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Data
Nome do Aluno 
C A D E R N O
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Turma
Nome da Escola
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LÍNGUA PORTUGUESA 2ª série do Ensino Médio
3º BIMESTRE 2021
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 
UTILIZE O LEITOR RESPOSTA ABAIXO DESSA LINHA ENQUADRANDO A CÂMERA APENAS NAS BOLINHAS
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Leia os textos abaixo.
Texto 1 Texto 2
Uma paixão romântica 
[…] Um estudante é poeta, ainda que não 
faça versos; não é pobre nem mesmo quando 
não tem um real de seu, e não é bastante rico, 
embora tenha uma mezada sufficiente para 
sustentar quatro ou seis estudantes; nunca lhe 
falta e nunca lhe sobra o dinheiro. 
Um estudante ri de tudo, […] tem uma 
imaginação tão feliz que engendra dez 
romances em uma noite, e uma esperança tão 
lisonjeira, tão bella e tão fallaz que não enxerga 
no futuro senão felicidade e gloria. […]
Um estudante tem sempre uma declaração 
de amor á flor dos labios, e um epigramma na 
ponta da lingua. É franco e leal, mas ao mesmo 
tempo impertinente e desastrado; é generoso e 
ousado; é tão docil que qualquer o domina […]. 
Um estudante é o melhor e o mais feliz dos 
homens; sabe que o é, vive como entende que 
deve viver […].
MACEDO, Joaquim Manuel de. Uma paixão romântica. Disponível em: 
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ub00039a.pdf>. 
Acesso em: 20 abr. 2021. Fragmento. 
Mantida a ortografia original do texto.
Ser estudante
Ser estudante é
Ser criativo,
buscar o infinito,
e estar feliz com isso.
Ser estudante
é pensar o futuro,
transformar o mundo.
Ser estudante é
ter alegria,
ficar de bem com a vida,
trabalhar em harmonia.
Enfim, ser estudante é
viver em paz,
buscando o algo mais,
sem medo de errar,
tentando melhorar.
FRANCO, Susana. Ser estudante. In: Agarra a Palavra. 2011. 
Disponível em: <http://agarrapalavra.blogspot.com/2011/01/
poema-ser-estudante.html>. Acesso em: 20 abr. 2021.
(P111276I7_SUP)
01) (P111276I7) Apesar de pertencerem a épocas distintas, o Texto 2 é semelhante ao Texto 1, pois ambos 
os textos
A) abordam a situação financeira dos estudantes.
B) apresentam a vontade que os estudantes têm de transformar o mundo.
C) destacam o romantismo manifestado pelos estudantes.
D) mencionam a alegria dos estudantes.
E) tratam da generosidade e da ousadia dos estudantes.
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1
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Leia o texto abaixo. 
Maceió
você é poesia em movimento
e cada nova linha sua
que descubro e leio
me fascina
primeiro li seu perfume
e ele foi o suficiente
para tornar sua imagem
marcante em minha memória 
em seguida, li seu abraço
e, ah!
só de fechar os olhos posso sentir
seus braços a me envolver
suas danças em momentos inesperados
capturam minha atenção
de tal forma que
me fazem enxergá-las como sendo
palavras de amor jogadas ao vento
Maceió!
ao ouvir esse sotaque
que soube, de alguma forma,
que me apaixonaria pelo teu ser [...]
MAGALHÃES, Marília. Maceió. In: Meu lado avesso. Disponível em: <https://ler.amazon.com.br/?asin=B08VJGCRVD>.
 Acesso em: 22 abr. 2021. Fragmento. (P111277I7_SUP)
02) (P111277I7) Esse texto é um poema lírico, pois
A) apresenta versos irregulares. 
B) dirige-se a um destinatário. 
C) expressa sentimentos do locutor. 
D) refere-se ao nome de uma cidade. 
E) relata uma sequência de fatos.
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Leia o texto abaixo.
Iaiá Garcia
Capítulo Primeiro
Luís Garcia transpunha a soleira da porta, para sair, quando apareceu um criado e lhe entregou 
esta carta:
“5 de outubro de 1866.
Sr. Luís Garcia – Peço-lhe o favor de vir falar-me hoje, de uma a duas horas da tarde. Preciso 
de seus conselhos, e talvez de seus obséquios. – VALÉRIA.”
– Diga que irei. [...]
Luís Garcia era funcionário público. Desde 1860 elegera no lugar menos povoado de Santa 
Teresa uma habitação modesta [...]. 
No momento em que começa esta narrativa, tinha Luís Garcia quarenta e um anos. Era alto e 
magro, um começo de calva, barba rapada, ar circunspecto. Suas maneiras eram frias, modestas 
e corteses [...]. 
A vida de Luís Garcia era como a pessoa dele, – taciturna e retraída. Não fazia nem recebia 
visitas. A casa era de poucos amigos; havia lá dentro a melancolia da solidão. Um só lugar podia 
chamar-se alegre; eram as poucas braças de quintal que Luís Garcia percorria e regava todas as 
manhãs. Erguia-se com o sol, tomava do regador, dava de beber às flores e à hortaliça; depois, 
recolhia-se e ia trabalhar antes do almoço, que era às oito horas. Almoçado, descia a passo 
lento até a repartição, onde, se tinha algum tempo, folheava rapidamente as gazetas do dia. 
Trabalhava silenciosamente, com a fria serenidade do método. Fechado o expediente, voltava 
logo para casa, detendo-se raras vezes em caminho. [...]
ASSIS, Machado de. Iaiá Garcia. Disponível em: <https://bit.ly/3iwzWvN>. Acesso em: 1 jul. 2021. Fragmento. (P111416I7_SUP)
03) (P111422I7) Entende-se desse texto que Luís Garcia
A) costuma cuidar do quintal de sua casa.
B) é parente de Valéria.
C) nasceu em Santa Teresa.
D) tem o costume de dormir até tarde.
E) trabalha como jornalista.
04) (P111416I7) Uma característica desse texto que remete ao Realismo é
A) a denúncia de problemas sociais.
B) a desaprovação de valores burgueses.
C) a descrição de situações cotidianas.
D) a impessoalização das ideias do autor.
E) a materialização do sentimento amoroso.
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3
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Leia o texto abaixo.
(1595 – soneto 073)
Náiades, vós, que os rios habitais 
que os saudosos campos vão regando,
de meus olhos vereis estar manando
outros, que quase aos vossos são iguais.
Dríades, vós, que as setas atirais,
os fugitivos cervos derrubando,
outros olhos vereis que triunfando 
derrubam corações, que valem mais. 
Deixai as aljavas logo, e as águas frias,
e vinde, Ninfas minhas, se quereis
saber como de uns olhos nascem mágoas; 
vereis como se passam em vão os dias;
mas não vireis em vão, que cá achareis 
nos seus as setas, e nos meus as águas.
CAMÕES, Luís Vaz de. (1595 – soneto 073). Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000164.pdf>.
 Acesso em: 22 abr. 2021. (P111281I7_SUP)
05) (P111281I7) Uma característica da tradição clássica presente nesse texto é 
A) a estrutura em forma de soneto. 
B) a menção às ninfas da mitologia grega.
C) a temática do sofrimento amoroso. 
D) a utilização de linguagem simples. 
E) a valorização de figuras monárquicas. 
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Leia os textos abaixo. 
Texto 1 Texto 2 
Chove?... Nenhuma chuva cai...
Chove?... nenhuma chuva cai...
Então onde é que eu sinto um dia
Em que o ruído da chuva atrai
A minha inútil agonia?
 
Onde é que chove, que eu o ouço?
Onde é que é triste, ó claro céu?
Eu quero sorrir-te, e não posso,
Ó céu azul, chamar-te meu... 
E o escuro ruído da chuva
É constante em meu pensamento.
Meu ser é a invisível curva
Traçada pelo som do vento...
[...]
 
Quando é que eu serei da tua cor,
Do teu plácido e azul encanto,
Ó claro dia exterior,
Ó céu mais útil que o meu pranto?
PESSOA, Fernando. Chove?... Nenhuma chuva cai... In: 
Arquivo Pessoa. Disponível em: <http://arquivopessoa.net/
textos/4543>. Acesso em: 22 abr. 2021. Fragmento. 
Dialética
É claro que a vida é boa 
E a alegria, a única indizível emoção 
É claro que te acho linda 
Em ti bendigo o amor das coisas simples 
É claro que te amo 
E tenho tudo para ser feliz 
Mas acontece que eu sou triste...
MORAES, Vinícius de. Dialética. In: Escritas.org. Disponível em: 
<https://www.escritas.org/pt/t/1688/dialetica>. 
Acesso em: 23 abr. 2021. 
(P111280I7_SUP)
06) (P111280I7) Apesar de pertencerem a épocas distintas, o Texto 2 é semelhante ao Texto 1 porque o eu lírico
A) acredita que o azul do céu seja encantador. 
B) considera a alegria um sentimento difícil de descrever.
C) deseja que sua alma seja da mesma cor que a do dia.
D) faz uma declaração para a mulher amada.
E) tem consciênciade sua própria tristeza.
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Leia o texto abaixo.
A moreninha
Capítulo 21 - Segundo Domingo: Brincando com Bonecas (1)
Raiou o belo dia, que seguiu a sete outros, passados entre sonhos, saudades de esperanças. 
Augusto está viajando: já não é mais aquele mancebo cheio de dúvidas e temores da semana 
passada, é um amante que acredita ser amado e que vai, radiante de esperanças, levar à sua 
bela mestra a lição de marca que lhe foi passada. [...] Um bonito rosto [...] fez olvidar todos esses 
episódios da vida do estudante. [...]
Como da primeira vez, Augusto vê o dia amanhecer-lhe no mar; e, como na passada viagem, 
avista sobre o rochedo o objeto branco, que vai crescendo mais e mais, à medida que seu batelão 
se aproxima, até que distintamente conhece nele a elegante figura de uma mulher, bela por força; 
mas desta vez, não como da outra, essa figura se demora sobre o rochedo, não desaparece 
como um sonho, é uma bonita realidade, é D. Carolina que só desce dele para ir receber o feliz 
estudante que acaba de desembarcar.
– Minha bela mestra!...
– Meu aprendiz!... [...]
MACEDO, Joaquim Manuel de. A moreninha. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/a_moreninha.pdf>. 
Acesso em: 26 jul. 2021. Fragmento. (P111412I7_SUP)
07) (P111412I7) Entende-se desse texto que Augusto
A) era vizinho de D. Carolina.
B) gostava de acordar cedo.
C) morava de frente para o mar.
D) sentia admiração por D. Carolina.
E) trabalhava como capitão de um navio.
Leia o texto abaixo.
A florista
Suspensa ao braço a grávida corbelha1,
Segue a passo, tranquila... O sol faísca...
Os seus carmíneos2 lábios de mourisca3
Se abrem, sorrindo, numa flor vermelha.
Deita à sombra de uma árvore. Uma abelha
Zumbe em torno ao cabaz... Uma ave, arisca,
O pó do chão, pertinho dela, cisca,
Olhando-a, às vezes, trêmula, de esguelha...
Aos ouvidos lhe soa um rumor brando
De folhas... Pouco a pouco, um leve sono
Lhe vai as grandes pálpebras cerrando...
Cai-lhe de um pé o rústico tamanco...
E assim descalça, mostra, em abandono,
O vultinho de um pé macio e branco.
*Vocabulário:
1corbelha: pequena cesta de vime, madeira, ferro etc..
2carmíneo: da cor do carmim.
3mourisca: que se refere a ou é próprio dos mouro.
SILVA, Francisca Júlia. A florista. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/literatura/francisca-julia.htm>. Acesso em: 26 jul. 2021. 
08) (P111411I7) Esse texto é um poema, pois
A) defende um ponto de vista sobre a natureza.
B) é estruturado em versos e estrofes.
C) ensina como tratar os animais.
D) está organizado em perguntas e respostas.
E) faz um anúncio de um produto natural.
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Leia novamente o texto “A florista” para responder à questão abaixo.
09) (P111415I7) A característica do Parnasianismo que se destaca nesse texto é
A) a descrição detalhada de uma cena.
B) a oposição ao ideal romântico.
C) a referência a elementos da mitologia.
D) o foco nas discussões filosóficas.
E) o valor dado às conquistas científicas.
Leia o texto abaixo.
Inocência
Corta extensa e quase despovoada zona da parte sul-oriental da vastíssima Província de Mato 
Grosso a estrada que da Vila de Sant’Ana do Paranaíba vai ter ao sítio abandonado de Camapuã. 
Desde aquela povoação, assente próximo ao vértice do ângulo em que confinam os territórios 
de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso até ao Rio Sucuriú, afluente do majestoso 
Paraná, isto é, no desenvolvimento de muitas dezenas de léguas, anda-se comodamente, de 
habitação em habitação, mais ou menos chegadas umas às outras, rareiam, porém, depois as 
casas, mais e mais, caminham-se largas horas, dias inteiros sem se ver morada nem gente até 
ao retiro de João Pereira, guarda avançada daquelas solidões, homem chão e hospitaleiro, que 
acolhe com carinho o viajante desses alongados páramos, oferece-lhe momentâneo agasalho e 
o provê da matalotagem precisa para alcançar os campos de Miranda e Pequiri, ou da Vacaria e 
Nioac, no Baixo Paraguai.
Ali começa o sertão chamado bruto. [...]
A estrada que atravessa essas regiões incultas desenrola-se à maneira de alvejante faixa, 
aberta que é na areia, elemento dominante na composição de todo aquele solo, fertilizado aliás 
por um sem-número de límpidos e borbulhantes regatos, ribeirões e rios, cujos contingentes são 
outros tantos tributários do claro e fundo Paraná ou, na contravertente, do correntoso Paraguai.
Essa areia solta e um tanto grossa tem cor uniforme que reverbera com intensidade os raios 
do sol, quando nela batem de chapa. Em alguns pontos é tão fofa e movediça que os animais das 
tropas viageiras arquejam de cansaço, ao vencerem aquele terreno incerto, que lhes foge de sob 
os cascos e onde se enterram até meia canela. [...]
TAUNAY, Afonso D’Escragnole de. Inocência. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/inocencia.pdf>. 
Acesso em: 2 ago. 2021. Fragmento. (P111419I7_SUP)
10) (P111419I7) O contexto social brasileiro apresentado nesse texto é
A) a ampliação da construção civil.
B) a expansão do turismo ecológico.
C) a realidade das pessoas que moram no sertão. 
D) o processo de expansão das estradas ferroviárias.
E) o surgimento de um movimento de pescadores. 
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Leia os textos abaixo.
Texto 1 Texto 2
Úrsula
Capítulo 3
[...] Em uma madrugada, contudo, após uma 
noite de atribulada vigília, mais cedo ainda que 
de costume a mimosa donzela entranhou-se por 
acaso no mais espesso da mata [...]. Divagando 
por ela sem tino, vencida pelo cansaço sentou-se, 
ou deixou-se cair sobre as raízes de um jatobá 
[...]. Aí em seu tronco a natureza, melhor que um 
hábil artista, entalhara em derredor espaçosos 
degraus, como outros tantos assentos preparados 
para descanso dos que à sua sombra buscassem 
uma hora de repouso, ou de meditativo cismar.
Úrsula sentou-se sem o menor reparo 
num desses degraus, e continuou nos seus 
pensamentos loucos, ou talvez inocentes como 
a sua alma; mais profundos, penosos para ela, 
que pela vez primeira sentia a necessidade de 
uma alma que compreendesse a sua, de um 
pensamento que se harmonizasse como o seu.
Mas amava ela a alguém? [...] Úrsula sentia 
uma vaga necessidade de ser amada, de amar 
mesmo; mas em quem empregar esse amor, 
que devia ser puro como a luz do dia [...]? Em 
quem? Não o sabia ainda. [...]
REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Disponível em: <https://
cadernosdomundointeiro.com.br/pdf/Ursula-2a-edicao-
Cadernos-do-Mundo-Inteiro.pdf>. Acesso em: 2 ago. 2021. 
Fragmento.
Onde Está O Meu Amor?
Onde está o meu amor?
Quem será, com quem se parece?
Deve estar por aí
Ou será que nem me conhece? 
Onde andará o meu amor?
Seja onde for
Irá chegar. [...]
Onde está o meu amor?
Leve e envolto em tanto mistério
Deve saber voar
Deve ser tudo que eu espero. [...]
SCHIAVON, Luiz; B, Marcelo B; RICARDO, Paulo. Onde 
está meu amor? In: Letras. Disponível em: <https://www.letras.
mus.br/rpm/63714/>. Acesso em: 2 ago. 2021. Fragmento.
(P111420I7_SUP)
11) (P111420I7) Apesar de pertencerem a épocas distintas, esses textos têm em comum o fato de
A) compararem a transformação da natureza com o sentimento amoroso. 
B) descreverem a cena em que o eu lírico pensa na pessoa amada.
C) expressarem o cansaço do eu lírico ao divagar sobre o amor.
D) mencionarem o desejo do eu lírico de encontrar um amor.
E) mostrarem a inocência do eu lírico em relação ao amor.
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Leia o texto abaixo.
As asas não se concretizam
As asas não se concretizam
Terríveis e pequenas circunstâncias 
Transformam claridades, asas, grito
Em labirinto de exígua ressonância
Os solilóquios1 do amor não se eternizam.
E no entanto, refaço minhas asas
Cada dia. E no entanto, invento amor
Como as crianças inventam alegria.
*Vocabulário:
1solilóquio: ato de alguém conversar consigo próprio.
HILST, Hilda. As asas não se concretizam. Disponível em: <https://careoliterario.wordpress.com/2020/06/23/as-asas-nao-se-concretizam-hilda-hilst/>. 
Acesso em: 16 jul. 2021. (P111423I7_SUP)
12) (P111423I7)Esse texto é um poema lírico, pois
A) apresenta rimas que auxiliam na musicalidade. 
B) descreve as criações do eu lírico.
C) divulga um produto criado pelo eu lírico.
D) ensina a realizar um procedimento.
E) expõe opiniões a respeito de uma temática. 
Leia o texto abaixo.
O cortiço
X
[...] Seriam quatro da madrugada. Ele conseguiu então passar pelo sono.
Às seis estava de pé. Defronte, a casa do Miranda resplandecia já. Içaram-se bandeiras nas 
janelas da frente; mudaram-se as cortinas, armaram-se florões de murta à entrada e recamaram-se 
de folhas de mangueira o corredor e a calçada. Dona Estela mandou soltar foguetes [...]. Uma banda 
de música, em frente à porta do sobrado, tocava desde essa hora. O Barão madrugara com a família; 
[...] com uma gravata de rendas, brilhantes no peito da camisa, chegava de vez em quando a uma 
das janelas, ao lado da mulher ou da filha, agradecendo para a rua; e limpava a testa com o lenço; 
[...] risonho, feliz, resplandecente.
João Romão via tudo isto com o coração moído. Certas dúvidas aborrecidas entravam-lhe agora 
a roer por dentro. Qual seria o melhor e o mais acertado: – ter vivido como ele vivera até ali, curtindo 
privações [...]; ou ter feito como o Miranda [...]?... Estaria ele, João Romão, habilitado a possuir e 
desfrutar tratamento igual ao do vizinho?... Dinheiro não lhe faltava para isso... Sim, de acordo! 
mas teria animo de gastá-lo assim, sem mais nem menos?... sacrificar uma boa porção de contos 
de réis, tão penosamente acumulados [...]?... Teria animo de dividir o que era seu [...]?... Teria 
animo de encher de finas iguarias [...] a barriga dos outros [...]?... E, caso resolvesse mudar de vida 
radicalmente, [...] montar um sobrado como o do Miranda e volver-se titular, estaria apto para o 
fazer?... Poderia dar conta do recado?... Dependeria tudo isso somente da sua vontade? [...]
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/cortico.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2021. 
Fragmento. Mantida a ortografia original do texto. (P111414I7_SUP)
13) (P111414I7) Infere-se desse texto que Miranda
A) costurava suas próprias vestimentas. 
B) era músico em uma banda.
C) realizava comemorações luxuosas. 
D) sabia cozinhar diversos pratos.
E) tinha o hábito de acordar cedo.
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Leia novamente o texto “O cortiço” para responder à questão abaixo.
14) (P111417I7) A característica do Naturalismo em evidência nesse texto é
A) a ênfase na natureza animalesca da personagem.
B) a sensualidade na descrição da personagem.
C) a valorização das descobertas científicas.
D) o foco na análise psicológica da personagem.
E) o reconhecimento das forças da natureza.
Leia o texto abaixo.
A peça que não tem fim
Tenho sido plateia desse seu viver. Enquanto 
você apresenta seu primeiro ato, escuto 
detalhadamente cada fala sua, quem sabe em 
alguma vírgula você me conta algo só nosso. Fico
aqui assim, escondida na ponta da primeira fileira,
esperando o segundo ato na esperança de poder,
enfim, entrar em cena.
KITSIS, Isabella. A peça que não tem fim. In: Tudo aquilo que contei ao vento. Disponível em: <https://ler.amazon.com.br/?asin=B0925JV6SG>. 
Acesso em: 22 abr. 2021. Adaptado: Reforma Ortográfica. (P111282I7_SUP) 
15) (P111282I7) De acordo com esse texto, o eu lírico
A) admira secretamente a pessoa amada. 
B) compartilha segredos com a pessoa amada. 
C) costuma assistir a espetáculos teatrais. 
D) deseja escrever uma peça de teatro. 
E) sonha em ser um ator profissional. 
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BL05P11
Leia o texto abaixo.
Era uma vez uma árvore muito bonita e todos os dias os meninos gostavam de brincar à 
sombra dos seus ramos e folhas.
Mas, um dia, um menino [...] cortou o seu tronco... A árvore ficou muito triste com aquela 
má atitude do menino e, passados alguns dias... A árvore começou a secar e as suas folhas 
começaram a cair.
A árvore já não dava sombra.
Um dia, havia muito Sol e os meninos, que habitualmente brincavam à sombra daquela árvore, 
não o puderam fazer. Estavam tristes, muito tristes, porque não tinham sombra para brincar e 
pensaram na atitude incorreta do seu amigo.
O menino veio a arrepender-se e, reconhecendo que a sua atitude não tinha sido a mais 
correta, pediu desculpa à árvore para que ela lhe perdoasse.
O menino deu-lhe um abraço e ela, compreendendo que ele se arrependera, sorriu para ele.
Sentiu uma grande força e uma grande vontade de voltar a crescer.
 A raiz, que segura a árvore ao solo e que retira da terra o alimento que ela necessita, deu força 
aos seus ramos e as suas folhas voltaram a crescer e a dar sombra.
As crianças puderam voltar a brincar outra vez à sombra dos seus ramos e das suas folhas.
Disponível em: <http://pt.slideshare.net/anaaze/histria-da-rvore-triste>. Acesso em: 21 mar. 2016. Fragmento. (P090840H6_SUP)
16) (P090840H6) Qual é o fato que deu origem a essa história?
A) As crianças voltarem a brincar outra vez à sombra da árvore.
B) As folhas da árvore começarem a cair.
C) O menino cortar o tronco da árvore.
D) O menino pedir desculpa à árvore para que ela lhe perdoasse.
Leia o texto abaixo.
BECK, Alexandre. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/quebracabeca/2014/06/1469818-crianca-deve-cozinhar.shtml>. 
Acesso em: 16 jun. 2014. (P090435H6_SUP)
17) (P090435H6) Esse texto é engraçado porque o menino
A) colocou chocolate na feijoada.
B) gosta de um ingrediente especial.
C) preparou uma feijoada.
D) tem um sapo sorridente.
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BL05P11
Leia o texto abaixo.
5 espécies de PANCs para colher e comer em cada uma das 5 regiões do Brasil
O que antes parecia ser só um matinho, hoje ganhou status no prato brasileiro: são as PANCs 
ou Plantas Alimentícias Não Convencionais. [...]
Para começar, que tal descobrir algumas das plantas alimentícias não convencionais mais 
comuns na sua região?
Sul
[...] Peixinho-da-horta: fica maravilhoso empanado e frito. O nome vem justamente da semelhança 
com peixes. [...]
Sudeste
[...] Feijoa: essa frutinha parente da goiaba é deliciosa e suas flores também são comestíveis, 
com sabor adocicado. [...]
Centro-Oeste
[...] Ora-pro-nóbis: estrela entre as PANCs, a ora-pro-nóbis é queridinha dos vegetarianos por ser 
rica em proteínas. [...]
Nordeste
[...] Beldroegão: suas folhas podem ser consumidas cozidas, cruas ou refogadas, as sementes 
são pequenas, mas comestíveis, e até a raiz pode ser aproveitada. [...]
Norte
[...] Cumaru: a maior parte da sua produção é para exportação e uso em cosméticos, mas essa 
sementinha também tem um sabor parecido ao da baunilha e fica ótima em doces. [...]
DUTRA, Mari. 5 espécies de PANCs para colher e comer em cada uma das 5 regiões do Brasil. In: Hypeness. 2018. Disponível em: <https://bit.
ly/2Ql748Y>. Acesso em: 1 out. 2018. Fragmento. (P090037I7_SUP)
18) (P090041I7) De acordo com esse texto, qual das plantas alimentícias não convencionais fica maravilhosa 
empanada e frita?
A) Cumaru.
B) Feijoa.
C) Ora-pro-nóbis.
D) Peixinho-da-horta.
Leia o texto abaixo.
FARIA, Felipe. Detran-SP participa do Maio Amarelo com a campanha #FocaNoTrânsito. In: Plugcitários. 2017. Disponível em: <https://bit.ly/2Q3ijTT>. 
Acesso em: 20 mar. 2018. (P091654H6_SUP)
19) (P091654H6) O objetivo desse texto é
A) descrever uma cena.
B) divulgar uma ideia.
C) fazer uma reclamação. 
D) vender uma mercadoria.
P1101
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BL05P11
Leia o texto abaixo.
É verdade que jamais esquecemos como andar de bicicleta?
Sim, é verdade. Isso acontece porque o sistema nervoso tem como principal característica 
a capacidade de reter informações nos neurônios e na rede que eles formam. No caso das 
atividades motoras, quem comanda os movimentos é o cerebelo – parte do encéfalo1 responsável 
pela coordenação motora e pelo equilíbrio, que fica na região da nuca, logo acima do pescoço.
As informações necessárias para executar os movimentos, porém, ficam armazenadas 
no sistema extrapiramidal, no cérebro. Basta precisar usar que o conhecimento pré-adquirido 
surge automaticamente. Esse armazenamentoajuda a economizar a energia cerebral que seria 
gasta caso a gente tivesse que aprender de novo a cada execução de um movimento costumeiro. 
O mesmo mecanismo funciona, por exemplo, para atividades como dançar, tocar um instrumento, 
ler e escrever. [...]
*Vocabulário:
1encéfalo: conjunto do tronco cerebral.
RODRIGUES, Anna Carolina. É verdade que jamais esquecemos como andar de bicicleta? In: Mundo Estranho. 2013. Disponível em: <http://
mundoestranho.abril.com.br/materia/e-verdade-que-jamais-esquecemos-como-andar-de-bicicleta>. Acesso em: 9 abr. 2014. Fragmento. 
(P090170H6_SUP)
20) (P090171H6) Nesse texto, no trecho “... que fica na região da nuca,...” (1º parágrafo), o termo em destaque 
refere-se à palavra
A) cerebelo.
B) energia.
C) mecanismo.
D) pescoço.
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Leia o texto abaixo.
Um caracol 10 vezes menor do que o buraco de uma agulha foi descoberto na província de 
Guangxi, no Sul da China. De acordo com os cientistas responsáveis pelo achado, a casca do 
“menor caracol do mundo” tem apenas 0,86mm de altura.
O animal foi prontamente batizado de Angustopila dominikae, em homenagem à mulher de um 
dos pesquisadores. O estudo descrevendo a espécie, que mal pode ser percebida a olho nu, foi 
publicado no periódico científico “Zookeys”.
“Essas são provavelmente espécies endêmicas. Se encontrarmos em mais de um local vai ser 
incrível”, disse o professor Barna Páll-Gergely, da Universidade de Shinsgu no Japão, um dos 
autores da pesquisa.
Ao todo, foram sete espécies de pequenos caracóis descobertas enquanto os cientistas 
buscavam amostras de limo em pedras da província. Os pesquisadores acham que todas são 
naturais daquela região. A espécie mais similar estaria a mais de mil quilômetros de distância, na 
Tailândia.
Disponível em: <http://migre.me/rH6aU>. Acesso em: 2 out. 2015. Fragmento. (P120763H6_SUP)
21) (P120833H6) Nesse texto, o termo “Augustopila Dominikae” (2º parágrafo) foi escrito de forma diferente para
A) apontar o nome de um livro.
B) apresentar o nome de uma região.
C) indicar um nome científico.
D) marcar um expressão popular.
E) reforçar o sentido da expressão.
22) (P120763H6) O tema desse texto é
A) a comparação de um caracol com uma agulha.
B) a descoberta do menor caracol do mundo.
C) a divulgação da cidade chinesa de Guangxi.
D) a escolha do nome científico do caracol.
E) a publicação da pesquisa em um periódico científico.
Leia o texto abaixo.
Folha de S. Paulo. 24 ago. 2001. (P120014F5_SUP) 
23) (P120014F5) Nesse texto, no trecho “... se todas as pessoas tentassem entender...”, a conjunção 
destacada estabelece relação de
A) causa.
B) comparação.
C) condição.
D) explicação.
E) finalidade.
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Leia o texto abaixo.
Classificação indicativa
A classificação indicativa dos conteúdos é um dos instrumentos democráticos [...] para a 
regulação de entretenimentos produzidos e transmitidos pelas empresas de comunicação
Em um contexto de forte presença da mídia no cotidiano de crianças e adolescentes, o 
estabelecimento de mecanismos de proteção e informação, como é o caso da classificação 
indicativa, oferece concretude ao paradigma da promoção do desenvolvimento integral desses 
segmentos etários1, preconizado2 pelas convenções internacionais e pela legislação brasileira.
Trata-se de um importante elemento de garantia dos direitos humanos de meninos, meninas 
e adolescentes no âmbito de sua relação com os meios de comunicação, já que permite a 
identificação do conteúdo da programação audiovisual de modo que pais ou responsáveis [...] 
possam decidir sobre aquilo que eles e elas devem, ou não, ver. [...]
*Vocabulário:
1Etário: relativo à idade.
2Preconizado: recomendado.
Disponível em: <http://www.andi.org.br/politicas-de-comunicacao/page/classificacao-indicativa>. Acesso em: 20 dez. 2012. Fragmento. 
(P100043F5_SUP)
24) (P100043F5) Esse texto tem o objetivo de 
A) anunciar um produto.
B) dar uma informação. 
C) dar uma instrução.
D) divulgar uma campanha.
E) expor uma opinião. 
25) (P100044F5) Nesse texto, no trecho “Trata-se de um importante elemento [...] já que permite a identificação 
do conteúdo...” mantendo o mesmo sentido, a expressão destacada pode ser substituída por
A) talvez.
B) se.
C) quando.
D) porque.
E) mas.
Leia o texto abaixo.
Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/_MOvzJ2muCEo/TDU8C9RIZpI/AAAAAAAAABM/ej4-WNlQboI/s1600/ga080213.jpg>. Acesso em: 28 out. 2015. 
(P110055H6_SUP)
26) (P110056H6) O que torna esse texto engraçado é
A) a incapacidade do homem de recortar o coração.
B) a insistência em fazer o cartão.
C) a sugestão oferecida pelo gato.
D) o gato ignorar o comentário feito pelo homem.
E) o homem querer dar um cartão de presente.
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