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Polinização ○ Polinização abiótica ■ Agentes abióticos: vento e água ■ Polinização por vento: anemofilia ■ Generalizada e basal em gimnospermas ■ Derivada em angiospermas ■ Flores unissexuais, expostas após a queda das folhas, ou expostas acima da massa foliar ■ Perianto insignificante, pequeno ou ausente ■ Anteras e estigmas expostos ■ Grão de pólen pequenos, lisos, secos, produzidos em grandes quantidades ■ Mecanismos de suspensão de pólen frequente ■ Redução do número de óvulos ■ Polinização por água: hidrofilia ■ Ausente em gimnospermas ■ Raro em angiospermas ■ Condição derivada ■ Maioria das plantas aquáticas é polinizada pelo ar e algumas por insetos ■ Epihidrofilia - acima da água ■ Hipohidrofilia - abaixo da água (poucas spp.) ■ Estigmas rígidos, sem ornamentação, frequentemente alongados (zostera) ■ Economia de pólen ■ Polinização pela chuva - danificação do pólen ○ Polinização biótica ■ Recursos ■ Atração ■ Polinização por vertebrados ■ Polinização por invertebrados ○ Polinização em comunidades ○ Recompensas florais ■ Instintos básicos que levam um animal à flor ■ Alimentar: principal ■ Pólen, néctar, óleo, água ■ Primeiros visitantes: mesozóico ■ Reprodutivo ■ Sexual ■ Oviposição ■ Cuidado com a prole ■ Abrigo: raro ■ Territorialismo: raro ■ Polinização por engodo: pseudocópula (Ophrys, Drakaea) ○ Pólen: ■ Duas funções excludentes ■ O atrativo original ■ Bem exposto e de fácil acesso ■ Heteranteria: separação das anteras para reprodução e alimentação ■ buzz-pollination: ausente em flores de pólen de grupos basais -> 33 a 50 família ○ Néctar: ■ Glicose + sacarose + frutose ■ Poucos aminoácidos (sapromiiófilas) + óleos ■ Próximo ao floema -> modificação da seiva ○ Óleos e resinas ■ Aproximadamente 1% das plantas ■ Mono ou diglicerídeos ■ Ácidos graxos ■ Mais calórico; utilizados na construção de ninhos ■ Óleos: Malpighiaceae, Calceolariaceae ■ Resinas: Clusiaceae, Euphorbiaceae ○ Coleta de perfumes florais ■ Orchidaceae, Solanaceae, Araceae ■ Machos de abelhas Euglossine: precursores de feromônios sexuais ■ Terpenos, fenilpropanóides ○ Atração de polinizadores: ■ Visual: longa distância (guias de néctar) ■ Odor: curta distância ○ Tipos de polinização: ● ○ Polinização por insetos ■ Miofilia: Diptera ■ Importante em locais e épocas do ano onde Hymenoptera são pouco abundantes ■ Síndrome da miofilia ■ Flores regulares, simples rasas ■ Cores geralmente claras, mas pálidas ■ Guias de néctar frequentemente presentes ■ Odor imperceptível ■ Néctar aberto e de fácil acesso ■ Órgãos sexuais bem expostos ■ Cantarofilia: besouros - Coleoptera ■ Um dos grupos mais antigos de insetos: anteriores as angiospermas ■ Síndrome da cantarofilia ■ Baixa atração visual, sem forma definida, sem efeito de profundidade, sem guias de néctar ■ Unidade grande, achatada, cilíndrica, forma de sino, às vezes fechada ■ Acesso fácil ■ Cores pálidas, avermelhadas ou creme ■ Odor forte, de frutos ou amilóide ■ Pólen, partes florais ou néctar ■ Órgãos expostos ■ Falenofilia: mariposas - Lepidoptera ■ Psicofilia; borboletas - Lepidoptera ■ Adultos: aparelho bucal especializado para sugar líquidos (néctar) ■ Micropterigidae: aparelho bucal mastigador (pólen) ■ Deposição de pólen na cabeça ou probóscide ■ Flores de odor doce, às vezes forte ■ Espectro de visão do ultra-violeta ao vermelho ■ Melitofilia: abelhas ■ Polinização por Hymenoptera: vespas, abelhas, formigas ■ Mais derivado e economicamente mais importante grupo de polinizadores ■ Abelhas: ■ Grupo mais bem adaptado para visitar flores ■ Preferência por flores zigomorfas e dissectadas ■ 15.000 grãos de pólen nos pelos do corpo: elevado nº de óvulos ■ Síndrome da melitofilia ■ Zigomorfa com grande efeito de profundidade ■ Mecanicamente forte ■ Imbricada, semi-fechada ■ Cores vívidas, geralmente amarelo ou azul ■ Guias de néctar presentes, odor fresco, normalmente muito doce ■ Néctar escondido, mas não muito profundo, em quantidades moderadas ■ órgãos sexuais guardados, poucos estames ■ Muitos óvulos ○ Polinização por vertebrados ■ Ornitofilia: aves ■ Síndrome de ornitofilia ■ Floração diurna ■ Abertura das flores concentradas no início da manhã ■ Cores vívidas, frequentemente vermelhas ■ Flor tubular ou pendente ■ Parede externa da flor firme ■ Ovário protegido ■ Odor ausente ■ Néctar abundante ■ Beija-flor (Trochilidae) ■ Cerca de 300 spp. ■ Neotropical, com principal área de riqueza de espécies nos Andes ■ Muito leves, podendo ter menos de 3g; poucos com mais de 10g ■ Visitas principalmente pairando ■ Capacidade de aprendizado de cores, mas ausência de preferência inata; comum visita a flores vermelhas e laranjas ■ Quiropterofilia: morcegos ■ Predominantemente nos trópicos (nos Andes até 3400m alt.); até 30° de latitude ■ Síndrome de quiropterofilia ■ Flores estão abertas e disponibilidade de pólen e néctar à noite ■ Abertura das flores no final do dia ■ Coloração branca, creme, ocre-amarelado ou sombras esmaecidas de verde e/ou púrpura ■ Flores usualmente duram apenas uma noite ■ Odor noturno, forte, diferente do de flores entomófilas, frequentemente de fruto ou lembrando fermentação ■ Flores robustas ■ Flores amplamente em forma de sino ■ Grande quantidade de néctar diluído ■ Grandes quantidades de pólen ■ Flores em posição expostas (acessíveis a morcegos) ■ Terofilia: mamíferos não voadores ■ Austrália, sul da África e América tropical ■ Flores adaptadas para polinização por pássaros e morcegos - acidentalmente pré adaptadas ■ Síndrome da terofilia: ■ Unidades florais grandes (comparativamente com a de entomófilas) ■ Unidades florais de construção firme ■ Unidades florais em caules robustos e/ou curtos ■ Unidades florais em cores fortes escuras ■ Néctar concentrado, abundante e rico em sacarose ■ Odor semelhante a levedura ou de madeira, algumas vezes semelhante ao de flores quiropterófilas
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