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O problema - Capítulo 3 - Psicodiagnóstico V

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→ O psicodiagnóstico é um processo, desencadeado quase sempre em vista de um encaminhamento. Tal 
tipo de avalição decorrente da existência de um problema prévio, que o psicólogo deve identificar e 
avaliar para chegar a um diagnóstico. 
→ Se a consulta foi precedida de uma fase tumultuada e crítica, com forte sobrecarga emocional, pode 
haver uma facilitação da ocorrência de percepções distorcidas, de fantasias variadas e de um incremento 
de defesas dificultando a coleta de dados. 
→ Cabe ao psicólogo, examinar as circunstâncias que precedem a consulta, avaliar as maneiras de 
perceber o problema e limitá-lo, atribuindo a sinais e sintomas sua significação adequada. 
→ Refere-se a sinais, para designar comportamentos observáveis. → Ex.: parar de comer. 
→ Os sintomas são experiências do sujeito, são por ele sentidos. → Pode ser considerado um sinal de 
perturbação. 
→ Essa diferenciação se torna vaga ou quase inexistente no âmbito da doença mental, pois esta envolve 
estados internos, psicopatologia subjetiva, difícil de descrever. 
→ Um problema é identificado quando são reconhecidos alterações ou mudanças nos padrões de 
comportamento comum, que podem ser percebidas como sento de natureza quantitativa ou qualitativa. 
→ Na maioria das vezes, as mudanças percebidas são de natureza quantitativa. 
→ Alterações autolimitadas → presença de um exagero ou diminuição de um padrão 
comportamental usual. 
podem ser observadas na atividade (motora, da fala, pensamento), no humor (depressão 
vs euforia), em outros afetos (embotamento, excitação),.... 
→ É frequente essas alterações surgirem como resposta a determinados eventos da vida, e a 
perturbação é proporcional as causas. 
→ Se sua intensidade for desproporcional às causas e/ou tal alteração persistir além da vigência normal 
dos efeitos das mesmas (ex.: luto patológico), já pode ter uma significação clínica. 
→ Esses critérios de intensidade e/ou persistência podem ser também aplicados à dimensão 
desenvolvimento, considerando os limites da variabilidade para aprendizagem de novos padrões de 
comportamento, para certos comportamentos imaturos serem superados, em determinada faixa 
etária, ex.: controle do esfíncter vesical (xixi) aos 3 anos. 
“Os sintomas estão presentes 
quando os limites da variabilidade 
normal são ultrapassados” 
→ As famílias podem diferir na determinação de quais são os limites da variabilidade normal, por rigidez, 
ou pelo contrário, por protecionismo. Isso faz com que determinado comportamento pareça 
sintomático num determinado ambiente familiar, mas não em outro. 
chamam atenção por seu cunho estranho, bizarro, idiossincrásico, inapropriado ou esquisito 
e, então, mesmo o leigo tende a associá-las com dificuldades mais sérias. 
→ Esses sinais de perturbações, eventualmente poderão ser explicados em termos culturais ou 
subculturais. 
→ Uma manifestação inusitada do ponto de vista qualitativo, deve, assim, ser julgada dentro do contexto 
que o indivíduo está, e como sintoma, será tanto mais grave ser for compelida mais por elementos 
interiores do que pelo campo de estímulos da realidade que é praticamente ignorada. 
→ Sintoma único não tem valor diagnóstico por si. 
→ É necessário que o paciente apresente um certo número de características sintomatológicas, 
durante um certo período de tempo, para ser possível chegar a uma decisão diagnóstica. 
→ Psicodiagnóstico consiste, sobretudo, na identificação de forças e fraquezas no funcionamento 
psicológico e se distingue de outros tipos de avaliação psicológica de diferenças individuais por seu foco 
na existência ou não de psicopatologia. 
de enfoque qualitativo, exemplifica-se pelo julgamento clínico sobre a presença 
ou não de uma configuração de sintomas significativos → muito utilizados por psiquiatras. 
de enfoque quantitativo, exemplifica-se pela medida de intensidade sintomática.→ 
mais usados por psicólogos. 
→ Na maioria das vezes, o psicólogo, associa o enfoque quantitativo e o qualitativo, no desenvolvimento do 
processo psicodiagnóstico, utilizando estratégias diagnósticas (entrevista, psicometria, etc.) para chegar 
ao diagnóstico. 
→ Embora o psicodiagnóstico tenha um domínio próprio, o seu foco na existência ou não de psicopatologia 
torna essencial a manutenção de canais de comunicação com outras áreas, precisando o psicólogo 
estar atento para questões que são fundamentais na determinação de um diagnóstico. 
→ Transtorno mental → “uma síndrome ou padrão comportamental ou psicológico clinicamente 
importante, que ocorre no indivíduo, que está associado com sofrimento (. . .) ou incapacitação (. . .) ou 
com um risco significativamente aumentado de sofrimento atual, morte, dor, deficiência ou perda 
importante da liberdade.” 
→ Essa caracterização de transtorno mental é apresentada pelo DSM-IV 
→ O modelo pode ser considerado categórico, mas a classificação nosológica passou a basear em 
critérios operacionais ou critérios diagnósticos específicos, que constituem “uma lista de 
características que devem estar presentes para que o diagnóstico seja feito.” 
→ O DSM-IV prevê a possibilidade de uma avaliação multiaxial (diferentes eixos.). 
 
Capítulo 3 do livro Psicodiagnóstico V

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