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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACADEMIA DE GINÁSTICA 
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EDIFICIO COMERCIAL 
UTILIZANDO O CONTEÚDO DAS DISCIPLINAS DO 5º TERMO DE 
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2012 
 
 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACADEMIA DE GINÁSTICA 
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EDIFICIO COMERCIAL 
UTILIZANDO O CONTEÚDO DAS DISCIPLINAS DO 5º TERMO DE 
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
Relatório de pesquisa para Projeto 
Integrador, Curso de Engenharia Civil, 
Departamento de Ciências Exatas, 
Universidade Nove de Julho. 
Professores: 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2012
 i 
RESUMO 
 
Este relatório aborda o projeto e construção de um projeto de construção 
comercial utilizando para sua concepção o conteúdo das disciplinas do quinto 
termo do curso de engenharia civil e pesquisas em fontes técnicas. Por meio 
da utilização dos conhecimentos de Arquitetura e Urbanismo e Legislação 
sobre construções, Ciências do ambiente e Topografia obteve-se o desenho da 
implantação da construção comercial que atende-se os pré-requisitos 
propostos pela disciplina Projeto integrado – Levantamento Topográfico como 
também a Lei nº 13.885 que rege as implatação de construção e obras na sub-
prefeitura da Lapa onde esta localizado o terreno. 
Foram necessários a aplicação de conceitos referentes ao código de obras do 
município de São Paulo para a correta construção dentro das normas de 
segurança e salubridade necessários para uma boa prática de projeto de 
engenharia e execução de obra. 
E também foi abordada a utilização de ferramentas topográficas e da norma 
NBR 13133: Execução de levantamento Topográfico – Procedimento e 
aplicado um Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – 
PGRCC e Estudo de Impacto de Vizinhança que foram essenciais para o 
desenvolvimento e execução do projeto dentro das normas e legislação 
municipal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ii 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – Foto de satélite da região do lote 
 
Figura 2 – Definição da área do terreno no lote 
 
Figura 3 – Pontos de locação do terreno e edificação 
 
Figura 4 – Pontos topográficos no lote 
 
Figura 5 – Pontos de locação do terreno e edificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 iii 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Características de aproveitamento, dimensionamento e ocupação de 
lote 
 
Tabela 2 – Valor em coordenadas UTM dos vértices do terreno 
 
Tabela 3 – Cronograma de serviços 
 
Tabela 4 – Alturas dos pontos do terreno 
 
Tabela 5 – Volumes parciais de corte e aterro na região das malhas 
 
Tabela 6 – Determinação das coordenadas do terreno 
 
Tabela 7 – Determinação das coordenadas da edificação 
 
Tabela 8 – Correção angular e linear das coordenadas do terreno 
 
Tabela 9 – Correção angular e linear das coordenadas da edificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 iv 
LISTA DE ANEXOS 
 
 
ANEXO 1 - Planta de situação na escala 1:500 
 
ANEXO 2 - Croqui do Canteiro de Obras em 1:200 
 
ANEXO 3 - Planta de implantação na escala 1:100 
 
ANEXO 4 - Anteprojeto da edificação na escala 1:50 
 
ANEXO 3 – Planta de implantação de platôs do terreno com cota média do 
empreendimento com planta na escala 1:100 
 
ANEXO 5 - Traçar o off-set do platôs onde serão implantados os platôs do 
empreendimento, adotar talude de corte 1:1 e aterro 2:3 com planta na escala 
1:100 
 
ANEXO 5 – Cortes dos perfis H-H e V-V na escala 1:100 (horizontal) e 1:50 
(vertical), sendo um paralelo ao eixo norte e outro no eixo leste 
ANEXO 6- Planta de locação de obra 
 
ANEXO 6 - Planta de implantação na escala 1:100 com todos os pontos para 
planta de locação 
 
ANEXO 7 – Estudo e relatório de Impacto de Vizinhança 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO............................................................................................................. i 
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................ ii 
LISTA DE TABELAS ........................................................................................... iii 
LISTA DE ANEXOS ............................................................................................ iv 
ANEXO 6- Planta de locação de obra ......................................................... iv 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1 
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 2 
2.1 Estabelecimento dos objetivos do trabalho .......................................... 2 
2.2 Memorial Justificativo ........................................................................... 4 
2.2.1 Identificação do empreendimento ................................................. 4 
2.2.2 Localização ................................................................................... 4 
2.2.3 Finalidade do empreendimento..................................................... 4 
2.2.4 Características do zoneamento .................................................... 5 
2.2.5 Diretrizes ....................................................................................... 7 
2.3 Planta de situação na escala 1:500 ..................................................... 7 
2.4 Memorial de cálculo ............................................................................. 8 
2.4.1 Calculo das coordenadas UTM do das divisas do terreno ............ 8 
2.4.2 Calculo da área do terreno pelo método de Gauss ....................... 9 
2.5 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil .............. 10 
2.5.1 Identificação do Empreendedor: ................................................. 10 
2.5.2 Caracterização do Empreendimento ........................................... 10 
2.5.3 Croqui do Canteiro de Obras em 1:200 .......................................11 
2.5.4 Quadro de reciclagem / reutilização de resíduos ........................ 12 
2.5.5 Quadro de caracterização dos resíduos ..................................... 12 
2.6 Planta de implantação na escala 1:100 ............................................. 13 
2.7 Anteprojeto da edificação na escala 1:50 .......................................... 13 
2.8 Roteiro de topografia .......................................................................... 14 
2.8.1 Calcular a cota média de implantação de platôs do 
empreendimento com planta na escala 1:200 ........................................... 14 
2.8.2 Traçar o off-set dos platôs do empreendimento, adotar talude de 
corte 1:1 e aterro 2:3 com planta na escala 1:100 .................................... 14 
2.8.3 Calcular os volumes de corte e aterro e apresentar memorial de 
calculo de dois perfis na escala 1:100 (horizontal) e 1:50 (vertical), sendo 
um paralelo ao eixo norte e outro no eixo leste ......................................... 15 
2.8.4 Memorial de cálculo e locação de coordenadas e elaborar a 
planta de locação de obra ......................................................................... 16 
2.8.5 Planta de implantação na escala 1:250 com todos os pontos para 
planta de locação ...................................................................................... 18 
3 CONCLUSÃO ........................................................................................... 18 
4 REFERÊNCIAS ......................................................................................... 19 
5 ANEXOS ................................................................................................... 20 
 1 
1 INTRODUÇÃO 
 
A mensuração de terrenos, utilização e interpretação de leis de zoneamento dos 
municípios é desafio essencial para o estudante de graduação de engenharia civil 
que devem não só ter percepção desenvolvida para pesquisa, conhecimentocientifico para executar cálculos estruturais precisos, interpretar a tecnologia dos 
materiais aplicados à área em que atuarão como também possuir capacidade de 
gerenciamento de materiais, pessoas e custos sempre em busca de cumprimento 
de prazos de entrega estabelecidos em cronograma. O domínio sobre estes 
aspectos na concepção de um projeto cria uma criteriosa condição de mistura de 
usos e atividade de cada tipo de edificação e leva a um município ou cidade a 
potencializar a utilização de suas vias e meio transporte, preserva as zonas 
residenciais, além de outros benefícios para seus habitantes e a região. 
Em vista destes fatores é essencial que desde o início do curso exista atividade 
que simule esta somatória de situações-problema para a assimilação dos 
estudantes. Esta atividade denominada projeto integrador é a impulsão para que 
sejam buscados e aplicados com mais profundidade conteúdos das disciplinas do 
curso, adicionando a este trabalho, o condicionamento de se controlar subsídios 
para obtenção de metas que devem ser atingidas dentro de prazos. Neste estudo 
buscaram-se triar os conhecimentos explanados nas disciplinas do quinto termo 
de engenharia civil e que serviram como base para a elaboração do projeto que 
atende a boa prática de engenharia, normas técnicas e legislação da prefeitura. 
O tema deste trabalho é o desenvolvimento de um projeto comercial de academia 
de ginástica que se situa em terreno na subprefeitura da Lapa na Cidade de São 
Paulo, porém deverão ser obedecidas as restrições impostas quanto à 
deformação para que não ocorra situações de apoio além dos dois tubos de PVC 
que se localizam nas extremidades do aparato. Foram fundamentais as 
aplicações dos conhecimentos de Arquitetura e Urbanismo e Legislação sobre 
construções, Ciências do ambiente e Topografia para obter-se o desenho da 
implantação da construção comercial que atende-se os pré-requisitos propostos 
pela disciplina Projeto integrado – Levantamento Topográfico como também a Lei 
nº 13.885 que rege as implatação de construção e obras na sub-prefeitura da 
Lapa. 
 
 
 
 
 2 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Estabelecimento dos objetivos do trabalho 
 
Para o correto desenvolvimento do projeto técnico da edificação comercial foram 
necessários os seguintes passos para o desenvolvimento do projeto 
 
 Escolher a finalidade comercial da edificação. 
 
 A área total do terreno é de 2000 a 2500 m² de área total. 
 
 
 O Terreno é localizado no lote entre as ruas Oswaldo Ferreira de Camargo, 
Húngara e Ibiquara, região da sub-prefeitura da Lapa. 
 
 
 Memorial Justificativo valendo 0,7 ponto com: 
Identificação do empreendimento 
Localização 
Finalidade do empreendimento 
Características do zoneamento 
Diretrizes 
 
 
 Planta de Situação na escala 1:500 valendo 0,1 ponto com: 
Quadra com terreno 
Vértices numerados da divisa do terreno 
 
 Memorial de cálculo valendo 0,1 ponto com: 
Cálculo das coordenadas UTM da divisa do terreno 
Cálculo da área 
 
 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil: 
Caracterização do Empreendimento valendo 0,2 ponto. 
Croqui do Canteiro de Obras em 1:200 valendo 0,4 ponto. 
Quadro de reciclagem / reutilização de resíduos valendo 0,3 ponto. 
Quadro de caracterização dos resíduos valendo 0,6 ponto. 
 3 
 Planta de Implantação na escala 1:100 valendo 0,8 ponto com: 
Curvas de nível de 1 em 1 m 
Projeção das áreas construídas, ocupadas e permeáveis 
Quadro de áreas 
 Anteprojeto da edificação na escala 1:50 valendo 0,8 ponto com: 
Planta do pavimento térreo 
Planta do pavimento tipo 
Fachada 
 
 Observações: 
As plantas devem vir conforme carimbo anexo (anexo 2) 
O material deve vir em formato A4 com capa padrão 
Memorial deve seguir a norma de apresentação de trabalho acadêmico. 
 
 Roteiro de topografia 
Calcular a cota média de implantação dos platôs do empreendimento 
Traçar o off-set do platôs onde serão implantados os platôs do 
empreendimento, adotar talude de corte 1:1 e aterro 2:3 
Calcular os volumes de corte e aterro 
Elaborar a planta de locação de obra 
 
 Material para entrega: 
Memorial de cálculo da cota de implantação com croqui na escala 1:200; 
Planta com as curvas de nível e o traçado do off-set com as linhas de 
construção na escala 1:100; 
Planta de implantação com as curvas de nível, o off-set e a projeção das 
áreas construídas, ocupadas e permeáveis na escala 1:100; 
Dois perfis na escala 1:100 (horizontal) e 1:50 (vertical), sendo um paralelo 
ao eixo norte e outro, no eixo leste; 
Memorial de cálculo dos volumes de corte e aterro; 
Memorial de cálculo e tabela de locação de coordenadas; 
Planta de implantação na escala 1:250 com todos os pontos para planta de 
locação. 
 4 
2.2 Memorial Justificativo 
 
2.2.1 Identificação do empreendimento 
 
 
O nome do empreendimento é denominado “Atletics Lapa” e a construtora 
responsável “G4 construções”. 
 
 
2.2.2 Localização 
 
O presente Memorial Justificativo trata do Projeto de Arquitetura para construção 
de edificação comercial, situada no terreno onde existem os imóveis números 
298, 292, 288, 286, 280, 274, 268, 274, 268, 262, 256, 250, 242, 236 na rua 
Húngara (frente) e números 248, 262, 270, 278, 284, 286, 294, 304, 322, 326 na 
rua Ibiquara (via paralela a rua Francisco Alves) e esquina com a rua Oswaldo 
Ferreira de Camargo, na cidade de São Paulo – SP. 
Tem por objetivo consolidar as informações necessárias sobre o projeto para a 
construção de um edifício para fins de atividade comercial, em cumprimento à Lei 
nº 13.430, de 3.09.2002 - Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo e a 
LEI Nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, que estabelece as condições de Uso e 
Ocupação do Solo. 
O loteamento onde o terreno está situado esta locado entre as ruas Oswaldo 
Ferreira de Camargo, Húngara e Ibiquara, região da sub-prefeitura da Lapa. O 
piquete inicial (V1) de marcação do terreno se situa nas coordenadas UTM 
(326135,040; 7396717,870), a partir deste ponto para se atingir o V2 desloca-se 
44,07 metros no rumo N 89º 41º24º W, a partir deste ponto para se atingir o ponto 
V3 desloca-se 50,00 metros no rumo S 89º 42º00º W, a partir deste ponto para se 
atingir o ponto V4 desloca-se 23,29 metros no rumo S 89º 43º48º E, a partir deste 
ponto para se atingir o ponto V5 desloca-se 10,00 metros no rumo S 89º 43º12º 
W, a partir deste ponto para se atingir o ponto V6 desloca-se 20,00 metros no 
rumo S 89º 33º36º W, a partir deste ponto para se atingir o ponto V1 para fechar o 
terreno desloca-se 60,00 metros no rumo N 89º 33º36º W. 
 
 
2.2.3 Finalidade do empreendimento 
 
A edificação tem como finalidade essencial é prestação de serviço de 
condicionamento e preparação física por meio de academia de ginástica, 
musculação e natação. 
 
 
 
 
 
 5 
2.2.4 Características do zoneamento 
 
 
Conforme a Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, o zoneamento da sub-
prefeitura da Lapa, classifica a região do terreno como zona de uso LA ZM-1/02, 
característica de uso de baixa densidade. Conforme o QUADRO 04 do Livro VIII – 
CARACTERÍSTICAS DE APROVEITAMENTO, DIMENSIONAMENTO E 
OCUPAÇÃO DOS LOTES, o loteamento estudado deve seguir os seguintes 
parâmetros: 
 
 Tabela 1 – Características de aproveitamento, dimensionamento e ocupação de lote 
 
 
Notas: 
a) ver artigo 192 da Parte III desta lei, quanto à taxa de ocupação na ZM para edificações 
com até 12 metros de altura 
b) ver artigo 185 da Parte III desta lei, quanto ao recuo mínimo de frente em ZM, ZCP, ZCL, 
ZPI e ZEIS 
c) ver artigo 186 da Parte III desta lei quanto aos recuos mínimos laterais e de fundos para 
edificações com altura superior a 6,00 metros 
d) ver §1º e §2º do artigo 186 da Parte III desta lei, quanto aos recuos para atividades 
industriais, serviços de armazenamento e guarda de bens móveis e oficinas 
e) não se aplica o instrumento do PDE da Utilização Compulsória nessas zonas 
f) respeitadasas disposições da Legislação Ambiental vigente 
g) observar as restrições contratuais de loteamento quando forem mais exigentes que as 
estabelecidas neste quadro. 
h) as atividades permitidas nos dois lados dos logradouros que secionam as ZER 
assinalados no Mapa 04 - LA, e nos logradouros que fazem limite com a as ZER -1/01, 02 e 03 
com as ZM - 1 são as explicitadas no artigo 23 deste livro, exceto a ZER-1/03 loteamento City 
Sumaré conforme artigo 23 deste livro. Nestes perímetros não se aplica a outorga onerosa. 
 
 
Os artigos aplicados segundo a nota da tabela para este tipo de zoneamento do 
terreno estudado são: 
 
Art. 192. Nas zonas mistas - ZM, a taxa de ocupação poderá chegar a 0,70 quando o gabarito 
de altura da edificação não exceder 12,00 m (doze metros). 
 
Art. 185. Não será exigido recuo mínimo de frente nas zonas ZM-2 e ZM-3, ZMp, ZCP, ZCL, 
ZCPp, ZCLp, ZPI e ZEIS quando no mínimo 50% (cinqüenta por cento) da face de quadra em 
que se situa o imóvel esteja ocupada por edificações no alinhamento do logradouro, no 
levantamento aerofotográfico do Município de São Paulo, de 2000. 
 
Art. 186. As edificações, instalações ou equipamentos, a partir de 6 m (seis metros) de altura 
em relação ao perfil natural do terreno devem observar recuos laterais e de fundos, que 
podem ser escalonados e dimensionados de acordo com a fórmula a seguir, respeitado o 
mínimo de 3 m (três metros): 
R = (H - 6) ÷ 10 
 
 6 
onde: 
R = recuos laterais e de fundos; 
H = altura da edificação em metros contados a partir do perfil natural do terreno. 
§ 1º - As edificações destinadas aos grupos de atividades industriais, serviços de 
armazenamento e guarda de bens móveis e oficinas, localizadas nas zonas e vias onde esses 
grupos são permitidos fora das zonas predominantemente industriais - ZPI, deverão observar 
os recuos obrigatórios definidos no "caput" desse artigo a partir do pavimento térreo, 
excetuadas: 
III. as edificações com área construída computável de no máximo 250 m2 (duzentos e 
cinquenta metros quadrados); 
IV. as edificações com área construída computável de no máximo 500 m² (quinhentos metros 
quadrados), quando localizadas nas demais zonas e vias onde as atividades referidas no 
caput são permitidas. 
§ 2º - As edificações destinadas aos grupos de atividades locais de reunião e eventos e 
associações comunitárias, culturais e esportivas, localizadas nas zonas e vias onde essas 
atividades são permitidas fora das zonas predominantemente industriais - ZPI e das zonas 
centralidades ZCP e ZCL, deverão observar os recuos obrigatórios definidos no "caput" desse 
artigo a partir do pavimento térreo, excetuadas as edificações com área construída computável 
de no máximo 500 m2 (quinhentos metros quadrados). 
§ 3º - A partir do ponto em que o subsolo aflorar 6 m (seis metros) acima do perfil natural do 
terreno, deverão ser observados os recuos obrigatórios definidos no "caput" desse artigo. 
 
Art. 23. O Poder Executivo poderá emitir Certidões de Outorga Onerosa de Potencial 
Construtivo Adicional, com valor de face expresso em reais, visando à execução de programas 
habitacionais de interesse social e de urbanização das favelas de Heliópolis e Paraisópolis, 
localizadas, respectivamente, nas Áreas de Intervenção Urbana de Ipiranga-Heliópolis e de 
Vila Andrade-Paraisópolis. 
§ 1º - As Certidões de que trata este artigo, desvinculadas de lote ou lotes, somente poderão 
ser emitidas para a remuneração direta da empresa ou consórcio de empresas, que tenha 
recebido atribuição para a execução dos programas referidos no "caput" deste artigo, inclusive 
mediante concessão urbanística. 
§ 2º - A entrega das Certidões de Outorga Onerosa de Potencial Construtivo Adicional poderá 
ser feita antecipadamente à execução dos programas a que se refere o "caput", mediante a 
constituição de garantias pela empresa ou consórcio de empresas que tenha recebido a 
delegação mencionada no §1º supra, cabendo ao Poder Executivo estabelecer, por decreto, 
os termos e condições para entrega antecipada das Certidões de Outorga Onerosa de 
Potencial Construtivo Adicional e para a constituição das respectivas garantias. 
§ 3º - As certidões serão emitidas em valor equivalente ao dos programas a que se refere o 
"caput", subrogando-se o titular das certidões em todos os direitos e deveres a elas inerentes, 
assumindo todos os riscos e benefícios eventualmente advindos da futura negociação. 
 
 7 
 
§ 4º - Uma vez emitidas e transferidas à empresa ou consórcio de empresas as Certidões de 
Outorga Onerosa de Potencial Construtivo Adicional, estas serão livremente negociáveis, 
aplicando-se, no que couber, as normas relativas à negociação de títulos no mercado 
financeiro e de capitais. 
§ 5º - As Certidões de que trata este artigo poderão ser utilizadas no pagamento da outorga 
onerosa de potencial construtivo adicional, nos termos dos artigos 213 e 215 do Plano Diretor 
Estratégico, adotando-se o valor do metro quadrado do terreno fixado na Planta Genérica de 
Valores do ano de emissão da Certidão de Outorga Onerosa de Potencial Construtivo 
Adicional como valor "vt", no cálculo do benefício econômico "B", na fórmula prevista no art. 22 
desta lei. 
§ 6º - As Certidões serão convertidas em metros quadrados de área construída adicional somente 
no momento da aprovação do projeto de edificação, ressalvado o exposto no art. 215 do Plano 
Diretor Estratégico, respeitadas as áreas passíveis de receber potencial construtivo adicional e os 
limites dos estoques previstos nesta lei, sendo vedada sua utilização nas áreas de Operação 
Urbana Consorciada. 
 
2.2.5 Diretrizes 
 
Conforme o estudo destas especificações da Lei nº 13.885: o recuo de frente será 
maior que o recuo mínimo 5 metros exigido. A altura da construção será de 9 
metros de altura que contará com dois pavimentos e respeitará a taxa de 
ocupação máximo de 0,5 (1193,37 m²) e recuos de fundo e laterais deverão seguir 
o artigo 186 que determina que R=(H-6)/10, portanto o calculado é de 0,9m, 
porém será adotado no mínimo 3m conforme o próprio artigo. Será adotado um 
valor de coeficiente de aproveitamento menor que o básico: 1,00 (2386,74 m²) e 
maior que o mínimo (477,35 m²). A taxa de permeabilidade adotada será maior 
que a taxa de permeabilidade mínima: 0,15 (358,01 m²). 
 
 
 
2.3 Planta de situação na escala 1:500 
Para visualização da planta vide anexo 1. 
 
 
 
 
 8 
2.4 Memorial de cálculo 
 
2.4.1 Calculo das coordenadas UTM do das divisas do terreno 
 
Para a concepção prévia do terreno foi selecionada a área a referente a 6 
terrenos na rua Húngara e 5 terrenos na rua Ibiquara com 10 metros de frente 
cada. Todos estes contados a partir do encontro da rua Oswaldo Ferreira de 
Camargo.O contorno do lote pode ser verificado na figura 1, a área do terreno 
pode ser vista demarcada em destaque laranja na figura 2 e o nome dos pontos 
dos vétices do terreno e da edificação podem ser vistos na figura 3. 
 
 
 
Figura 1 – Foto de satélite do lote 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Definição da área do terreno no lote 
 
 
 
 9 
 
Figura 3 – Pontos de locação do terreno e edificação 
 
Foram calculados os vértices do terreno selecionado que resultou nos seguintes 
valores de coordenadas UTM (Tabela 1): 
 
 
 Tabela 2 – Valor em coordenadas UTM dos vértices do terreno 
E N
V1 326135,040 7396717,870
V2 326178,850 7396722,660
V3 326183,990 7396672,930
V4 326160,860 7396670,400
V5 326161,910 7396660,450
V6 326142,030 7396658,280
Coordenada UTM
Vértice
 
 
 
2.4.2 Calculo da área do terreno pelo método de Gauss 
 
Foi traçado o plano cartesiano para determinar as coordenadas dos vértices do 
terreno que serão utilizadas para calcular a área total do terreno (AT) pelo método 
de Gauss (equação 1). 
 
AT= (|((V1E.V2N) + (V2E.V3N) + (V3E.V4N) + (V4E.V5N) + (V5E.V6N) + (V6E.V1N)) + ( 
- (V2E.V1N) - (V3E.V2N) -(V4E.V3N)- (V5E.V4N) - (V6E.V5N) - (V1E.V6N))|)/2 (1) 
 
 
 
AT= 2386,74 m² 
 
 10 
2.5 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil 
 
2.5.1 Identificação do Empreendedor: 
 
Pessoa Jurídica: 
Razão Social: 
Nome Fantasia: 
Endereço: 
CNPJ: 
Alvará: 
Responsável Legal pela Empresa: (nome, CPF, telefone, fax e e-mail) 
 
Responsável Técnico pela Obra: 
Nome: 
Endereço: 
CPF: 
Telefone/Fax: 
E-mail: 
CREA: 
 
Responsável Técnico pela Implementação do PGRCC: 
Nome: 
Formação Profissional: 
Inscrição no Conselho de Classe: 
Obs: apontar, conforme dados acima, os demais integrantes no caso de equipe 
técnica responsável pela implementação do PGRCC. 
 
2.5.2 Caracterização do Empreendimento 
 
 
 Localização: endereço completo e indicação fiscal 
 
O presente Memorial Justificativo trata do Projeto de Arquitetura para construção 
de edificação comercial, situada no terreno onde existem os imóveis números 
298, 292, 288, 286, 280, 274, 268, 274, 268, 262, 256, 250, 242, 236 na rua 
Húngara (frente) e números 248, 262, 270, 278, 284, 286, 294, 304, 322, 326 na 
rua Ibiquara (via paralela a rua Francisco Alves) e esquina com a rua Oswaldo 
Ferreira de Camargo, na cidade de São Paulo – SP. 
Tem por objetivo consolidar as informações necessárias sobre o projeto para a 
construção de um edifício para fins de atividade comercial, em cumprimento à Lei 
nº 13.430, de 3.09.2002 - Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo e a 
LEI Nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, que estabelece as condições de Uso e 
Ocupação do Solo. 
 
 
 
 
 11 
 Caracterização do Sistema Construtivo (descrever de maneira sucinta as 
características predominantes da obra) ou processo de demolição 
Método construtivo convencional. O processo de demolição será executado com 
auxílio de equipamentos de médio e grande porte. 
 
 
 Apresentação da Planta Arquitetônica de Implantação, incluindo o canteiro de 
obras, área total do terreno, área de projeção da construção e área total 
construída 
Para visualização da planta vide anexo 4. 
 
 
 Número total de trabalhadores, incluindo os terceirizados 
 
Com emprego direto a mão de obra consistirá em 5 pedreiros, 4 armadores, 8 
auxiliares, 1 eletricista, 1 apontador, 1 auxiliar administrativo, 1 técnico em 
edificações e um engenheiro civil. 
 
 
 
 Cronograma de Execução da Obra 
 
 
Tabela 3 – Cronograma de serviços 
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º
Demolição/Descarte X X X
Serviços preliminares X
Terraplanagem X X X
Fundações X X
Infraestrutura X X X X X X X
Fechamento/Piso/Acabamento X X X X X
Paisagismo X X
Trimestres
Atividades 
 
 
 
 
 
 
2.5.3 Croqui do Canteiro de Obras em 1:200 
Para visualização da planta vide anexo 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
2.5.4 Quadro de reciclagem / reutilização de resíduos 
 
C
la
s
s
e
 
Tipo de resíduo Reutilização 
Reciclagem Quanti
dade 
(m³) 
Processo de 
Reciclagem 
Aplicação na 
obra 
 A 
Concreto Reutilizar ou reciclar 
na forma de 
agregados 
Encaminhar para um 
triturador de blocos 
previamente instalado 
no canteiro, sendo o 
material final 
reutilizado em 
calçadas, bases e 
sub-bases. 
Encaminhar para 
um triturador de 
blocos previamente 
instalado no 
canteiro, sendo o 
material final 
reutilizado em 
calçadas, bases e 
sub-bases. 
598,88 
Argamassa 374,30 
Tijolo cerâmico 524,02 
Total 1497,20 
 B 
Plásticos Armazenar em local 
predeterminado e 
reutilizar para 
transporte de 
materiais e 
equipamentos, sendo 
depois enviado à 
empresa habilitada 
ao seu recolhimento. 
 
 
 Reutilizar, reciclar ou 
encaminhar às áreas 
de armazenamento 
temporário, permitindo 
a utilização ou 
reciclagem futura. 
Transporte de 
materiais e 
equipamentos 
 6,19 
Papel e papelão 2,07 
Madeiras 35,11 
Total 43,37 
 
 
2.5.5 Quadro de caracterização dos resíduos 
 
 
 
Resíduos em PESO (kg) 
Resíduos em VOLUME 
(m³) 
Total de Resíduos de 
Construção 
 
(1) 179005,5 
 
(do Quadro 1) 
 
(2) 137,69 
 
(do Quadro 1) 
 
 
Classe A 
 
 
a) Construção 
Valor de (1) X 0,60 107403,3 Valor de (2) X 0,60 82,614 
 
b) Bota-fora 
solo 
 (do Quadro 2) 0,00 (do Quadro 2) 0,00 
 
c) Demolição 
 
 
1838,98 
(do Quadro 3) 
 
1414,60 
(do Quadro 3) 
Total Classe A 109242,28 
Soma de a) + b) + c) 
1497,21 
Soma de a) + b) + c) 
Classe B 
Valor de (1) X 0,30 53701,65 Valor de (2) X 0,30 41,31 
Classe C 
Valor de (1) X 0,05 8950,28 Valor de (2) X 0,05 6,88 
Classe D 
Valor de (1) X 0,05 8950,28 Valor de (2) X 0,05 6,88 
 13 
Classificação dos resíduos, conforme Resolução CONAMA 307/02 
I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: 
 
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-
estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; 
 
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, 
blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; 
 
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, 
meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; 
 
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, 
papel/papelão, metais, vidros, madeiras, gesso (alterado pela Resolução CONAMA 431/2011); 
 
III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações 
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, 
 
IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, 
solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos 
de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. 
 
 
 
 
 
2.6 Planta de implantação na escala 1:100 
Para visualização da planta vide anexo 3. 
 
 
 
 
 
 
 
2.7 Anteprojeto da edificação na escala 1:50 
Para visualização da planta vide anexo 4. 
 
 
 
 
 
 
 14 
2.8 Roteiro de topografia 
 
2.8.1 Calcular a cota média de implantação de platôs do empreendimento 
com planta na escala 1:200 
Para visualização da planta vide anexo 3. 
 
A cota média determinada para o terreno foi obtida nomeando cada ponto do 
terreno como demonstrado na figura 3 e calculados na Tabela 4: 
 
 
 
Figura 4 – Pontos topográficos no lote 
 
 
 
Tabela 4 – Alturas dos pontos do terreno 
Ponto altura Ponto altura Ponto altura Ponto altura Ponto altura Ponto altura Ponto altura
6 740,54 12 740,52 18 740,52 24 740,47 30 740,46 36 740,42 39 744,20
5 740,80 11 740,79 17 740,81 23 740,77 29 740,79 35 740,77 38 745,72
4 742,82 10 742,67 16 742,67 22 742,62 28 742,50 34 742,50 37 747,00
3 744,73 9 744,60 15 744,53 21 744,40 27 744,33 33 744,27
2 746,14 8 746,10 14 746,00 20 745,94 26 745,89 32 745,78
1 747,35 7 747,26 13 747,22 19 747,13 25 747,09 31 747,00
1a 747,43 7a 747,35 13a 747,30 19a 747,22 25a 747,13 31a 747,04 
 
A média determinada das alturas de todas as cotas do terreno foi de 744,21m. 
 
 
2.8.2 Traçar o off-set dos platôs do empreendimento, adotar talude de corte 
1:1 e aterro 2:3 com planta na escala 1:100 
Para visualização da planta vide anexo 5 
 15 
2.8.3 Calcular os volumes de corte e aterro e apresentar memorial de 
calculo de dois perfis na escala 1:100 (horizontal) e 1:50 (vertical), 
sendo um paralelo ao eixo norte e outro no eixo leste 
Para visualização da planta vide anexo 5 
 
Para executarmos o calculo de movimentação de solo o terreno foi dividido em 22 
malhas de 10X10 metros e três triângulos. Para o calculo das malhas de 10X10 
foi utilizado o método da malha cotada que resultaram nos valores seguintes 
valores (Tabela 2): 
 
 
Tabela 5 – Volumes parciais de corte e aterro na região das malhas 
Vértice
Cota de nível do 
perfil natural do 
terreno
Cota denível do 
projeto
Influência
Altura de solo a 
ser 
movimentada
C/A
Volumes 
parciais
5 740,80 740,47 1 0,33 corte 0,33
4 742,82 741,32 2 1,50 corte 3,00
3 744,73 743,35 2 1,38 corte 2,77
2 746,14 745,35 2 0,79 corte 1,59
1 747,35 747,19 1 0,16 corte 0,16
11 740,79 740,47 2 0,32 corte 0,64
10 742,67 741,32 2 1,35 corte 2,69
9 744,60 743,35 2 1,25 corte 2,50
8 746,10 745,35 2 0,75 corte 1,49
7 747,26 747,19 1 0,07 corte 0,07
10 742,67 740,47 2 2,20 corte 4,39
9 744,60 740,47 2 4,13 corte 8,26
8 746,10 740,47 1 5,63 corte 5,63
8 746,10 747,43 1 -1,33 aterro -1,33
7 747,26 747,43 1 -0,17 aterro -0,17
17 740,81 740,47 2 0,34 corte 0,67
16 742,67 740,47 4 2,20 corte 8,79
15 744,53 740,47 4 4,06 corte 16,25
14 746,00 740,47 2 5,53 corte 11,06
14 746,00 747,43 2 -1,43 aterro -2,86
13 747,22 747,43 2 -0,21 aterro -0,43
23 740,77 740,47 1 0,30 corte 0,30
23 740,77 746,26 1 -5,49 aterro -5,49
22 742,62 740,47 2 2,15 corte 4,29
22 742,62 746,26 2 -3,64 aterro -7,29
21 744,40 740,47 2 3,93 corte 7,86
21 744,40 746,26 2 -1,86 aterro -3,72
20 745,94 740,47 1 5,47 corte 5,47
20 745,94 747,43 1 -1,49 aterro -1,49
20 745,94 746,26 2 -0,32 aterro -0,63
19 747,13 747,43 1 -0,30 aterro -0,30
19 747,13 746,26 1 0,87 corte 0,87
29 740,79 746,26 2 -5,47 aterro -10,95
28 742,50 746,26 4 -3,76 aterro -15,04
27 744,33 746,26 4 -1,93 aterro -7,71
26 745,89 746,26 4 -0,37 aterro -1,48
25 747,09 746,26 2 0,83 corte 1,65
35 740,77 746,26 1 -5,49 aterro -5,49
34 742,50 746,26 2 -3,76 aterro -7,52
33 744,27 746,26 3 -1,99 aterro -5,98
32 745,78 746,26 4 -0,48 aterro -1,93
31 747,00 746,26 1 0,74 corte 0,74
39 744,20 746,26 1 -2,06 aterro -2,06
38 745,72 746,26 2 -0,54 aterro -1,08
37 747,00 746,26 1 0,74 corte 0,74 
 16 
As 22 malhas resultaram em necessidade de aterro de 231,55 m³ de solo, porém 
os três triângulos compensaram com corte de 230,93 m³ que resultou em aterro 
de 0,62 m³ de solo. Os três triângulos foram calculados da seguinte forma: 
 
Triângulo no limite com a rua Húngara: 
 
(0,31X60) /2 X 0,33 = - 3,09 m³ 
 
Triângulo 1 no limite com a rua Ibiquara: 
 
(0,05X30) /2 X 3,28 = - 2,69 m³ 
 
Triângulo 2 no limite com a rua Ibiquara: 
 
(4,58X20) /2 X 3,28 = -225,14 m³ 
 
 
Os platôs resultantes desta movimentação de terra foram: 
 
1 plâto de 208,61 m² com cota de nível em 747,43 m; 
 
1 plâto de 1071,55 m² com cota de nível em 746, 51 m; 
 
1 plâto de 624,70 m² com cota de nível em 740,54 m; 
 
1 rampa para garagem dos veiculos com comprimento na horizontal de 35 metros 
e caimento de 20% conforme o código de obras do município de São Saulo com 
cota superior de 747,43 m e cota inferior de 740,54 m. 
Através deste estudo de movimentação de solo foi constatado que foi necessário 
importar somente 0,62 m³ de solo, não trazendo prejuízos de ordem financeira ou 
ambiental a obra 
 
2.8.4 Memorial de cálculo e locação de coordenadas e elaborar a planta de 
locação de obra 
 
Para visualização da planta vide anexo 6. 
 
Para o desenvolvimento do cálculo de coordenadas utilizamos as plantas e 
utilização dos conceitos de Topografia como: azimutes, cálculo de coordenadas, 
erro angular e erro linear. Com isso foi obtidos as coordenadas com precisão de 
cada ponto conforme abaixo (Tabela 4,5,6 e7): 
 
 
 17 
 
Figura 5 – Pontos de locação do terreno e edificação 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 6 – Determinação das coordenadas do terreno 
Ponto Alinham Distância Ângulo Azimute ΔE ΔN E N
V1 326135,040 7396717,870
V2 1-2 44,07 270º18'36" 83º45'37" 43,809 4,790 326178,849 7396722,660
V3 2-3 50,00 269º42'00" 174º04'13" 5,166 -49,732 326184,015 7396672,928
V4 3-4 23,29 90º16'12" 263º46'13" -23,152 -2,527 326160,862 7396670,400
V5 4-5 10,00 269º45'00" 174º02'25" 1,038 -9,946 326161,900 7396660,454
V6 5-6 20,00 269º33'36" 263º47'25" -19,883 -2,163 326142,018 7396658,291
V1c 6-1 60,00 270º26'24" 353º21'01" -6,948 59,596 326135,070 7396717,887
Σ 207,36 Δ 0,030 0,017 
 
 
 
 
 
 
Tabela 7 – Determinação das coordenadas da edificação 
Ponto Alinham Distância Ângulo Azimute ΔE ΔN E N
P1 326146,690 7397290,910
P2 1-2 20,11 270º00'00" 83º46'23" 19,991 2,182 326166,681 7397293,092
P3 2-3 30,00 269º40'47" 173º46'23" 3,256 -29,823 326169,937 7397263,270
P4 3-4 20,04 270º00'00" 263º46'23" -19,922 -2,175 326150,015 7397261,095
P1c 4-1 30,00 270º00'00" 353º46'23" -3,256 29,823 326146,760 7397290,918
Σ 100,15 Δ 0,070 0,008 
 
 
 
 
 
 18 
Tabela 8 – Correção angular e linear das coordenadas do terreno 
Ponto Ali Distância Azimute ΔE ΔN E N
Correção
Ângulo 
corrigido CE CN E
C
N
C
V1 326135,040 7396717,870 - 326135,040 7396717,870
V2 1-2 44,07 83º45'37" 43,809 4,790 326178,849 7396722,660 - 270º18'36" -0,006 -0,004 326178,843 7396722,656
V3 2-3 50,00 174º04'13" 5,166 -49,732 326184,015 7396672,928 - 269º42'00" -0,007 -0,004 326184,001 7396672,920
V4 3-4 23,29 263º46'13" -23,152 -2,527 326160,862 7396670,400 - 90º16'12" -0,003 -0,002 326160,845 7396670,391
V5 4-5 10,00 174º02'25" 1,038 -9,946 326161,900 7396660,454 -01'48" 269º43'12" -0,001 -0,001 326161,882 7396660,444
V6 5-6 20,00 263º47'25" -19,883 -2,163 326142,018 7396658,291 - 269º33'36" -0,003 -0,002 326141,997 7396658,279
V1c 6-1 60,00 353º21'01" -6,948 59,596 326135,070 7396717,887 - 270º26'24" -0,009 -0,005 326135,040 7396717,870
Σ 207,36 Δ 0,030 0,017 Σ -0,030 -0,017 
 
 
 
 
Tabela 9 – Correção angular e linear das coordenadas da edificação 
Ponto Ali Distância Azimute ΔE ΔN E N
Correção
Ângulo 
corrigido CE CN E
C
N
C
P1 326146,690 7397290,910 - 326146,690 7397290,910
P2 1-2 20,11 83º46'23" 19,991 2,182 326166,681 7397293,092 - 270º18'36" -0,003 -0,002 326166,678 7397293,091
P3 2-3 30,00 173º46'23" 3,256 -29,823 326169,937 7397263,270 - 269º42'00" -0,004 -0,002 326169,930 7397263,265
P4 3-4 20,04 263º46'23" -19,922 -2,175 326150,015 7397261,095 +19'13" 90º35'25" -0,003 -0,002 326150,005 7397261,089
P1c 4-1 30,00 353º46'23" -3,256 29,823 326146,760 7397290,918 - 269º43'12" -0,004 -0,002 326146,745 7397290,909
Σ 100,15 Δ 0,070 0,008 Σ -0,014 -0,008 
 
 
2.8.5 Planta de implantação na escala 1:250 com todos os pontos para 
planta de locação 
Para visualização da planta vide anexo 6. 
 
3 CONCLUSÃO 
 
Através do estudo apresentado neste trabalho conseguiu-se determinar que é 
essencial, para o desenvolvimento de um projeto e execução de obra, que o 
responsável técnico tenha sólido conhecimento na utilização da Lei nº 13.885, de 
25 de agosto de 2004 e do Código de obras de São Paulo, facilidade na utilização 
de ferramentas topográficas e da norma NBR 13133: Execução de levantamento 
Topográfico – Procedimento. Também é essencial que o mesmo aplique durante 
a construção um Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – 
PGRCC e o Estudo de Impacto de Vizinhança. Com a utilização correta deste 
conjunto de ferramentas o responsável da obra poderá construir uma edificação 
que apresente requisitos essenciais de salubridade e o projeto terá harmonia com 
o conjunto criado pelas edificações da região em que ela está inserida. Esta obra 
que segue os padrões da norma e da legislação da cidade também beneficiará o 
meio ambiente, pois não irá gerar resíduos sólidos de construção civil. Conclue-se 
que e a criação de um projeto que fosse competitivo comercialmente, sustentável, 
harmonioso com a zona de uso e o meio ambiente e que fosse totalmente 
adequado para a finalidade proposta pudesse ser concebido, executado e 
aprovado. 
 19 
4 REFERÊNCIAS 
 
 
Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004. Estabelece normas complementares 
ao Plano Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das 
Subprefeituras, dispõe sobre o Parcelamento, disciplina e ordena o Uso e 
Ocupação do Solo do Município de São Paulo. Diário oficial da Cidade de São 
Paulo, São Paulo, SP. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133: Execução de 
levantamento Topográfico - Procedimento. Rio de Janeiro, 1994.20 
5 ANEXOS

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