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Punção venosa

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PUNÇÃO VENOSA: 
ANTES 
1. Identificar o paciente (no mínimo dois 
indicadores) 
2. Reunir todo o material e acessórios; 
3. Lavar as mãos; 
4. Explicar o procedimento ao paciente; 
5. Se houver necessidade de jejum, verificar que 
esta exigência seja cumprida. 
 DURANTE 
1. Colocar o paciente em posição 
adequada para fácil acesso da veia; 
2. Selecionar uma veia para punção venosa; 
3. Pedir ao paciente para fechar a mão a fim 
de distender as veias; 
4. Aplicar um torniquete alguns centímetros 
acima do local de punção; 
5. Realizar antissepsia do local da punção 
venosa com antisséptico e deixar secar; 
6. Para fixar a veia, tencione a pele e comprima 
com o polegar abaixo do local da punção e 
segure a extremidade distal; 
7. Efetuar a punção venosa introduzindo a 
agulha com o bisel para cima e formando um 
ângulo de 15º da pele; 
8. Puncionar de forma suave, porém, rápida. 
No uso de seringas, puxe o êmbolo 
lentamente; no uso de VACUTAINER, aguarde 
o preenchimento. 
9. Retirar o garrote ANTES de retirar 
agulha no local da punção; 
10. Retirar agulha, aplicar pressão com 
algodão no local por alguns minutos; 
11. Se a coleta foi com seringa, transferir para os 
tubos coletores apropriados; 
12. MISTURAR POR INVERSÃO o material 
colhido, NUNCA AGITÁ-LOS. 
Obs: Não retirar a agulha da seringa caso esteja 
usando dispositivo de segurança, ativar o 
dispositivo e descartar a agulha no descartador 
para objetos perfurocortantes, de acordo com a 
NR32. 
DEPOIS 
 1° Observar estado do paciente; 
2° Descartar o material contaminado e 
perfurocortante nos locais adequados; 
 3° Encaminhar as amostras ao laboratório de 
destino; 
4° Se o paciente estiver em jejum, retirar a 
restrição dietética, se for o caso. 
 
✓ Modo correto: angulação de 30 graus 
O ângulo oblíquo da agulha em relação ao braço 
do paciente foi respeitado e a agulha penetrou 
centralmente na veia e o bisel da agulha foi 
inserido voltado para cima 
 
 
 
 
 
 
Interrupção do fluxo sanguíneo 
 Bisel localizado na parte superior da veia 
 
O ideal é inclinar um pouco para cima e avançar 
um pouco a agulha, permitindo a passagem do 
fluxo sanguíneo para dentro desta. 
 Agulha encostada na parede da veia 
 
Deve-se retroceder um pouco com a agulha e girar 
sutilmente o adaptador ou a seringa, permitindo a 
recomposição do fluxo sanguíneo 
 Veia Transfixada pela agulha de coleta 
Deve-se retroceder a agulha e esperar o retorno 
do fluxo 
 
 Penetração parcial do bisel na veia 
 
Ocorre formação de hematoma nesse caso devido 
o extravasamento de sangue abaixo da pele. Para 
evitar que seja feita uma segunda punção, deve-se 
introduzir um pouco mais a agulha no braço do 
paciente, tranquilizando-o. Após o término da 
coleta, fazer compressa com gelo 
 Colabamento venoso 
 
Retirar ou afrouxar o torniquete, para permitir o 
restabelecimento da circulação. Em seguida, 
retroceder um pouco a agulha, para permitir que 
o fluxo sanguíneo. 
ATENÇÃO: 
Punção acidental de artéria: o fluxo arterial é 
muito mais rápido que o venoso. O sangue arterial 
tende a uma cor avermelhada, mais “viva“, devido 
à maior oxigenação da hemoglobina. Ao puncionar 
acidentalmente uma artéria, recomenda-se retirar 
rapidamente a agulha e, em seguida, realizar 
compressão vigorosa no local da punção, até a 
parada do sangramento. O supervisor necessita 
ser notificado. 
 
Alertas e intervenções: 
Evitar colher do mesmo membro que estiver o 
acesso venoso; atentar para mastectomias e 
fístulas arteriovenosas; 
 Em caso de atividade física antes da coleta, 
aguardar no mínimo 30 minutos; 
 Caso o sangramento no local persista mesmo 
com a compressão acima de 10min comunicar ao 
médico. 
 
Erros do Procedimento: 
 Não secar o local completamente após a 
limpeza com álcool; 
 Bisel para baixo; 
 Usar agulha pequena demais, causando 
hemólise; 
 Punção venosa em área inaceitável (acima do 
acesso venoso); 
 Garroteamento demorado; 
 Ordem errada da coleta dos tubos; 
 Não misturar imediatamente o sangue colhido 
em tubos com aditivos; 
 Puxar o êmbolo da seringa com muita força; 
 Não soltar o garrote antes da retirada da 
agulha. 
Erros pós-exames 
 Não aplicar pressão imediata no local da 
punção; 
 Agitação vigorosa das amostras; 
 Forçar a entrada de sangue no tubo através de 
uma agulha; 
 Não identificar amostras com alerta de doença 
infecciosa; 
 Não identificar corretamente o tubo; 
 Atrasar o envio das amostras para o 
laboratório.

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