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Biosegurança na Prática Médica

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PROGRAMA DE APROXIMAÇÃO 
À PRÁTICA MÉDICA
BIOSEGURANÇA
04/03/2021
Julia Ladeira de Moraes
BIOSEGURANÇA :
- É o conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes/inseparáveis às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos 
- A falta de conhecimento que é responsável por provocar riscos acontece devido à instrução inadequada, supervisão ineficiente, práticas inadequadas, mau uso de equipamento de proteção individual (EPI - são empregados para proteger o profissional de saúde do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos), trabalho falho e não observação de normas (as normas da biossegurança são: prender cabelos longos, proteger barba, evitar o uso de calçados abertos, joias, adereços e lentes de contato, manter unhas cortadas, lavar as mãos, não comer ou beber em ambiente laboratorial, rastrear a população de risco para AIDS, hepatite B ou C, tomar cuidados com materiais pérfuro-cortantes principalmente agulhas e lâmina de bisturi, nunca reencapar agulhas, descartar o material em recipientes e locais apropriados
RISCOS :
- É qualquer componente de natureza física, química ou biológica que possa comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos
- Para que tenhamos ação em biossegurança, devemos realizar a avaliação de riscos, a classificação do risco, a utilização níveis de contenção/segurança e o uso de um conjunto de medidas
- Tipos de risco: Físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes
- Conjunto de medidas: Medidas administrativas (ex: procedimento operacional padrão - POP), medidas técnicas (ex: programa de prevenção de acidentes), medidas educacionais (ex: treinamentos) e medidas médicas (ex: programa de medicina ocupacional)
RISCO BIOLÓGICO :
- Os agentes de risco biológico são todos os microrganismos (ex: bactérias, fungos, vírus e parasitas) que, ao invadirem o organismo humano, causam algum tipo de patologia (ex: tuberculose, AIDS, hepatites, tétano e micoses) 
- Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em 4 classes por ordem crescente de risco, segundo os seguintes critérios: Patogenicidade, virulência (poder de invasão de um microrganismo causador de doenças), transmissibilidade, medidas profiláticas e tratamento eficaz. As quatro classes são:
. Risco 1: Escasso risco individual e comunitário (é quando entramos em contato com um agente que não causa doenças, ex: Bacillus subtilis). O nível de contenção/ segurança será o 1 no qual deverá ter o treinamento de pessoas com o uso de EPI, como máscara e luvas
. Risco 2: Risco individual moderado, comunitário fraco que sempre possui prevenção e tratamento (ex: Candida, Schistosoma). O nível de contenção/segurança será o 2 no qual deverá ter o treinamento de pessoas com o uso de EPI, como máscara, luvas, gorro e jaleco
. Risco 3: Risco individual grave, comunitário moderado que nem sempre há tratamento (ex: Mycrobacterium tuberculosis e HIV). O nível de contenção/segurança será o 3 no qual os pacientes serão tratados em um espaço separado dentro do local que estão
. Risco 4: Elevado risco individual e comunitário (ex: Vírus Ebola). O nível de contenção/segurança será o 4 no qual os pacientes serão tratados em um local distante do atendimento comunitário
- As vias de contaminação podem ser cutânea, digestiva ou respiratória
- Qualquer exposição a materiais biológicos que possam provocar contaminação (ex: por sangue, por perfuração ou ruptura das luvas) é uma urgência médica
- Medidas de prevenção de acidentes ou de redução do risco de transmissão de doenças: conhecimento e conscientização, vacinação contra a hepatite B, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a dupla adulta (difteria e tétano); treinamento e educação contínuos como do uso de EPI; e precauções universais padrões e especiais como o uso de luvas (de procedimento ou estéreis), aventais/uniformes (limpos, estéreis, de plástico e descartáveis), máscaras, protetores oculares ou faciais, gorros, sapatos fechados como botas, lavar as mãos e equipamento de proteção coletiva (EPC - como chuveiro de emergência, lava-olhos e extintores)
- Fatores que determinam o risco de transmissão ao entrarmos em contato com um material contaminado: Agente etiológico (patógeno envolvido), tipo e tempo de exposição, quantidade de sangue no material contaminado, quantidade de vírus presente no mesmo sangue e ferimentos mais profundos
- Tratamentos após a exposição/contaminação que reduzam o risco de desenvolver a doença: Cuidados locais como a lavagem exaustiva do local com água e sabão completando com uso de álcool 70% (se for na conjuntiva ocular, deve-se irrigar intensamente com qualquer solução estéril ou água corrente, e se for um caso de acidente com transfixação percutânea, deve-se deixar sangrar livremente), registro da exposição, avaliação da exposição, avaliação da fonte, manejo específico contra HIV, hepatite B (vacinação, fazer gamaglobulina hiperimune e acompanhamento sorológico) e C (somente acompanhamento sorológico), e acompanhamento clínico sorológico 
- Todas as drogas antirretrovirais podem levar a efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia, fraqueza e cefaleia (dor de cabeça). Apesar disso, não se deve interromper arbitrariamente o esquema profilático. Os esquemas profiláticos para hepatite B e HIV podem ser utilizados durante a gravidez, sendo a monoterapia com AZT mais segura nesse caso
EPC EPI
 recipiente apropriado para o descarte de materiais 
 pérfuro-cortantes cortantes como seringas

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