões contra negros e imigrantes foram
seguidas de menções ao presidente Donald Trump mostra que, na maior
parte das vezes, os crimes de ódio foram realizados por opositores do
governo atual.
c.
Os números mostram como a quantidade de crimes de ódio contra a
população afro-americana ainda supera às agressões realizadas contra
imigrantes nos EUA.
d.
A crença dos supremacistas brancos de que os EUA são e devem ser um país
branco e, por isso, não se preocupar com as minorias deve ser uma garantia
que não entra em conflito com a luta pelos direitos civis dos negros.
e.
Grupos de ódio e supremacistas continuam ativos nos EUA e muitos deles
acreditam que o presidente Donald Trump poderá representá-los no poder. 
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/mundo/os-numeros-do-odio-nos-estados-
unidos/>. Acesso em: 21 nov. 2018.
A partir da notícia apresentada, é correto afirmar que:
Escolha uma:
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https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
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17/08/2021 Avaliação
https://www.avaeduc.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=56848 5/22
a.
A ideia de buscar “Jim Crow” nas escolas provavelmente é uma referência às
perseguições realizadas nos estados do Norte contra estudantes brancos em
escolas originalmente segregadas.
b.
O jornal Arkansas State Press é apenas um exemplo de como a maior parte
da militância do movimento negro nos EUA se deu de maneira passiva,
respeitando as leis e a ordem instituída naquele país, a despeito de
movimentos de alguns poucos radicais.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
 Daisy Bates (1914-1999) foi uma ativista dos direitos civis e colunista do Arkansas State
Press, um jornal voltado para a questão dos direitos civis e um dos primeiros jornais
comandados por afro-americanos nos EUA. Dentre outros feitos, Bates tornou-se uma
importante militante nas décadas de 1940 e 1950, lutando para garantir o acesso à
educação a jovens afro-americanos em episódios como o da escola de Little Rock e a
imposição da dessegregação das escolas por ordem federal. No exemplar do jornal a
seguir, de 1959, a manchete abaixo diz “68 estudantes brancos buscam Jim Crow nas
escolas integradas”.
 
 
Disponível em: <http://lcbates.com/2018/05/the-fall-of-the-state-press/> Acesso em: 17
nov. 2018.
A partir da biografia de Daisy Bates e do jornal apresentado, é correto afirmar que:
Escolha uma:
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17/08/2021 Avaliação
https://www.avaeduc.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=56848 6/22
c.
A militância articulada por Daisy Bates em seu jornal reitera a perspectiva
que entrou para a memória da luta pelos direitos civis dos negros nos EUA:
um movimento predominantemente feminino e mais presente nos meios
de comunicação do que nas ruas.
d.
A manchete e a biografia de Daisy Bates permitem pensar a respeito de
uma constante progressão nas lutas e conquistas diante da segregação
racial: do episódio de Little Rock ao contínuo combate às práticas calcadas
nas leis “Jim Crow” 
e.
Apesar de bem-intencionada, iniciativas como a publicação de jornais não
possuíam efeito concreto, já que, pelas leis Jim Crow, os negros eram
impedidos de frequentar as escolas e, portanto, praticamente não eram
alfabetizados.
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17/08/2021 Avaliação
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a.
A canção retrata de maneira trágica a derrota do Sul na Guerra de Secessão
(Guerra Civil), em versos que retratam a batalha e seus mortos: “ Cena
pastoril do valente sul” e “Aqui está a fruta para os corvos arrancarem”.
b.
A canção retrata poeticamente um linchamento contra negros como
aqueles realizados pela Ku Klux Klan em que as vítimas eram enforcadas em
árvores (“Corpos negros balançando na brisa do Sul”). 
c.
A canção narra a resistência da população negra às Leis Jim Crow e ao
racismo que determinou o trabalho rural da população afro-americana após
a abolição da escravidão, como vemos no verso “Para o sol apodrecer, para as
árvores derrubarem”.
d.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00de 1,00
 A seguir, temos uma das canções mais icônicas da história dos EUA: Strange Fruit. A
letra da canção, eternizada na voz de Billie Holiday, descreve uma dolorosa cena -
resultado do ódio racial e da ação de grupos terroristas - que se repetia no Sul dos EUA,
nas primeiras décadas do século XX. O estranho fruto, que segundo a letra serviria de
alimento aos corvos, era uma referência aos corpos dos negros que ali jaziam
pendurados em árvores:
 
Strange Fruit. (Estranho fruto) - 1939 
Árvores do Sul produzem uma fruta estranha, 
Sangue nas folhas e sangue nas raízes, 
Corpos negros balançando na brisa do Sul, 
Frutas estranhas penduradas nos álamos.
Cena pastoril do valente sul, 
Os olhos inchados e a boca torcida, 
Perfume de magnólias, doce e fresca, 
Então o repentino cheiro de carne queimando.
Aqui está a fruta para os corvos arrancarem, 
Para a chuva recolher, para o vento sugar, 
Para o sol apodrecer, para as árvores derrubarem, 
Aqui está a estranha e amarga colheita. 
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/billie-holiday/177349/traducao.html>. Acesso
em: 18 nov. 2018.
A partir da letra da canção apresentada e do histórico da violência contra a população
afro-americana no Sul dos EUA, é correto afirmar que:
Escolha uma:
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17/08/2021 Avaliação
https://www.avaeduc.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=56848 8/22
A canção ironiza a crueldade do trabalho dos escravizados nos campos do
Norte, que davam seu sangue para que as colheitas fossem realizadas (“Aqui
está a estranha e amarga colheita”).
e.
Vemos, em versos como “ Perfume de magnólias, doce e fresca”, que a
canção tem como tema central a natureza exuberante do Sul dos EUA,
porção do país marcada pela convivência mais tolerante entre negros e
brancos – em contraposição ao Norte, mais segregado racialmente.
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17/08/2021 Avaliação
https://www.avaeduc.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=56848 9/22
a.
Apesar das antigas garantias legais, as práticas e as leis locais impediram o
pleno exercício da cidadania da população negra nos EUA durante a maior
parte do século XX. 
b.
A Lei dos Direitos Civis de 1968 se insere em uma longa tradição de
conquistas políticas do movimento negro nos EUA, como resultado exclusivo
das políticas de não violência de Martin Luther King Jr.
c.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
 Emenda XIX (18 de agosto de 1920) 
O direito de voto dos cidadãos dos Estados Unidos não será negado ou cercado em
nenhum Estado em razão do sexo. O Congresso terá competência para mediante
legislação adequada, executar este artigo. Disponível em:
<https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6218/Retrospectiva-historica-do-direito-ao-
voto-nos-EUA>. Acesso em: 16 nov. 2018.
 
Mulheres em fila para votar em Baltimore, 1964. O ato dos Direitos Civis, que havia
garantido maiores proteções legais para eleitores negros, havia sido assinado 3 meses
antes. Disponível em: <https://www.huffpostbrasil.com/entry/29-badass-images-of-
women-winning-and-exercising-the-right-to-vote_us_57b4d0c6e4b095b2f5424e52>.
Acesso em: 15 nov. 2018.
A partir dos fragmentos apresentados e da luta pelos direitos civis dos negros nos EUA,
é correto afirmar que:
Escolha uma:
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Eventos como a Marcha para Selma mostram como as mudanças na lei não
tiveram impacto algum para a população negra dos EUA que, ainda hoje,
precisa se manifestar para garantir seu direito ao voto.
d.
Não há contradição entre a Emenda XIX e a necessidade de luta pelos
direitos civis, pois o movimento liderado por Luther King Jr. buscava
garantias sociais e não políticas (pois essas já estavam estabelecidas na lei).
e.
A foto mostra como as mulheres negras eram o grupo mais relevante
numericamente entre os eleitores dos EUA dos anos 1960.
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a.
O fato de que um dos personagens do filme seja eleitor e entusiasta de
Barack Obama impediria, por princípio, que ele também tenha práticas
racistas.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
 Corra! 
Uma das maiores surpresas da temporada nos Estados Unidos, Get Out é uma
adaptação para os cinemas da frase: "eu não sou racista, eu até tenho amigos negros".
Todo mundo já testemunhou, seja pessoalmente ou em discussões nas redes sociais, a
pessoas justificando comentários ou comportamentos racistas com esta frase. E o filme
é sobre isso. Mas não só. 
Obviamente, não é uma adaptação oficial, mas busca sim transmitir o espírito de tal
sentença. A trama gira em torno de um casal inter-racial formado por Chris (Daniel
Kaluuya) e Rose (Allison Williams). Ele é um jovem negro, ela uma garota branca de
uma família tradicional. Os dois aproveitam um final de semana para viajar ao interior
para que o sujeito seja apresentado à família dela. 
Acostumado com o estranhamento das pessoas, Chris questiona a namorada se ela
teria avisado aos pais o fato dele ser negro. Rose responde que isso não era necessário,
pois seus pais não eram nada racistas e que seu pai, se pudesse, votaria em Obama por
uma terceira vez. 
 
 
Chegando lá, Chris é aparentemente bem recebido, mas há a constante sensação de
estranhamento no ar, aumentada com o fato dos empregados da casa serem todos
negros e, pelo visto, bastante reprimidos. Rose também se incomoda com a situação,
mas o casal permanece lá no final de semana, que vai receber uma festa da família
dela. [...] 
Get Out é um thriller muito eficiente, que também conta com ótimos momentos de
humor. 
Daniel Kaluuya está bem na pele de Chris. Ele consegue passar bem a sensação de
estranhamento e nervosismo. [...] Um filme divertido e que ainda faz pensar ao tratar da
questão racial de forma completamente inusitada e quase que subversiva. Dificilmente
alguém sairá incólume desta sessão. Disponível em:
<http://www.adorocinema.com/filmes/filme-241160/criticas-adorocinema/>. Acesso em:
20 nov. 2018.
A partir da sinopse do filme e da questão racial nos EUA contemporâneo, é
correto afirmar que:
Escolha uma:
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b.
O enredo do filme condena casais “inter-raciais”, como são chamados nos
EUA os casais de origens étnicas distintas.
c.
A sátira apresentada pelo filme permite pensar como o racismo, mesmo
quando não verbalizado ou não consciente, persiste como prática na
sociedade estadunidense. 
d.
O fato de que os empregados da casa são todos negros indica que o filme
Corra!, apesar de bem-intencionado, também é racista.
e.
O tom jocoso adotado pelo filme demonstra que a questão racial nos EUA já
não é mais um tema de sérios debates políticos.
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17/08/2021 Avaliação
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a.
Ambas as asserções estão corretas, mas uma não justifica a outra.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Em 1957, Martin Luther King Jr proferiu o discurso abaixo: 
Deixem-nos votar 
Deixem-nos votar, e não mais importunaremos o governo federal para falar de nossos
direitos básicos. Deixem-nos votar, e não mais imploraremos ao governo federal pela
promulgação de uma lei antilinchamento; com a força de nosso voto, inscreveremos
essa lei nas leis do Sul e acabaremos com os atos covardes dos encapuzados que
disseminam a violência. Deixem-nos votar (Deixem-nos votar), e transformaremos as
más ações visíveis de multidões sanguinárias na calculada boa ação de pacatos
cidadãos. Deixem-nos votar (Deixem-nos votar), e encheremos as assembleias
legislativas com homens de boa vontade e enviaremos às câmaras sagradas do
Congresso homens que, devotos do manifesto da justiça, jamais assinarão um
“Manifesto Sulista”.11 Deixem-nos votar (Sim), e colocaremos, nos tribunais do Sul, juízes
que atuarão com justiça e amarão a misericórdia, e colocaremos, à frente dos estados
sulistas, governadores que experimentaram não só a amargura dos homens, mas o
ardor de Deus. Deixem-nos votar (Sim), e implementaremos com calma e não-violência,
sem rancor ou ressentimento, a decisão da Suprema Corte de 17 de maio de 1954 (Isso
mesmo). Neste momento decisivo da história de nossa nação, precisamos com
urgência de uma liderança corajosa e dedicada. Se desejamos solucionar os problemas
futuros e tornar a justiça racial uma realidade, essa liderança deve ser quadruplicada.
Em primeiro lugar, precisamos de uma liderança forte e agressiva por parte do governo
federal. Até agora, apenas o Poder Judiciário mostrou-se capaz de exercer essa
liderança. Se os Poderes Executivo e Legislativo estivessem tão preocupados com a
proteção dos direitos dos cidadãos quanto os tribunais federais, então a transição de
uma sociedade segregacionista para uma integracionista seria infinitamente mais
suave. Mas, com essa preocupação, muitas vezes olhamos para Washington em vão. Em
meio a um trágico colapso da lei e da ordem, o Poder Executivo federal permanece
demasiadamente silencioso e apático. Em meio à desesperadora necessidade de uma
legislação dos direitos civis, o Poder Legislativo permanece demasiadamente
estagnado e dissimulado. 
KING JR, Martin Luther. Um apelo à consciência - Os melhores discursos de Martin
Luther King. Rio de Janeiro: Zahar.2006, p. 37.
Considere agora as seguintes asserções:
I. No discurso apresentado, Martin Luther King Jr. considera que os principais entraves
para a construção de uma sociedade integrada são os obstáculos legais que impedem
o negro
de votar e o poder judiciário, incapaz de exercer um papel de liderança no combate à
segregação
II. Para Martin Luther King Jr., a transição de uma sociedade segregacionista para uma
integracionista não poderia ser suave se os três poderes (Executivo, Legislativo e
Judiciário) não exercessem o papel de liderança na proteção dos direitos do cidadão.
É correto o que se afirma em:
Escolha uma:
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17/08/2021 Avaliação
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b.
As duas asserções estão corretas e a segunda é uma justificativa da primeira.
c.
As duas asserções estão corretas e a primeira é uma justificativa da segunda.
d.
A segunda asserção está incorreta e a primeira está correta.
e.
A primeira asserção está incorreta e a segunda correta. 
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17/08/2021 Avaliação
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Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
 O 20 de novembro e o negro no Brasil de hoje 
Kabengele Munanga 
De todos os africanos transportados para as Américas através do tráfico atlântico entre
os séculos XVI e XIX, cerca de 40% deles tiveram o Brasil como país de destinação. De
acordo com os resultados do último censo populacional realizado pelo IBGE em 2010, a
população negra, isto é, preta e parda, constitui hoje cerca de 51% da população total,
ou seja, 100 milhões de brasileiros e brasileiras em termos absolutos. O que faz do Brasil
o maior país de população negra das Américas, e mesmo em relação à África dita
Negra, o Brasil só perde da Nigéria, que é o país mais populoso da África Subsaariana. 
Mas qual é o lugar que essa população negra ocupa no Brasil de hoje depois de 130
anos da abolição da escravatura? Responderia que este lugar entrou no processo
afirmativo de sua construção somente a partir dos últimos vinte anos no máximo. Se
depois da assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, o Brasil oficial tivesse desde
já iniciado o processo de inclusão dos ex-escravizados africanos e seus descendentes no
mundo livre e no mercado de trabalho capitalista nascente, a situação do negro no
Brasil de 2018 seria certamente diferente em termos de inclusão social. Nada foi feito,
pois o negro liberto foi abandonado à sua própria sorte e as desigualdades herdadas da
escravidão se aprofundaram diante de um racismo sui generis encoberto pela ideologia
de democracia racial. Trata-se de um quadro de desigualdades raciais acumuladas nos
últimos mais de trezentos anos que nenhuma política seria capaz de aniquilar em
apenas duas ou três décadas de experiência de políticas afirmativas. Por isso, a
invisibilidade do negro, ou melhor, sua sub-representação em diversos setores da vida
nacional que exigem comando e responsabilidade vinculados a uma formação
superior, ou universitária e técnica, de boa qualidade é ainda patente. 
Era preciso começar a partir de algum momento, em vez de ficar eternamente preso ao
mito de democracia racial que congelou a mobilidade social do negro nesses 130 anos
da abolição. O início é como todos os inícios, geralmente lento, pois encontra em seu
caminho hesitações, resistências e inércia das ideologias anteriores. Mas, de qualquer
modo, se começou sem recuo, como se pode perceber hoje em algumas áreas como a
Educação. As universidades que adotaram políticas de cotas para ingresso de negros e
indígenas tiveram nos últimos dez anos um número de alunos negros e indígenas
proporcionalmente superior ao de todos os negros que ingressaram em suas escolas
durante quase um século da criação da universidade brasileira. Dizer que essas políticas
são paliativas, como ouvi tantas vezes, não condiz com o progresso de inclusão
observável e inegável. Certo, concordamos todos que é preciso melhorar o nível da
escola pública, realidade à qual ninguém se contrapõe, apesar da consciência de que a
escola pública não melhorará amanhã diante dos lobbys dos donos das escolas
privadas e da falta da mobilização da sociedade civil brasileira em todas as suas classes
sociais para mudá-la. 
A data de 13 de maio é sem dúvida uma data histórica importante, pois milhares de
pessoas morreram para conseguir essa abolição jurídica, que não se concretizou em 
abolição material, o que faz dela uma data ambígua. Na versão oficial da abolição,
coloca-se o acento sobre o abolicionismo, mas se apaga ao mesmo tempo a memória
do que veio antes e depois. Nesse sentido, a abolição está inscrita, mas esvaziada de
sentido. A Lei Áurea de 13 de maio de 1888 é apresentada como grandeza da nação,
mas a realidade social dos negros depois desta lei fica desconhecida. Visto deste ponto
de vista, o discurso abolicionista tem um conteúdo paternalista. A questão do negro tal
como colocadahoje se apoia sobre uma constatação: o tráfico e a escravidão ocupam
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a.
Apenas as assertivas I e III estão corretas.
b.
Apenas a assertiva II está correta.
c.
Apenas as assertivas II e III estão corretas.
d.
Apenas a assertiva IV está correta. 
e.
Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
uma posição marginal na história nacional. No entanto, a história e a cultura dos
escravizados são constitutivas da história coletiva como o são o tráfico e a escravidão.
Ora, a história nacional não integra ou pouco integra os relatos de sofrimento, da
resistência, do silêncio e participação. [...] 
Através do trabalho das entidades negras, essa proposta [de transformar 20 de
novembro em data da consciência negra] ganhou força em todo o País, e
gradativamente passou a ser reconhecida pela mídia e pela sociedade em geral. Zumbi
dos Palmares foi reconhecido oficialmente, a partir do governo Fernando Henrique
Cardoso, como herói negro dos brasileiros. Hoje, o dia 20 de novembro é comemorado
universalmente em todo o País, sendo considerado feriado oficial em vários estados e
dezenas de municípios. Em vez de comemorar 13 de maio, data em que a princesa
Izabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravatura, o Movimento Negro prefere
simbolicamente se concentrar na data de 20 de novembro, que tem a ver com a luta
para a segunda e verdadeira abolição da escravatura. Por isso, novembro se
transformou nacionalmente em mês da Consciência Negra. Ninguém se ilude ao
acreditar que todos os problemas da população negra se resolvem em 20 de novembro,
mas trata-se de um mês que tem um profundo sentido simbólico e político no processo
de sensibilização, politização e conscientização sobre as práticas racistas e as
consequentes desigualdades que dificultam a plena inclusão do Segmento Negro na
sociedade brasileira.
Disponível em: <https://jornal.usp.br/artigos/o-20-de-novembro-e-o-negro-no-brasil-de-
hoje/>. Acesso em: 20 nov. 2018.
Considere, agora, as seguintes assertivas: 
I. A ideia de uma “democracia racial”, segundo o texto, favoreceu o negro brasileiro na
conquista de direitos políticos e sociais. 
II. De acordo com o autor do texto, o tráfico e a escravidão sempre ocuparam uma
posição central na maneira como a história do Brasil foi contada. 
III. Segundo o texto, a situação do negro no Brasil após a abolição, apesar do racismo,
ainda era melhor do que aquela que encontramos nos EUA da mesma época, marcado
pela atuação da KKK. 
IV. É possível traçar alguns paralelos nos cenários do pós-abolição de Brasil e EUA a
partir do trecho “Nada foi feito, pois o negro liberto foi abandonado à sua própria sorte e
as desigualdades herdadas da escravidão se aprofundaram”
É correto o que se afirma em:
Escolha uma:
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a.
Ambas as asserções estão corretas, porém não possuem relação.
b.
Ambas as asserções estão corretas e a primeira justifica a segunda.
c.
Ambas asserções estão incorretas. 
d.
A asserção I está incorreta e a asserção II correta.
e.
Ambas as asserções estão corretas e a segunda completa a primeira.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Interessantemente, o colapso da perspectiva assimilacionista obedeceu menos à
geração de novos enfoques e desenvolvimentos teóricos do que à atuação política das
minorias raciais. Com efeito, a crise da estratégia integracionista do movimento pelos
direitos civis deu lugar, na década de 1960, a novas formas de mobilização política do
negro americano. No clima de reafirmação da consciência étnica e nacionalismo
cultural característico do ativismo das minorias raciais daquele período, intelectuais e
militantes dessas minorias passaram a definir a relação de negros, índios e chicanos
(imigrantes mexicanos e americanos de ascendência mexicana) e outros grupos com a
sociedade americana como a de colônias internas. O modelo de colonialismo interno,
inspirado nas situações do colonialismo e neocolonialismo europeu, através da ênfase
nas dimensões política e cultural da opressão racial, tendeu a demonstrar que a
assimilação e integração estavam longe de constituir as tendências mais significativas
da dinâmica das relações raciais.” 
GONZÁLES, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar de negro. Coleção dois pontos. Editora
Marco Zero LTDA: Rio de Janeiro, 1982, p. 74-75.
Considere agora as seguintes asserções: 
I- O trecho afirma que o movimento pelos direitos civis dos negros nos EUA e sua crítica
ao “colonialismo interno” inspirou movimentos contra o colonialismo e o
neocolonialismo europeu, pautando a luta de negros, índios e chicanos no mundo dos
anos 1960. 
II- A vitória da perspectiva assimilacionista, de acordo com o texto, foi resultado dos
novos enfoques e desenvolvimentos teóricos e da atuação política das minorias raciais.
É correto afirmar que:
Escolha uma:
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Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Texto I: A letra a seguir pertence à canção de James Brown, “Say it loud”:
 
Say it Loud (I’m Black and I’m proud) - 1968 
Diga Alto, Sou Negro e Tenho Orgulho 
Agora, procuramos uma chance de fazer as coisas para nós mesmos 
Estamos cansados de bater a cabeça contra a parede 
E trabalhando para qualquer um 
Somos pessoas, somos como os pássaros e as abelhas 
Preferimos morrer em nossos pés 
Que viver de joelhos 
Diga alto, sou negro e tenho orgulho 
Disponível em: <https://www.cifraclub.com.br/james-brown/329032/letra/>. Acesso em:
20 nov. 2018.
 
Texto II: 
Cabelo Black Power 
Rachel Quintiliano
 
 
Quando eu vejo um cabelo black power na rua essas são as três palavras que logo veem
na minha cabeça: resistência, empoderamento e estética. 
Em uma sociedade extremamente racista, como é o caso da brasileira, uma cabeleira
black power, além de linda e esteticamente muito interessante, para mim, é um ato
político, um ato de resistência. 
Kathleen Cleaver, professora, advogada, escritora, ativista e membro do partido político
Panteras Negras, disse certa vez, há mais de trinta anos, que usar o cabelo natural
estava abrindo a possibilidade de uma nova consciência entre o povo negro, inclusive a
consciência de que sua própria aparência é bonita e do poder que isso tem. 
Ela queria dizer com isso que a comunidade negra estava se libertando de padrões
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a.
  A ideia de um “orgulho negro”, presente na canção ou no cabelo “black
power”, é um dos elementos culturais presentes no contexto da luta dos
negros estadunidenses dos anos 1960. 
b.
Kathleen Cleaver defendeu, comomilitante dos Panteras Negras, que o
cerne da mensagem política do movimento era estético, reforçando para o
negro que sua “própria aparência é bonita e do poder que isso tem”.
c.
Ao afirmar que o cabelo Black Power “É vanguarda, estética, cultura negra,
resistência, empoderamento e liberdade de escolha”, a autora do texto
questiona os princípios da não violência propostos por Martin Luther King Jr.
d.
A ideia da canção e da fala de Kathleen Cleaver é de uma superioridade do
povo negro estadunidense diante da população branca que habitava aquela
sociedade.
e.
A ideia de um “orgulho negro” é tão racista quanto a noção de um “orgulho
branco”, já que, depois da abolição da escravidão nos EUA, todos os cidadãos
são iguais.
culturais brancos e assumindo que também poderia ser linda com seus próprios
cabelos, tom de pele e identidade étnico-racial. 
Óbvio que respeito a decisão de cada um e confesso que por diversas vezes na minha
vida usei o meu cabelo liso. O problema é que na maioria das vezes, alisava 
 
 
porque queria ser esteticamente aceita e não por uma simples liberdade de escolha.
Hoje é completamente diferente. Sei que posso usar meu cabelo como bem quiser: liso,
crespo, cacheado, colorido, trançado. 
Mas, mesmo assim, ahhh... bate aquela alegria quando vejo homens e mulheres
desfilando por aí lindas cabeleiras crespas e com muito volume. Primeiro, porque não é
modinha nem tendência. É vanguarda, estética, cultura negra, resistência,
empoderamento e liberdade de escolha. Disponível em:
<https://revistaraca.com.br/cabelo-black-power-2/>. Acesso em: 20 nov. 2018.
A partir dos fragmentos apresentados e da história da luta pelos direitos civis dos
negros nos EUA é correto afirmar que:
Escolha uma:
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Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Em 1967, Martin Luther King Jr. realizou o discurso abaixo:
Para além do Vietnã 
E eu sabia que a América jamais investiria as verbas ou as energias necessárias para
reabilitar os seus pobres, enquanto aventuras como a do Vietnã continuassem a drenar
homens, habilidades e dinheiro como uma força demoníaca e destrutiva. Então me
senti cada vez mais compelido a ver a guerra como um inimigo dos pobres e a atacá-la
como tal. 
[...] 
Os jovens negros que foram frustrados pela nossa sociedade são enviados ao Sudeste
Asiático, para garantir, a mais de 12 mil quilômetros de distância, liberdades que
inexistem aqui no Sudoeste da Geórgia ou no Leste do Harlem. Assim fomos
repetidamente confrontados pela cruel ironia de assistir pela televisão a jovens negros
e brancos morrerem lado a lado por uma nação que não permitiu que dividissem os
mesmos bancos escolares. Assistimos, então, a essa brutal solidariedade que os levava a
incendiar juntos as casas de uma aldeia, mas percebemos que dificilmente eles
morariam no mesmo quarteirão em Chicago. Não poderia me silenciar diante de tão
cruel manipulação dos pobres. 
Minha terceira razão leva-me a um nível ainda mais profundo de consciência, por
nascer da minha experiência nos guetos do Norte, ao longo dos três últimos anos, em
particular, dos três últimos verões. Ao andar entre jovens desesperados, rejeitados e
agressivos, eu dizia-lhes que coquetéis molotov e rifles não resolveriam os seus
problemas. Tentei oferecer-lhes a minha profunda compaixão enquanto mantinha a
minha convicção de que a mudança social se conquista de forma significativa por meio
da não violência. Mas, com razão, eles perguntavam: “E o Vietnã?” Eles me
perguntavam se nossa própria nação não estava usando doses maciças de violência
para resolver os seus problemas, para forjar as mudanças que desejava. As perguntas
atingiram o alvo, e eu soube que jamais poderia levantar minha voz outra vez contra a
violência dos oprimidos nos guetos sem antes falar claramente do maior fornecedor de
violência do mundo hoje: o meu próprio governo. Em nome desses rapazes, em nome
desse governo, em nome dos povos 
atemorizados pela nossa violência, não posso silenciar. Para aqueles que me
perguntam: “Você não é um líder dos direitos civis?” e, dessa forma, desejam excluir-me
do movimento pela paz, tenho a seguinte resposta. Em 1957, quando criamos a
Conferência da Liderança Cristã do Sul, escolhemos como lema “Salvar a alma da
América”. Estávamos convencidos de que não poderíamos limitar a nossa visão a certos
direitos para os negros, mas sim afirmar a convicção de que a América jamais se
libertaria de si mesma até que os descendentes de escravos fossem totalmente
libertados dos grilhões que ainda carregavam. De certa forma, concordávamos com
Langston Hughes, o bardo negro do Harlem, que anteriormente escreveu: Oh, sim, falo
com clareza, A América nunca foi América para mim, E, no entanto, eu juro: Será, enfim!
KING JR., Martin Luther. Um apelo à consciência - Os melhores discursos de Martin
Luther King. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 87-88.
 
Considere, agora, as seguintes assertivas: 
I. De acordo com Martin Luther King Jr., havia uma grande contradição entre a luta dos
EUA em nome da liberdade no Vietnã enquanto a população negra estadunidense vivia
impedida do exercício pleno de sua cidadania em bairros e escolas segregadas.
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a.
Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
b.
Apenas as assertivas I e II estão corretas.
c.
Apenas a assertiva I está correta.
d.
Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 
e.
Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
II. Na luta pela não violência, Martin Luther King Jr. considerava o governo dos Estados
Unidos como o maior fornecedor da violência no mundo naquele momento.
III. As críticas de Martin Luther King Jr. apontam para a impossibilidade de uma
sociedade integrada entre negros e brancos nos EUA.
IV. O discurso de Martin Luther King Jr. aponta também para seus críticos que
desejavam excluí-lo do movimento pela paz e o definiam como um militante apenas da
causa dos direitos civis.
É correto o que se afirma em:
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