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FUNDAMENTOS DE DIREITO

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AULA1 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO
	
	 
		
	
		1.
		Quando mencionamos um conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta que regulam nossas maneiras de ser e agir na sociedade e são transmitidas, sobretudo, em família, estamos diante de:
	
	
	
	Fatos amorais
	
	
	Regras morais
	
	
	Normas jurídicas
	
	
	Fatos jurídicos
	
	
	Regras jurídicas
	
Explicação:
Quando mencionamos um conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta que regulam nossas maneiras de ser e agir na sociedade e são transmitidas, sobretudo, em família, estamos diante de regras morais. Estamos na esfera da Moral.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Muito nos tem salientado os estudiosos que o direito, a moral e a ética devem estar sempre presentes, existindo regras éticas que devem ser observadas e que o campo de ação da moral é mais amplo que o campo do direito, porém, de forma ideal deveriam eles estarem o mais próximo possível. Assinale a alternativa que traz uma informação equivocada quanto à relação entre o direito, a moral e a ética.
 
	
	
	
	As normas jurídicas e morais têm em comum o fato de constituírem regras de comportamento.
 
	
	
	Os aspectos morais possuem uma preocupação maior com o foro íntimo da pessoa.
 
	
	
	O direito está relacionado com as ações exteriorizadas do homem.
 
	
	
	As normas jurídicas e morais se assemelham pela sanção e pelo de campo de ação.
	
	
	Ao direito cabe a fixação de sanções concretas pela violação das normas.
	
Explicação:
As normas jurídicas e morais têm em comum o fato de constituírem regras de comportamento, mas distinguem-se precipuamente pela sanção e pelo de campo de ação, que na moral é mais amplo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Limongi França estabelece que ao conceituarmos a palavra Direito encontraremos quatro aspectos fundamentais. (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Parte Geral. ed. São Paulo: Saraiva. 2015. v. 1. p. 49) Assinale a alternativa que NÃO faz parte de tais fundamentos.
 
	
	
	
	São as regras sociais que disciplinam as obrigações e o poder.
 
	
	
	Conjunto de regras sociais.
 
	
	
	Conjunto sistematizado de normas fundamentado e legitimado por valores de uma e para uma classe social específica.
	
	
	A sanção de direito é estabelecida pela força do Estado e dos grupos internos.
 
	
	
	O direito aparece como justo ao que se refere à questão do meu e do seu.
 
	
Explicação:
O direito não pode ser visto como um conjunto sistematizado de normas fundamentado e legitimado por valores de uma e para uma classe social específica. O direito é justo e se refere a todos, independentemente da classe social. Portanto, Direito é "o conjunto das regras sociais que disciplinam as obrigações e poderes referentes a questão do meu e do seu, sancionadas pela Força do Estado e dos grupos intermediários" (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Parte Geral. ed. São Paulo: Saraiva. 2015. v. 1. p. 49)
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Considerando a teoria do Direito Civil acerca das locuções "direito objetivo" e "direito subjetivo", assinale a aiternativa incorreta:
	
	
	
	0 direito objetivo refere-se a um conjunto de regras que impõem à conduta humana certa direção ou limite. Ele descreve condutas obrigatórias e comina sanções pelo comportamento diverso dessa descrição
	
	
	O direito subjetivo associa-se à noção de "facultas agendi".
	
	
	 Visto sob o ângulo subjetivo, o direito é o interesse juridicamente tutelado (Ihering)
	
	
	 
Visto como um conjunto de normas que a todos se dirige e a todos vincula, temos o "direito subjetivo".
	
	
	 Direito subjetivo é a prerrogativa de invocação da norma jurídica, pelo titular, na defesa do seu interesse.
	
Explicação:
O direito subjetivo é a situação jurídica, consagrada por uma norma, através da qual o titular tem direito a um determinado ato face ao destinatário, ou seja, a faculdade de ajuizar uma ação contra quem violou o seu direito objetivo (norma agendi).
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Miguel Reale acredita na teoria tridimensional do direito, segundo a qual as normas morais são traduzidas indivíduo por indivíduo dentro da sociedade na qual convive, sendo reconhecidas pelos costumes fixados pela sociedade; já o estudo destes valores que dão o norte ao comportamento do indivíduo na sociedade o conhecemos como ética. A conduta dentro destes parâmetros éticos não viola e nem ofende os valores morais e normativos da sociedade, proporcionando a convivência pacífica. Assinale a alternativa que traz uma informação equivocada quanto à teoria tridimensional do direito.
 
	
	
	
	A moral é apenas um dos vetores que compõem o direito sendo este fato, valor e norma.
 
	
	
	Fato é o fenômeno que importa ao direito identificar.
 
	
	
	Valor abrange o conceito moral relativo a um fato concreto.
 
	
	
	Tanto a norma jurídica e quanto a moral estabelecem uma sanção pelo Estado.
	
	
	Norma é como o ordenamento jurídico tratará aquele fato relevante ao direito.
 
	
Explicação:
Na teoria tridimensional do direito podemos destacar como ponto em comum entre a norma jurídica e a moral é que ambas constituírem regras de comportamento, e divergência entre elas está justamente na aplicação de uma sanção pelo Estado quanto a primeira é descumprida.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Que tipo de Direito é regido pelos princípios da supremacia do interesse público e da estrita legalidade?
	
	
	
	Direito consuetudinário
	
	
	Direito Empresarial
	
	
	Direito Civil
	
	
	Direito privado
	
	
	Direito público
	
Explicação:
O tipo de Direito é regido pelos princípios da supremacia do interesse público e da estrita legalidade é o Direito Público. O Direito Público refere-se ao conjunto das normas jurídicas de natureza pública, compreendendo tanto o conjunto de normas jurídicas que regulam a relação entre o particular e o Estado como as atividades que organizam as funções e os cargos públicos.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O princípio segundo o qual, ¿desde logo, as incriminações não podem pretender a proteção de meros valores éticos e morais, nem a sanção de condutas socialmente inócuas¿ recebe na doutrina a denominação de Princípio da
	
	
	
	anterioridade da lei penal.
	
	
	legalidade.
	
	
	taxatividade.
	
	
	exclusiva proteção de bens jurídicos.
	
	
	igualdade.
 
	
Explicação:
GABARITO: E -  exclusiva proteção de bens jurídicos.
o princípio da exclusiva proteção do bem jurídico veda ao Direito Penal a preocupação com as intenções e pensamentos das pessoas, do seu modo de viver ou de pensar, ou, ainda, de suas condutas internas, enquanto não exteriorizada a atividade delitiva. Ainda segundo Masson, o Direito Penal se destina à tutela de bens jurídicos, não podendo ser utilizado para resguardar questões de ordem moral, ética, ideológica, religiosa, política ou semelhantes. Com efeito, a função primordial do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos fundamentais para a preservação e o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade.
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Nas mais citadas concepções de hierarquia das normas do ordenamento jurídico brasileiro, as Normas constitucionais:
	
	
	
	são as normas elaboradas pelo Poder Legislativo em sua função típica de legislar.
	
	
	ocupam o grau mais elevado da hierarquia das normas jurídicas. Todas as demais devem subordinar-se às normas presentes na Constituição Federal, isto é, não podem contrariar os preceitos constitucionais.
	
	
	são os regulamentos estabelecidos pelas autoridades administrativas em desenvolvimento da lei.
	
	
	são as leis que complementam o texto constitucional. A lei complementar deve estar devidamente prevista na Constituição.
	
	
	são as normas que representam a aplicação concreta das demais normas do Direito à conduta social das pessoas. Exemplo: sentenças, contratos etc.
	
Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimentos conceituais a respeitodas diversas ordens de normas constantes da hierarquia normativa.
AULA 02- Noções de teoria do ordenamento jurídico
	
	 
		
	
		1.
		Assinale a opção correta acerca da definição do ordenamento jurídico no sistema brasileiro:
	
	
	
	O legislador busca por meio da criação de normas jurídicas proteger os interesses pessoais relevantes a uma determinada classe social.
	
	
	É um sistema normativo, que não estabelece uma ordem na qual o direito deve respeitar em relação às leis e normas estabelecidas no país, de forma que o Poder Jurídico realize seu trabalho com base nestas.
	
	
	Um conjunto hierarquizado de normas jurídicas (regras e princípios) que disciplinam coercitivamente as condutas humanas, com a finalidade de buscar a centralização do poder.
	
	
	É o conjunto de normas de um estado expressas em lei.
	
	
	É o conjunto de normas de um estado expressas em costumes.
	
Explicação:
Um conjunto hierarquizado de normas jurídicas (regras e princípios) que disciplinam coercitivamente as condutas humanas, com a finalidade de buscar harmonia e a paz social.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O que é a completude do ordenamento jurídico?
	
	
	
	 O dogma da completude é o princípio de que o ordenamento jurídico não seja completo, fornecendo ao juiz uma solução sem recorrer a equidade.
	
	
	O nexo entre coerência e completude está em que a coerência significa a não exclusão de toda a situação na qual pertençam ao sistema ambas as normas que se contradizem.
	
	
	Entende-se por "completude" a propriedade pela qual um ordenamento jurídicotem não tem uma norma para regular qualquer caso.
	
	
	A completude significa a não exclusão de toda a situação na qual pertençam ao sistema das duas normas que se contradizem. 
	
	
	Entende-se por "completude" a propriedade pela qual um ordenamento jurídico tem uma norma para regular qualquer caso.
	
Explicação:
Entende-se por "completude" a propriedade pela qual um ordenamento jurídico tem uma norma para regular qualquer caso. A falta de uma norma se chama geralmente lacuna.( Lacuna em uma lei, é a omissão em relação a fatos de situações que ela teoricamente deveria abranger).
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Podemos dizer que a validade decorre, invariavelmente, de o ato haver sido executado com a satisfação de todas as exigências legais. Uma norma jurídica, para que seja obrigatória, não deve estar apenas estruturada logicamente segundo um juízo categórico ou hipotético, pois é indispensável que apresente certos requisitos de validade. Analise as proposições a seguir, a respeito do texto acima: I- Vigência vem a ser ¿a executoriedade compulsória de uma norma jurídica, por haver preenchido os requisitos essenciais à sua feitura ou elaboração¿ (REALE, 2015). PORQUE II- A norma jurídica tem vigência quando pode ser executada compulsoriamente pelo fato de ter sido elaborada com observância aos requisitos essenciais exigidos
	
	
	
	A primeira asserção é falsa e a segunda asserção é verdadeira.
	
	
	As duas asserções são falsas.
	
	
	As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda asserção não é justificativa da primeira.
	
	
	A primeira asserção é verdadeira e a segunda asserção é falsa.
	
	
	As duas asserções são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimentos a respeito das dimensões de validade do ordenamento e a da norma jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		As diretrizes gerais de um ordenamento jurídico, ou de parte dele, são denominadas de:
	
	
	
	Princípios
	
	
	Jurisprudência
	
	
	Doutrina
	
	
	Direito positivo
	
	
	Regras
	
Explicação:
As diretrizes gerais de um ordenamento jurídico, ou de parte dele, são denominadas de: princípios.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O professor Canotilho fornece-nos a explicitação da ideia de que o sistema jurídico deve ser visto como um sistema normativo aberto de regras e princípios. Sobre o sistema jurídico podemos afirmar, EXCETO:
	
	
	
	é um sistema aberto porque tem uma estrutura dialógica traduzida na disponibilidade e ¿capacidade de aprendizagem¿ das normas constitucionais para captarem a mudança da realidade e estarem abertas às concepções cambiantes da ¿verdade e da ¿justiça¿
	
	
	é um sistema jurídico porque é um sistema dinâmico de normas.
	
	
	é um sistema de regras e de princípios, pois as normas do sistema tanto podem revelar-se sob a forma de princípios como sob a sua forma de regras.
	
	
	é um sistema normativo, porque a estruturação das expectativas referentes a valores, programas, funções e pessoas, é feita através de normas
	
	
	Regras e princípios pertencem a segmentos distintos no ordenamento jurídico e não se relacionam.
	
Explicação: O aluno deverá localizar o sistema jurídico como composto de regras e princípios, portanto, um sistema aberto.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre o ordenamento jurídico, analise as assertivas, a seguir: I - Para Dworkin, Princípios (principles) são exigências de justiça, de equidade ou de qualquer outra dimensão da moral, e que junto com as regras compõem o sistema jurídico. II - As normas se exprimem por meio de regras ou princípios. III - Quando duas regras colidem, fala-se em "conflito"; ao caso concreto uma só será aplicável (uma afasta a aplicação da outra). Agora aponte a opção correta:
	
	
	          
	Todas afirmativas estão corretas
	
	          
	Afirmativa correta somente a I
	
	          
	Todas afirmativas estão erradas
	
	          
	Afirmativas corretas I e III
	
	          
	Afirmativas corretas I e II
	
Explicação: O aluno deverá dominar a teoria sobre regras e princípios de Ronald Dworkin
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Com relação aos princípios interpretativos das normas constitucionais, assinale a opção correta.
	
	
	
	Segundo o princípio do efeito integrador, na resolução de problemas jurídico-constitucionais, deverá ser dada maior primazia aos critérios favorecedores da integração política e social, bem como o reforço da unidade política.
	
	
	Segundo o princípio da unidade da Constituição, uma constituição não deve ser interpretada a partir de valores e princípios contidos em outras constituições.
	
	
	De acordo com o princípio da eficiência ou da efetividade, na resolução de problemas constitucionais, deve-se dar primazia aos direitos do Estado.
	
	
	O princípio da força normativa da Constituição estabelece que o intérprete deve ater-se ao que consta do texto das normas constitucionais.
	
	
	Segundo o princípio da conformidade funcional, deve o intérprete harmonizar os bens jurídicos em conflito, de modo a evitar o sacrifício de uns em relação aos outros.
	
Explicação:
GABARITO: A - Segundo o princípio do efeito integrador, na resolução de problemas jurídico-constitucionais, deverá ser dada maior primazia aos critérios favorecedores da integração política e social, bem como o reforço da unidade política.
Como corolário do princípio da unidade da Constituição, o princípio integrador significa que na resolução dos problemas jurídico-constitucionais deve dar-se primazia aos critérios ou pontos de vista que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política.Enfim, a tarefa precípua do intérprete é exatamente arrancar da conflitualidade constitucional soluções integradoras, que valorizem a unidade normativa da constituição.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		¿Ordens são ordens, é a lei do soldado. A lei é a lei, diz o jurista. No entanto, ao passo que para o soldado a obrigação e o dever de obediência cessam quando ele souber que a ordem recebida visa à prática de um crime, o jurista, desde que há cerca de cem anos desapareceram os últimos jusnaturalistas, não conhece exceções deste gênero à validade das leis nem ao preceito de obediência que os cidadãos lhes devem. A lei vale por ser lei, e é lei sempre que, como na generalidade dos casos, tiver do seu lado a força para se fazer impor¿ (RADBRUCH, Gustav. Filosofiado direito. Coimbra: Armênio Amado Editor, 1974, p. 415). O texto acima apresenta, em tom crítico, linhas gerais de uma doutrina jurídica conhecida como:
	
	
	
	racionalismo cristão
	
	
	teoria tridimensional do direito
	
	
	juspositivismo
	
	
	teoria trivalente do direito
	
	
	jusnaturalismo
	
Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimento em relação às diversas teorias que justificam a existência de uma ordem normativa social
AULA 03- Noções gerais de teoria da norma jurídica
	
	 
		
	
		1.
		A diferença entre normas de Direito Privado e Normas de Direito Público é que esta regula:
	
	
	
	A participação nas relações contratuais privadas.
	
	
	O vínculo entre particulares.
	
	
	A participação do poder público.
	
	
	Tutelam o interesse público e privado.
	
	
	A participação nas relações morais e éticas.
	
Explicação:
A diferença entre normas de Direito Privado e Normas de Direito Público é que esta regula: a participação do poder público.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em matéria de cláusulas contratuais, o ordenamento jurídico prevê que:
	
	
	
	a cláusula de decaimento ou de perdimento total é válida nos contratos de compra e venda de imóveis em prestações quando houver inadimplemento.
	
	
	a multa compensatória é válida quando do inadimplemento total do negócio, mesmo que supere o limite da moratória e pode ser reduzida de ofício pelo juiz.
	
	
	o prazo de reflexão no caso de contratação de produtos por telefone equipara o negócio à venda a contento do Código Civil e exige justificação do arrependimento.
	
	
	a cláusula que exige de mutuários a outorga de mandato à instituição financeira para assinar cédulas hipotecárias é isenta de ilegalidade ou abusividade.
	
	
	o abono de pontualidade nos contratos de trato sucessivo é uma sanção-prêmio e, portanto, deixa de configurar-se como uma cláusula penal.
	
Explicação:
GABARITO: C  - a multa compensatória é válida quando do inadimplemento total do negócio, mesmo que supere o limite da moratória e pode ser reduzida de ofício pelo juiz.
Arts. 412 do CC/2002 e 52, §1.º, do CDC. 
A multa compensatória não pode superar o montante da obrigação (CC, 412); entretanto, pode superar o limite da moratória, que é de dois por cento do valor da prestação (CDC, art. 52, §1.º). 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		As normas que proíbem ou vedam são denominadas de:
	
	
	
	Interpretativas  
	
	
	Interpretativas
	
	
	impositivas
	
	
	dispositivas
	
	
	imperativas
	
Explicação:
 As normas são: Imperativas - ordenam, impõem. Ex.: Art. 876, Art. 1643 do CC. Normas impositivas (ou cogentes) Proibitivas - vedam, proíbem. Ex.: Art. 228, 1860 do CC. Interpretativas - esclarecem a vontade do indivíduo manifestada de forma duvidosa. Ex.: Art. 1899 do CC. Normas dispositivas (ou permissivas) Integrativas - preenchem lacunas deixadas por ocasião da manifestação da vontade. Ex.: Art. 1640, 1904 do CC.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a ABSTRATIVIDADE da norma jurídica é CORRETO o que afirma na opção:
	
	
	
	Se abandonassem a abstratividade para regular os fatos em sua casuística, os códigos seriam muito mais extensos e o legislador não lograria seu objetivo, já que a vida em sociedade é mais rica que a imaginação do homem.
	
	
	regula a conduta de um ou mais sujeitos em relação à conduta de outro(s) sujeito(s)(relação de alteridade).
	
	
	expressa o fato da norma possuir dois lados: um representado pelo direito subjetivo e o outro pelo dever jurídico, de tal modo que um não pode existir sem o outro.
	
	
	Da abstratidade da norma deduzimos o princípio da isonomia da lei, segundo o qual todos são iguais perante a lei.
	
	
	revela a missão de disciplinar as maneiras de agir em sociedade, pois o direito deve representar o mínimo de exigências, de determinações necessárias.
	
Explicação: Busca reconhecer no aluno a fixação conceitual no que diz respeito às características da norma jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		As normas que estabelecem a sanção na exata proporção do ato praticado, são denominadas de:
	
	
	
	Imperfeitas.
	
	
	Menos que perfeitas.
	
	
	Semiperfeitas.
	
	
	Mais que perfeitas.
	
	
	Perfeitas.
	
Explicação:
As normas que estabelecem a sanção na exata proporção do ato praticado, são denominadas de: perfeitas.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Das opções abaixo assinale a que apresenta algumas características da norma jurídica.
	
	
	
	Bilateralidade, coercibilidade e abstratividade.
	
	
	Moralidade, positividade e literalidade.
	
	
	Generalidade, incoercibilidade e literalidade.
	
	
	Bilateralidade, positividade e incoercibilidade.
	
	
	Positividade, eticidade e literalidade.
	
Explicação:
Das opções abaixo assinale a que apresenta algumas características da norma jurídica: bilateralidade, coercibilidade e abstratividade.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Jerônimo é empregado na sociedade empresária Produtos Baianos Ltda., exercendo a função de entregador.No ano em que completou 18 anos, Jerônimo se alistou e foi convocado para prestar serviço militar, permanecendo no quartel por 1 ano. Findo esse período, deu a respectiva baixa e retornou ao serviço junto ao empregador. Diante da situação retratada e dos comandos legais de regência, assinale a afirmativa correta. 
 
	
	
	
	Enquanto servindo às Forças Armadas, Jerônimo teve o contrato interrompido, mas o empregador tem que depositar o FGTS na conta vinculada do empregado. 
 
	
	
	Durante a prestação de serviço militar, Jerônimo recebeu salário do empregador e o soldo da força a que servia, mas perdeu o direito ao FGTS desse período. 
 
	
	
	A prestação de serviço militar conduziu à extinção do contrato de trabalho, posto que não é possível a prestação concomitante das atividades militar e civil. 
 
	
	
	A sociedade empresária ficou isenta de recolher o FGTS, mas está obrigada a receber de volta o empregado, caso ele manifeste o desejo de retornar, em até 90 dias da baixa militar. 
	
	
	O contrato de trabalho ficou suspenso durante a prestação de serviço militar e o empregador deveria depositar o FGTS nesse período. 
	
Explicação:
 Gabarito - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar não constitui motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador, mas suspensao com obrigações contratuais.
Entao o  serviço militar obrigatório suspende o curso do contrato de trabalho a partir da data em que o empregado afasta-se para servir. Art. 60 da Lei nº 4.375/1964.
Sendo assim, durante todo o período em que o empregado permanecer afastado para prestar serviço militar, o empregador deverá depositar mensalmente a parcela de 8%, correspondente ao FGTS, sobre a remuneração que lhe seria devida.
Art. 28, I, do Decreto nº 99.684/1990
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre as características da norma jurídica aponte a resposta correta sobre a GENERALIDADE
	
	
	
	temos que o direito existe sempre vinculando duas ou mais pessoas, conferindo poder a uma parte e impondo dever à outra.
	
	
	Temos que a norma jurídica é preceito de ordem geral, que obriga a todos que se acham em igual situação jurídica.
	
	
	Quer dizer possibilidade de uso de coação. Essa possui dois elementos: psicológico e material.
	
	
	revela a missão de disciplinar as maneiras de agir em sociedade, pois o direito deve representar o mínimo de exigências, de determinações necessárias.
	
	
	As normas jurídicas visam estabelecer uma fórmula padrão de conduta aplicável a qualquer membro da sociedade. Regulam casos como ocorrem, via de regra, no seu denominador comum.
	
Explicação: O aluno deverá revelar seus conhecimentos teóricos acerca das características da norma jurídica
	
Aula 4 - Noções gerais de fonte e integração do Direito
		1.
		Quando estamos diante das leis criadas pelo Estado, os costumes e a jurisprudência, estamos diante de fonte:
	
	
	
	Neutra
	
	
	Material
	
	
	Formal
	
	
	ÉticaDistributiva
	
Explicação:
Quando estamos diante das leis criadas pelo Estado, os costumes e a jurisprudência, estamos diante de fonte formal.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A expressão FONTE vem do latim fons, fontis, nascente, significando tudo aquilo que origina, que produz algo. Assim, a expressão fontes do Direito indica, desde logo, as formas pelas quais o Direito se manifesta. Apresentam, basicamente, três espécies:
I - Fontes materiais são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria-prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas.
II - Fontes históricas são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, graças a sua sabedoria, continuam a influir nas legislações da atualidade.
III -  As fontes subjetivas vêm a ser como as artérias por onde correm e se manifestam as fontes materiais.
Está correta apenas a alternativa:
	
	
	
	I.
	
	
	I e III.
	
	
	I e II.
	
	
	II e III.
	
	
	II.
 
	
Explicação:
Fontes materiais são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria-prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas.
Fontes históricas são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, graças a sua sabedoria, continuam a influir nas legislações da atualidade.
As fontes formais vêm a ser como as artérias por onde correm e se manifestam as fontes materiais.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Na realidade, a doutrina é o direito resultante de estudos voltados à sistematização. Esclarecimento, adequação e inovação. Também alcança diversas posições:
I - Desconfiguração detalhada do direito em tese.
II - Classificação e sistematização do direito exposto.
III - Elucidação e interpretação dos textos legais e do direito cientificamente estudado.
IV ¿ Conservação de antigos institutos jurídicos.
Está correto apenas o que se afirma na alternativa:
	
	
	
	III e IV.
 
	
	
	II e IV.
	
	
	I e II.
	
	
	I e III.
	
	
	II e III.
	
Explicação:
      A Doutrina também alcança diversas posições:
 
· Apresentação detalhada do direito em tese;
· Classificação e sistematização do direito exposto;
· Elucidação e interpretação dos textos legais e do direito cientificamente estudado;
· Concepção e formulação de novos institutos jurídicos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Processo legislativo é o processo de elaboração de uma lei consiste em uma sucessão de fases e de atos que vão desde a apresentação de seu projeto até a sua efetiva concretização, tornando-se obrigatória. Assim, temos, na ordem:
 
	
	
	
	iniciativa,  promulgação, discussão-votação-aprovação, sanção-veto, publicação e entrada em vigor.
	
	
	 
iniciativa, discussão-votação-aprovação, sanção-veto, promulgação, publicação e entrada em vigor.
	
	
	iniciativa, discussão-votação-aprovação, sanção-veto,  publicação, promulgação e entrada em vigor.
	
	
	iniciativa, promulgação, discussão-votação-aprovação, sanção-veto, publicação e entrada em vigor.
	
	
	iniciativa, discussão-votação-aprovação, promulgação, sanção-veto, publicação e entrada em vigor.
	
Explicação:
Segundo José Afonso da Silva (1995), o Processo Legislativo é ¿o conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos visando à formação das leis constitucionais, complementares e ordinárias, resoluções e decretos legislativos¿. Para ele, as medidas provisórias não deveriam constar do rol do art. 59, pois sua elaboração não se dá por processo legislativo.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		São estudos e teorias desenvolvidos pelos juristas, com o objetivo de sistematizar e interpretar as normas vigentes e de conceber novos institutos jurídicos:
	
	
	
	Princípios gerais do Direito
	
	
	Doutrina
	
	
	Lei
	
	
	Jurisprudência
	
	
	Costume
	
Explicação:
A doutrina é uma das fontes subsidiárias do Direito. É uma forma expositiva e esclarecedora do Direito feita pelo jurista a quem cabe o estudo aprofundado da ciência.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre o Direito Consuetudinário ou Costumeiro, podemos afirmar:
	
	
	
	O costume SECUNDUM LEGEM é utilizável quando a lei for omissa para preencher a lacuna existente. Este último; é o costume considerado como subsidiários do direito.
	
	
	O costume PRAETER LEGEM por estar de acordo coma lei serve de interpretação, é o costume que esclarece a lei por estar em perfeita sintonia com ela.
	
	
	O costume, por não ser positivado, não pode ser considerado como fonte formal do direito.
	
	
	O costume CONTRA LEGEM por opor-se à lei não têm admissibilidade em nosso direito.
	
	
	Os costumes dão caráter vinculante às decisões judiciais (sentenças) de primeira instância.
	
Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimentos a respeito dos diversos tipos de costumes existentes no ordenamento jurídico.
Aula 5 - Noções gerais de hermenêutica jurídica
		1.
		No exemplo, a lei diz "filho", quando na realidade queria dizer "descendente". Ou ainda, a Lei do Inquilinato dispõe que: "o proprietário tem direito de pedir o prédio para seu uso"; a interpretação que conclui por incluir o "usufrutuário" entre os que podem pedir o prédio para uso próprio, por entender que a intenção da lei é a de abranger também aquele que tem sobre o prédio um direito real de usufruto, é uma interpretação :
	
	
	
	Teleológica
	
	
	Extensiva
	
	
	Restritiva
	
	
	Histórica
	
	
	Explicativa
	
Explicação: Cabe ao aluno aplicar no caso concreto o conceito apreendido.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Analise as afirmativas abaixo: I - O estudo das antinomias jurídicas relaciona-se à questão da consistência do ordenamento jurídico, à condição de um ordenamento jurídico não apresentar simultaneamente normas jurídicas que se excluam mutuamente, isto é, que sejam antinômicas entre si, a exemplo de duas normas, em que uma manda e a outra proíbe a mesma conduta. II - Num ordenamento jurídico coerente e harmônico como o nosso não há possibilidade da existência de episódios antinômicos entre normas. III - Há vários tipos de antinomias, porém, dividem-se basicamente em antinomias aparentes ¿ passíveis de solução, e antinomias reais ¿ são aquelas onde o intérprete é abandonado a si mesmo, ou pela falta de um critério ou por conflito entre os critérios dados. Estão corretas somente as afirmações:
	
	
	
	Somente I e II
	
	
	Somente II
	
	
	Somente I
	
	
	Somente II e III
	
	
	Somente I e III
	
Explicação: Cabe ao aluno analisar o conteúdo das frases e avaliar reflexivamente à luz dos ensinamentos aprendidos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A condição de um ordenamento jurídico não apresentar simultaneamente normas jurídicas que se excluam mutuamente, está relacionado ao estudo das:
I - Antinomias jurídicas.
II - Interpretações literais.
III - Exigências de validade da norma.
IV - Etapas do processo legislativo.
Está correto o que se afirma na alternativa:
	
	
	
	III e II.
	
	
	I.
	
	
	II.
	
	
	IV.
	
	
	II e IV.
	
Explicação:
O estudo das antinomias jurídicas relaciona-se à questão da consistência do ordenamento jurídico, à condição de um ordenamento jurídico não apresentar simultaneamente normas jurídicas que se excluam mutuamente, isto é, que sejam antinômicas entre si, a exemplo de duas normas, em que uma manda e a outra proíbe a mesma conduta.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Na existência de duas normas incompatíveis, prevalece a norma posterior. Este critério é anunciado pelo brocardo jurídico: lex posterior derogat legi priori. Essa regra se explica pelo fato de a eficácia da lei no tempo ser limitada ao prazo de sua vigência, que começa com a sua publicação e perdura até a sua revogação. Assim, a lei só começa a produzir seus efeitos após entrar em vigência e deixa de produzi-los depois de revogada. Trata-se do critério de solução de antinomia denominado:
	
	
	
	Critério normativo
	
	
	Critério Cronológico
	
	
	Critério daespecialidade
	
	
	Critério hierárquico.
	
	
	Critério analógico
	
Explicação: O aluno deve apresentar conhecimento a respeito da base conceitual
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Na verdade, não é exato dizer que o trabalho do intérprete apenas é necessário quando as leis são obscuras. A interpretação sempre é necessária, sejam obscuras ou claras as palavras da lei ou de qualquer outra norma jurídica. Quanto à sua Natureza, podemos dizer que a interpretação poderá ser:
I - Literal ou gramatical.
II - Racional e lógico-sistemática.
III - Sociológica e histórica.
IV - Filosófica e subjetiva
Não está correto o que afirma a alternativa:
	
	
	
	II.
	
	
	III e II.
	
	
	II e IV.
	
	
	I.
	
	
	IV.
	
Explicação:
Quanto à natureza não existe critério de interpretação da norma jurídica da espécie filosófica e subjetiva.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Como todo objeto cultural, o direito encerra significados; interpretá-lo representa revelar o seu conteúdo e alcance. Temos, assim, três elementos que integram o conceito de interpretação: I - Revelar o seu sentido: isso não significa somente conhecer o significado das palavras, mas, sobretudo descobrir a finalidade da norma jurídica. Com outras palavras, interpretar é "compreender"; as normas jurídicas são parte do universo cultural e a cultura, como vimos, não se explica, se compreende em função do sentido que os objetos culturais encerram. E compreender é justamente conhecer o sentido, entender os fenômenos em razão dos fins para os quais foram produzidos. II - Fixar o seu alcance: significa delimitar o seu campo de incidência; é conhecer sobre que fatos sociais e em que circunstâncias a norma jurídica tem aplicação. Por exemplo, as normas trabalhistas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) se aplicam apenas aos trabalhadores assalariados, isto é, que participam em uma relação de emprego; as normas contidas no Estatuto dos Funcionários Públicos da União têm o seu campo de incidência limitado a estes funcionários. III - Norma jurídica: falamos em "norma jurídica" como gênero, uma vez que não são apenas as leis, ou normas jurídicas legais que precisam ser interpretadas, embora sejam elas o objeto principal da interpretação. Assim, todas as normas jurídicas podem ser objeto de interpretação: as legais, as jurisdicionais (sentenças judiciais), as costumeiras e os negócios jurídicos. IV - a hermenêutica se confunde necessariamente com a interpretação da norma. É correto somente o que se afirma em:
	
	
	          
	I, II, III, IV
	
	          
	I, II e III
	
	          
	I e III
	
	          
	I e II
	
	          
	III e IV
	
Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimento a respeito da distinção entre hermenêutica e interpretação, bem como os elementos dessa distinção.
Aula 6 - A Lei de Introdução Às Normas Do Direito Brasileiro (LINDB)
		1.
		As principais funções da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro:
	
	
	
	Regulamentar a aplicação das nomas morais no direito brasileiro
	
	
	Regular a existência e eficiência das normas jurídicas.
	
	
	Desregulamentar o direito internacional privado no Brasil;
	
	
	Desregulamentar o direito intertemporal;
	
	
	Impor a eficácia geral e abstrata da obrigatoriedade, inadmitindo a ignorância da lei vigente;
	
Explicação: Cabe ao aluno demonstrar conhecimento sobre a LINDB.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Assinalar a alternativa correta, justificando sua resposta: (TRF/4ª Região ¿ 2004)
	
	
	
	e) a repristinação no direito brasileiro se dá de forma automática com a revogação da lei anterior.
	
	
	a) A norma jurídica tem necessariamente estrutura hipotética, com previsão de um suporte fático e uma sanção correspondente.
	
	
	b) A irretroatividade da lei constitui garantia contra o Estado e não a seu favor, por isso que não pode ser alegada pelo ente estatal que editou o ato legislativo.
	
	
	d) A derrogação da lei, assim como a declaração de inconstitucionalidade em controle concentrado importam sempre em repristinação da lei anterior.
	
	
	c) A lei, desde que de ordem pública, pode retroagir para atingir contratos anteriores à sua vigência.
	
Explicação: O aluno deverá abordar a importância da irretroatividade das leis para a segurança das relações jurídicas, daí não ser possível ser alegada pelo ente que a editou.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Chama-se vacatio legis (vacância da lei) o período que medeia a data de publicação da lei e a de sua entrada em vigor. Por esta afirmação, subentende-se que:
 
I - A lei sempre entrará em vigor no momento de sua publicação.
II - A lei poderá entrar em vigor no momento de sua publicação.
III - A lei poderá entrar em vigor após 45 dias de sua publicação.
IV - A lei poderá entrar em vigor, decorrido o prazo estipulado nela.
 
Não está correto o que se afirma na alternativa:
	
	
	
	III e IV.
	
	
	I.
	
	
	III.
	
	
	II.
	
	
	II e III.
	
Explicação:
O início da vigência da lei
Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato declaratório de sua existência. Todavia, só terá vigência a partir da data disposta nela mesma.
Pode ocorrer que a lei não mencione a data a partir da qual vigorará. Nesse caso, prevalece a regra geral do art. 1º da LINDB: ¿entrará em vigor 45 dias após a data de sua publicação¿.
Nada impede, contudo, que a vigência da lei nova seja imediata, dispensando-se a vacatio legis, como se observa na introdução ao código civil.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) fixa e define algumas questões básicas, como:
I - O tempo de vigor da lei.
II - O momento dos efeitos da lei.
III - A validade da lei para todos.
IV - A sanção da lei para todos.
 
Não está em consonância com as questões tratadas na LINDB, apenas a alternativa:
	
	
	
	III.
	
	
	I.
	
	
	III e IV.
	
	
	II e III.
	
	
	IV.
	
Explicação:
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro fixa e define algumas questões básicas, como:
· O tempo de vigor da lei;
· O momento dos efeitos da lei;
· A validade da lei para todos.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A lei passa a existir como tal desde a sua promulgação, mas começa a produzir efeitos após a sua:
 
I - Publicação.
II - Vigência.
III - Sanção.
IV - Revogação.
 
Está correto o que se afirma apenas na alternativa:
	
	
	
	II e III.
	
	
	III e IV.
	
	
	III.
	
	
	I.
	
	
	II.
	
Explicação:
O início da vigência da lei
Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato Após a sanção, a lei já existe e é válida, tendo em vista que a promulgação é ato declaratório de sua existência. Todavia, só terá vigência a partir da data disposta nela mesma.
Pode ocorrer que a lei não mencione a data a partir da qual vigorará. Nesse caso, prevalece a regra geral do art. 1º da LINDB: ¿entrará em vigor 45 dias após a data de sua publicação¿.
Nada impede, contudo, que a vigência da lei nova seja imediata, dispensando-se a vacatio legis, como se observa na introdução ao código civil.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Diante de uma situação em que um empregado já completou dez anos de serviços prestados e se tornou estável, pois não optou pelo FGTS, é possível dizer que temos:
	
	
	
	Ato jurídico perfeito
	
	
	Direito natural
	
	
	Expectativa de direito
	
	
	Direito adquirido a estabilidade
	
	
	Ilusão do direito
	
Explicação: Trata-se de direito adquirido uma vez que é aquele que se consumou na vigência de determinada lei, independente de seu exercício.
 Aula 7 - Introdução aos institutos do direito civil
	
	 
		
	
		1.
		Os princípios norteadores do atual Código Civil Brasileiro são
	
	
	
	Socialidade, Legalidade e Operabilidade.
	
	
	Socialidade, Eticidade e Operabilidade
	
	
	Efetividade, Adequação e Boa-fé.
	
	
	Boa-fé, Eticidade e OperabilidadeEticidade, Legalidade e Morabilidade
	
Explicação:
Socialidade, Eticidade e Operabilidade
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Os princípios orientam as leis. É o princípio do Código Civil que visa imprimir eficácia e efetividade aos princípios constitucionais da valorização da dignidade humana, da cidadania, da personalidade, da confiança, da probidade, da lealdade, da boa-fé, da honestidade nas relações jurídicas de Direito Privado:
	
	
	
	Equidade
	
	
	Alteridade
	
	
	Eticidade
	
	
	Operabilidade
	
	
	Socialidade
	
Explicação:
O novo Diploma alia os valores técnicos aos valores éticos. Por isso, percebe-se, muitas vezes, a opção por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivo rigorismo conceitual. Necessidade das relações do homem com os seus e do Estado com os seus administrados serem fortalecidas com a prática de condutas éticas. Afirma que a ética é delimitadora do comportamento humano, abrangendo a realidade que o cerca e influenciando a estrutura dos fatos e atos produzidos pelo cidadão.
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		É a análise do Direito Privado com base nos fundamentos constitucionalmente estabelecidos. É a aplicação dos mandamentos constitucionais no Direito Privado:
	
	
	
	A exclusão do Direito Civil do Constitucional.
	
	
	A fusão do Direito Civil com o Direito Privado.
	
	
	A publicização do Direito Privado.
	
	
	A Constitucionalização do Direito Civil.
	
	
	A hierarquização do Direito Constitucional perante o Direito Civil.
	
Explicação:
A Constitucionalização do Direito Civil é a análise do Direito Privado com base nos fundamentos constitucionalmente estabelecidos. É a aplicação dos mandamentos constitucionais no Direito Privado.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Documentos Jurídicos Históricos que influenciaram a codificação civil brasileira de 2002, EXCETO:
	
	
	
	Código Civil de 1916
	
	
	Código de Trânsito Nacional
	
	
	Código Civil alemão - BGB (1900)
	
	
	Consolidação das Leis Civis (1855)
	
	
	Código de Napoleão (1804)
	
Explicação: fontes históricas de nossa codificação civil
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A norma constitucional, apesar da resistência de alguns setores da doutrina, passa a ser diretamente aplicável nas relações privadas. Por ser um sistema de normas, é perfeitamente suscetível de ser aplicada nas relações de Direito Privado, por ser dotada de:
	
	
	
	Imperatividade e Abstratividade.
	
	
	Abstratividade e Generalidade.
	
	
	Coercibilidade e generalidade.
	
	
	Objetividade e Publicidade.
	
	
	Coercibilidade e Imperatividade.
	
Explicação:
Por fim, a norma constitucional, apesar da resistência de alguns setores da doutrina, passa a ser diretamente aplicável nas relações privadas. A Constituição, por ser um sistema de normas, é dotada de coercibilidade e imperatividade e, sendo assim, é perfeitamente suscetível de ser aplicada nas relações de Direito Privado.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	Compreendia o Código de 1916 duas partes, uma geral e outra especial;
	
	
	O Código Civil não operou qualquer mudança de qualidade.
	
	
	A parte especial do Código compreende quatro livros : Obrigações; Empresa; Família e Sucessões.
	
	
	A parte geral do atual código civil tem 232 artigos, dividida em três livros.
	
	
	O Código Civil atual resultou de um processo de elaboração legislativa que se desdobrou em várias fases, no curso de 92 anos;
	
Explicação:
	A parte especial do Código compreende quatro livros : Obrigações; Empresa; Família e Sucessões.
 Aula 8 - Breves noções de pessoa natural e pessoa jurídica no Código Civil de 2002
		1.
		A capacidade do indivíduo, no Direito Civil, é dividida em
	
	
	
	Somente capacidade relativa, para maiores de 16 e menores de 18 anos, e capacidade plena, para maiores de 18 anos.
	
	
	capacidade de direito para os maiores de 18 anos e capacidade de fato para os demais.
	
	
	incapacidade relativa, capacidade absoluta e capacidade excepcional.
	
	
	capacidade relativa, capacidade plena ou absoluta, incapacidade absoluta.
	
	
	capacidade relativa, para maiores de 18 anos, e capacidade plena para maiores de 21 anos.
	
Explicação: Noção de capacidade civil
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		São absolutamente incapazes os
	
	
	
	Maiores de 16 anos assistidos pelos pais.
	
	
	Maiores de 18 anos representados pelos pais.
	
	
	Menores de 16 anos assistidos pelos pais.
	
	
	Menores de 16 anos representados pelos pais.
	
	
	Menores de 18 anos assistidos pelos pais.
	
Explicação: Requer do aluno noção de representação e assistência civil.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Cessa a incapacidade, em primeiro lugar, quando cessar a sua causa (enfermidade mental, menoridade etc.) e, em segundo lugar, pela emancipação. Analisando a Emancipação Voluntária:
I - Poderá ser concedida pelos pais, se o menor tiver dezesseis anos incompletos.
II - Deve ser concedida por ambos os pais, ou por um deles na falta de outro.
III - Se os pais divergirem entre si, a divergência deverá ser dirimida pelo juiz.
IV - Quanto à forma, é expressamente exigido o instrumento público, mediante homologação judicial.
Está correto o que se afirma na alternativa:
	
	
	
	II e III.
	
	
	I e IV.
	
	
	I e III.
	
	
	III e IV.
	
	
	II e IV.
	
Explicação:
 
EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA
Concedida pelos pais, se o menor tiver dezesseis anos completos (art. 5º, parágrafo único, inciso I do Código Civil).
Deve ser concedida por ambos os pais, ou por um deles na falta de outro. A impossibilidade de qualquer um deles participar do ato, por se encontrar em local ignorado ou por outro motivo relevante, deve ser devidamente justificada em juízo.
Se os pais divergirem entre si, a divergência deverá ser dirimida pelo juiz. Quanto à forma, é expressamente exigido o instrumento público, independentemente de homologação judicial (art. 5º, parágrafo único, inciso I do NCC).
	
	
	
	 
		
	
		4.
		São desvantagens da codificação do direito, EXCETO:
	
	
	
	a legislação codificada atende às exigências da vida social apenas no instante em que é estabelecida;
	
	
	o apego à letra pura da Lei torna-se mais evidente, como se inexistisse Direito fora do Código.
	
	
	fossilização do Direito, impedindo o desenvolvimento e o curso natural da evolução jurídica. Isso ocorreu principalmente nos Códigos oitocentistas, cujo modelo foi o Código Napoleão, em que os valores predominantes eram a propriedade e a autonomia da vontade.
	
	
	unificação do Direito vigente em uma determinada sociedade a partir de critérios uniformes
	
	
	A principal desvantagem da codificação, e talvez a única, segundo a maioria dos autores, seria a rigidez, o que implica na dificuldade de sua alteração
	
Explicação: Cabe ao aluno demonstrar que a codificação deve evitar ao máximo a descrição de situações circunstanciadas e casuísticas, eis que o risco de se tornar obsoleta é muito maior.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Será absoluta a incapacidade quando a lei considera um indivíduo totalmente inapto ao exercício da atividade da vida civil. A partir desta afirmativa, analise o que segue:
I - Os absolutamente incapazes podem adquirir direitos, pois possuem a capacidade de direito, mas não são habilitados a exercê-los, pois falta a capacidade de exercício.
II - Os absolutamente incapazes não podem adquirir direitos, pois não possuem a capacidade de direito, não sendo habilitados a exercê-los, pois falta a capacidade de exercício.
III - No direito brasileiro não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos.
 
Está correto o que se afirma na alternativa:
	
	
	
	II e III.
	
	
	II e III.
	
	
	I.
	
	
	II.
	
	
	I e III.
	
Explicação:
Incapacidade
No direito brasileiro não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos (NCC, art. 1º). Existe,portanto, somente incapacidade de fato ou de exercício.
A incapacidade é a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil, devendo ser analisada de forma restrita, porque, como ensina a doutrina, deve ser aplicado o princípio de que ¿a capacidade é a regra e a incapacidade é a exceção¿. Logo, só haverá incapacidade nos casos estabelecidos em lei.
Incapacidade absoluta
Será absoluta a incapacidade quando a lei considera um indivíduo totalmente inapto ao exercício da atividade da vida civil.
Os absolutamente incapazes podem adquirir direitos, pois possuem a capacidade de direito, mas não são habilitados a exercê-los, pois falta a capacidade de exercício.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Esta questão contém duas afirmações. I - Ao nascer com vida, adquire-se capacidade de fato PORQUE II - A capacidade de direito somente se adquire com a ocorrência das hipóteses do art. 5º CC, ou seja, quando se pode exercer plenamente o direito. Assinale a opção CORRETA:
	
	
	
	se as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
	
	
	se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
	
	
	se as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
	
	se a primeira é verdadeira e a segunda é falsa
	
	
	se as duas são falsas.
	
Explicação: Estão trocados os conceitos de capacidade de direito e de fato.
Aula 9 - Noções fundamentais sobre os bens
		1.
		Em relação aos bens:
	
	
	
	pertenças são bens que constituem partes de outros bens móveis ou imóveis, para incremento de sua utilidade.
	
	
	as benfeitorias podem ser principais, acessórias, singulares e coletivas.
	
	
	infungíveis são os bens móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
	
	
	são móveis os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
	
	
	não perdem o caráter de bens imóveis as edificações que, separadas do solo, mas conservando sua unidade, forem removidas para outro local.
	
Explicação:
não perdem o caráter de bens imóveis as edificações que, separadas do solo, mas conservando sua unidade, forem removidas para outro local.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Bens que não têm existência tangível e são relativos aos direitos que as pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto, apresentando valor econômico, tais como os direitos reais, obrigacionais e autorais, são chamados de:
	
	
	
	Incorpóreos
	
	
	indivisíveis
	
	
	corpóreos
	
	
	materiais
	
	
	patrimoniais
	
Explicação:
Bens que não têm existência tangível e são relativos aos direitos que as pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto, apresentando valor econômico, tais como os direitos reais, obrigacionais e autorais, são chamados de incorpóreos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Consideram-se bens imóveis
	
	
	
	os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
	
	
	os materiais provenientes da demolição de algum prédio.
	
	
	as energias que tenham valor econômico.
	
	
	os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reintegrarem.
	
	
	os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados
	
Explicação:
os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reintegrarem.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Consideram-se bens móveis para os efeitos legais, de acordo com o Código Civil:
	
	
	
	as ações assecuratórias de direitos reais sobre imóveis.
	
	
	o direito à sucessão fechada.
	
	
	os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
	
	
	o direito à sucessão aberta.
	
	
	as energias que tenham valor econômico.
	
Explicação:
as energias que tenham valor econômico.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Considerando-se suas especificidades características, é CORRETO afirmar que são bens
	
	
	
	divisíveis os que perdem sua substância pelo consumo.
	
	
	singulares os que, embora separados, se consideram de per si, independentemente dos demais.
	
	
	consumíveis os móveis cujo uso importa conservação imediata da própria substância
	
	
	divisíveis os que se podem fracionar com alteração na sua substância, com diminuição considerável de valor ou com prejuízo do uso a que se destinam.
	
	
	fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
	
Explicação:
fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Aula 10 - Dos Negócios Jurídicos: conceitos, defeitos e invalidades
		1.
		É todo acontecimento, dependente ou não da vontade humana, a que a lei atribui certos efeitos Jurídicos. É o elemento que dá origem aos Direitos subjetivos, impulsionando a criação da relação Jurídica, concretizando as Normas Jurídicas. Estamos nos referindo ao:
	
	
	
	Ato Jurídico.
	
	
	Negócio jurídico.
	
	
	Fato jurídico em sentido estrito.
	
	
	Fato Jurídico em sentido amplo.
 
	
	
	Teoria da responsabilidade subjetiva.
	
Explicação:
Fato Jurídico em sentido amplo (lato sensu)
É todo acontecimento, dependente ou não da vontade humana, a que a lei atribui certos efeitos Jurídicos. É o elemento que dá origem aos Direitos subjetivos, impulsionando a criação da relação Jurídica, concretizando as Normas Jurídicas.
Observa-se que do Direito objetivo não surge diretamente os Direitos subjetivos, é necessário que exista uma ¿força¿ que impulsione o acontecimento contido na Norma.
Para um fato ser Jurídico é preciso que tenha alguma consequência na inter-relação humana.
Por exemplo, você chega na faculdade e não cumprimenta um determinado colega. Isso não é um fato Jurídico porque não existe lei que diga que você tenha que falar com todos os colegas.
Já seu irmão, no quartel, se não bater continência aos colegas de farda, sofre consequências porque existe uma norma que descreve essa situação e diz que todos devem se cumprimentar com a continência.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Considerando o Código Civil e as seguintes assertivas: I - Incorre em nulidade o negócio jurídico quando apresente objeto indeterminável. II - Nulifica o negócio jurídico ofensa cometida contra lei imperativa, que tanto pode dar-se por ofensa frontal ou direta, convencionando-se o que a lei proíbe (¿agere contra legem¿), como a partir de negócio jurídico lícito e válido que, por via reflexa, atinge o resultado proibido (¿agere in fraudem legis¿). III - É nulo o contrato de compra e venda se a fixação do preço resta com o exclusivo arbítrio de uma das partes. IV - É nulo o negócio jurídico praticado direta e pessoalmente por quem, em razão de causa transitória, não possa exprimir a sua vontade. V - É nulo o negócio jurídico por vício resultante de dolo. Assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	Todas as assertivas estão corretas.
	
	
	Somente as assertivas I, II, III e IV estão corretas.
	
	
	Somente as assertivas I, II, e IV estão corretas.
	
	
	Somente as assertivas II, III e V estão corretas.
	
	
	Somente as assertivas I, III e V estão corretas.
	
Explicação: O aluno deve dominar noções sobre nulidade nos negócios jurídicos
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Para que o Negócio Jurídico tenha validade, é necessário o preenchimento dos requisitos impostos pela própria lei, que, em seu artigo 104, do CC, delimita que:
I - O agente deverá ser capaz.
II - O objeto deverá ser lícito, possível e indeterminado.
III - A forma deverá ser prescrita ou defesa em lei.
IV - Deverá ser desprovido de qualquer formalidade.
Está correto o que se afirma na alternativa:
	
	
	
	II e III.
	
	
	I e III.
	
	
	III e IV.
	
	
	I e IV.
	
	
	II e IV.
	
Explicação:
C - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Há Negócios Jurídicos solenes, quando a lei exige para a sua validade oadimplemento de formas determinadas (art.1864 do CC), mas pode haver Negócios Jurídicos desprovidos de qualquer formalidade, como se dá quando se compra um jornal, ou se faz uma locação sem contrato.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O instituto do Ato Jurídico cumpre papel essencial no sistema Jurídico, como meio de difusão de direitos e obrigações, bases nucleares do Direito Civil. O ato ilícito civil é um ato contrário ao direito que gera:
	
	
	
	responsabilidade civil
	
	
	pena restritiva de direito
	
	
	medida de segurança
	
	
	sanção penal
	
	
	pena privativa de liberdade
	
Explicação:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		 Negócio Jurídico é o acordo de vontades dirigido a um fim protegido pela Norma Jurídica, de natureza patrimonial, segundo Paulo Dourado de Gusmão. Assim, o negócio jurídico por excelência é:
	
	
	
	o fato jurídico
	
	
	o ato ilícito
	
	
	o contrato
	
	
	o fato social
	
	
	o ato-fato
	
Explicação:
É aquele que nasce do encontro ou correspondência de duas ou mais vontades exteriorizadas, como ocorre nos contratos.
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