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APOSTILA ANATOMIA HUMANA (Prof Thiago Florêncio)

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Prof. Dr. Thiago Florêncio 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DA ANATOMIA SISTÊMICA E SEGMENTAR 
 
ATLAS E TEXTOS – ESTRUTURA E FUNÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Página | 2 
 
 
 
 
 
PREFÁCIO 
 
 
 
Com o propósito de promover conhecimentos e dar bases instrumentais a estudantes que 
desejam atuar na área da saúde, tem origem este material, cujo conteúdo é fruto de anos de experiência 
profissional e estudos aficionados na qualidade e melhoria dos resultados assistenciais. 
Produto de observações, investigações, estudos, pesquisas e vivência profissional voltados em 
diversas especialidades, este material destina-se a elevar substancialmente os conhecimentos dos 
leitores, capacitá-los para equacionar e assim alcançar o sucesso profissional. 
Antes de encerrar, não posso deixar de expressar minha admiração pelos profissionais da saúde, 
empenhados em transmitir e compartilhar os seus conhecimentos, e especialmente, pela dedicação e 
contínuo interesse em elevar o nome das profissões escolhidas. 
Aos alunos e leitores, aqui segue o meu convite: não apenas leiam este material, mas, sobretudo, 
o estudem com muita atenção e carinho. 
 
 
 
 
 
 Dr. Thiago Florêncio 
Professor de Anatomia e Fisiologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página | 3 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 Siglas e Abreviaturas............................................................................................................................. 04 
 MÓDULO I 
o História da Anatomia.................................................................................................................... 06 
o Introdução à Anatomia Humana.................................................................................................. 08 
o Sistema Esquelético (Osteologia)................................................................................................ 12 
o Sistema Articular.......................................................................................................................... 40 
o Sistema Muscular........................................................................................................................ 48 
 MÓDULO II 
o Sistema Respiratório.................................................................................................................... 70 
o Sistema Cardiovascular............................................................................................................... 76 
o Sistema Linfático.......................................................................................................................... 82 
o Sistema Digestório....................................................................................................................... 85 
 MÓDULO III 
o Sistema Urinário (Excretor).......................................................................................................... 94 
o Sistema Genital............................................................................................................................ 98 
o Reprodutor Masculino..................................................................................................... 98 
o Reprodutor Feminino...................................................................................................... 101 
o Sistema Nervoso.......................................................................................................................... 104 
o Sistema Endócrino (Hormonal).................................................................................................... 110 
o Sistema Tegumentar.................................................................................................................... 115 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
 
 
 AIDS – Síndrome da imunodeficiência adquirida (sigla em inglês). 
 APH – Atendimento pré-hospitalar. 
 ATLS – Suporte avançado de vida no trauma. 
 AV – Acidente vascular. 
 AVC – Acidente vascular cerebral. 
 AVE – Acidente vascular encefálico. 
 BPM – Batimentos por minuto. 
 BCG – Vacinação contra tuberculose. 
 Ca+ - Íons de cálcio. 
 CAP – Cateter de artéria pulmonar. 
 CAPS – Centro de apoio psicossocial. 
 CCIH – Comissão de controle de infecção hospitalar. 
 CIPA – Comissão interna de prevenção de acidentes. 
 CO² - Dióxido de carbono. 
 COT – Cânula orotraqueal. 
 CVE – Centro de vigilância epidemiológica. 
 DC – Débito cardíaco. 
 DIU – Dispositivo intrauterino. 
 DNA – Ácido desoxirribonucleico. 
 DPOC – Doença pulmonar obstrutiva crônica. 
 DT – Vacina contra difteria e tétano. 
 EAP – Edema agudo de pulmão. 
 ECG – Eletrocardiograma. 
 EEG – Eletroencefalograma. 
 EMG – Eletromiografia. 
 EPI – Equipamento de proteção individual. 
 EV – Endovenosa. 
 FA – Fibrilação atrial. 
 FA – Vacinação contra febre amarela. 
 FC – Frequência cardíaca. 
 FiO² - Fração inspiratória de oxigênio. 
 FR – Frequência respiratória. 
 FV – Fibrilação ventricular. 
 GIG – Grande para idade gestacional. 
 HAS – Hipertensão arterial sistêmica. 
 HDA – Hemorragia digestiva alta. 
 HDB – Hemorragia digestiva baixa. 
 Hep B – Vacina contra hepatite B. 
Página | 5 
 
 
 
 HIV – Vírus da AIDS. 
 HPV – Vírus do Herpes. 
 H²O – Água. 
 IAM – Infarto agudo do miocárdio. 
 ICC – Insuficiência cardíaca congestiva. 
 ID – Intradérmica. 
 IM – Intramuscular. 
 IRA – Insuficiência renal aguda. 
 IRC – Insuficiência renal crônica. 
 ITU – Infecção do trato urinário. 
 K+ - Íon de potássio. 
 Kcal – Unidade de medida quilocaloria. 
 Kg – Quilograma. 
 mmHg – Milímetros de mercúrio. 
 ML – Milímetro. 
 MM – Membros. 
 MMII – Membros inferiores. 
 MMSS – Membros superiores. 
 MSD – Membro superior direito. 
 MSE – Membro superior esquerdo. 
 MID – Membro inferior direito. 
 MIE – Membro inferior esquerdo. 
 Na+ - Íons de sódio. 
 NaCl – Cloreto de sódio (sal). 
 NAPS – Núcleo de atenção psicossocial. 
 O² - Oxigênio. 
 PA – Pressão arterial. 
 PAD – Pressão arterial diastólica. 
 PAM – Pressão arterial média. 
 PAS – Pressão arterial sistólica. 
 PCR – Parada cardiorrespiratória. 
 PIC – Pressão intracraniana. 
 PIG – Pequeno para idade gestacional. 
 RCP – Ressuscitação cardiopulmonar. 
 RN – Recém-nascido. 
 SC – Subcutânea. 
 SCR – Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola. 
 SCQ – Superfície corpórea queimada. 
 SDR – Síndrome do desconforto respiratório. 
 SN – Sistema nervoso. 
 SNA – Sistema nervoso autônomo. 
 SNC – Sistema nervoso central. 
 SNE – Sonda nasoenteral. 
 SNG – Sonda nasogástrica. 
 SpO² - Saturação de oxigênio. 
 SSVV – Sinais vitais. 
 TCE – Trauma cranioencefálico. 
 TMO – Transplante de medula óssea. 
 UTI – Unidade de terapia intensiva. 
 VDRL – Exame laboratorial para detectar sífilis (sigla em inglês). 
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HISTÓRIA DA ANATOMIA 
 
 
 
O conhecimento da anatomia humana e da medicina tem-se desenvolvido extraordinariamente nos últimos 
100 anos, frequentemente devido a importantes descobertas de alguns pensadores revolucionários. 
 O fascínio pelo nosso corpo, como ele funciona, por que fica doente e o que fazer para curá-lo é imenso. Ao 
longo da história, intocáveis teorias, na maioria errôneas, foram concebidas de diferentes maneiras por médicos, 
cirurgiões, curandeiros, feiticeiros, alquimistas, benzedores, astrólogos e charlatões, os quais em suas épocas 
foram respeitados e bem pagos. 
Apesardeste catálogo de maus praticantes, a história da medicina esta pontuada por brilhantes descobertas e 
pensamento verdadeiramente visionário, que contra todas as probabilidades, nos conduziram a era moderna da 
ciência médica. Hipócrates, o “pai da medicina”, praticava essa ciência na ilha grega de Cós, no século 15 a.C., e é, 
sem dúvida, a figura mais famosa e reconhecida dentre os primeiros “médicos”. Sua grande realização foi a de 
estabelecer um corpo de especialistas, governados por rigoroso código de ética, que empregavam métodos 
científicos em suas pesquisas. Isso estabeleceu a base da prática médica moderna. 
 O trabalho de Hipócrates teve uma influência sobre a medicina, e seus ideais foram entusiasticamente 
difundidos pelos médicos nos séculos que seguiram. Infelizmente suas teorias sobre anatomia e doenças eram 
bastante imprecisas. Ele acreditava que quatro “humores” (bile negra, bile amarela, fleuma e sangue) gerenciavam 
a saúde do corpo humano e que qualquer doença era o resultado da falta de equilíbrio entre eles. 
 Com exceção dos monges, que cultivam ervas e plantas com alguma propriedade medicinal genuína, a 
inexatidão era a marca registrada da medicina e anatomia durante a Idade Média. A teoria dos “humores” ainda foi 
amplamente mantida como verdadeira e as crenças religiosas cristã e islâmica eram bastante influentes na teoria 
médica. Todo tipo de ideia, tais como a do sangue drenando fluidos nocivos do corpo ou permitindo ao “excesso de 
fluido” circular livremente pelo corpo, era posta em pratica, frequentemente acompanhada de poções de boticários, 
as quais continham ingredientes tão bizarros e infames como língua de salamandra e fígado de verme. 
 Com o advento do Renascimento na Itália, no final do século XIV, a ciência médica avançou. A 
redescoberta de conhecimentos clássicos encorajou os médicos a reaplicar métodos científicos em suas pesquisas 
deixando para trás a influência da religião e da superstição. Grandes nomes do período, como Leonardo Da Vinci, 
trouxeram novas ideias. Leonardo acreditava que, para curar doenças, era necessário primeiro aprender sobre o 
corpo humano e seus processos, aprendizado que somente poderia ser adquirido por meio da dissecação de 
cadáveres humanos. 
 A dissecação não era, contudo, uma ideia nova. Cláudio Galeno, influente médico do século II, já havia 
dissecado animais e presumia que a anatomia humana seguia o mesmo padrão, ideia que se tornou aceita por mais 
de 1.500 anos. Entretanto, no século XVI, o anatomista Andreas Vasalius, demonstrou que Galeno estava errado e 
revelou estruturas anatômicas até então desconhecidas no livro De Humani Corporis Fabrica (A estrutura do corpo 
humano), de 1543. 
 A obtenção de coro para dissecação nessa época, porém, não era fácil e nem agradável. A igreja combatia 
a dissecação humana, que modo que anatomistas por toda Europa recorriam a pratica infame de roubar túmulos e 
forcas para obter material fresco para suas pesquisas. Outro trabalho pioneiro no registro das descobertas foi 
conduzido por Leonardo Da Vinci e Vasalius, que procuraram representar acuradamente a estrutura anatômica por 
meio de detalhados diagramas e ilustrações. 
 Ainda assim, tais ideias e métodos eram controversos e frequentemente rejeitados. Em 1628, o doutro 
inglês William Harvey surpreendeu o mundo médico ao publicar An Anatomical Disquisition on the Movement of the 
Heart and Blood (Uma descrição anatômica do movimento do coração e sangue). Nesse livro ele demonstrou que o 
sangue circulava para todo o corpo, e foi ainda mais longe ao propor que o coração bombeava o sangue através 
das artérias. Ele também percebeu a função das válvulas do coração no controle do fluxo sanguíneo. 
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Embora suas ideias fossem consideradas estranhas, esse método de pesquisa provou ser o caminho certo. 
Suas descobertas foram confirmadas pela invenção do microscópio no final do século XVII: pela primeira vez na 
história cientistas poderiam observar mais do que o olho nu permitia. No final do século XIX, estavam surgindo 
muitos dos procedimentos e práticas que hoje são comuns. Anestésicos rudimentares foram desenvolvidos por 
James Young Simpson, antissépticos foram criados por Joseph Lister e, em 1896, Wilhelm Rontgen maravilhou o 
mundo com sua nova invenção que permitia examinar internamente o corpo sem a necessidade de cirurgia: a 
máquina de raios X tinha nascido. 
Outros trabalhos inovadores como os de Louis Pasteur, que estabeleceu a ligação entre os germes e as doenças, e 
de Karl Ladsteiner, que descobriu os quatro principais grupos sanguíneos, pavimentaram o caminho para as 
cirurgias mais complexas, como as de transplantes de órgãos. Os cirurgiões podem realizar hoje o que seria um 
milagre há apenas 100 anos, com uma taxa de sobrevivência que teria espantado os antigos médicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
 
 
A Anatomia Humana é a ciência que estuda a estrutura do corpo, visa à compreensão e estudo das partes 
que compõem o corpo humano. É uma palavra de origem grega (Ana: “cortar” e Tomia: “em partes”). A palavra 
fisiologia também vem de uma origem grega onde Physis é igual à natureza e Logus tem o significado de estudo, é 
o estudo da matéria viva, órgãos e sistemas com a compreensão dos mecanismos, fatores químicos e físicos que 
originam, progridem e mantêm a vida, ou seja, seu funcionamento. 
Atualmente a anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: Anatomia Macroscópica, Anatomia 
Microscópica e Anatomia do Desenvolvimento. 
 
 Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos 
tecnológicos os mais variáveis possíveis; 
 Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso 
de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em 
Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de 
órgãos); 
 Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma 
adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do desenvolvimento até o nascimento 
 
Classificação de Normalidade 
 
 Normal: para a anatomia seria o mais comum, o que se encontra na maioria dos casos; 
 Variação Anatômica: é o que foge do normal sem prejuízo da função; 
 Anomalia: a fuga da normalidade com prejuízo da função; 
 Monstruosidade: se a anomalia for tão profunda com prejuízo da função, deformando a construção do corpo, 
sendo, em geral, incompatível com a vida. 
 
Nomenclatura Anatômica 
 
A primeira tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica internacional ocorreu em 1895. Em 
sucessivos congressos de Anatomia em 1933, 1936 e 1950 foram feitas revisões e finalmente em 1955, em Paris, 
foi aprovada oficialmente a Nomenclatura Anatômica. 
Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura utilizar termos que não sejam apenas 
sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. 
Dentro deste princípio os termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo 
mediano); o seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações (ligamento sacroilíaco); 
a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua função (m. levantador da escápula); critério misto (m. flexor 
superficial dos dedos – função e situação). 
 
 
 
 
 
 
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Cavidades Corpóreas 
 
São espaços em potencial, que armazenam diversos órgãos, em cavidades divergentes, que em 
contrapartida,podem atuar em conjunto. 
 
 
Posição Anatômica 
 
É a posição padrão do corpo humana para a anatomia, para evitar diferentes descrições. 
“Indivíduo em posição ortostática e ereta, com a face voltada para frente, o olhar dirigido para o horizonte, membros 
superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com 
as pontas dos pés dirigidas para frente.” 
 
 
Termos de Direção e Posição 
 
 Anterior – A frente do corpo 
 Posterior – Atrás do corpo, região do dorso 
o Superior – Acima em relação à outra estrutura 
o Inferior – Abaixo em relação à outra estrutura 
 Medial – Relativo ao meio ou centro, mais próximo do plano mediano do que outra 
 Lateral – Relativo ao lado de fora, mais distante do plano mediano 
o Proximal – Mais próximo ao centro do corpo 
o Distal – Mais distante do centro do corpo 
 Superficial – Região mais superficial do que outra estrutura 
 Profundo – Região mais profunda do que outra estrutura 
 
 (AP) Antero-Posterior – Visão da face anterior em direção a posterior. 
 (PA) Póstero-Anterior – Visão da face posterior em direção a anterior. 
 (PERFIL) Látero-lateral – Visão da face lateral do corpo em direção ao outro lado. 
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Decúbitos 
 
 Decúbito Ventral – O corpo deitado com a face anterior do corpo, com o ventre. 
 
 
 Decúbito Dorsal – O corpo deitado com a face dorsal do corpo, com as costas. 
 
 
 Decúbito Lateral – O corpo deitado de lado. 
 
 
 Posição de Trendelemburg – O corpo esta deitado com a face voltada para cima, com a cabeça sobre a maca 
inclinada para baixo cerca de 40º. 
 
 
 
Planos do Corpo 
 
 Os planos de referência derivam das dimensões do espaço e se encontram formando ângulos retos entre si; 
são usados para descrever as disposições estruturais. 
Há três planos específicos: 
 
 Plano Sagital – divide o segmento corporal em duas metades: direita e esquerda. 
 Plano Frontal – divide o segmento corporal verticalmente em duas metades: anterior e posterior. 
 Plano Transverso – divide o segmento corporal em duas metades: superior e inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
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Eixos Principais 
 
 Os eixos são linhas reais ou imaginárias, ao redor das quais se efetua o movimento. Todo eixo é 
perpendicular ao plano. Existem três eixos básicos de referência para a descrição do movimento: 
 
 Eixo Látero-lateral – linha imaginária em torno da qual ocorre rotação no plano sagital. 
 Eixo Antero-posterior – linha imaginária em torno da qual ocorre a rotação no plano frontal. 
 Eixo Longitudinal – linha imaginária em torno da qual ocorre a rotação do plano transverso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
 
 
O sistema esquelético consiste em um conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos, que se interligam para 
formar o arcabouço do corpo. O esqueleto confere ao corpo humano várias funções das quais podemos destacar: 
 
 Fixação e alavanca para a musculatura esquelética, (o que confere a rigidez que serve de suporte ao corpo); 
 Alojamento e proteção aos órgãos, (a caixa craniana aloja e protege o encéfalo, a caixa torácica protege 
coração e pulmões); 
 Sustentação de partes moles com a inserção dos músculos; 
 Locomoção, constituindo-se em seu elemento passivo; 
 Hematopoiese, (o tecido esponjoso de alguns ossos com medula vermelha produz células sanguíneas); 
 Armazenamento de sais minerais, principalmente cálcio, fósforo, sódio e magnésio, (podendo chegar a 60% do 
peso ósseo, com o cálcio correspondendo a 97%). 
 
Numeração 
 
No adulto existem 206 ossos. Este número varia de acordo com a idade (do nascimento a senilidade – há 
uma redução do número de ossos), fatores individuais e critérios de contagem. 
 
Cabeça = 22 ossos Pescoço = 08 ossos 
 Crânio = 08 Ossículos do Ouvido = 03 ossos 
 Face = 14 
 
 Tórax = 37 ossos Abdômen = 07 ossos 
 24 costelas 05 vértebras lombares 
 12 vértebras 01 sacro = 05 ossos 
 01 esterno 01 cóccix = 04 ossos 
 
Membro Superior = 32 ossos Membro Inferior = 31 ossos 
Cintura Escapular = 02 Cintura Pélvica = 01 
Braço = 01 Coxa = 01 
Antebraço = 02 Joelho = 01 
Mão = 27 Perna = 02 
Pé = 26 
 
Classificação Óssea 
 
O sistema esquelético pode ser dividido em duas grandes porções, composta pelos ossos da cabeça, 
pescoço e tronco (Esqueleto Axial); outra formada pelos membros (Esqueleto Apendicular). 
Há varias maneiras de classificar os ossos. Uma delas é classificá-los por sua posição topográfica, 
reconhecendo-se os ossos axiais (que pertencem ao esqueleto axial), e apendiculares (que pertencem ao esqueleto 
apendicular). 
 
 
Página | 13 
 
 
 
Entretanto, a classificação mais difundida é aquela que leva em consideração a forma dos ossos, 
classificando-os segundo a relação entre suas dimensões lineares (comprimento, largura e espessura), em ossos 
longos, curtos, planos (laminares) e irregulares. 
 
 Osso Longo – seu comprimento é maior que a largura e a espessura (ex.: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, 
fíbula); 
 Osso Plano – seu comprimento e sua largura são equivalentes, predominando sobre a espessura (ex.: frontal, 
parietal); 
 Osso Curto – apresentam equivalência das três dimensões, (ex.: carpo e tarso); 
 Osso Irregular – apresentam uma morfologia complexa não encontrando correspondência em formas 
geométricas conhecidas, (ex.: as vértebras); 
 Osso Pneumático – apresentam uma ou mais cavidades, de volume variável, revestidas de mucosa e 
contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou seio, (ex.: frontal, maxila, temporal); 
 Osso Sesamóide – se desenvolvem na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa que envolvem 
certas articulações, (ex.: patela). 
 
Composição do Tecido Ósseo 
 
O tecido ósseo é um tipo de especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular 
calcificado, a matriz óssea. As células são: 
 
 Osteócitos: se situam em cavidades no interior da matriz; 
 Osteoblastos: produtores da parte orgânica da matriz; 
 Osteoclastos: reabsorvem o tecido ósseo, participando do processo de remodelação óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página | 14 
 
 
 
Estrutura Óssea 
 
 Osso compacto (cortical): formado por partes sem cavidades visíveis; 
 Osso esponjoso: formado por partes com muitas cavidades intercomunicantes; 
 Medula óssea: localizada na cavidade do osso esponjoso, em toda diáfise óssea; 
o Vermelha: geralmente na infância devido ao alto teor de hemácias, e é ativa a produção de células do 
sangue. 
o Amarela: pouco a pouco com a idade, vai sendo infiltrada, por todo tecido adiposo, com diminuição da 
atividade hematógena. 
 Endósteo e Periósteo: formados por tecido conjuntivo, recobrem a parte interna e externa do osso com a 
função de nutrição e o fornecimento de novos osteoblastos para o crescimento e a recuperação óssea. 
 Diáfise: É a haste longa do osso, constituída principalmente por tecido ósseo compacto, proporcionado 
considerável resistência ao osso longo. 
 Metáfise: Parte dilatada da diáfise, contudo, mais próxima da epífise distal. 
 Epífise: As extremidades alargadas de um osso longo. Essa parte o une ou articula, a outro em uma 
articulação. Cada uma consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página | 15Acidentes Ósseos 
 
Na superfície dos ossos encontramos alterações, que são saliências, depressões ou orifícios que podem ser 
descritos como: 
 
 Fossa: Depressão Maior 
 Fóvea ou Fosseta: Depressão Menor 
 Incisura: Depressão Entalhada 
 Sulco: Depressão Alongada 
 Forame: Orifício ou Abertura 
 Espinha: Elevação longa e pontiaguda 
 Processo: Elevação Maior 
 Crista: Elevação Alongada mais desenvolvida 
 Linha: Elevação Alongada pouco desenvolvida 
 Tuberosidade: Proeminência localizada e arredondada 
 Corno: Processo em forma de gancho 
 
 
 
 
Página | 16 
 
 
 
NOMENCLATURA ÓSSEA – ESQUELETO AXIAL 
 
Crânio e Face 
 
 O crânio é o esqueleto da cabeça e da face. Sua função básica é proteger o cérebro e os órgãos sensitivos 
especiais tais como olhos e partes do sistema respiratório e digestório. Ele também fornece fixação para muitos 
músculos do pescoço e da cabeça. 
 Apesar de ainda ser frequentemente pensado como um único osso, o crânio é formado por 22 ossos 
articulados. Por conveniência ele é dividido em duas sessões principais: o crânio e a mandíbula. A base para isso 
esta no fato de que, enquanto a maioria dos ossos do crânio é articulada por juntas relativamente fixas, a mandíbula 
é facilmente desconectada. 
 O crânio é também subdividido em pequenas regiões, incluindo: 
 Abóboda craniana (porção superior do crânio); 
 Base do crânio; 
 Esqueleto facial; 
 Maxilar; 
 Cavidade acústica (orelha); 
 Cavidades craniais (inferior do crânio, que aloja o cérebro). 
 
Uma visão lateral ou de perfil do crânio claramente revela a complexidade de sua estrutura, composta por 
diversos ossos e articulações entre eles. Alguns ossos desenvolvem-se em duas metades diferentes e depois se 
fundem na linha central, nomeadamente o osso frontal e a mandíbula. 
Os ossos do crânio constantemente sofrem um processo de remodelação: osso novo se desenvolve sobre a 
face externa do crânio, enquanto o excesso interno é reabsorvido pela corrente sanguínea. Este dinâmico processo 
é facilitado pela presença de inúmeras células e por um bom suprimento sanguíneo. 
 
 
 
 
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Crânio Infantil 
 
 
 
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Mandíbula 
 
 
 
Tórax 
 
 A caixa torácica é apoiada no dorso por doze vértebras torácicas da coluna vertebral e é formada pelos 
doze pares de costelas, pelas cartilagens costais e pelo osso esterno, na frente. 
 Ela protege os órgãos vitais do tórax e também providencia locais para a inserção de músculos no dorso, do 
peito e dos ombros. Ela também se movimenta durante a respiração. 
 
 
 
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Costelas 
 
 Cada um dos doze pares de costelas articula-se posteriormente à vértebra torácica numericamente 
correspondente. As costelas curvam-se para baixo e ao redor do peito em direção à superfície frontal do corpo. Os 
doze pares de costela podem ser divididos em três grupos de acordo com a sua articulação anterior: 
 Costelas verdadeiras (costoesternais): os primeiros sete pares de costelas estão articulados anterior e 
diretamente ao esterno por uma cartilagem individual. 
 Costelas falsas (costocondrais): estas não se articulam diretamente ao esterno por uma cartilagem individual. 
Do oitavo ao décimo par, articulam-se indiretamente ao esterno via fusão de cartilagem costal. 
 Costelas flutuantes: do décimo primeiro ao décimo segundo par não ligação com osso ou cartilagem. Sua 
parte anterior esta inserida na musculatura da parte lateral do abdome. 
 
 
 
 
 
 
Esterno 
 
 O esterno é um osso longo e plano, localizado verticalmente no centro da parede anterior do tórax em uma 
região conhecida como mediastino. Uma de suas principais funções é além de compor todo o gradil costal, realiza a 
proteção de órgãos do tórax como pulmão e coração. Consiste em três partes: 
 Manúbrio: forma a parte superior do esterno, é áspero e seu corpo tem uma forma triangular com uma 
proeminência, facilmente palpável, no centro da margem superior, a incisura jugular. 
 Corpo: o manúbrio e o corpo do esterno estão em planos ligeiramente diferentes, num ângulo que permite que 
sua articulação projete-se para frente, formando o ângulo esternal (de Louis). O corpo do esterno é mais longo 
que o manúbrio e forma a grande extensão do osso do tórax. 
 Processo Xifoide: este é um pequeno osso agudo que se projeta para baixo levemente para trás da parte 
inferior do corpo do esterno. Em jovens ele pode ser cartilaginoso, mas usualmente torna-se completamente 
ossificado entre a quarta ou a quinta década de vida. 
 
 
 
 
 
 
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Coluna Vertebral 
 
A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Ela é 
responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, 
chamados vértebras, as quais estão sobrepostas em forma de uma coluna, daí o termo coluna vertebral. A coluna 
vertebral é constituída por 24 vértebras, o sacro e o cóccix. Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); 
inferiormente, articula-se com o osso do quadril (Ilíaco). 
 
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar, Sacro e Cóccix. São 7 
vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. 
 
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas. São elas: cervical 
(convexa ventralmente - Lordose), torácica (côncava ventralmente - Cifose), lombar (convexa ventralmente -
Lordose) e sacro e cóccix (côncava ventralmente - Cifose). Quando uma destas curvaturas está aumentada, 
chamamos de Hipercifose (Região dorsal e pélvica) ou Hiperlordose (Região cervical e lombar). 
Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando ocorre alguma 
curvatura neste plano chamamos de Escoliose. 
 
Dente diversas funções da coluna vertebral podemos destacar: 
 Protege a medula espinhal e os nervos espinhais; 
 Suporta o peso do corpo; 
 Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça; 
 Exerce um papel importante na postura e locomoção; 
 Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso; 
 Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda girar 
sobre seu eixo maior. 
 
 
 
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O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. É grande e triangular nas regiões onde a 
coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) e é pequeno e redondo na região que não possui muita 
mobilidade (torácica). 
 
Disco Intervertebral 
 
Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o sacro, existem 
discos intervertebrais. 
Constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado anel fibroso; e 
uma substância interna, elástica e macia, chamada núcleo pulposo. Os discos formam fortes articulações, permitem 
vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vértebras Cervicais 
 
 Há sete vértebras cervicais que, unidas, constituem o esqueleto do pescoço. Estas vértebras protegem a 
medula espinhal, suportam o crânio e permitem uma série de movimentos. 
 No conjunto de vértebras cervicais, as cinco inferiores são similares, embora a sétima tenha alguma 
característica distinta. A primeira vértebra cervical (Atlas) e a segunda vértebra cervical (Axis)apresentam 
especializações relativas à articulação da coluna vertebral com o crânio. 
 Da terceira a sexta, as vértebras cervicais apresentam dois componentes principais: anteriormente, o corpo 
e, posteriormente, o arco vertebral. Entre o corpo e o arco esta o forame vertebral, que, como parte da coluna 
vertebral, forma o canal vertebral. O corpo é pequeno comparado a vértebras de outras regiões da coluna vertebral 
e é quase cilíndrico. 
 A primeira vértebra cervical é a Atlas, uma vértebra que se articula com o crânio. Diferente das outras 
vértebras, a Atlas não tem um corpo, esta sendo incorporado na segunda vértebra cervical como dente. Ela também 
não tem processo espinhoso. Em vez disso a Atlas assume a forma de um fino anel ósseo com o arco anterior e 
posterior, na superfície do qual aparecem sulcos por onde as artérias vertebrais passam antes de entrar no crânio. 
 A segunda vértebra cervical, a Áxis, pode ser diferenciada das outras vértebras cervicais pela presença de 
um dente. Este articula-se com a faceta na parte de baixo da superfície do arco anterior da vértebra atlas. A rotação 
da cabeça ocorre nesta articulação. O corpo da áxis parece com os das outras vértebras cervicais. 
 Esta vértebra tem o mais longo processo espinhal quando comparado às outras vértebras cervicais, e pode 
ser prontamente palpada, sendo, por isso, denominada de vértebra proeminente. Os processos transversos também 
são mais largos comprados aos das outras vértebras cervicais, bem como o forame transverso, por onde passa a 
veria vertebral acessória. 
 
 
 
 
 
 
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Vértebras Torácicas ou Dorsais 
 
As doze vértebras torácicas são ossos da coluna espinhal, aos quais as costelas estão articuladas. As 
vértebras torácicas localizam-se entre as cervicais e as lombares. 
 
 Cada vértebra torácica tem dois componentes, um corpo cilíndrico na frente e um arco vertebral atrás. O 
corpo e o arco formam o forame vertebral, que é arredondado. Quando todas as vértebras se articulam juntas, o 
espaço estabelecido pelos forames conectados forma o canal vertebral. Este aloja a medula espinhal, que é 
protegida por três meninges. 
 
 A parte do arco vertebral que se liga ao corpo de cada lado é chamada de pedículo vertebral, e o arco se 
completo por trás por duas lâminas unidas na linha média, que formam o processo espinhoso. Este processo se 
projeta de modo descendente, sendo o oitavo o mais longo e o mais vertical. Na junção dos pedículos e lâminas, 
fica o processo transverso, o qual diminui de tamanho de cima para baixo. 
 
 
 
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Vértebras Lombares 
 
 A parte frontal das vértebras lombares forma uma curvatura convexa quando vista de perfil, conhecida como 
lordose lombar. Esta aumenta a força e ajuda a absorver os impactos. As cinco vértebras lombares estão sujeitas a 
forças de compressão vertical maiores do que o resto da coluna vertebral. Por essa razão, são vértebras largas e 
fortes. 
 As vértebras lombares são as maiores e mais fortes da coluna vertebral. Sua posição inferior é estratégica, 
pois seu corpo suporta mais peso. O arranjo da parte lombar da coluna vertebral é desenhado para promover a 
máxima flexibilidade (permitindo-nos tocar os dedos dos pés) e alguma flexão lateral (permitindo-nos alcançar as 
laterais), mais uma pequena rotação (pois isso ocorre em nível torácico). 
 Como a vértebra cervical e a torácica, cada vértebra lombar tem o mesmo plano básico, que consiste em 
um corpo cilíndrico anterior e um arco vertebral atrás, o qual envolve um espaço chamado de forame vertebral. 
Cada arco vertebral compreende um número de processos. Há dois processos transversos projetando-se 
lateralmente, um processo espinhoso, posicionado centralmente, dois pares de fóveas articulares, um abaixo e um 
acima. 
 Os processos transversos e os processos espinhosos são mais curtos e espessos quando comparados aos 
das outras vértebras e estão bem adaptados para a fixação de grandes músculos e fortes ligamentos. 
 
 
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Vértebras Sacrais e Coccígeas 
 
Na coluna vertebral encontramos também o sacro (cerca de quatro ou cinco vértebras fundidas - não 
móveis) e inferiormente ao mesmo, localiza-se o cóccix (fusão de 4 vértebras - não móveis). 
 
O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. 
Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix. Ela é a fusão de cinco vértebras e 
apresenta 4 faces: duas laterais, uma anterior e uma posterior. 
O principal acidente das faces laterais são as faces auriculares que servem de ponto de articulação com o 
osso do quadril (Ilíaco). 
 
Já o cóccix é a fusão de 3 a 5 vértebras, apresentando a base voltada para cima e o ápice para baixo, onde 
o mesmo não contém expressivas funções fisiológicas corpóreas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOMENCLATURA ÓSSEA – ESQUELETO APENDICULAR SUPERIOR 
 
Uma importante diferença do esqueleto axial e do apendicular, é que os ossos do esqueleto axial são 
predominantemente planos e irregulares, e isso auxilia para a sua função de estabilidade e proteção. Já os ossos 
do esqueleto apendicular são predominantemente longos, e isso é coerente com sua principal função de 
movimentos de grandes amplitudes. 
Essa região refere-se à junção entre os membros superiores e o tronco, ou esqueleto apendicular e axial. 
Constituído pela escápula e pela clavícula, a primeira encontra-se a parte dorsal do tórax, envolta por musculatura 
que impede o contato direto com o gradil costal, enquanto que a clavícula se encontra na parte ventral do tórax, 
superior ao gradil costal. 
 
 
Clavícula 
 
Osso longo, que se estende da borda superior do manúbrio esternal ao acrômio da escápula, ligando dessa 
forma o tronco ao membro superior indiretamente através da escápula. Seus dois terços mediais são convexos 
anteriormente; seu terço lateral é côncavo; sua extremidade acromial é achatada; sua extremidade esternal é 
levemente arredondada; possui uma face rugosa voltada inferiormente e sua face lisa esta voltada superiormente. 
Seus principais acidentes ósseos são a extremidade esternal, Extremidade acromial e o Corpo da clavícula. 
 
 
 
 
 
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Escápula 
 
Ligada ao osso esterno pela clavícula, articula-se com o úmero pela cavidade glenóide e está situada na 
parede póstero-superior do tórax. Para observar sua posição anatômica, observe que sua face côncava (fossa 
subescapular), é anterior; sua espinha é posterior; o acrômio e a cavidade glenóide são laterais. Possui ainda 
bordas superior, medial e lateral e ângulos superior, inferior, lateral e acromial. 
 
 
 
 
Úmero 
 
O úmero, um típico osso longo, encontra-se no membro superior. Ele tem um longo corpo com 
extremidades expandidas que se articulam com a escápula, na articulação do ombro, e com o rádio e a ulna no 
cotovelo. 
 No topo do úmero (extremidade proximal) fica a lisa e hemisférica cabeça que se encaixa na cavidade 
glenoide da escápula, na articulação do ombro. Atrás da cabeça há uma rasa constrição conhecida como colo 
anatômico do úmero, que separa a cabeça de duas proeminências ósseas, o tubérculo maior e menor. Estes são 
locais de inserção muscular. Na extremidade superior do corpo, fica o ligeiramente estreito colo cirúrgico, local 
comum de fraturas. Relativamente liso, em cerca da metade do caminho do corpo do úmero para baixo na lateral há 
uma dilatação, a tuberosidade deltoide, ponto de inserção para o músculo deltoideo.Proeminências em cada lado 
da parte inferior seguem ate a extremidade nos epicôndilos medial e lateral. Há duas partes principais na superfície 
articular: a tróclea, que se articula com a ulna e o capitulo que se articula com o rádio. 
 Consiste de uma diáfise ou corpo, com epífises em cada extremidade. A diáfise é uma estrutura tubular com 
parede espessa e densa envolvendo a medula óssea, já as epífises são a cabeça e a região do côndilo 
inferiormente. Essas extremidades são compostas de uma camada fina de osso compacto cobrindo o osso 
esponjoso, o qual constitui a maior parte de seu volume. 
 A superfície do úmero é revestida por uma espessa membrana, o periósteo. Suas superfícies articulares são 
as únicas partes do osso não cobertas pelo periósteo e sim revestidas por resistentes cartilagens articulares do tipo 
hialina, que é lisa e permite que o osso deslize sobre o outro. 
 
 
 
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Ulna e Rádio 
 
 A ulna e o rádio são dois ossos longos paralelos do antebraço, posicionados entre o cotovelo e o carpo. A 
ulna localiza-se no mesmo lado do dedo mínimo (medial), enquanto o rádio localiza-se no mesmo lado do polegar 
(lateralmente). A articulação rádio-ulnar permite que a ulna e o rádio rodem em torno um do outro, no movimento 
peculiar do antebraço chamado de pronação e supinação. 
 
 
Ulna 
 
 A ulna é maior que o rádio e é o principal osso estabilizador do antebraço. Ela tem um longo corpo com 
duas extremidades expandidas. 
 A extremidade superior tem duas projeções, o olecrano e o processo coronóide, que estão separados pela 
incisura troclear, que se articula com a tróclea do úmero. 
 Na margem lateral do processo coronóide há um pequeno e arredondado recesso, a incisura radial, a qual é 
o local da articulação da extremidade superior da ulna com a cabeça do seu osso vizinho, o rádio. A cabeça da ulna 
é separada da articulação do carpo por um disco articular e não tem função nesta articulação. 
 
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Rádio 
 
 Como a ulna, o rádio tem um longo corpo com extremidade superior e inferior expandidas. Enquanto a ulna 
é osso do antebraço, o qual contribui para o cotovelo, o rádio tem papel fundamental na articulação do carpo. 
 
Sua cabeça em forma de disco tem uma concavidade superior, onde se articula com o capitulo umeral, na 
articulação do cotovelo. A cartilagem que recobre esta concavidade continua para baixo sobre a cabeça, 
especialmente no lado da ulna, para permitir o deslizamento da articulação da cabeça do rádio com a incisura radial 
da ulna. 
 
 O corpo do rádio torna-se progressivamente mais espesso conforme se aproxima do carpo. Ele também tem 
uma borda aguda para fixação da membrana interóssea. Do lado medial, próximo da ulna, há uma concavidade que 
é o local da articulação com a cabeça ulnar. Estendendo-se do lado oposto fica o processo estiloide do rádio, um 
cone sem ponta que se projeta um pouco mais abaixo do que o processo estiloide ulnar. Na parte superior da 
extremidade radial, facilmente sentido na parte de trás do carpo dica o tubérculo dorsal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ossos da Mão 
 
 O esqueleto da mão é formado por oito ossos carpais, cinco ossos metacarpais que suportam a palma da 
mão e 14 falanges, os ossos dos dedos. 
 
 
Carpos 
 
A região denominada carpo é composta por oito ossos dispostos em duas fileiras. 
Primeira fileira ou fileira proximal (de lateral para medial) – Escafóide; apresenta anteriormente um tubérculo 
e posteriormente um sulco. Semilunar; recebe esse nome por ter a forma de uma meia lua. Piramidal; tem a forma 
de uma pirâmide. Pisiforme; é o menor dos ossos do carpo, localiza-se se na face anterior do piramidal, em alguns 
casos esta aderida. A fileira proximal articula-se com o rádio (exceto pisiforme). 
Segunda fileira ou fileira distal (de lateral para medial) – Trapézio; recebe este nome pelo formato de um 
trapézio, possui uma protuberância em formato de sela, que se articula com a base do primeiro metacarpo. 
Trapezóide; formato de um trapézio, porém menor, mais largo dorsal do que ventralmente. Capitato; é o maior dos 
ossos do carpo. Hamato; facilmente reconhecido pelo seu gancho. Além da articulação entre si, a segunda fileira 
articula – se proximalmente com os ossos da primeira fileira e distalmente com os ossos do metacarpo. 
 
 
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Metacarpos 
 
Cinco ossos finos que irradiam do carpo em direção aos dedos, formando o suporte da palma da mão. Eles 
estão numerados de 1 a 5, iniciando pelo polegar. Cada um dos metacarpos tem um corpo e duas extremidades 
ligeiramente arredondadas. A extremidade proximal ou base articula-se com um dos ossos do carpo. Extremidade 
distal ou cabeça articula-se com a primeira falange do dedo correspondente. Na posição de punho cerrado, as 
cabeças dos metacarpos são as juntas. 
 O primeiro metacarpo, na base do polegar, é o mais curto e espesso dos cinco ossos e é levemente virado 
para fora. Ele é extremamente móvel, permitindo amplitude de movimentos do polegar, incluindo a ação de 
oposição, por meio da qual o polegar pode tocar o topo de cada um dos dedos. 
 
Falanges 
 
Com exceção do polegar, cada um dos dedos é formado por três falanges, que se articulam entre si e com 
os ossos metacarpais. 
 
 Falange Proximal: estes ossos ficam próximo do carpo e articulam-se com o metacarpo, na articulação 
metacarpofalangiana; 
 Falange Média: estes ossos articulam-se com as falanges proximal e distal nas articulações interfalangianas; 
 Falange Distal: estes ossos estão nas pontas dos dedos; cada osso é achatado onde fica a unha na 
extremidade. 
 
Obs.: O polegar não tem a falange média, consiste apenas de ossos distal e proximal. 
 
 
 
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NOMENCLATURA ÓSSEA – ESQUELETO APENADICULAR INFERIOR 
 
Da mesma forma que a cintura escapular é a junção entre membros superiores e tronco, a cintura pélvica é 
a junção entre membros inferiores e tronco. Quando neném, esses ossos ficam ligados entre si apenas por uma 
cartilagem na área do acetábulo, e se fundem apenas ao redor dos 16 anos em um único osso. Os membros 
inferiores são compostos pelo fêmur, tíbia, fíbula e ossos do pé. 
Outra forma de organizarmos o esqueleto apendicular inferior é por segmentos. Dessa forma, teríamos o 
primeiro segmento (cintura pélvica), segundo segmento (coxa), terceiro segmento (perna) e quarto segmento (pé). 
Em relação à função dos membros inferiores, é claro que a locomoção é a primeira grande importância deles que 
vem a nossa mente, mas, não se pode esquecer que os ossos dos membros inferiores são muito importantes na 
hematopoiese, principalmente nas crianças. 
 
 
A pelve é a junção do osso do quadril direito com o osso do quadril esquerdo, articulados anteriormente com 
o púbis e posteriormente com o sacro. O sacro participa da pelve, porém ele é um osso do esqueleto axial, 
pertencente à coluna vertebral. 
Pode-se dizer que a pelve esta dividida em duas partes por um plano imaginário que passa pelo 
promontório e pela sínfise púbica: 
 Acima do promontório surge a falsa pelve, que sustenta o conteúdo abdominal inferior. 
 Abaixo deste plano localiza-se a verdadeira pelve; no sexo feminino, ela forma o canal restrito para o parto, por 
onde passa o bebê durante o nascimento. 
 
 
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A pelve masculina difere da feminina, sendo mais pesada e com ossos mais espessos. Além disso, o arco 
púbico é mais estreito e a sínfise púbica é mais profunda em homens. 
 
 Pelve Masculina Pelve Feminina 
 
 
 
Quandofalamos em osso do quadril nos referimos ao osso Ilíaco, que se subdivide em mais três ossos 
distintos: ao ílio, ísquio e ao púbis. 
 
 
 
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Fêmur 
 
O fêmur é o mais longo e pesado osso do corpo. Medindo aproximadamente 45 cm de comprimento no 
homem adulto, constitui cerca de um quarto da altura total de uma pessoa. 
O fêmur tem um corpo longo e espesso com expansões nas suas extremidades. A extremidade proximal 
articula-se com a pelve para formar a articulação do quadril, enquanto a extremidade distal se articula com a tíbia e 
a patela para formar a articulação do joelho. 
 
Patela 
 
A patela é um osso tipo sesamoide, grosso, que se articula com o fêmur e cobre e protege a superfície 
articular anterior da articulação do joelho. Seu centro de ossificação é desenvolvido em um tendão. Possui um 
formato triangular e fica localizado na frente do joelho, protegendo a articulação. 
A patela está ossificada a partir de um único centro, que geralmente faz a sua aparição no segundo ou 
terceiro ano, mas pode ser adiado até o sexto ano. A mesma parece estar de cabeça para baixo porque seu ápice 
pontiagudo está localizado na borda inferior e sua base é a borda superior. A superfície anterior ou externa é 
côncava e áspera, e a superfície posterior interna é lisa e ovulada, pois se articula com o fêmur. 
Tem como funções a melhora do movimento de flex-extensão (polia) e proteção às estruturas internas. 
 
 
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Tíbia 
 
 A tíbia e a fíbula juntas formam o esqueleto da perna. A tíbia é mais larga e forte do que a fíbula, pois ela 
suporta o peso do corpo. 
 
Perdendo apenas para o fêmur em tamanho, a tíbia tem um formato de um típico osso longo, com um corpo 
alongado e duas extremidades expandidas. A tíbia esta posicionada ao lado da fíbula, na parte interna, e articula-se 
com estas nas suas extremidades superior e inferior. 
 
A extremidade proximal da tíbia é expandida para formar o côndilo tibial lateral e o côndilo tibial medial, 
articulando-se com os côndilos do fêmur na articulação do joelho. 
 
A extremidade distal da tíbia é menos pronunciada do que a superior. Ela articula-se com os ossos tálus 
(osso do tornozelo) e com a extremidade distal da fíbula. 
 
 
Fíbula 
 
 A fíbula é um osso longo e fino que não tem a mesma força da tíbia. Ela localiza-se lateralmente junto à 
tíbia e articula-se com esta. 
 
A fíbula não participa da articulação do joelho, mas é um importante suporte para o tornozelo. 
 
O corpo da fíbula é estreito e possui sulcos associados à sua importante função como local para inserção 
muscular da perna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(Imagem Tíbia) 
 
 
 
(Imagem Fíbula) 
 
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Ossos do Pé 
 
 O pé humano tem 26 ossos no total: sete grandes ossos tarsais irregulares, cinco ossos metatarsais 
seguindo o comprimento do pé e quatorze falanges formando o esqueleto do pé. 
 
 
 
Tarsais 
 
 Os ossos tarsais do pé são equivalentes aos ossos carpais do carpo, mas há sete ossos tarsais e oito ossos 
carpais no carpo. Os ossos tarsais diferem um pouco dos ossos do carpo na organização, refletindo as diferentes 
funções da mão e do pé. 
 Os ossos tarsais consistem de: 
 Talus; articula-se com a tíbia e a fíbula na articulação do tornozelo. Ele suporta todo o peso do corpo 
transferido pela tíbia. Seu formato é tal que ele pode então distribuir este peso ao longo do pé, do calcanhar aos 
dedos do pé. 
 Calcâneo; maior osso do pé e pode ser facilmente sentido abaixo da pele como a proeminência do calcanhar. 
Ele precisa ser grande e forte, pois tem a importância de transmitir o peso do corpo do tálus para o chão. 
 Navicular; um osso relativamente pequeno, nomeado pela aparência de um barco. Ele tem uma projeção, a 
tuberosidade do osso navicular, que, se muito grande, pode causar dor pelo atrito com o sapato. 
 Cubóide; tem uma forma aproximada de um cubo. Localizado na margem lateral do pé, ele tem uma incisura 
na sua face inferior para permitir a passagem do tendão muscular. 
 Três ossos Cuneiformes; são nomeados de acordo com a sua posição, medial, intermédio e lateral. O medial 
é o maior desses três ossos em forma de cunha. 
 
 
 
Metatarsais 
 
É constituído por 5 ossos metatarsianos que são numerados no sentido medial para lateral em I, II, III, IV e 
V e correspondem aos dedos do pé, sendo o primeiro denominado hálux e o quinto o mínimo. Considerados ossos 
longos. Apresentam uma epífise proximal que é a base e uma epífise distal que é a cabeça. 
 
 
 Falanges 
 
As falanges do pé são ossos largos, em número de três para cada dedo, exceto o hálux, que tem 
apenas dois, denominados falange proximal, falange média e falange distal, respectivamente; contam de 
um corpo e dos extremos. 
 
 
 
 
 
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Ossos Tarsais 
 
 
1- Tálus 
2- Calcâneo 
3- Navicular Falanges 
4- Cubóide 
5- Cuneiforme Medial P – Falanges Proximais 
6- Cuneiforme Intermédio M – Falanges Mediais 
7- Cuneiforme Lateral D – Falanges Distais 
 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA ARTICULAR 
 
 
 
O Sistema Articular é a parte da anatomia que estuda as articulações. Uma articulação é um ponto de união 
entre um ou mais ossos ou entre ossos e cartilagens independente do grau de movimentação nela existentes. Tem 
como função básica: 
 
 Possibilita o movimento; 
 Degrada a força; 
 Possibilita resgatar o equilíbrio e 
 Flexibilidade 
 
Características morfofuncionais entre as uniões ósseas variam, determinando diferenças quanto aos 
movimentos. É importante compreender que nem todas as articulações realizam movimento. Na verdade, os dois 
primeiros tipos de articulação a serem descritas são imóveis ou são articulações de movimentos ligeiros unidas por 
várias faixas fibrosas ou por cartilagens. Essas articulações são mais adaptadas ao crescimento ao invés do 
movimento. O terceiro grupo de articulações inclui a maioria das articulações do organismo, que são adaptadas 
para o movimento. 
 
Funcionalmente, podemos classificar as articulações em: 
 
 Sinartrose: articulações imóveis (vértebras sacrais, crânio); 
 Anfiartrose: articulações semi-móveis (púbis, coluna); 
 Diartrose: articulações de grande movimento. 
 
De acordo com o tipo de tecido entre as peças, as articulações podem ser classificadas em 3 grandes 
grupos: 
 
 Fibrosas (Sinartrose) 
 Cartilaginosas (Anfiartrose) 
 Sinoviais (Diartrose) 
 
Fibrosas 
 
As articulações fibrosas incluem todas as articulações onde as superfícies dos ossos estão quase em 
contato direto, como nas articulações entre os ossos do crânio (exceto a ATM). Há três tipos principais de 
articulações fibrosas: 
 
Suturas 
 
Nas suturas as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e firmemente 
unidos. Consequentemente, as fibras de conexão são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os 
ossos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os ossos planos do crânio. Subdividem-se ainda em 
planas, serreadas e escamosas. 
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Sindesmoses 
 
Nestas suturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do crânio. Na 
verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra dois exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose radio-ulnar. 
Os ossos são unidos por meio de tecido fibroso formandoum ligamento que permite ou não mais movimentação. 
 
 
Gonfoses 
 
Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada à fixação dos dentes 
nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno do periodonto une o cemento dentário com o osso 
alveolar. 
 
 
 
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Cartilaginosas 
 
Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos 
serem possíveis nestas articulações, elas também são chamadas de anfiartroses. Existem dois tipos de articulações 
cartilagíneas: 
 
Sincondroses 
 
Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas 
sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo 
(isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as 
cartilagens costais são sincondroses permanentes. 
 
 
Sínfises 
 
As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por uma camada de cartilagem 
hialina. Entre os ossos da articulação, há um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da 
sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os 
ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. 
 
 
 
 
 
 
 
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Sinoviais 
 
As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas 
por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida 
completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula 
fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial. 
O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e 
dos meios de união que podem limita-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos 
de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classifica-las funcionalmente. 
 
Anaxial 
 
Articulação plana, não ocorre ao redor de nenhum eixo, apenas deslizam entre si e entre as faces 
articulares. Ex.: ossos do carpo e tarso 
 
 
 
Uniaxial ou Monoaxial 
 
Movimento em torno de 01 eixo. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial: gínglimo ou 
articulação em dobradiça – as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são 
mantidas por fortes ligamentos colaterais (ex.: cotovelo) e trocóide ou articulação em pivô – quando o movimento é 
exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel 
ou um anel sobre um pivô. (ex.: rádio-ulnar). 
 
 
 
 
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Biaxial 
 
Movimento em torno de 02 eixos. Há duas variedades de articulações biaxiais: articulações condilar - Nesse 
tipo de articulação, uma superfície articular ovóide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a 
permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução (ex.: joelho) e selar Nestas articulações as faces 
ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares (ex.: 
carpometacarpica do polegar). 
 
 
 
 
Triaxial 
 
Movimento em torno de 03 eixos (03 graus de liberdade), articulação esferóide. É uma forma de articulação 
na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum (ex.: quadril e 
ombro). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estruturas das Articulações Móveis 
 
Ligamentos 
 
Os ligamentos são constituídos por fibras colágenas dispostas paralelamente ou intimamente entrelaçadas 
umas as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir perfeita liberdade de movimento, porém são muito fortes, 
resistentes e inelásticos (para não ceder facilmente à ação de forças). 
 
 
 
Cápsula Articular 
 
É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito. Apresenta-se com 
duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). 
 
A membrana fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes 
também fibrosos, que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas 
articulações sinoviais existem ligamentos independentes da cápsula articular denominados extra-capsulares ou 
acessórios e em algumas, como na articulação do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares. 
 
 
Ligamentos e cápsula articular têm por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, impedem o 
movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais. 
 
 
A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e forma um saco fechado 
denominado cavidade sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção de 
líquido sinovial. Discute-se que a sinóvia é uma verdadeira secreção ou um ultra-filtrado do sangue, mas é certo que 
contém ácido hialurônico que lhe confere a viscosidade necessária a sua função lubrificadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Discos e Meniscos 
 
Em várias articulações sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações 
fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam a melhor adaptação das 
superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas destinadas a receber violentas 
pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua, são encontrados 
na articulação do joelho. 
Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM. 
 
 
 
 
 
Bolsas Sinoviais (Bursas) 
 
São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por 
sacos fechados de revestimento sinovial. Facilitam o deslizamento de músculos ou de tendões sobre proeminências 
ósseas ou ligamentosas. 
 
 
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Líquido Sinovial 
 
Trata-se de um líquido viscoso, produzido pela membrana sinovial. Sua função é nutrir a cartilagem articular 
e diminuir o mecanismo de fricção sobre a cartilagem, graças a sua viscosidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA MUSCULAR 
 
 
 
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de 
transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia 
latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química 
em energia mecânica. As células musculares são especializadas para a contração e o relaxamento, estas células se 
agrupam em feixes para formar os músculos. 
Assim os músculos são estruturas que movem os segmentos do corpo por encurtamento da distancia que 
existe entre suas extremidades fixas por contração. Os músculos têm como função principal: 
 Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr. 
 Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e 
participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. 
 Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos(esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco. 
 Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes dos vasos 
sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e 
gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue 
para o coração. 
 Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado 
pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal. 
 
Existem três tipos de músculos, sendo eles: 
 
Músculos Estriados Esqueléticos 
 
Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é 
chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico. 
Controlado pelo Sistema Nervoso Central. 
 
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Músculos Lisos 
 
Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação 
involuntária controlada pelo Sistema Nervoso Autônomo. 
 
 
 
Músculo Estriado Cardíaco 
 
Representa a arquitetura cardíaca. Encontrado somente no coração. É um músculo estriado, porém 
involuntário – Auto Ritimicidade. Controlado pelo Sistema Nervoso Autônomo. 
Pode-se afirmar que seria a junção do músculo estriado esquelético com o músculo liso. 
 
 
 
 
Componentes Anatômicos: 
 
 Ventre Muscular: é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui 
o corpo do músculo (porção carnosa). 
 
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 Tendão: é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em 
ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros. 
 Aponeurose: é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. 
Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques. 
 Fáscia muscular: é uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo. A espessura da fáscia 
muscular varia de músculo para músculo. 
 
 
 
Classificações 
 
Quanto a Situação: 
 
 Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na 
camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão. 
 Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da 
derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. 
 
Quanto a Forma: 
 
 Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo 
passar duas ou mais articulações. Exemplo: Bíceps braquial. 
 Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos têm pouca amplitude, o que não exclui força nem 
especialização. Exemplo: Músculos da mão. 
 Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e 
abdome). Exemplo: Diafragma. 
 
 
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Quanto ao Arranjo das Fibras 
 
 Fibras paralelas: temos músculos longos (onde as fibras são longas) e os músculos largos (onde as fibras 
equivalem no comprimento e na largura). 
 Fibras oblíquas: as fibras são finas em relação aos tendões (extensores dos dedos do pé) 
 
Quanto a Origem e Inserção 
 
 Origem: Local onde os músculos se iniciam com auxílio do tendão de forma proximal. 
 Inserção: Local onde os músculos se inserem nos ossos com auxilio do tendão de forma distal. 
 
Quanto a Função 
 
 Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem 
ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os 
flexores dos dedos. 
 Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista 
relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os 
extensores dos dedos. 
 Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos 
indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e 
ombro. 
 
Quanto a Contratibilidade e Extensibilidade: 
 
 Contratibilidade: em contração o músculo pode encurtar-se em até 50% do seu tamanho natural. 
 Extensibilidade: em extensão o músculo pode alongar-se em até 50% do seu tamanho natural. 
 
Obs.: o ponto máximo da contratibilidade até o ponto máximo da extensibilidade chama-se excursão 
muscular. 
 Dentro da musculatura estriada esquelética existem 03 tipos de fibras musculares distintas que se contraem 
em velocidades diferentes, com características diversas, permitindo ao músculo grande amplitude de ação. 
 
Fibras de Abalo Rápido (Branca): 
 
 Contraem-se vigorosamente; 
 São maiores, pertencem a unidades motoras maiores; 
 Atuam quando se demanda um movimento rápido e vigoroso, fadigam rapidamente; 
 Consideradas anaeróbicas, porque não requerem muito O2 para se contraírem; 
 Obtém ATP pela conversão de glicose em ácido lático. 
 
 
Fibras de Abalo Lento (Vermelha): 
 
 Contraem mais lentamente; 
 São menores, pertencem a unidades motoras menores; 
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 Contraem com menor intensidade e não entram em fadiga rapidamente; 
 Mantém contração por longo período de tempo; 
 Contém grande quantidade de hemoglobina, considerada aeróbica, porque requer O2 para sua contração; 
 Não produz ácido lático. 
 
Fibras Intermediárias: 
 
 Combinam as qualidades das fibras brancas e vermelhas 
 Contração rápida e moderada 
 Vigorosa com moderada resistência à fadiga. 
 
Obs.: em geral, 50% das fibras de um músculo são vermelhas, 35% são intermediárias e 15% são fibras brancas. 
 
Tipos de Contração Muscular 
 
 Isométrica: contração sem a mudança de tamanho do músculo (manutenção da postura), aumento do nível de 
tônus, sem que o músculo saia do local. Há um gasto muito grande de energia. 
 Isotônica: contração com a mudança do tamanho dos músculos. Podendo ser subdividido em 02 formas: 
o Concêntrica: quando há a aproximação das inserções. 
o Excêntrica: quando há o afastamento das inserções. 
 Isocinética: quando a velocidade de contratibilidade ou extensibilidade se dá de forma constante. 
 
 
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Músculos do Ombro 
 
 
Deltóide 
 
É o músculo mais superficial dos mm do ombro, modela 
o ombro, é o músculo mais escolhido para aplicação de 
Vacinas (Intra Musculares). 
 
Origem: borda anterior da clavícula, acrômio (na 
escapula) e espinha da escápula. 
Inserção: Tuberosidade deltóidea – úmero (próximo ao 
corpo do úmero, região medial). 
Ação: Abdução do braço, auxilia nos movimentos de 
flexão, extensão, rotação lateral e medial, flexão e 
extensão horizontal do braço. Estabilização da 
articulação do ombro 
 
 
 
Infra-Espinhal 
 
 
 
 
 
Origem: Fossa infra-espinhal da escápula 
 
Inserção: Faceta média do tubérculo maior do úmero 
 
Ação: Rotação lateral do braço 
 
 
Subescapular 
 
 
 
 
Origem: Fossa subescapular 
 
Inserção: Tubérculo menor 
 
Ação: Rotação medial e adução do braço 
 
 
 
 
 
 
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Músculos do Braço 
 
 
Bíceps Braquial 
 
 
 
 
É o mais superficial dos mm anteriores do braço, com 
duas origens. 
 
Origem: Porção Longa: Tubérculo supra-glenoidal 
 Porção Curta: Processo coracóide 
 
Inserção: Tuberosidade radial 
 
Ação: Flexão do antebraço. 
 
 
BraquialOrigem: Face anterior do úmero 
 
Inserção: Processo coronóide e tuberosidade da ulna 
 
Ação: Flexão de cotovelo e antebraço. 
 
 
 
Tríceps Braquial 
 
 
 
 
Origem: 
Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal 
Porção Medial:face posterior do úmero 
Porção Lateral: face posterior do úmero 
 
Inserção: Olécrano (na ulna) 
 
Ação: Extensão do cotovelo 
 
 
 
 
 
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Músculos do Antebraço 
 
 
Palmar Longo 
 
 
 
 
 
Origem: Epicôndilo medial 
 
Inserção Distal: metacarpo e falanges (aponeurose e 
tendões) 
 
Ação: Flexão do punho, tensão da aponeurose palmar e 
flexão da mão. 
 
 
 
Pronador Quadrado 
 
 
 
 
 
Origem:face anterior da ulna 
 
Inserção: face anterior do rádio 
 
Ação:Flexão do punho e mão 
 
 
 
Extensor curto do polegar 
 
 
 
 
 
 
Origem: Face posterior do rádio 
 
Inserção : falange proximal do polegar 
 
Ação: Extensão do polegar 
 
 
 
 
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Músculos do Ombro e Braço (Vista Anterior) 
 
 
Músculos do Ombro e Braço (Vista Posterior) 
 
 
 
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Músculos do Antebraço (Vista Anterior) 
 
 
 
Músculos do Antebraço (Vista Posterior) 
 
 
 
 
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Músculos do Quadril 
 
 
Glúteo Máximo 
 
 
 
 
 
Origem: íleo, sacro e cóccix 
 
Inserção: tuberosidade glútea do fêmur 
 
Ação: Extensão e rotação lateral do quadril 
 
 
 
Glúteo Médio 
 
 
 
 
 
Origem: Face externa do íleo entre a crista ilíaca 
 
Inserção Inferior: Trocânter maior (fêmur) 
 
Ação: Abdução e rotação medial da coxa 
 
 
 
Glúteo Mínimo 
 
 
 
 
Origem: Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior) 
 
Inserção : Trocânter maior 
 
Ação: Abdução e rotação medial da coxa 
 
OBS.: Piriforme, Obturatório interno, Obturatório 
externo e Gêmeos superiores e inferiores:se localizam 
no interior do glúteo. 
 
 
 
 
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Músculos da Coxa 
 
 
Tensor da fáscia lata 
 
 
 
 
Origem: Crista ilíaca (íleo) 
 
Inserção: tíbia 
 
Ação: Flexão, abdução e rotação medial do quadril e 
rotação lateral do joelho 
 
 
 
Sartório 
 
 
 
 
Origem: Espinha ilíaca (íleo) 
 
Inserção: tíbia 
 
Ação: Flexão, abdução e rotação lateral da coxa e 
flexão e rotação medial do joelho 
 
 
 
Quadríceps 
 
 
É o mais volumoso e potente m.do corpo, possui quatro 
cabeças: reto da coxa, vasto lateral, vasto medial e 
vasto intermédio. 
 
Origem: 
Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior 
Vasto Lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha 
intertrocantérica e tuberosidade glútea 
Vasto Medial: linha intertrocantérica 
Vasto Intermédio:face anterior e lateral do fêmur 
 
Inserção: Patela e, através do ligamento patelar, na 
tuberosidade anterior da tíbia. 
 
Ação: Extensão do joelho e realiza flexão do quadril. O 
vasto medial realiza rotação medial e o vasto lateral, 
rotação lateral. 
 
 
 
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Bíceps da coxa, Semitendinoso e Semimembranoso 
 
 
 
 
São conhecidos em conjunto como músculo do jarrete. 
 
Origem: ísquio 
 
Inserção: tíbia 
 
Ação: movimentação do quadril e do joelho 
 
 
 
Grácil 
 
 
 
 
Origem: púbis 
 
Inserção: Superfície medial da tuberosidade da tíbia 
 
Ação: Adução da coxa, flexão e rotação medial do 
joelho. 
 
 
 
Pectíneo 
 
 
 
 
 
Origem: púbis 
 
Inserção Distal: fêmur 
 
Ação: Flexão do quadril e adução da coxa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Adutor Curto 
 
 
 
 
 
Origem: Ramo inferior do púbis 
 
Inserção : fêmur 
 
Ação: Adução da coxa 
 
 
 
Adutor Longo 
 
 
 
 
Origem: Superfície anterior do púbis e sínfise púbica 
 
Inserção Distal: fêmur 
 
Ação: Adução da coxa 
 
 
 
Adutor Magno 
 
 
 
 
 
Origem: púbis 
 
Inserção Distal: fêmur e tíbia 
 
Ação: Adução da coxa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Músculos do Quadril e Coxa (Vista Anterior) 
 
 
 
Músculos do Quadril e Coxa (Vista Posterior) 
 
 
 
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Músculos da Perna 
 
Tibial Anterior 
 
 
 
 
 
 
Origem: Côndilo lateral da tíbia 
 
Inserção: base do 1º metatarso 
 
Ação: Flexão dorsal e inversão do pé 
 
 
 
Gastrocnêmico 
 
 
 
 
 
 
Origem: Côndilo medial do fêmur 
 
Inserção: Calcâneo 
 
Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo 
 
 
 
Sóleo 
 
 
 
 
 
 
Origem: face medial da tíbia e cabeça da fíbula 
 
Inserção Distal: Calcâneo (tendão dos gastrocnêmios) 
 
Ação: Flexão plantar do tornozelo 
 
 
 
 
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Músculos da Perna (Vista Anterior) 
 
 
 
Músculos da Perna (Vista Lateral e Posterior) 
 
 
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Músculos do Tórax 
 
Peitoral Maior 
 
 
 
 
Origem: borda anterior da clavícula, face anterior do 
esterno e costelas. 
 
Inserção: tubérculo maior (úmero) 
 
Ação: Adução, rotação medial e flexão do ombro. 
 
 
 
 
 
Músculos do Abdômen 
 
Diafragma 
 
 
 
Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face 
interna do processo xifóide e corpos vertebrais das 
vértebras lombares superiores 
 
Inserção: No tendão central 
 
Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da 
caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões, 
estabilização da coluna vertebral e expulsões 
(defecação, vômito, micção e parto) 
 
 
 
Iliopsoas 
 
 
 
 
Origem: fossa ilíaca, crista ilíaca, asa do sacro e 
lombares 
 
Inserção: Trocânter menor 
 
Ação: Flexão de quadril e flexão da coluna lombar 
(30° - 90°) 
 
 
 
 
 
 
 
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Reto do abdômen 
 
 
Origem: 5ª à 7ª cartilagens costais (costelas) e processo xifóide (esterno) 
 
Inserção : Corpo do púbis e sínfise púbica 
 
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (Expiração, Vômito, Defecação, Micção e no Parto) 
 
 
 
 
Músculos do Tórax e Abdômen (Vista Anterior) 
 
 
 
 
 
 
 
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Músculos do Dorso 
 
 
Trapézio 
 
 
Origem: Linha nucal superior e processos espinhosos da C7 a T12 
 
Inserção: Borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula 
 
Ação: 
* Fixo na Coluna: Elevação do ombro, adução das escápulas, rotação superior das escápulas e depressão de 
ombro 
 
* Fixo na Escápula: Inclinação homolateral e rotação da cabeça e extensão da cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Músculos do Pescoço 
 
 
Esternocleidomastóideo 
 
 
Origem: linha nucal superior 
 
Inserção Inferior: Face anterior do esterno junto à face superior e borda anterior da clavícula 
 
Ação:Ação inspiratória , Flexão, rotação com a face virada para o lado oposto e flexão da cabeça . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Músculos da Face (Vista Anterior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 
 
Constituído por dois pulmões e pelas veias respiratórias, vias aéreas ou também conhecido como trato 
respiratório (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios, bronquíolos e alvéolos). As vias respiratórias têm por 
função conduzir o ar do meio ambiente (meio externo) para os pulmões (meio interno) filtrar, pré-aquecer e 
umedecer o ar inspirado. 
 
 
Cavidade Nasal 
 
A cavidade nasal é a entrada das vias respiratórias, o nariz externo é uma estrutura em forma de

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