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LIGAMENTOS DE RETENÇÃO DA FACE

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LIGAMENTOS DE RETENÇÃO
Lembrar das camadas que compõe a anatomia da face: de fora para dentro, então classificarmos anatomicamente a camada do tecido epitelial (derme, epiderme), coxim de gorduras superficiais (dão volumização e estruturação da face além de servirem de compartimento bioenergético para as células e protetores das estruturas dos feixes sanguíneos e nervosos), terceira camada é a mistura entre músculos da face e coxim de gorduras profundos ( juntamente temos a vascularização mais nobre e calibrosa da face) para prover a oxigenação para essa musculatura em razão dessa contratura das fibras musculares, e em seguida temos a estrutura óssea. 
Existe uma estrutura que sai do osso e se projeta até a superfície do tecido epitelial que são os ligamentos de retenção da face. São importantes, pois são fibras cilíndricas de tecido conjuntivo denso (repleto de elastina e colágeno) que vai se projetar desde o tecido ósseo que é a sua origem, até o tecido epitelial passando todas essas camadas e estruturando essas camadas por meio de uma ligação anatômica e dando sustentação para a face.
Podem ser classificados de duas maneiras: ligamentos que saem do osso até o tecido epitelial que sustentam e estruturam a face que são classificados com ligamentos verdadeiros, e existem ligamentos que tem sua origem não na parte óssea e sim no músculo ou tecido conjuntivo intermediário entre as camadas e a partir daí se projeta para o tecido epitelial ou até para outras áreas da região muscular ou até mesmo os coxim de gorduras. Esses ligamentos são chamados como ligamentos de retenção falsos, pois não sustentam fundamentalmente a face. 
Esses ligamentos tem origem óssea, com o passar do tempo sofrendo o envelhecimento esse osso vai sofrendo remodelação e mudando de posição, naturalmente os ligamentos que estão originando nos ossos sofrem modificação juntamente com o osso. Todas as estruturas que antes estavam sendo sustentada pelas fibras também mudam de posição, com isso temos impactos expressivos no envelhecimento. Com isso percebemos sulcos, calhas e afundamentos.
Delimitamos os ligamentos da face, os principais da face.
Ligamentos verdadeiros que tem origem óssea.
1. Ligamento temporal – localizado a 1cm acima da cauda da sobrancelha e 1cm para trás nessa região temos o ligamento. 
2. Ligamento orbicular lateral - Indo para os cantos dos olhos, na margem óssea. Junto com o temporal promove efeito de sustentação
3. Ligamento do osso zigomático ou do osso malar 
4. Ligamento mandibular
Nessas quatros regiões podemos traçar uma linha que chamamos de linha de continuidade dos ligamentos (unindo os ligamentos). 
Ela vai dividir a face em duas regiões, uma área lateral aos ligamentos de retenção e outra central. 
Se posicionarmos produtos a base de AH e preencher as regiões dos ligamentos de retenção da face nessa área de continuidade, conseguimos um efeito de sustentação da face do terço central da região da face. Antes de preencher a área central devemos preencher a área lateral para promover o efeito lifiting.
· Área lateral de não movimentação ou área estática – que dâ uma sustentação para face.
· Área central de movimentação ou área de mobilidade – que tem dinâmica.
Devemos primeiro sustentar a área lateral, antes de preencher calha ou sulcos das áreas centrais. E num segundo momento preencher se for preciso essa área central. Antigamente se fazia ao contrário. 
Ligamento orbicular podemos estruturar por meio do preenchimento da região lateral orbicular dos olhos com pontos específicos. 
5. Ligamento transverso da face: tem origem em inserção na área zigomática (região de área julgar) tem uma origem e inserção da própria musculatura e própria área zigomática. 
Transverso devido ao seu sentindo. Quando ele é contraído ele projeta todas as estruturas que estão acima dele para frente, isso é importante, pois quando projetamos criamos na região malar, denominada de eminência de malar que é a área mais anterior do terço médio e de maior projeção. 
Ao atravessar esse septo a cânula tem uma resistência, no preenchimento do malar temos que tomar cuidado, pois se o paciente não tem perda estrutural dessa área, nem atrofia dos compartimentos adiposos ele já vai ter essa área projetada. Então o ideal é não preencher nessa área, ao menos que ele tenha essa área evidente fazemos uma análise dinâmica. Pede para o paciente sorrir, marca posteriormente a eminência e preenche lateralmente ao ligamento zigomático. 
6. Ligamento de retenção cutâneo orbicular dos olhos: ao redor dos olhos que vai unir o músculo orbicular dos olhos a estrutura óssea.
7. Ligamento cutâneo zigomático: se unindo ao septo facial transverso, do ponto da pupila em direção ao zigomático. Esse ligamento e o de retenção orbicular se unem na região do CK3. Abaixo dos olhos 1cm da pálpebra inferior temos um afundamento anatômico, pois se os ligamentos se contraem e se encontram, vai marcar a superfície como uma depressão esse ponto é chamado de CK3 e vamos preencher essa região onde vai melhorar muito. 
Se romper os ligamentos temos edema e flacidez. Jamais acessar essas áreas para fazer preenchimento. 
HAROMONIZAÇÃO FACIAL – RAPHAELA PINZON

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