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LÍNGUA PORTUGUESA ESTUDOS GRAMATICAIS - APOL 1

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LÍNGUA PORTUGUESA: ESTUDOS GRAMATICAIS 
APOL 1 
 
Questão 1/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais 
Leia a seguinte manchete do jornal O Popular: 
 
“Redes sociais oferecem vantagens, mas traz riscos”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GOIÁS 24 horas. O Popular comete erro absurdo de concordância no título uma semana depois de demitir editores experientes. <http://goias24horas.com.br/45266-o-popular-comete-erro-absurdo-de-concordancia-no-titulo-uma-semana-depois-de-demitir-
editores-experientes/>. Acesso em 29 jan. 2019. 
 
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre tópicos gerais de norma culta, é correto afirmar que, na 
manchete dada do jornal “O Popular”, temos um desvio relativo à: 
Nota: 10.0 
 
A concordância verbal, o correto seria “[...] trazem riscos”. 
Você acertou! 
Comentário: No livro-base da disciplina, vimos que o verbo deve sempre concordar com o sujeito em número e pessoa (livro-base, p. 
320). Nesse caso, o sujeito do verbo “trazer” é “redes sociais”, que está no plural. Portanto, esse verbo também deveria estar no plural: 
“Redes sociais oferecem vantagens, mas trazem riscos”. 
 
B concordância nominal, o correto seria “[...] oferecem vantagem”. 
 
C regência verbal, o correto seria “[...] traz para riscos”. 
 
D colocação pronominal, o correto seria “[...] se oferecem vantagens” 
 
E acentuação, o correto seria “[...] ofêrecem”. 
 
Questão 2/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais 
Observe as imagens: 
1. 
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem original, ela está disponível em: SHUTTERSTOCK. 112550609. <goo.gl/K7xdkrcontent_copy>. Acesso em 04 mar. 2017. 
 
2. 
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem original, ela está disponível em: SHUTTERSTOCK. 246452839.<https://lh3.googleusercontent.com/RSV3RnLgza62tx6gNfkiWgkgl4ZIYn9wFRou4yrdA1hyTD4pIngYgt-hzc0AbZZRWI04y9M=s85>. Acesso em 04 mar. 2017. 
 
Ambas as imagens têm objetivos idênticos: indicar que se deve parar. Porém, elas fazem um uso distinto da linguagem: a linguagem não verbal e a verbal, 
respectivamente. De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre as linguagens verbal e não verbal, é 
correto afirmar que a linguagem verbal é aquela que: 
Nota: 10.0 
 
A é incapaz de variar ao longo do tempo e do espaço. 
 
B está restrita à modalidade falada da língua. 
 
C utiliza um sistema organizado de sinais que se realiza socialmente. 
Você acertou! 
Comentário: De acordo com o livro-base, a linguagem verbal é um sistema organizado de sinais utilizado por membros de uma mesma 
comunidade. Essa linguagem está sujeita à variação de todos os tipos e não se restringe à modalidade escrita ou falada (livro-base, p. 
24). 
 
D se realiza estritamente por meio de sinais do alfabeto manual dos surdos-mudos. 
 
E está restrita à modalidade escrita da língua. 
 
Questão 3/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“[...] a pronúncia brasileira diversifica da lusitana; daí resulta que a colocação pronominal em nosso falar espontâneo não coincide perfeitamente com a do 
falar dos portugueses”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALI, Manuel Said. Gramática secundaria da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1966. p. 279. 
 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a colocação pronominal, é correto 
afirmar que, no Brasil, é mais comum: 
Nota: 10.0 
 
A a próclise. 
Você acertou! 
Comentário: No livro-base da disciplina, vimos que a próclise é a colocação mais comum, em relação à ênclise e à mesóclise, pois as 
regras que determinam o registro do português brasileiro são diferentes daquelas do português europeu (livro-base, p. 275). 
 
B a ênclise. 
 
C a mesóclise. 
 
D a supressão do pronome. 
 
E a substituição do pronome átono pelo tônico. 
 
Questão 4/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A definição que se dá a estes vícios é bastante clara, qualquer alteração que sofre a língua em sua pronúncia e escrita, seja por ignorância do povo ou descaso 
de alguns escritores, é considerada como vício de linguagem. ” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: https://www2.jf.jus.br/pergamumweb/vinculos/00001e/00001e46.pdf. Acesso em 10 de set. 2019. 
 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos da Videoaula 6 – O que são vícios de linguagem?, assinale a alternativa que apresenta a ocorrência do 
vício de linguagem presente na seguinte oração: 
“Na compra do queijo, a mortandela é gratuíta” 
Nota: 10.0 
 
A Barbarismo 
Você acertou! 
Comentário: De acordo com a videoaula da Rota de Aprendizagem, Aula 6 – O que são vícios de linguagem? (Tema 04 – Barbarismo 
- 0:53’ a 1’30’’), o barbarismo é o uso incorreto de palavras em sua pronúncia, forma e significação. 
 
B Pleonasmo 
 
C Gerundismo 
 
D Antítese 
 
E Clichê 
 
Questão 5/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais 
Leia atentamente um caso hipotético: 
 
“Um paulistano recém-chegado a Porto Alegre vai à padaria mais próxima e pede ao atendente: 
– Um pão na chapa e um pingado, por favor. 
O atendente, que já esteve em São Paulo anteriormente, visitando amigos, responde: 
– Acho que o senhor quis dizer um cacetinho e um café com leite, certo?”. 
 
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão. 
 
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre variação linguística, é correto afirmar que, 
especificamente nessa situação descrita, temos um caso de variação: 
Nota: 10.0 
 
A temporal. 
 
B social. 
 
C geográfica. 
Você acertou! 
Comentário: A língua nunca é falada da mesma forma por todos os seus usuários. Ela está sujeita a variações em diversos sentidos. 
Ela varia ao longo do tempo, pois o português falado hoje não é o mesmo dos séculos passados; de acordo com grupos sociais, reunindo 
interesses comuns; de acordo com atividades profissionais, como nos casos dos jargões, por exemplo; de acordo com as situações 
comunicativas, pois a linguagem que utilizamos com nossos amigos, por exemplo, não é a mesma que utilizamos com nosso chefe. 
Porém, no caso ilustrado, a variação se dá ao longo do espaço, pois ilustra os usos diferentes da língua de acordo com a região do país 
(livro-base, p. 26-32). 
 
D profissional. 
 
E contextual. 
 
Questão 6/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais 
Analise um excerto de uma redação hipotética: 
 
“A muié cuida de nóis, purisso, não merece violência fisica ou psicologica. A gente devemos respeitar as muié, pq pode ser nossa mãe ou nossa irmã, sofrendu 
essa violência”. 
 
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão. 
 
Provas de redação em vestibulares e no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) geralmente solicitam que os candidatos façam uso da norma padrão da 
língua portuguesa. Tendo isso em vista e considerando os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a língua padrão, 
é correto afirmar que esse excerto de redação: 
Nota: 10.0 
 
A representa a norma culta da língua portuguesa, pois a língua padrão é aquela que se aproxima da fala cotidiana. 
 
B afasta-se do padrão culto da língua portuguesa, na medida em que apresenta desvios da gramática normativa. 
Você acertou! 
Comentário: A língua padrão é considerada aquela “[...] modalidade cujas regras mais se aproximam das que estão descritas na 
gramática normativa” (livro-base, p. 26). Nesse excerto, observamos que o candidato hipotético utilizou grafias desviantes como 
“muié”, “nóis”, “purisso”, “sofrendu” em vez de “mulher”, “nós”, “por isso” e “sofrendo”, bem como desvios de acentuação (“física” 
e “psicológica") e de concordância verbal (“A gente devemos”).Por isso, não podemos considerá-lo como representativo da norma 
culta. Além disso, esses desvios gramaticais não se restringem a regiões específicas do país, sendo passíveis de serem encontrados em 
quaisquer regiões. Portanto, não podem ser explicados pela variação por região. Também não representam a linguagem técnica de 
determinadas atividades profissionais, como o jargão médico ou jurídico, por exemplo. Portanto, também não podem ser considerados 
variação linguística de acordo com a atividade profissional (livro-base, p. 26,27). 
 
C representa a fala regional do sul do Brasil. 
 
D apresenta poucos desvios da norma culta, portanto, utiliza a língua padrão da língua portuguesa. 
 
E ilustra a variação linguística de acordo com a atividade profissional. 
 
Questão 7/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais 
Veja o conteúdo de uma placa: 
 
“PROIBIDO BICICLETAS FUMAR CÃES” 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PASSOS, Clarissa. 20 avisos que vão deixar você um pouco confuso. <https://www.buzzfeed.com/clarissapassos/avisos-confusos?utm_term=.dwyRGm6mq#.psDw6VAVx>. Acesso em 29 jan. 2019. 
 
A ausência de pontuação no conteúdo da placa mencionada soa divertido, pois parece sugerir que bicicletas fumariam cães. De acordo com os conteúdos do 
livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a pontuação, assinale a alternativa que apresenta uma forma possível de recuperar o 
sentido mais coerente para a referida placa: 
Nota: 10.0 
 
A Proibido. Bicicletas. Fumar. Cães. 
 
B Proibido: bicicletas, fumar, cães. 
Você acertou! 
Comentário: O conteúdo mais coerente da placa sugere que três coisas são proibidas no local: bicicletas, o ato de fumar e a presença 
de cães. Portanto, temos uma enumeração. No livro-base, vimos que, para se introduzir uma enumeração, são utilizados os dois pontos 
(livro-base, p. 219). Além disso, para separar os itens da enumeração, devemos utilizar vírgulas (p. 214). 
 
C Proibido. Bicicletas; fumar; cães. 
 
D (Proibido) bicicleta “fumar” cães. 
 
E – Proibido, bicicleta (fumar) cães. 
 
Questão 8/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais 
Leia o poema: 
 
“João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Sabiá, 1973. p. 155. 
 
Tendo em vista os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre regência verbal, assinale a única alternativa que 
apresenta um verbo transitivo direto citado no poema: 
Nota: 10.0 
 
A casar. 
 
B amar. 
Você acertou! 
Comentário: Dos verbos do poema, apenas o verbo “amar” é transitivo direto, pois não exige preposição. Há alguns casos especiais 
de verbos transitivos diretos preposicionados. Nesse sentido, por exemplo, quando o complemento verbal é representado pelos nomes 
próprios “Deus”, “Cristo” ou o numeral “ambos(as)”, o verbo exige a preposição a, mas não é o caso do verbo “amar” no poema em 
questão (livro-base, p. 352). O verbo “morrer” é intransitivo, ou seja, não exige complemento, mas, dependendo da situação, pode vir 
acompanhado por um adjunto adverbial apenas para dar sentido completo à frase. No poema, por exemplo, o verbo “morrer” é 
complementado pela forma como Raimundo morreu, qual seja: “de desastre”. Os demais verbos são transitivos indiretos, pois 
observamos que estão acompanhados de preposição: “ir” (“foi para”); “casar” (“casou com”); “entrar” (“entrado na”). Ver sobre 
regência verbal no livro-base (p. 347-354). 
 
C ir. 
 
D entrar. 
 
E morrer. 
 
Questão 9/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais 
Leia a seguinte informação: 
 
“A nossa pontuação – a pontuação em língua portuguesa – obedece a critérios sintáticos, e não prosódicos. Sempre é importante lembrar isso a todos aqueles 
que escrevem, para que se previnam contra bisonhas vírgulas de ouvido. Ensinam as gramáticas que cada vírgula corresponde a uma pausa, mas que nem a 
toda pausa corresponde uma vírgula. Essa ligação entre pausa e vírgula deve ser a responsável pela maioria de erros de pontuação. [...] Quantas vezes 
fazemos pausa entre sujeito e verbo, entre verbo e complemento. E [...] nessas estruturas não cabe vírgula. Por quê? Porque nossa vírgula é de base sintática, 
e não separa o que é sintaticamente ligado. [...] [A vírgula é um sinal] de pontuação que indica falta ou quebra de ligação sintática (regente + regido, 
determinado + determinante) no interior das frases”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LUFT, Celso Pedro. A vírgula: Considerações sobre o seu ensino e o seu emprego. 2.ed. São Paulo: Ática, 2009. p. 6. 7, 8, e 9. 
 
De acordo com essas informações e com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre o uso da vírgula, assinale a 
alternativa em que está correta com a ausência de vírgulas: 
Nota: 10.0 
 
A Ana sua irmã ligou. 
 
B Graciliano Ramos autor de Vidas Secas nasceu em Alagoas. 
 
C Precisamos de açúcar café e chá. 
 
D Na aula de hoje faltaram o Pedro o Jorge e a Lúcia. 
 
E Os alunos que não estudaram foram mal na prova. 
Você acertou! 
Comentário: No livro-base, vimos que há casos em que a vírgula é obrigatória. Por exemplo, deve-se colocar vírgula: depois de 
vocativos (“Ana, sua irmã ligou”); para isolar apostos (“Graciliano Ramos, autor de Vidas Secas, nasceu em Alagoas”; “Ana, sua irmã, 
ligou”); para separar itens de enumerações (“Precisamos de açúcar, café e chá”; “[...] faltaram o Pedro, o Jorge e a Lúcia”); e para 
separar expressões de valor adverbial (“Na aula de hoje, faltaram o Pedro, o Jorge e a Lúcia”). Na frase “Os alunos que estudam vão 
bem na prova”, a vírgula não é necessária, mesmo sendo um caso de orações com o pronome relativo “que”. Perceba que a inclusão da 
vírgula mudaria o sentido da frase: sem as vírgulas, apenas os alunos que não estudaram foram mal na prova. Caso houvesse vírgulas 
(“Os alunos, que não estudaram, foram mal na prova”), isso seria indicativo de que todos os alunos foram mal por não ter estudado 
(livro-base, p. 214-216). 
 
Questão 10/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais 
Leia a seguir o fragmento de texto: 
 
“A partir de [...] 1º de janeiro de 2016, qualquer manifestação escrita em língua portuguesa será regida obrigatoriamente pelas novas normas do Acordo 
Ortográfico. Apesar de aprovado em 2009, foi dado um prazo de seis anos de transição em que as ortografias antiga e nova poderiam ser usadas. [...] Agora, 
vários vocábulos sofrerão mudanças no uso de hífen e na acentuação de verbos e palavras homógrafas (aquelas com mesma grafia, mas com significados 
diferentes); haverá a extinção do trema; e algumas consoantes serão incluídas oficialmente no alfabeto. Ainda assim, as modificações atingirão apenas 0,8% 
do total de palavras usadas no Brasil”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORREIO BRAZILIENSE. Nova ortografia da língua portuguesa fica obrigatória a partir de hoje. <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2016/01/01/internas_polbraeco,512512/nova-ortografia-da-lingua-portuguesa-fica-obrigatoria-a-partir-de-
hoje.shtml>. Acesso em 16 out. 2016. 
 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre o Novo Acordo Ortográfico, analise 
as sentenças a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas: 
 
I.( ) A partir do referido Acordo, exclui-se definitivamente do vocabulário as letras k, w e y, por considerar-se que representam apenassons de línguas 
estrangeiras. 
II.( ) Desde janeiro de 2009, o uso do trema está oficialmente abolido, com exceções para nomes próprios em língua estrangeira e seus derivados. 
III.( ) O Acordo determina que prefixos terminados com a mesma vogal que inicia a palavra seguinte estão abolidos, como em “microondas”, por exemplo. 
IV.( ) Determina-se também com o Acordo a obrigatoriedade de acentos diferenciais para que, assim, fique mais clara, por exemplo, a diferença entre a forma 
verbal e preposição, como é o caso de pára (verbo) e para (preposição). 
V.( ) A partir do referido Acordo, os ditongos ei e oi de palavras paroxítonas, como geleia e joia, não deverão mais ser acentuados. 
Nota: 10.0 
 
A F – V – F – F – V 
Você acertou! 
Comentário: A afirmativa I é falsa, pois o Acordo passou a incluir essas letras, que antes eram utilizadas apenas para representar siglas 
e grafar nomes próprios originários de línguas estrangeiras (livro-base, p. 49). A afirmativa II é verdadeira, pois o Acordo de fato aboliu 
o trema, mantendo-se, porém, seu uso em nomes próprios e derivados (p. 49). A afirmativa III é falsa, pois o Acordo determina 
justamente o oposto: quando o prefixo termina com vogal idêntica à que inicia o termo seguinte, o hífen é obrigatório (p. 52). A 
afirmativa IV também é falsa, pois o Acordo aboliu os acentos diferenciais em sua maioria, com exceção apenas 
para: pôde X pode e pôr X por (p. 59,60). A afirmativa V é verdadeira, pois o Acordo determina que não mais se acentuem ditongos 
abertos ei e oi em palavras paroxítonas (p. 59). 
 
B F – F – V – V – V 
 
C V – V – F – F – V 
 
D V – F – V – V – F 
 
E F – V – V – V – F

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