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Confidencial até o momento da aplicação. Processo seletivo 005. Prova objetiva enfermeiro intervencionista – samu � você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas. � Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. � Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno. � Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. � Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. � A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. � Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida 1 hora do início da prova. � Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando termo respectivo. � Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno. � Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno. Nome do candidato Prédio sala carteiraInscriçãorG 2PMOS2002/005-EnfermeiroIntervencionista-SAMU Confidencial até o momento da aplicação. conhecimentos gerais Língua Portuguesa Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02. (André Dahmer. Malvados. www1.folha.uol.com.br, 09.10.2015) 01. No último quadro, o personagem que diz “Mudar para pior, claro” revela (A) saudosismo. (B) perspicácia. (C) introspecção. (D) pessimismo. (E) esperança. 02. No primeiro quadro, se alterarmos o vocábulo “tinha” para “tiver”, a nova redação para a fala deverá ser assim redigida: “Quando eu tiver vinte anos, … (A) acreditarei que será possível mudar o mundo.” (B) acreditei que foi possível mudar o mundo.” (C) acreditasse que seria possível mudar o mundo.” (D) acreditar que é possível mudar o mundo.” (E) terei acreditado que fosse possível mudar o mundo.” Leia um trecho do conto Agaricus auditae, de Lima Barreto, para responder às questões de números 03 a 06. Alexandre Ventura Soares tinha seus vinte e cinco anos, bacharel em ciências físicas e naturais, era preparador do Museu de História Natural. Tal cargo, obtido em concurso, lhe dera direito a uma viagem à Europa, nos tempos em que as subvenções para isso largamente se distribuíam, razão pela qual eram equitativa e sabiamente feitas. De volta, por acaso, viera a morar defronte de um homem de idade, vene- rável, que vivia, pelo jardim de sua vasta casa, a catar pedri- nhas no chão. Pôs-se a observar o homem, curioso com os seus trejeitos, a fim de descobrir o que significavam. Visou a Ásia e encontrou no caminho a América. El Levante por el P oniente… A filha do ancião, muito naturalmente, pouco afei- ta a curiosidades sobre o seu jardim que não tivessem a ela por objeto, supôs que o doutor estivesse apaixonado por ela. Nenê, era o seu apelido familiar, sabia que o rapaz era dado a coisas de botânica; que pertencia ao museu; que o tratavam de doutor; logo não se podia tratar senão de um médico. A nossa mentecapta inteligência nacional, de que não f azem parte só as mulheres, não admite que tratem de b otânica senão os médicos; e de matemática os engenheiros; quando, em geral, nem uns nem outros se preocupam em tais coisas. Ela, porém, vivendo em círculo restrito, não tendo estudos especiais, convivências outras que não essa da sociedade, fos- silizadas de cérebro e com receitas de formulário na cabeça, não podia ter outra opinião que a geral na nossa terra, de cima a baixo. Aquele moço era por força doutor em medicina ou, no mínimo, estudante. Quando soube que não, teve uma ponta de despeito; e custou-lhe a crer que fosse tão formado como outro qualquer doutor. Foi o próprio pai quem a convenceu. (Lima Barreto. Contos completos de Lima Barreto. Companhia das Letras, 2010. Adaptado) 03. De acordo com informações presentes no conto, é cor- reto afirmar que (A) Lima Barreto revela apreço pelas mulheres e as enal- tece ao retratar uma personagem mulher de opinião. (B) os gestos de Alexandre chamaram a atenção de Nenê, que os interpretou de modo muito certeiro. (C) as limitações de Nenê faziam com que ela não con- seguisse enxergar que Alexandre não era o que ela imaginava. (D) o autor defende que seria de competência dos médi- cos a botânica e dos engenheiros a matemática. (E) Nenê foi levada a crer que o doutor estava apaixo- nado por ela porque este se pôs a indagar sobre o jardim de seu pai. 04. Duas expressões que podem ser consideradas sinôni- mas estão destacadas em: (A) “obtido em concurso” / “as subvenções para isso” (B) “Pôs-se a observar o homem” / “supôs que o doutor” (C) “pouco afeita a curiosidades” / “o rapaz era dado a coisas de botânica” (D) “não admite que tratem de botânica” / “e custou-lhe a crer que fosse” (E) “não tivessem a ela por objeto” / “não admite que tratem de botânica” 3 PMOS2002/005-EnfermeiroIntervencionista-SAMUConfidencial até o momento da aplicação. Depois de participar da décima batalha virtual, come- cei a desconfiar que o problema não era das pessoas, das causas ou do estresse com a quarentena. A encrenca era a ferramenta. Quando penso, hoje, sobre criar um movimento coletivo via aplicativo de mensagens, a imagem que me vem à cabeça é a de servir um almoço, coletivamente, sobre uma esteira rolante. Às 14:32:28 o Daniel põe um garfo. A Joana chega às 14:32:35 e põe a faca, o Valter, entrando às 14:32:43, recla- ma: “Gente, tá o garfo num lugar e a faca três metros depois, não seria mais interessante botarmos um do lado do outro?”. “Desculpa, querido, mas você chegou agora, eu e a Joana estamos aqui tentando botar a mesa, se você tivesse che- gado antes, poderia ajudar mais em vez de criticar”. Oito da noite, um desavisado entra no grupo e sugere, sem saber o que rolou ali o dia todo: “pessoal, e se puséssemos a mesa?”. Não é a mente vazia a oficina do demônio, é o grupo no aplicativo. Dentro dele a conversa não se concate- na, os r aciocínios não fecham, as decisões invariavelmente ficam no ar. É uma ferramenta perfeita pra disseminar o caos, no bom e no mau sentido. O bom sentido é a bagunça dos grupos de amigos. Ninguém ali está tentando construir nada, só quer se divertir postando memes, gifs, vídeos engraça- dos. Qualquer um pode entrar a qualquer hora e em qualquer pont o da conversa e simplesmente sorrir com o que passa na esteira. Já no lado maléfico da balbúrdia está a disseminação de fake news. Justamente pelo fato de as conversas não terem começo, nem meio nem fim, tudo chega entreouvido. Frase s soltas. I nformações desconexas. Duvido que, se estivés- semos todos em torno de uma mesa, olhos nos olhos, as pes soas t eriam c oragem de dizer metade dos absurdos que e nviam pelo celular. Acho até que, se em vez de celulares usássemos tambo- res ou sinais de fumaça, nos entenderíamos melhor. (Antonio Prata. WhatsApp, ferramenta do demônio. www1.folha.uol.com.br, 21.11.2020. Adaptado) 08. A partir da leitura do texto, é correto afirmar que Antonio Prata (A) defende que as ideias de posicionamento progres- sista são propícias para darem início a brigas. (B) ilustra como funciona um almoço coletivo previa- mente programado em um grupo de WhatsApp. (C) não enxerga nenhum benefício no uso dos aplicati- vos de mensagens, chegando a defender que pare- mos de usá-los. (D) observa que as fake news são um problema moder- no que tem origem nas conversas por aplicativos de mensagens. (E) advoga que a falta de sincronia entre as conversas em grupos de um aplicativo de mensagens é a cau- sadora de mal-entendidos. 05. No trecho “Tal cargo, obtido em concurso, lhe dera direit o a uma viagem à Europa, nos tempos em que as subven- ções para isso largamente se distribuíam, razão pela qual eram equitativae sabiamente feitas” (1o pará grafo), p ode- -se inserir uma vírgula antes e uma depois da s eguinte expressão, sem prejuízo da norma-padrão de pontuação da língua portuguesa: (A) a uma viagem à Europa (B) nos tempos em que (C) para isso largamente (D) pela qual eram (E) equitativa e sabiamente 06. Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado teve sua posição alterada em relação ao trecho original, mantendo-se a correção da norma-padrão de colocação pronominal da língua portuguesa: (A) Tal cargo, obtido em concurso, dera-lhe direito a uma viagem à Europa… (B) … nos tempos em que as subvenções para isso largamente distribuíam-se… (C) Se pôs a observar o homem, curioso com os seus trejeitos… (D) … sabia que o rapaz era dado a coisas de botânica; … que tratavam-no de doutor… (E) Foi o próprio pai quem convenceu-a. 07. Assinale a alternativa em que o vocábulo senão foi cor- retamente empregado: (A) O pretendente do rapaz tinha duas faculdades, s enão três. (B) Senão tiverem um motivo, é preciso que peçam desculpa. (C) Pretendia se casar com a moça, senão houvesse o bjeção dos pais. (D) A vida do casal não era outra coisa senão brigas. (E) Os jovens, senão se casarem, pretendem ir morar juntos de toda forma. Leia o texto para responder às questões de números 08 a 13. Neste ano, entrei em diversos grupos de WhatsApp cujo objetivo é defender e aprimorar a democracia. “Conversas progressistas”, “Esporte pela democracia”, “#estamosjuntos”, “Autores democratas”, “Escola antirracista”, “Corredores anti- fascistas” e por aí vai. Não houve um único grupo em que não chegássemos, em algum momento, numa batalha campal. Engraçado (nem um pouco, na verdade) é a semelhança das brigas. Frases como “Gente, vamos respeitar a opinião alheia?”, “Discordar é uma coisa, debochar é outra!”, “Descul- pa, não era esse o tom que eu quis dar”, “A gente já não tinha decidido isso, pessoal????!” e invariavelmente: “fulano saiu do grupo”, “sicrano saiu do grupo”, “beltrano saiu do grupo”. 4PMOS2002/005-EnfermeiroIntervencionista-SAMU Confidencial até o momento da aplicação. 12. Em destaque, há vocábulo empregado com valor de posse em: (A) Neste ano, entrei em diversos grupos de WhatsApp cujo objetivo é defender e aprimorar a democracia. (1o parágrafo) (B) “Desculpa, não era esse o tom que eu quis dar”… (2o parágrafo) (C) … a imagem que me vem à cabeça é a de servir um almoço, coletivamente, sobre uma esteira rolante. (3o parágrafo) (D) Ninguém ali está tentando construir nada, só quer se divertir postando memes, gifs, vídeos engraçados. (5o parágrafo) (E) Qualquer um pode entrar a qualquer hora e em qual- quer ponto da conversa e simplesmente sorrir com o que passa na esteira. (5o parágrafo) 13. No trecho “Acho até que, se em vez de celulares usásse- mos tambores ou sinais de fumaça, nos entenderíamos melhor.” (7o parágrafo), o vocábulo destacado tem ideia de (A) explicação. (B) inclusão. (C) limite. (D) tempo. (E) causa. 14. Assinale a alternativa em que a frase está em conformi- dade com a norma-padrão de concordância da língua portuguesa. (A) Antes da refeição, reuniu-se os veteranos para deli- berar sobre os rumos do grupo de mensagens. (B) Os participantes dos grupos de aplicativos de mensa- gens pediram para não ser identificado na reportagem. (C) Certos administradores de grupos de mensagens não entrevêm o problema que enfrentarão. (D) Muitas pessoas tímidas estão nas redes sociais por- que veem nelas diversas vantagens que as atrai. (E) Os influenciadores digitais são hoje um grande pro- blema social, pois têm audiência e muita autonomia. 15. Quanto à ocorrência do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir. Com a popularização dos aplicativos de mensagens, deu-se início uma nova questão moderna, saber, os grupos. Em muitos casos, algumas pes- soas são incluídas em certos grupos revelia, o que acaba fomentando repulsa por esse tipo de ferramenta. (A) à … à … à … à (B) à … à … a … a (C) a … à … à … a (D) a … a … à … à (E) a … a … à … a 09. Ao afirmar, no último parágrafo, que “… se em vez de celulares usássemos tambores ou sinais de fumaça, nos entenderíamos melhor.”, o autor demonstra (A) prepotência, por se colocar como aquele que detém a resposta para o problema. (B) ironia, uma vez que “tambores” e “sinais de fumaça” não são meios viáveis de comunicação. (C) malícia, já que tenta convencer o leitor a sair dos grupos de aplicativos de modo indireto. (D) melancolia, pois revela um desejo seu de viver na época de um Brasil colonial. (E) idealismo, visto que está decidido a abandonar o aplicativo, indo na contramão da sociedade. 10. No trecho “… a conversa não se concatena, os racio- cínios não fecham, as decisões invariavelmente ficam no ar.” (5o parágrafo), no contexto em que se encontra, o vocábulo destacado tem como antônimo: (A) indiferentemente. (B) constantemente. (C) brevemente. (D) raramente. (E) facilmente. 11. Um vocábulo empregado com sentido figurado está em destaque em: (A) Não houve um único grupo em que não chegásse- mos, em algum momento, numa batalha campal. (1o parágrafo) (B) … a imagem que me vem à cabeça é a de servir um almoço, coletivamente, sobre uma esteira rolante. (3o parágrafo) (C) Dentro dele a conversa não se concatena, os raciocí- nios não fecham, as decisões invariavelmente ficam no ar. (5o parágrafo) (D) Qualquer um pode entrar a qualquer hora e em qual- quer ponto da conversa e simplesmente sorrir com o que passa na esteira. (5o parágrafo) (E) Duvido que, se estivéssemos todos em torno de uma mesa, olhos nos olhos, as pessoas teriam coragem de dizer metade dos absurdos que enviam pelo c elular. (6o parágrafo) 5 PMOS2002/005-EnfermeiroIntervencionista-SAMUConfidencial até o momento da aplicação. 19. Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma diretriz da Política Nacional de Humanização e sua res- pectiva definição. (A) Integralidade: reconhece o que o outro traz como l egítima e singular necessidade de saúde. (B) Cogestão: construída de forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho, com o objetivo de estabelecer relações de confiança. (C) Transversalidade: permite o enfrentamento da frag- mentação do conhecimento e das ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia. (D) Controle Social: dá visibilidade à experiência dos tra- balhadores e os inclui na tomada de decisão. (E) Clínica Ampliada: contribui para uma abordagem clí- nica do adoecimento e do sofrimento, considerando a singularidade do sujeito e a complexidade do pro- cesso saúde/doença. 20. Constitui responsabilidade do Ministério da Saúde na gestão das ações de Atenção Básica no âmbito da União: (A) garantir fontes de recursos federais, estaduais e m unicipais para compor o financiamento da Atenção Básica. (B) definir, de forma tripartite, estratégias de articulação junto às gestões estaduais e municipais do SUS, com vistas à institucionalização da avaliação e quali- ficação da Atenção Básica. (C) pactuar, na Comissão Intergestores Bipartite e Cole- giado de Gestão no Distrito Federal, estratégias, d iretrizes e normas para a implantação e implemen- tação da Política Nacional de Atenção Básica. (D) fortalecer a Estratégia Saúde da Família na rede de serviços como a estratégia prioritária de organização da Atenção Básica. (E) manter atualizado mensalmente o cadastro de equi- pes, profissionais, carga horária, serviços disponibili- zados, equipamentos e outros no Sistema de Cadas- tro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. 21. Assinale a alternativa que contém dois profissionais não oriundos da saúde que compõem a equipe de serviços de atendimento pré-hospitalar móvel. (A) Telefonista e Rádio-operador. (B) Motociclista e Secretária. (C) Condutor e Auxiliar. (D) Guarda Civil e Recepcionista. (E) Segurança e Bombeiro Civil. PoLítica de saúde16. O Sistema Único de Saúde (SUS) (A) promove, protege e recupera a saúde pública, e suas ações são direcionadas à população sem renda e assistida por programas assistenciais. (B) está organizado em redes regionalizadas e hierar- quizadas e atua em todo o território nacional, com direção única em cada esfera de governo. (C) é gerenciado pelos Estados, que repassam recursos financeiros e determinam as ações a serem execu- tadas nos municípios. (D) deve atender a todos, sem distinções ou restrições, oferecendo toda a atenção necessária, sem qualquer custo, com vistas a atender ao princípio da equidade. (E) destina recursos financeiros aos municípios, desde que os mesmos tenham Conselho de Comunidade, com composição paritária. 17. Assinale a alternativa correta sobre as instâncias de pactuação do SUS. (A) É responsabilidade da Comissão Intergestores Tripar- tite a incorporação, exclusão ou alteração de n ovos medicamentos, produtos e procedimentos de saúde. (B) As Comissões Intergestores Bipartites são constituí- das paritariamente por representantes dos governos federal, estadual e municipal. (C) O Colegiado de Gestão Regional é constituído em cada uma das cinco regiões do país e integra gesto- res municipais, estaduais e federal. (D) São espaços intergovernamentais, políticos e técni- cos onde ocorrem planejamento, negociação e i mplementação das políticas de saúde pública. (E) A representação de Estados e Municípios na Comis- são Intergestores Tripartite é proporcional à popu- lação de cada localidade. 18. Um dos objetivos dos processos de acolhimento, no coti- diano dos serviços de saúde, é (A) melhorar a organização dos usuários nos serviços de saúde por filas e ordem de chegada. (B) organizar o trabalho dos médicos, para que possam cumprir sua carga horária de trabalho diária. (C) implantar protocolos que organizem, a partir das queixas apresentadas, o encaminhamento dos usuá- rios para os serviços de referência da rede de aten- ção à saúde. (D) humanizar as relações entre profissionais de saúde e usuários no que se refere à forma de escuta dos problemas e demandas. (E) organizar as filas por ordem de chegada e estabele- cer os serviços de saúde de referência com base na doença apresentada. 6PMOS2002/005-EnfermeiroIntervencionista-SAMU Confidencial até o momento da aplicação. conhecimentos esPecíficos 26. Ao responder a um chamado de urgência, o enfermeiro encontra um paciente irresponsivo ao estímulo, com res- piração aparentemente ausente e pulso ausente. Nesse caso, a conduta apropriada é: (A) realizar uma insuflação com ambu a cada 20 minu- tos, enquanto realiza compressões torácicas. (B) instalar acesso venoso periférico e iniciar hidratação. (C) iniciar ressuscitação cardiopulmonar com compres- sões torácicas. (D) posicionar o paciente em decúbito lateral para libera- ção de vias aéreas. (E) fazer ciclos de 10 compressões a cada duas insuflações. 27. São sinais que levantam suspeita de acidente vascular cerebral: (A) paresia, desvio de rima labial, parestesia, alterações na fala, confusão mental, arresponsividade, crises convulsivas intermitentes ao longo da vida e cefaleia crônica. (B) paresia, desvio de rima labial, parestesia, alterações na fala, confusão mental, arresponsividade, crises convulsivas sem precedente (primeiro episódio) e cefaleia súbita. (C) dispneia, dor em membros inferiores, dor compressi- va em região torácica e cefaleia súbita. (D) dispneia, dor em membros inferiores, dor aguda e lacerante em região torácica e cefaleia crônica. (E) hipotensão postural, desvio de rima labial, dor com- pressiva em região torácica e cefaleia crônica. 28. Ao atender uma vítima que não respira, durante o proces- so de triagem de múltiplas vítimas, o enfermeiro suspeita de obstrução por corpo estranho, (A) realiza manobra manual de abertura de vias aéreas, visualiza uma prótese dentária solta na boca, remo- ve-a e direciona para fora da cena. (B) classifica como cinza e segue para próximo atendi- mento, pois a prioridade não é a remoção de corpo estranho quando há múltiplas vítimas. (C) avalia preenchimento capilar periférico, classifica o paciente como cinza e segue para o próximo atendimento. (D) inicia compressões torácicas e classifica a vítima como verde. (E) direciona para fora da cena do incidente e busca as vítimas que estão deambulando, que serão classifi- cadas como vermelhas. 22. Veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terres- tre, aquático e em alturas). Trata-se da definição de ambulância do tipo: (A) A – Ambulância de Transporte. (B) B – Ambulância de Suporte Básico. (C) F – Embarcação de Transporte Médico. (D) C – Ambulância de Resgate. (E) D – Ambulância de Suporte Avançado. 23. Assinale a alternativa que apresenta o componente da Rede de Atenção às Urgências que tem por objetivo aglu- tinar esforços para garantir a integralidade na assistência em situações de risco ou emergenciais para populações com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de d ifícil acesso. (A) Atenção Básica em Saúde. (B) Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde. (C) Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). (D) Unidade de Pronto Atendimento (UPA). (E) Força Nacional do SUS. 24. Sobre a regionalização do componente SAMU 192, é cor- reto afirmar que (A) permite a interiorização e amplia o acesso às popu- lações dos municípios em todo o território nacional. (B) o Plano de Ação Regional deve ser elaborado e i mplantado pelas Secretarias Estaduais de Saúde. (C) o componente SAMU 192 deve contemplar a rede de atenção básica, corroborando os propósitos da assistência nas redes de atenção. (D) os Municípios com população igual ou superior a 100 000 (cem mil) habitantes são considerados regiões de saúde e podem implantar Central de R egulação das Urgências. (E) a Central de Regulação das Urgências é uma estru- tura das Secretarias Municipais de Saúde, com a configuração mínima necessária para abrigo, ali- mentação, conforto das equipes e estacionamento das ambulâncias. 25. Serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial são denominados (A) Rede de Atenção à Saúde. (B) Atenção Psicossocial. (C) Serviços Especiais de Acesso Aberto. (D) Urgência e Emergência. (E) Centros Especiais de Reabilitação. 7 PMOS2002/005-EnfermeiroIntervencionista-SAMUConfidencial até o momento da aplicação. 32. O enfermeiro comparece ao atendimento de paciente em situação de amputação traumática. Sua conduta envolve (A) buscar imediatamente a parte amputada, caso não esteja visível. (B) colocar a parte amputada diretamente em recipiente com gelo. (C) realizar limpeza da ferida com ringer lactato. (D) realizar curativos oclusivos em quaisquer feridas que não sangrem a fim de prevenir sangramento. (E) controlar hemorragia com compressão direta e uso de torniquete. 33. Das seguintes situações, é correto classificar como sus- peita de intoxicação aguda (A) apenas crianças ou bebês com quadro inexplicado de alteração de nível de consciência. (B) qualquer paciente, independente de idade ou gêne- ro, com quadro súbito e inexplicado de alteração de nível de consciência. (C) bebês que apresentem crise convulsiva com história de trauma cranioencefálico. (D) idosos em polifarmácia. (E) qualquer paciente com rebaixamento crônico do nível de consciência, independente de histórico neurológico. 34. Sobre a avaliação da cinemática do trauma, é correto afirmar que (A) quando, durante queda de mais de 3 metros, os pés atingem o chão primeiro, é comum a observação de lesão torácica, chamada síndrome de Don Juan. (B) quedas de alturas entre 3 a 5 vezes a altura do pa- ciente são consideradas de risco moderado e cau- sam lesões com característica de cisalhamento. (C) suspeita deinalação por fumaça demanda avaliação de Glasgow, mantém permeabilidade de via aérea, monitoriza oximetria, administra oxigênio em baixo fluxo para manter oximetria acima de 94%. (D) se o paciente sofre queda para a frente com as mãos espalmadas, é comum a fratura de extremidades superiores. (E) quando, durante queda de mais de 3 vezes a altu- ra do paciente, as mãos atingem o chão primeiro, e é comum a observação de lesão torácica, chamada síndrome de Don Juan. 29. É critério de contraindicação absoluta para missão aeromédica: (A) obesidade mórbida. (B) histórico de doença psiquiátrica. (C) trauma em região da face. (D) período expulsivo do parto. (E) pós-operatório imediato. 30. Em casos de obstrução grave em bebê responsivo, o en- fermeiro deve (A) sentar-se para a manobra, posicionar o bebê em de- cúbito ventral sobre o antebraço, aplicar ciclos repe- tidos de cinco golpes no dorso, entre as escápulas, com o calcanhar da mão, seguidos de compressões torácicas logo abaixo da linha intermamilar, até que o objeto seja expelido ou o bebê torne-se irresponsivo. (B) sentar-se para a manobra, posicionar o bebê em de- cúbito ventral sobre o antebraço, aplicar ciclos repe- tidos de cinco golpes no dorso, entre as escápulas, com o calcanhar da mão, seguidos de compressões torácicas abaixo do esterno, até que o objeto seja expelido ou o bebê torne-se responsivo. (C) deitar o bebê em superfície plana em decúbito dor- sal, aplicar ciclos repetidos de cinco golpes no dorso, entre as escápulas, com o calcanhar da mão, segui- dos de compressões torácicas abaixo do esterno, até que o objeto seja expelido ou o bebê torne-se responsivo. (D) deitar o bebê em superfície plana em decúbito lateral para mais fácil eliminação do objeto estranho, aplicar ciclos repetidos de cinco golpes no dorso, entre as escápulas, com o calcanhar da mão, até que o objeto seja expelido ou o bebê torne-se irresponsivo. (E) retirar o objeto estranho com pinça e, caso o pacien- te evolua a um estado irresponsivo, iniciar ciclos de 30 compressões torácicas seguidas de 2 insuflações com ambu até que o paciente seja entubado. 31. A respeito do risco de suicídio, é correto (A) abordar o paciente com cuidado para que ele não observe o enfermeiro e que não tome medida abrup- ta, caso esteja na iminência do suicídio. (B) aproximar-se tranquilamente e de forma visível, identificar e legitimar as queixas do paciente com frases como “É compreensível”, “Estou entendendo”, e estabelecer conversação sem pressa. (C) aproximar-se sem comunicar-se com o paciente, abordá-lo de forma eficiente com, ao menos, dois colegas para proceder à contenção física. (D) assegurar o paciente de que tudo ficará bem desde que ele saia da situação de risco imediatamente. (E) aproximar-se tranquilamente e de forma visível, lem- brando ao paciente que você está lá para a elimina- ção do risco, e que ele deverá ser contido para sua própria segurança e iniciar protocolo de contenção física e química. 8PMOS2002/005-EnfermeiroIntervencionista-SAMU Confidencial até o momento da aplicação. 38. Sobre a ética e legislação que amparam o cuidado de enfermagem em situações de urgência e emergência, é correto afirmar que (A) é vedado ao profissional de Enfermagem o cumpri- mento de prescrição médica ou de enfermagem à distância, exceto em casos de urgência e emergên- cia, conforme Resolução vigente. (B) com o avanço da telemedicina, é permitido o cumpri- mento de prescrição à distância somente na iminên- cia de morte. (C) o enfermeiro tem direito a suspender as atividades quando em condições inseguras em seu local de tra- balho, mesmo em situações de emergência, desde que compareça imediatamente ao Conselho Regio- nal de Enfermagem para registrar denúncia. (D) o enfermeiro tem direito a suspender as atividades quando em condições inseguras em seu local de tra- balho, exceto em situações de emergência, desde que compareça imediatamente ao Conselho Regio- nal de Enfermagem para registrar denúncia. (E) é vedado, em quaisquer circunstâncias (emergência ou não) ao enfermeiro prestar serviços que, por sua natureza, competem a outro profissional. 39. Sobre a Política Nacional de Humanização, é correto afir- mar que (A) deve estar inserida em todas as políticas e progra- mas do SUS e buscar transformar as relações de trabalho em relações mais hierarquizadas. (B) é um dos objetivos do SUS, instaurada em 1988, du- rante grande onda de busca pela democratização e luta pelos direitos humanos no mundo todo. (C) deve estar inserida em todas as políticas e progra- mas do SUS e buscar transformar as relações de trabalho em relações mais horizontais. (D) é um dos eixos da reforma sanitária, que teve início em 2001. (E) visa estabelecer diretrizes nacionais para o cuidado em emergências e teve origem em 2001. 40. Como parte dos 3 S para a segurança e regras gerais de biossegurança, quanto aos EPIs, no âmbito das ações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, é obrigatório (A) usar uniforme com faixas refletivas e mangas longas. (B) calçar botas plásticas com isolante térmico. (C) não fazer uso de óculos de lentes corretivas, que im- pedem o uso de óculos de proteção. (D) uso de capas de chuva e calçado antiderrapante. (E) usar avental lavável por cima do uniforme quando em contato com fluídos. 35. Ao atender paciente confuso ou inconsciente, descontex- tualizado do local do incidente, com presença de sinais e sintomas como diminuição de acuidade visual, fraqueza, pele e/ou mucosas cor de framboesa ou rosa carminado, falhas em cílios, sobrancelhas e presença de sujidade escura na pele do paciente, dispneia, arritmias cardía- cas, dor torácica isquêmica, insuficiência cardíaca, hipo- tensão, síncope, convulsão, coma e parada cardiorrespi- ratória o enfermeiro suspeita de (A) queimadura, realiza higienização com ringer lactato e instala acesso venoso com dispositivo calibroso. (B) inalação por fumaça, realiza avaliação de Glasgow, mantém permeabilidade de via aérea, monitoriza oxi- metria, administra oxigênio em baixo fluxo para man- ter oximetria acima de 89%. (C) inalação por fumaça, realiza avaliação de Glasgow, mantém permeabilidade de via aérea, monitoriza oxi- metria, administra oxigênio em baixo fluxo para man- ter oximetria acima de 94%. (D) inalação por fumaça, realiza avaliação de Glasgow, mantém permeabilidade de via aérea, monitoriza oxi- metria, administra oxigênio em alto fluxo para manter oximetria acima de 94%. (E) queimadura, realiza higienização com soro fisiológi- co e instala acesso venoso com ringer lactato com dispositivo calibroso. 36. Casos graves de acidentes com animais peçonhentos podem apresentar os seguintes sinais e sintomas ime- diatamente após o incidente (A) colúria e oligoanúria. (B) insuficiência renal e respiratória crônicas. (C) choque hipovolêmico. (D) poliúria e diarreia. (E) diarreia e insuficiência renal crônica. 37. Após assistência a um parto fora do ambiente hospitalar, por não haver condições hábeis para transporte, o enfer- meiro procede ao cuidado no pós-parto consumado. Sobre a dequitação, é correto afirmar que (A) caso o transporte para a unidade de saúde leve mais de 2 horas, realizar suporte à dequitação mecânica antes de iniciar transporte. (B) quando a dequitação exceder mais de 30 minutos, realizar tração controlada e descartar a placenta, caso esteja completa e íntegra. (C) quando a dequitação voluntária exceder mais de 30 minutos, realizar tração pelo cordão umbilical de forma cuidadosa, contínua e controlada. (D) após saída do feto, realizar imediatamente a retirada mecânica da placenta, que deve ser revisada quanto às membranas amnióticas e face materna placentária. (E) caso o transporte para a unidade de saúde leve mais de uma hora, realizar dequitação mecânica antes de iniciar transporte. 9 PMOS2002/005-EnfermeiroIntervencionista-SAMUConfidencial até o momento da aplicação. 43. Sobre o atendimento a pessoascom hipertensão arterial sistêmica, é correto afirmar que (A) crise hipertensiva nível IV é o aumento da pres- são arterial com risco de morte ou de lesão de órgãos-alvo. (B) urgência hipertensiva é importante rebaixamento da pressão arterial (em geral PA diastólica < 130 mmHg), sem sintomas graves e sem risco imediato à vida ou de dano agudo a órgãos-alvo ou comprometimento vas- cular, mas que pode evoluir para complicações graves. (C) emergência hipertensiva é quando existe evidente dano agudo e progressivo vascular e de órgãos-alvo, com rápida descompensação da função de órgãos vitais e com risco iminente à vida ou de lesão or- gânica irreversível, demandando início imediato da redução dos níveis pressóricos. (D) emergência hipertensiva grau IV refere-se a quadros de encefalopatia hipertensiva, AVE (hemorragia su- baracnóidea), complicações cardiovasculares (IAM, angina instável com dor, falência de ventrículo es- querdo, dissecção de aorta, edema agudo de pul- mão) e falência renal. (E) emergência hipertensiva grau V refere-se a quadros de encefalopatia hipertensiva, AVE (hemorragia su- baracnóidea), complicações cardiovasculares (IAM, angina instável com dor, falência de ventrículo es- querdo, dissecção de aorta, edema agudo de pul- mão) e falência renal. 44. Paciente adulto, sexo masculino, abordado pelo serviço de atendimento móvel de urgência após chamado de familiares, com queixa de dor abdominal intensa. O pa- ciente refere ter acordado em sua cama com muita dor, sensação de febre, calafrios. Tentou levantar-se e, ao co- locar os pés no chão, a dor piorou. Ao avaliar o pacien- te, o enfermeiro detecta dor em região abdominal, não associada a trauma. Abdome tenso e com piora da dor à palpação, febre, sudorese e taquicardia. O quadro teve início súbito, sem qualquer antecedente ou hipótese le- vantada pela família. Esse quadro é compatível com (A) lesão pós-afogamento. (B) abdome agudo. (C) acidente com animal peçonhento. (D) trauma abdominal. (E) angina pectoris. 41. Segundo o Prehospital Trauma Life Support – Atendi- mento Pré-hospitalar ao Trauma, o atendimento ao trau- ma acontece nas seguintes fases: (A) Acidente – em que ocorre a lesão ou trauma, Atendi- mento – em que a equipe faz a intervenção imediata, Pós-atendimento – em que o paciente é encaminha- do a cuidados continuados e reabilitação. (B) Pré-evento – preparação da viatura e materiais para atender ao paciente, Evento – momento de chegada e atendimento à lesão, Pós-evento – quando o pa- ciente é encaminhado para a retaguarda. (C) Trauma – em que ocorre a lesão ou trauma, Atendi- mento – em que a equipe faz a intervenção imedia- ta, Pós-evento – quando o paciente é encaminhado para a retaguarda. (D) Pré-evento – circunstâncias que levam à lesão, Even- to – momento exato do trauma, Pós-evento – fase de lidar com as consequências (resultados) do evento. (E) Pré-evento – preparo do transporte do paciente, Evento – socorro oferecido à lesão no local de aten- dimento, Pós-evento – fase de lidar com as conse- quências do evento. 42. Sobre a avaliação da vítima de afogamento, é correto afirmar que (A) se deve estabelecer o grau de afogamento, que varia de 1 a 4, em que o nível de consciência ainda é cons- ciente, e 5 a 6, em que o paciente está inconscien- te. Deve-se levar em conta a respiração, ausculta pulmonar, pressão arterial e pulso. Grau 1 resume- -se a transporte ao hospital, grau 6, o mais grave, necessita atendimento conforme protocolo de Para- da Cardiorrespiratória, priorizando a abordagem da compressão torácica, seguindo protocolo “somente compressões”. (B) caso seja paciente pediátrico, deverá ser transpor- tado ao hospital somente se sintomático. Pacientes assintomáticos devem ser mantidos em repouso, em decúbito lateral, evitando a aspiração de vômitos ou líquido. (C) em quaisquer circunstâncias, independente do grau, instalar oxigenioterapia por máscara facial e infusão de drogas vasoativas durante o transporte para o hospital que possua leito de UTI. O oxigênio deve ser administrado em alto fluxo. (D) se deve estabelecer o grau de afogamento, que varia de 1 a 6, sendo, o nível de consciência ainda classifi- cado como consciente em 1 a 4, e em 5 a 6, em que o paciente está inconsciente. Deve-se levar em con- ta a respiração, ausculta pulmonar, pressão arterial e pulso. Grau 1 resume-se a transporte ao hospital, grau 6, o mais grave, necessita de atendimento con- forme protocolo de Parada Cardiorrespiratória, priori- zando a abordagem das vias respiratórias e a busca de permeabilidade e ventilação. (E) se deve estabelecer o grau de afogamento, e, caso o paciente seja grau 6, instalar oxigenioterapia por máscara facial e infusão de drogas vasoativas du- rante o transporte para o hospital que possua leito de UTI. O oxigênio deve ser administrado em alto fluxo. 10PMOS2002/005-EnfermeiroIntervencionista-SAMU Confidencial até o momento da aplicação. 47. Ao abordar paciente idoso, o enfermeiro detecta dispneia intensa, taquipneia, tosse com expectoração rósea, es- tertores pulmonares à ausculta, sensação de opressão torácica referida, palidez cutânea e extremidades frias e cianóticas. Assinale a alternativa que apresenta os cuidados ade- quados a esse paciente. (A) Instalar suporte ventilatório adequado, de acordo com a necessidade: máscara não reinalante, venti- lação assistida, bolsa valva-máscara e/ou intubação orotraqueal. (B) Manter o paciente em decúbito lateral esquerdo com pernas elevadas, dada a suspeita de edema agudo de pulmão. (C) Instalar acesso venoso periférico para hidratação com soro aberto e manter o paciente em decúbito dorsal com pernas elevadas. (D) Se pressão arterial sistólica >120 mmHg, administrar dimitrato de isossorbida 5 mg SL, a cada 5 a 10 min. (E) Administrar Furosemida (10 mg/kg), intravenosa, dose máxima 2 g. 48. Sobre o uso de máscara laríngea para manejo de vias aéreas, é correto afirmar que (A) a máscara protege totalmente as vias aéreas da regur- gitação, por isso é utilizada para prevenir aspiração. (B) a manobra de rebaixamento da mandíbula em dire- ção ao peito do paciente é suficiente para facilitar o procedimento. (C) este procedimento é de atribuição do profissional en- fermeiro ou médico. (D) a realização desse procedimento deve estar condi- cionada ao treinamento do técnico de enfermagem. (E) esse procedimento é de atribuição exclusiva do médico. 45. Durante a assistência ao parto iminente distócico, com bebê em posição pélvica, assinale a alternativa que no- meia corretamente as manobras comumente utilizadas. (A) Manobra de Rojas para desprendimento dos ombros, com rotação axial do feto; e manobra de Bratch, para desprendimento da cabeça, apreendendo o feto com polegares nas coxas do feto e os quatro dedos res- tantes de cada mão sobre a região lombossacra. Ho- rizontaliza-se o dorso do bebê na direção do ventre materno, fazendo-o girar ao redor da sínfise púbica. (B) Manobra de Bratch, que consiste no afastamento do queixo do bebê da região peitoral no momento de ex- pulsão da cabeça, para diminuir a circunferência de passagem e reduzir o risco de desproporção céfalo- -pélvica. (C) Manobra modificada de Bratch, com as mãos posi- cionadas ao lado do dorso do bebê. Com um dos polegares e indicador da mão posicionada na nuca do feto, o enfermeiro libera a passagem circulando a cabeça do bebê em busca do cordão umbilical, já que há risco aumentado de circular de cordão. (D) Manobra de Rojas para desprendimento do quadril do bebê, com rotação 180º, e manobra modificada de Bratch, para desprendimento da cabeça, apreen- dendo o feto com as mãos posicionadas nas laterais do corpo do bebê e fazendo pressão para cima, em direção ao ventre da mãe, girando ao redor da sín- fise púbica. (E) Manobra de Kristeller, em que o enfermeiro pressio- na a parte superior do útero para acelerar a saída do bebê, enquanto outro libera a passagem dos om- bros e de cabeça por último,defletindo o queixo para m elhor ajuste e passagem do bebê e reduzindo o risco de lesão perineal. 46. Durante o transporte da vítima à unidade de saúde de destino, é atribuição e responsabilidade da equipe do SAMU (A) comunicar à Central de Regulação a disponibilidade para novos atendimentos quando estiver de volta ao ponto de apoio. (B) zelar pelo respeito às regras de condução e estacio- namento de veículos de emergência conforme códi- go de trânsito. (C) transportar acompanhante preferencialmente ao lado do paciente, para suporte emocional. (D) arrolar os pertences da vítima e acompanhante. (E) realizar limpeza terminal da viatura ao final de cada atendimento. 11 PMOS2002/005-EnfermeiroIntervencionista-SAMUConfidencial até o momento da aplicação. 49. Sobre a avaliação da glicemia capilar, é correto afirmar que (A) devido ao posicionamento anatômico das termina- ções nervosas, a punção na lateral da extremidade das polpas digitais é indicada por reduzir a percep- ção da dor. (B) para pacientes com baixa perfusão, aplicar gelo nas extremidades ou elevar o membro superior direito para facilitar a extração do sangue capilar. (C) caso o equipamento registre HI ou high, trata-se de hipoglicemia e deve-se proceder à administração de soro glicosado. (D) se deve desprezar lanceta e fita reagente no coletor de resíduo perfurocortante após o procedimento. (E) caso não haja exteriorização de sangue suficiente para o preenchimento da área capilar, calçar luva de proce- dimento e realizar compressão das polpas digitais. 50. Em atendimento a crianças com idade inferior a 6 meses, é correto afirmar que devem ser transportados (A) na maca, com cinto de segurança afivelado, com co- xins amarrados em volta para aumentar a segurança do paciente. (B) em ordem de preferência: 1- na maca, com alças de restrição; 2 - no colo do responsável, 3 – no colo do profissional de enfermagem. (C) sempre na incubadora de transporte. (D) com o dorso elevado e cinto de segurança afivelado. (E) sempre no colo do responsável, na ausência deste, no colo do profissional de saúde, desde que não haja indicação do uso de incubadora de transporte. Confidencial até o momento da aplicação.
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