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Febre, Inflamação e Infecção

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Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
Módulo I: Febre, Inflamação e Infecção - Integral 
PROBLEMA 01: O que é inflamação? 
E.P.F., 30 anos, sexo masculino, ciclista, procurou atendimento na UPA de Guanambi com 
relato de dor e edema em cotovelo direito após queda de bicicleta há 3 dias. Ao exame físico, o 
médico observou escoriação e edema na articulação do cotovelo direito, além de hiperemia e 
calor local. Realizou radiografia do membro acometido, não evidenciando fraturas. O médico 
prescreveu Ibuprofeno 600mg VO de 8/8h por 4 dias e orientou higienizar a ferida com água e 
sabão, colocar gelo no local (por cerca de 15 minutos) e manter repouso da articulação. 
 
 
 
 
Analise do caso: 
O quadro clinico relata a história de um paciente que teve um processo inflamatório devido a uma queda de bicicleta. A dor e 
o inchaço no joelho esquerdo são sinais que classificam o processo, evidenciando a ação das prostaglandinas e a existência 
de vasodilatação, esta também justifica sinais como hiperemia e calor. A conduta do médico foi correta já que o mesmo 
receitou repouso (evitando o aumento e a piora da lesão), gelo (responsável por gerar uma vasoconstrição) e ibuprofeno (é 
um AINEs, seletivo, que vai atuar na COX1, inibindo a prostaglandina e tromboxano) 
 
 
 
 
https://unifipmoc.instructure.com/courses/1754
Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
 
 
 
PROBLEMA 02 
HIPERTERMIA PERIGOSA! 
 
A.C.M, pré escolar de 03 anos, 18 kg, sexo feminino, chega a UPA, no colo da sua mãe 
preocupada com a febre alta de sua filha. Informa ter administrado 18 gotas de paracetamol, 
mas a febre não cedeu. A mãe relata que aos 2 de idade, a filha apresentou um episódio de 
convulsão tônico-clônica durante um quadro de febre alta, e desde então, tem medo que 
aconteça novamente. O médico explica o motivo da convulsão e tranquiliza a mãe. Ao 
exame: tax. 38,5°C, Criança alerta, normocorada, hidratada, eupneica, presença de rinorréia 
hialina e congestão nasal. Durante a avaliação clínica, o médico prescreve, 
antitérmico/analgésico de 6/6 horas em caso de febre e/ou dor e orienta a mãe. 
 
 
Analise do caso: 
O quadro clínico relata um caso de uma criança, de 2 anos, do sexo masculino (fator de recorrência) que sofreu uma 
convulsão febril, mais comum em crianças devido a imaturidade do SNC. O quadro traz sinais de: Adinamia, Febre e 
rinorreia (sinais inespecíficos de quadro gripal), além disso evoluiu com episódio de convulsão, característico do caso. É uma 
situação benigna mas que exige cuidados, por isso a conduta do médico deve ser a realização de exames laboratoriais e 
prescrição de antitérmicos como a dipirona. 
Temperatura utilizada foi a auricular – mais fidedigna 
 
 
 
Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
 
PROBLEMA 03 
A FEBRE COMPLICOU DOUTOR? 
 
J.R., sexo masculino, 59 anos, tabagista, deu entrada no pronto socorro do Hospital Geral de 
Guanambi com quadro de febre, prostração, confusão mental e queda do estado geral. A 
acompanhante relatou que o paciente iniciou quadro de febre, dor intensa nas costas e tosse, há 6 
dias, permanecendo em casa por achar que era apenas uma gripe. Ao exame: PA 80x40 mmHg, FC 
130bpm, FR 28 irpm, SPO2 93% (ar ambiente), T 39°C, perfusão tissular lenificada, Glasgow 10. 
Foi submetido à reposição volêmica, coletando vários exames laboratoriais e após, iniciado a 
antibioticoterapia. O paciente foi encaminhado para Unidade de Terapia Intensiva. 
 
 
 
Analise do caso: 
O quadro clinico relata um paciente do sexo masculino, 69 anos, tabagista (fator de risco), que apresenta um quadro de 
SEPSE, podendo ser confirmado pelos sinais e sintomas como febre, prostração, confusão mental e queda do estado geral, 
dor intensa nas costas e tosse. Além disso, os exames evidenciam hipotensão (vasodilatação, hipovolemia), taquicardia 
(mecanismo de compensação), hipoperfusão (não chega sangue nos capilares periféricos faltando oxigênio), Glasgow 10 
(desorientado), sinais clássicos de choque. O paciente evoluiu, mas não para melhora, por isso foi indicado para o paciente a 
reposição volêmica e em seguida terapia intensiva já que o paciente não respondeu a reposição volêmica necessitando de 
vasopressores para aumentar a pressão arterial média. 
 
 
Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
 
PROBLEMA 04 
Já complicou, doutora? 
A.P.O., 20 anos, sexo feminino, diabética tipo I, compareceu à UBS relatando que, há 3 dias, 
começou a apresentar polaciúria, disúria e urgência urinária. Como não apresentava febre, optou 
por não procurar auxílio médico e ingerir bastante líquido, porém verificou que o quadro piorou 
nas últimas 12 horas. Negou dor lombar e informou ter iniciado a vida sexual, há 7 dias. Ao 
exame físico, apresentou: temperatura axilar de 36,5º C, FC 80 bpm, FR 20 irpm, sinal de 
Giordano negativo e dor à palpação em região suprapúbica. Diante da historia clínica da 
paciente, a médica prescreveu antibioticoterapia empírica e solicitou coleta de urina rotina e 
urocultura com antibiograma. 
 
 
 
 
Analise do caso: 
O quadro clinico relata o caso de uma paciente do sexo feminino, diabética tipo 1. Apresenta sinais de polaciúria (maior 
frequência urinaria, mecanismo de defesa para eliminar o patógeno), disúria (ligada a dor) e urgência urinária, não apresenta 
febre, nega dor lombar (sem dor no flanco, sem pielonefrite) e informa ter iniciado a vida sexual a 8 dias (fator de risco). Ao 
exame apresenta dados normais e sinal de Giordano negativo (ausência de dor lombar, caracteriza uma infecção baixa). 
Quadro de cistite. 
 
 
 
 
Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
 
 
Problema 5 
Dor muscular! 
J.F. K., 28 anos de idade, sexo feminino, comparece à unidade de saúde do Monte Pascoal, com 
quadro de febre de início súbito (T = 39°C), mal-estar geral, dores musculares e dor de cabeça 
na região retro-orbital. Ao exame, mau estado geral, desidratado ++/4, agitado, temperatura 
axilar de 37,8ºC, PA = 110/60 mmHg. Pulso filiforme = 120 bpm, pele com petéquias e 
sufusões hemorrágicas difusas em tronco e face, e gengivorragia. Abdome: doloroso à palpação 
profunda, sem visceromegalias. Prova do laço positiva. Os exames complementares 
apresentaram: Hb = 8,9 g/dL, Ht = 53%, Plaquetas: 60.000/ mm3, Leucócitos totais: 5.900 
cels/mm3. O paciente foi então notificado à vigilância epidemiológica e internado para 
tratamento do clinico. 
 
 
Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
 
Analise do caso: 
O quadro clinico relata o caso de um paciente com quadro clinico característico de dengue. No caso, traz que a profissão de 
F.H.D é borracheiro (fator de risco). Apresenta sinais de alarme como episódios de dor intensa, sensação de desmaio e 
aparecimento de manchas roxas pelo corpo. Além disso, apresentou quadro de febre (il-1 e il-6), cefaleia (o vírus rompe a 
barreira hematocefalica), mialgia (deposição do vírus nos tecidos musculares ou os imunocomplexos), náuseas e vômitos. Ao 
exame o paciente encontra-se com mau estado geral (prostração), desidratado (hipovolemia), hipotenso (devido a 
vasodilatação), taquicardia (mecanismo compensatório), pele com petequias e sufusões hemorrágicas difusas em tronco e 
face (aumento da permeabilidade devido a deposição dos imunocomplexos), gengivorragia (sinais de alarme), abdome 
doloroso a palpação profunda, prova de laço positiva (sinal que diagnostica dengue). Nos exames complementares, 
baixa quantidade de plaquetas (hemorragia), hemoglobina (devido a hipovolemia), hematócrito encontra-se alto, 
leucopenia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
 
Problema 6: 
Febre indesejada? 
 T. B.N., 56 anos, sexo feminino, residente no bairro Beija Flor, Guanambi-BA, procura a 
emergência do HGG, com relato de febre alta, não aferida, mal-estar geral e mialgia, há 4 dias. 
Evolui com dor articular intensa, simétrica, principalmente em mãos, punhos, tornozelose 
joelhos, e rash eritematoso maculopapular. Procurou atendimento prévio e foi medicada com 
sintomáticos, porém não obteve melhora clínica. A mesma encontra-se apreensiva, pois suspeita 
de estar grávida, e que o bebê da vizinha nasceu com microcefalia. Ao exame, corada, hidratada, 
anictérica e edema nos punhos e tornozelos. São prescritos, mais uma vez, medicamentos 
sintomáticos e solicitados dois exames para confirmação diagnóstica. 
 
 
Analise do caso: 
O paciente do quadro clinico apresenta sinais de febre (citocinas pirogenicas atuando), mal-estar (prostração) e mialgia (vírus 
em articulações), posteriormente evoluiu com poliartralgia simétrica (deposição dos imunocomplexos), rash eritrematoso 
maculopapular (devido a vasodilatação, aumento da permeabilidade). 
Solicitou sorologia para dengue, devido à gravidade do caso, já que a paciente é de risco. 
 
 
Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
 
 
Analise do caso: 
O quadro clinico apresenta um caso de uma paciente com hanseníase. Ao exame apresenta placa de aproximadamente 1,5 cm 
de diâmetro com bordas eritematosas e elevadas, pápula hipocrômica na borda inferior da placa, com centro levemente 
deprimido e halo hipocrômico, bem delimitado, localizada em região malar esquerda (característica da hanseníase 
tuberculoide), a lesão mostra-se anestésica aos testes de sensibilidade térmica e dolorosa, apresenta ainda madarose 
(característica da virchowiana), raros bacilos (característica da dimorfa tuberculoide). 
 Acompanhamento psicológico é extremamente necessário, realizar o teste de mitsuda nos parentes. 
Lesões eritematosas... (hipersensibilidade). 
Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
 
 
Analise do caso: 
 O quadro clinico apresenta um caso de lúpus. Apresenta: Artralgia, simétrica e migratória, rigidez matinal menor que uma 
hora, astenia, queda de cabelo e lesões eritematosas fotossensíveis, isso são características da LES, em que há a deposição de 
imunocomplexos, devido a presença de anticorpos e antígenos, que formou imunocomplexos e que foram depositados. 
Oligúria (afeta o glomérulo no rim, pouca eliminação de urina), dor ventilatório (pleurite). Eas (para ver a urina), FAN 
(funções reumáticas), complemento (para ver se há deficiência). 
 
Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
 
 
Analise do caso: 
Iniciou quadro de dor e edema no joelho direito e cotovelo esquerdo, associado à febre (manifestações da febre reumática). 
Sua mãe diz que quadro semelhante ocorreu, anteriormente, no tornozelo esquerdo (assimétrica e migratória). 
O pediatra questiona sobre doenças pregressas e é informado de que a paciente apresenta, desde 6 anos idade, vários 
episódios de dor e inflamação das amígdalas com presença de pus, usando recorrentemente antibióticos (características de 
uma faringoamigdalite). 
Gabriella Alvarenga - 40 Período 
 
Ao exame apresenta: edema no joelho direito e cotovelo esquerdo com dor à movimentação, eritema marginado no tronco, 
além de ausculta cardíaca, evidenciando sopro cardíaco sugestivo de regurgitação de valva mitral (acometimento da válvula 
mitral, valvulite). 
O médico, preocupado, opta por iniciar tratamento sintomático da artrite, solicita exames complementares no intuito de 
fechar critérios para a doença e avaliar o comprometimento cardíaco, 
Além de orientar à mãe sobre necessidade do uso de medicamento profilático, se confirmado o diagnóstico. (Evitar novos 
episódios) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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